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Daniel Mastral, o defensor da “taqiyya pentecostal”

Por Andréa Fernandes

Era um fim de noite de domingo quando cheguei em casa e recebi um link de seguidor nas redes.  De repente, estava diante de mim uma live realizada na noite anterior tendo como protagonistas Daniel Mastral – escritor polêmico no meio evangélico – e o sheik Rodrigo Rodrigues, líder sunita brasileiro que estudou Islã na Arábia Saudita, conhecida entre os leigos como “país fundamentalista” por exportar a violenta doutrina wahabbita que embasa discursos de ódio e ataques terroristas islâmicos em todo mundo.

Mastral não é o primeiro pastor com visão progressista que vê no diálogo inter-religioso uma “função cristã”, que na realidade, propicia a “oportunidade de ouro” para lideranças muçulmanas apresentarem seu repertório religioso-ideológico aos “infiéis” de maneira agradável ao gosto ocidental. A falta de conhecimento básico da cristandade sobre a religião que mais cresce no mundo propicia a fácil disseminação de conceitos e doutrinas que se adequam temporária e estrategicamente ao modus vivendi brasileiro.

A vaga lembrança que tenho de Mastral – que se apresenta como ex-satanista – são os livros de sua autoria, através dos quais se aventura a supostamente “mergulhar na mais alta hierarquia do satanismo” sob o intuito de auxiliar religiosos em temas de “batalha espiritual”, bem como o episódio em que se envolveu em conflito com o pastor Malafaia em virtude de boatos que o apontavam como filho de Michel Temer[1].

Mastral, o “homem de Deus” que bajula sheik muçulmano

Quando soube da live, tentei acreditar que o escritor almejava debater questões teológicas envolvendo o Islã ou evangelizar o sheik Rodrigo. Contudo, o tom claramente bajulador se reportando ao sheik como pessoa “sábia, inteligente, muito humilde, humana” e que “gosta de pudim”, o que teria causado “paz” para o evangélico, mostrou que o propósito seria enaltecer o Islã. Mastral pediu aos seus seguidores “respeito e amor” para, segundo ele, aplicar o Cristianismo de fato. Até aí, tudo bem… Rodrigo se “sentiu em casa” e passou a chamar o escritor de irmão” e “homem de Deus por constatar que cativou a simpatia do ex-satanista. Surgiram, então, os primeiros sinais do aporte vocabular pentecostal para conquistar evangélicos. Entrementes, quando Mastral iniciou as perguntas, tivemos uma “magistral aula de taqiyya[2].

Inicialmente, o sheik, precavido, não utilizou o conhecidíssimo termo “Allahu Akbar” para “ensinar” o chamamento às rezas islâmicas através dos minaretes das mesquitas. Preferiu usar o termo em português “deus é grande”, e sempre que teve oportunidade, fez comparações entre mesquita e igreja promovendo a dawa[3].

“Mesquitas desconstroem valores errados”

Na fala, o sagaz Rodrigo avisou como funciona a educação islâmica desde o berço: segundo ele, a mesquita reforça alguns valores corroborando com os mesmos e desconstrói outros valores errados. Mastral não ousou perguntar quais seriam os “valores errados”, porém, os muçulmanos sabem de cor e salteado. São todos os “valores” não compatíveis com os preceitos religiosos inseridos no alcorão e hadiths[4], os quais devem obrigatoriamente orientar a Ummah[5] e também os não-muçulmanos. Por isso, temos exemplos diversos de violações de direitos humanos embasadas nesses “valores corretos” na perspectiva de Allah.

A experiência exorcista do “sheik pentecostal”

Nesse caso, podemos citar escritos sagrados para não pairar dúvida: todo cristão conhece o famoso texto bíblico que narra a história de uma mulher acusada de adultério, tendo os seus algozes tentado incitar Jesus a autorizar o seu apedrejamento, o que não aconteceu pelo fato de Cristo cumprir literalmente a lei judaica, que prioriza a vida e justiça. Mutatis mutandis, consoante a tradição islâmica, o profeta Mohammad, ao tomar conhecimento da confissão de adultério por uma muçulmana grávida agiu de forma diferente: ao saber da prática ilícita (haram), aguardou o nascimento do bebê e ordenou o apedrejamento da mulher[6]. Daí, a sharia (lei islâmica) prescrever pena de morte para as “adúlteras”, o que é seguido fielmente por alguns países muçulmanos, inclusive, o berço do Islã, Arábia Saudita, território onde o “sheik moderado” buscou sua formação teológica.

