O extremismo está aumentando em toda parte, e agora estamos voltando nossa atenção para alguns movimentos de extrema direita que estão preparando um confronto”. Que tipo de confronto? “Confrontos intercomunitários”, disse ele, educado por “uma guerra contra os muçulmanos”. “Mais um ou dois ataques terroristas”, acrescentou, “e podemos muito bem ver uma guerra civil”.
Outro país que se engraçou com a “cooperação cultural” do mundo muçulmano atraído por sedutores petrodólares foi a Suécia. A advogada Judith Bergman escreveu interessante artigo intitulado “A Suécia está em Guerra“, no qual lemos o seguinte:
“A polícia escreveu no relatório de 2017 que conflitos étnicos globais são replicados nas áreas vulneráveis:
“… o judiciário [sueco] e o resto da sociedade [sueca] não entendem esses conflitos ou têm respostas sobre como eles podem ser resolvidos. A polícia, portanto, precisa ter um melhor conhecimento do mundo e compreensão dos eventos para A presença de retornados, simpatizantes de grupos terroristas como o Estado Islâmico, a Al Qaeda e a Al-Shabaab e representantes de mesquitas salafistas, contribuem para as tensões entre esses grupos e outros moradores da região. vulneráveis. Desde o verão de 2014, quando um califado foi proclamado na Síria e no Iraque, as contradições sectárias aumentaram, especialmente entre sunitas, xiitas, cristãos levantinos e nacionalistas de origem curda “. (p 13)”
Por oportuno, creio ser fundamental exemplificar o “funcionamento” do processo de “expropriação cultural” que com uma mãozinha da esquerda progressista literalmente está arruinando a pátria francesa. No dia 19 de setembro, foi inaugurado com a presença do Ministro do Interior, o Instituto Francês de Civilização Muçulmana. No evento o ministro enalteceu o projeto de um “Islã aberto” dedicado à “luta contra o preconceito”. O suntuoso prédio ao lado da Grande Mesquita, vai ofertar cursos de civilização muçulmana e idiomas, simpósios, conferências e debates para expandir a fé. No entanto, adivinha quem ajuda a financiar o projeto para desconstrução da França? É a Liga Islâmica Mundial, base diplomática e religiosa da Arábia Saudita sediada em Meca, que tem ” vínculo ” com a Federação de Muçulmanos Franceses.
Sabe quem mais compareceu à inauguração desse centro de islamização wahabita promovido pela Arábia Saudita? Mohammed Al-Issa, secretário geral da Liga Islâmica Mundial. Cabe noticiar as “indumentárias prodigiosas” de Mohammed descritas pelo jornal Le Fígaro:
“Mohammed Al-Issa, que lidera a Liga Islâmica Mundial, é creditado em mais de 500 execuções quando foi ministro da Justiça da Arábia Saudita de 2009 a 2015, e inúmeras ordens de tortura, incluindo a condenação do famoso Raif Badawi com 1.000 chicotadas. “
Se para um conservador não causa revolta saber que uma facínora torturador é prestigiado em evento que fortalece os “discursos de ódio” e ações jihadistas na França, vale trazer à baila o parecer da especialista Razika Adnani sobre a doutrina que a Arábia Saudita quer compartilhar com o Brasil graças aos laços de cooperação cultural firmado sob a égide do modelo de liberalismo sem viés ideológico:
“Os princípios do wahabismo e suas conseqüências no mundo e, especialmente, no mundo muçulmano não são um segredo. Portanto, é difícil admitir que os wahabitas se tornaram repentinamente pessoas que defendem uma linguagem de paz e solidariedade, denunciando o terrorismo islâmico e o obscurantismo. Se a Liga Islâmica Mundial denuncia o terrorismo, como explicar que homens e mulheres são decapitados publicamente na Arábia Saudita? Por que os seres humanos estão sendo intimidados porque têm opiniões diferentes sobre o Islã e a sociedade? “
Eu poderia escrever um livro pormenorizando os resultados catastróficos dos “laços de cooperação cultural” promovidos sob a justificativa de trazer desenvolvimento à Europa pós-cristã. De sorte que, a inserção do Brasil nessa “maracutaia islâmica” para espalhar a perigosa doutrina wahabita é simplesmente inadmissível e contrária aos nossos princípios!
Ora, se Bolsonaro quer celebrar “comércio” com a Arábia Saudita que já é o nosso maior parceiro comercial no Oriente Médio – com fluxo comercial entre os dois países atingindo US $ 4,4 bilhões em 2018 – deve mobilizar sua fragmentada bancada no Congresso para criminalizar a sharia (lei islâmica), a fim de evitar que o modus vivendi de uma doutrina religiosa medieval venha se instalar em nosso território.
Contudo, espero que parlamentares se mobilizem para impedir a implementação desse absurdo acordo de “cooperação cultural” estimulado por uma assessoria que parece ser completamente ignorante sobre o mundo muçulmano. E assim que tiver acesso aos “acordos” celebrados com os regimes totalitários islâmicos voltarei a escrever sobre o tema, frisando, desde já, que estou muito preocupada com a declaração de Bolsonaro para a mídia árabe afirmando que “o Brasil busca parceria ainda mais profunda com a Arábia Saudita”.
Se o nosso presidente não tomar cuidado, em algumas décadas o Brasil experimentará as mesmas mazelas sofridas pela Europa. O poderio islâmico se aprofundará em todos os níveis e pode desencadear um perigoso lema:”Islã acima de tudo, Alah acima de todos“.
Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e diretora-presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.
Imagem: ANBA
Andréa Fernandes montei um post no facebook ,junto ao seu maravilhoso e necessário texto lhe dando os creditos ok , se qualquer problema , retiro ok grato !
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Agradeço tão grande honra!
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Seu presidente é Amoedo, ou Dória, ou Witzel, ou Alexandre Frota, ou Marina, ou Huk…. É qualquer um, menos Bolsonaro ! Fica a dica !
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Marcos, estou aguardando ARGUMENTOS em contestação ao artigo. Ao que parece, vc não leu que o presidente do Brasil foi a autoridade que assinou o acordo de natureza CULTURAL que representa uma verdadeira AMEAÇA PARA A SEGURANÇA NACIONAL!
Sua revolta puramente ideológica sem amparo de discurso em base racional não vai mudar a realidade dos fatos. Fica a dica!!!
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