Abuja – Altos funcionários do governo nigeriano na terça-feira debateram como garantir a segurança durante as próximas eleições gerais da Nigéria, horas depois de recuperar o controle sobre uma cidade estratégica no nordeste que estava sobre domínio do grupo terrorista islâmico Boko Haram.
As eleições, que foram inicialmente definidas para 14 de fevereiro, foram reprogramadas pouco antes das votações devido a grande preocupação com a segurança no nordeste da Nigéria, onde Boko Haram matou um número estimado de 13000 pessoas, desde 2009.
O presidente Goodluck Jonathan e o presidente da comissão eleitoral Attahiru Jega, bem como chefes das agências militares e de segurança se reuniram na capital Abuja, para decidir uma estratégia eficiente para a total segurança dos cidadãos votarem durante eleições agora fixadas para 28 de março.
A reunião ocorreu depois que as tropas recapturaram a cidade estratégica de Bama, no Estado norte-oriental Borno, depois de dias de confrontos com os terroristas, informou o porta-voz do exército Chris Olukolade, na noite de segunda-feira.
A cidade Bama esteve sobre o domínio do Boko Haram, nos últimos seis meses.
O exército do Chade, que está apoiando a Nigéria na luta contra o Boko Haram, estava perseguindo os rebeldes, que fugiam em direção à fronteira com o Chade, disse Olukolade.
Soldados nigerianos também recuperaram o controle sobre a cidade de Goniri, um dos últimos redutos do Boko Haram no norte do estado de Yobe, acrescentou o porta-voz do exército.
O Boko Haram, que pretende estabelecer um Estado com a sua interpretação muito restrita da lei islâmica, busca controlar numerosas cidades no nordeste da Nigéria, porém muito terreno perdido recentemente.
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