Quando o sheik Rodrigo discorreu sobre algumas peculiaridades do alcorão, Mastral disse ser semelhante à bíblia cristã em termos de volume, e ao dizer que a “palavra de deus expulsa Satanás” – se referindo ao alcorão, é claro – o escritor disse concordar plenamente, o que animou o sheik a contar em seguida uma suposta “experiência exorcista”, onde uma “entidade” teria ameaçado  a ele e à família em árabe quando lia o alcorão também em árabe. Rodrigo chegou a dizer que Satanás tem por objetivo deixar as pessoas com mais medo dele do que de Deus, deixando, uma pontinha da sua doutrina exposta, já que, o Islã se impõe em muitas situações através do medo, pelo que o próprio profeta Mohammad teria afirmado que Allah o fez vitorioso através do terror (Bukhari 4:52:220). O deus do Islã deve causar mais medo do que Satanás!

Rodrigo parecia um “pastor pentecostal” reafirmando com muito entusiasmo que a “palavra de deus expulsa Satanás”.  Em determinado momento da entrevista recheada de “concordâncias”, Mastral resolve levar ao sheik uma “dúvida simples” de um seguidor que teria como “resposta melhor” a proveniente de um sheik que estudou num país que pune com a pena de morte os “apóstatas”[7]. Mostrando visível falta de articulação na indagação, esboçou dar oportunidade ao sheik para explicar a “diametral oposição” do muçulmano em relação aos extremistas do Estado Islâmico. Inacreditavelmente, o escritor evangélico afirmou que “a resposta” do sheik seria mais “robusta”!

O sheik salientou que “o extremismo,  o fanatismo, o radicalismo e a violência vão levar a coisas piores” e são “humanos”, usando a falácia costumeira de apontar a mídia como agente de estigmatização dos muçulmanos. Ao informar casos de violência, Rodrigo embarcou mais uma vez na estratégia da mentira se reportando a “estimativas fakes” divulgadas pela extrema-imprensa apontando o Brasil como supostamente o 5º país do mundo em violência contra a mulher, oportunidade em que o pastor também concordou salientando que há extremistas em meio aos cristãos.

Sheik usa dados fakes para ocultar a misoginia presente em países muçulmanos

Na explicação combatendo a acusação de “extremismo”, o sheik afirmou que o Brasil é o 5º país do mundo em violência contra a mulher[8] para tacitamente escamotear os dados preocupantes de misoginia em países muçulmanos. Pensava ele que todos que assistiam o vídeo seguiriam as “concordâncias pré-estabelecidas” pelo ex-satanista ao se adequar aos “ensinamentos” do líder muçulmano sem questionar de forma educada absolutamente nada.

Todavia, cumpre ressaltar que a pesquisa citada pelo sheik refere-se ao documento da duvidosa Organização Mundial da Saúde (OMS), sob o título Estimativas Globais e Regionais de Violência contra as Mulheres[9], publicado no ano de 2013, o qual corroborou uma “ajudinha” aos países totalitários islâmicos e comunistas, apresentando pesquisa fajuta envolvendo um conjunto de países como “global. Vale lembrar que são 193 países que compõem a ONU – fora os vários entes territoriais que almejam autodeterminação tal qual a Palestina – mas a pesquisa envolveu apenas 83 Estados.

Países extremistas como Coreia do Norte, Arábia Saudita, Venezuela e algumas diaduras do Golfo Pérsico dentre outras, foram excluídos da “pesquisa global”. Faltou “representatividade” dos países muçulmanos, além do que sobeja puerilidade para acreditar nos dados apresentados por instituições dos poucos países muçulmanos e da “misteriosa China”. Só os progressista confiam em informações supostamente colhidas em ditaduras criteriosamente fechadas!

Os dados maquiados pela OMS são facilmente desmascarados. Posso citar o caso do Irã que consta na pesquisa fajuta de violência contra a mulher apresentando dados inverídicos, posto que, segundo a imprensa árabe, em 2014, Hadi Mostafaei, oficial de polícia, informou que os crimes de honra representavam 20% dos casos de assassinato no país, e a matéria ressaltou inexistir números exatos dessa modalidade de crime[10]. Segundo as leis iranianas, um pai que mata sua filha devido “crime de honra” não é sentenciado com pena de morte, mas são muitos os casos de ativistas mortos e até mesmo de iraniano que violou a sharia ingerindo de forma reincidente bebida alcoólica.

O “simpático sheik”, que tempos atrás me atacou com palavras grosseiras por usar minhas redes para denunciar o uso obrigatório do hijab como misógino, não rotulou como “extremista” nenhum país muçulmano. Os dados terríveis sobre a violência estatal e doméstica produzida contra mulheres muçulmanas não foram salientados por aquele que usa dados fantasiosos para embasar sua “pregação” que tenta imitar pentecostais.

A violência contra a mulher como “doutrina islâmica” diverge do ato violento que representa violação da lei em Estado laico

Embora reconheça como inaceitável o índice de violência contra a mulher no Brasil, mesmo com dados supostamente “globais” da OMS extremamente defasados, há um parâmetro que sutilmente não aparece na narrativa do sheik Rodrigo: enquanto a violência no Brasil NÃO está fundamentada/justificada na “religião”, uma vez que as religiões majoritárias não apresentam em sua doutrina qualquer suporte para ações violentas –  sendo certo que a lei brasileira proíbe e pune crimes violentos contra as mulheres e diversas instituições religiosas mantêm trabalho assistencial direcionado às vítimas de violência doméstica – o Islã ortodoxo adotado por países muçulmanos está cheio de doutrinas embasando as mais cruéis violações de direitos humanos contras meninas e mulheres.

Explicando melhor: no Brasil, os direitos das mulheres estão amparados no Direito produzido pelo Legislativo democraticamente estabelecido num Estado laico. Já, Estados muçulmanos estão fundamentados em “governo de direito divino e suas leis não podem ser mudadas, modificadas nem contestadas”, conforme ensina o aiatolá Khomeini no “Livro Verde”. Somente o “santo profeta do Islã” promove a lei que deve ser cumprida por todos, sejam muçulmanos ou kafir[11]. Assim, a fonte da violência contra a mulher em países islâmicos é a própria doutrina religiosa defendida apaixonadamente pelo sheik.

O “sagrado direito de Estado muçulmano” promover estupro em meninas e mulheres virgens sentenciadas à morte

Algumas violações dos direitos humanos promovidas pela doutrina islâmica são assustadoras. Quando adolescentes iranianas são flagradas em uma festa podem ser obrigadas a passar por um teste de virgindade, e em havendo comprovação da perda da referida virgindade, poderiam “escolher” entre receber 100 chibatadas ou casar-se com o homem que as estivesse acompanhando durante a festa. Situação pior ocorre em relação às virgens sentenciadas à pena de morte sob as dúbias”acusações anti-islâmicas”: considerando que o Islã ensina que assim como os mártires, as virgens iriam instantaneamente para o paraíso, os clérigos promoveram uma forma de “certificação” de que as condenadas à execução não lograriam tal direito obrigando-as a perder a virgindade mediante ESTUPRO ou através do “casamento temporário” com um dos guardas, outorgando status legal à brutal violação. De maneira que, o Estado promove as violações de pena de morte e estupro de mulheres com base em LEI RELIGIOSA.

E para aqueles que subestimam a violência INSTITUCIONALIZADA contra a mulher no mundo muçulmano, cabe lembrar que devido à ausência de registros fidedignos não se pode precisar o número de adolescentes iranianas punidas com a odiosa sentença, mas segundo estudiosos, nos primeiros três meses da “revolução” idolatrada pela esquerda, pelo menos 23 mil mulheres foram executadas. Ademais, o “piedoso khomeini” determinou que a idade mínima para execução de “mulheres” seria 9 anos e de homens, 16 anos. Esse assunto foi proibido na live de propaganda do Islã pelo ex-satanista.

Sheik Rodrigo caracteriza “casamento temporário” autorizado pelo Islã como “jeitinho brasileiro”

A propósito, em outra oportunidade para propagar taqiyya, o sheik Rodrigo convenceu a youtuber responsável pelo canal “Sobrevivendo na Turquia”, Danny Boggione, de forma irônica que o “casamento temporário” seria uma espécie de “jeitinho brasileiro” pelo fato de alguns muçulmanos utilizarem “indevidamente” desse instrumento religioso para casar com não-muçulmanas.  A youtuber, que chorou de emoção ao entrevistar o sheik, seguiu os passos progressistas do pastor Mastral e decidiu não contestar a autoridade islâmica mesmo sabendo que ele estava promovendo mentira.

O extremismo é culpa do Ocidente?

A culpa para o “extremismo islâmico”, segundo o “sheik pentecostal”, seria das “forças políticas” e da “geopolítica internacional”, salientando que os muçulmanos são contrários a todas as formas de radicalismo e de fanatismo, porém, o pastor não o indagou sobre as violações de direitos que acontecem no mundo muçulmano com base nos ensinamentos de Mohammad. De modo que, a ação extremista de “casamento forçado” usual em determinados países muçulmanos não se dá por culpa da geopolítica ou de terroristas fanáticos, mas sim, pelo fato de o profeta ter casado com uma menina de 6 anos e ter mantido relação sexual com ela a partir dos 9 anos. Sendo ele o “exemplo perfeito” para todo muçulmano, sua ação incompatível com direitos humanos é adotada e estimulada por importantes lideranças muçulmanas.

Se eu quisesse elencar as diversas ações extremistas não necessariamente “terroristas” de países muçulmanos com base na sharia, teria que escrever um livro!

Promovendo kitman, a mentira por omissão

Confessando em todo tempo sua ignorância, o pastor “deu asas” a várias estratégias de mentira do líder religioso muçulmano. Em certo momento, Rodrigo propaga kitman, a mentira por omissão com a seguinte pérola:

 “O alcorão fala: quem tirar a vida de uma pessoa é como tirar a vida de toda humanidade”.

Todavia, não é bem assim que ensina o alcorão. Vejamos:

“Por isso, prescrevemos aos filhos de Israel que quem matar um homem, a não ser pela lei de talião ou porque corrompia a terra, é como se tivesse matado todos os homens; (…)

O castigo dos que fazem a guerra a Deus e a Seu mensageiro e SEMEIAM A CORRUPÇÃO NA TERRA é serem mortos ou crucificados ou terem as mãos e os pés decepados, alternadamente, ou serem exilados do país: uma desonra nesse mundo e um suplício no além, (…) Alcorão 5:31,32

Graças à “revelação divina” acerca da pena de morte para aqueles que “semeiam corrupção na terra”, Irã e outros países muçulmanos sentenciam a EXECUÇÃO de ativistas de direitos humanos, “apóstatas” e críticos do governo.

O senso comum que ouve apenas o risonho sheik pentecostal não percebe as sutilezas ocultadas que levam muitas vidas inocentes à morte.

A política como instrumento de dominação

Muitas seriam as observações sobre as narrativas do sheik e o amigo pastor, porém, as sucessivas aparições de Rodrigo nas redes progressistas me proporcionarão várias oportunidades para escrever novos artigos sobre as estratégias islâmicas utilizadas para reforçar a percepção errônea acerca do Islã ortodoxo. No entanto, a preocupação do ex-satanista em promover a “causa muçulmana” o levou a falar de política demonstrando estar demasiadamente desinformado, pois disse desconhecer candidatura entre muçulmanos no Brasil. Se lesse jornais, saberia da candidatura a vereador em São Paulo do sheik xiita Rodrigo Jalloul, idolatrado pela extrema-esquerda.

Rodrigo afirmou que muçulmanos se candidatam por “motivação pessoal” e não política. Na verdade, o muçulmano se candidata para promover o Islamismo (Islã político). Aconselho que os leitores se dirijam à propaganda do candidato muçulmano de São Paulo e tirem suas próprias conclusões. Se a dúvida persistir, bastar observar a atuação do prefeito muçulmano de Londres, Sadik Khan.

O sheik afirmou que partidos da extrema-direita e da extrema-esquerda teriam lhe convidado para candidatura, reclamando que o “centrão” não teve interesse nos seus “dotes políticos”. Como não conheço partido de extrema-direita no Brasil, prefiro nem comentar a fala de pura jactância.

Aguardando a “pregação do pastor” numa mesquita saudita

 Emocionado com o “carinho” do líder muçulmano, o pastor recebeu o mimoso convite para fazer a próxima live de modo presencial numa mesquita em São Paulo. Assim é fácil fazer taqiyya… Quero ver o sheik pentecostal convidar o ex-satanista para fazer live presencial em qualquer mesquita da Arábia Saudita. Nem o Diabo consegue essa façanha!

Andréa Fernandes –advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem: Reuters


[1] https://noticias.gospelmais.com.br/daniel-mastral-malafaia-mentiu-pastor-reage-82345.html

[2] Permissão para o muçulmano mentir se a mentira ajudar a propagação do Islã e da lei islâmica (Sharia) https://infielatento.org/2014/11/taquia-taqiyya-no-alcorao-e-sharia.html

[3] Ato de propagar a fé islâmica.

[4] confirmação dos atos, afirmações, opiniões e modos de vida do profeta Mohammad (https://www.fambrashalal.com.br/haram)

[5] Comunidade muçulmana global. (https://www.islamreligion.com/pt/articles/11312/o-conceito-de-ummah-no-isla/ )

[6] https://infielatento.org/2012/12/rajm-apedrejamento-ate-morte.html

[7] https://noticias.uol.com.br/internacional/listas/conheca-9-crimes-que-resultam-em-pena-de-morte-no-ira-e-na-arabia-saudita.htm

[8] https://unale.org.br/violencia-contra-a-mulher-brasil-e-o-5o-pais-com-maior-numero-de-feminicidio/

[9] https://www.who.int/reproductivehealth/publications/violence/9789241564625/en/

[10] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/08/28/Iranian-who-beheaded-teenage-daughter-sentenced-to-nine-years-in-prison.html

[11] Infiel.

Paulo Coelho, o “mago sectarista”

Por Andréa Fernandes

O autointitulado mago Paulo Coelho deu a sua contribuição multiculturalista para “salvar o Brasil”. Num arroubo de “sinceridade humanista”, twitou: “Boicote exportações brasileiras ou o Taleban cristão controlará o país”.

Na verdade, a expressão “Talibã cristão” foi utilizada inicialmente pelo escritor em agosto, quando se referiu aos conservadores que são contrários ao assassinato de bebês no ventre materno, no episódio em que uma criança de dez anos sofreu aborto. Tentar salvar a vida de um bebê  é considerado  “intolerância religiosa” comparável ao grupo muçulmano que ordena o apedrejamento de adúlteras.

Considerando o pedido de “boicote às exportações brasileiras” em momento de recessão global ocasionada pela COVID-19 – oriunda da China – que deixou milhões de desempregados mundo afora,  não posso deixar de expor minha opinião sobre a “sugestão” do escritor para o Brasil combalido pela estrutura de poder corrupto que sempre apoiou o “Coelho Falastrão” em sua saga de festim literário de quinta categoria.

É lógico que eu não precisaria afirmar que o escritor é um insólito “coelhinho do PT”, ressentido por não ver o seu “bandido de estimação” dando continuidade ao arruinante projeto de poder que levou o país à bancarrota. Há quase um ano, o militante birrento tentou convencer o ex-presidiário Lula a não aceitar o regime semiaberto, twitando[1]: “não aceite participar da farsa sinistra dos procuradores da Lava-Jato. Aguenta mais um pouco e saia como inocente”.

Com um histórico  de apoio a um corrupto preso por violar a lei, o “Coelho do PT” , se juntou à turma do “quanto pior, melhor”, a militância totalitária de extrema-esquerda que não se conforma com o resultado das urnas e vive atacando conservadores e promovendo discursos de “sabotagem” visando a destruição completa do país. Aliás, o “Coelho covarde” já se entocou na Suíça para garantir afastamento do caos que tenta ocasionar em nossa pátria. Se o Brasil quebrasse com os “conselhos de um bruxo”, a ruína seria celebrada com champagne, comemoração idolatrada pela “esquerda caviar”.

Demonstrada a “fórmula mágica” da estupidez ideológica para enganar os leigos que leem as asneiras em forma de livros do “Coelho da cartola petista”, esqueceu o farsante que de nada adiantaria tentar excluir sua manifestação sectária. Não tem “alquimia” que vença o “santo print nosso de cada dia”!

Como todo segregacionista, o bruxo ataca um grupo culpando-o pelas mazelas do país. Na visão torpe do extremista, os cristãos são os culpados pelo infortúnio econômico herdado pelo esquema de corrupção desenvolvido por “nobres nomes” do “partido vermelho”.

As críticas contrárias à intolerância, que o jornal O Globo chama de “ataques” não geraram arrependimento por tamanha intolerância religiosa. O sectarista compartilhou a manifestação de um seguidor no Twitter que jocosamente agradeceu os conservadores a repercussão das palavras de ódio contra cristãos.

O escritor, que simpatizava com o “controle do país nas mãos de Lula corrupto”, teme o suposto controle que promova o ideário cristão, o que seria um verdadeiro “crime” num Estado que a maioria esmagadora é cristã, mas respeita os direitos das minorias através das instituições e leis vigentes. A desonestidade do bruxo é tão banal, que compara o Cristianismo ao Talibã, grupo islâmico sunita sediado no Afeganistão que cumpre os ensinamentos do profeta Maomé in natura, ensinamentos estes que o “Coelho medroso” não critica!

Em 2017, o escritor reagiu ao conhecimento dos seus livros queimados por muçulmanos na Líbia, afirmando o seguinte: “Islã é uma religião que merece respeito, e o fato de fanáticos na Líbia terem hoje queimado meus livros não justifica islamofobia.”

O falastrão não salientou que, nesse caso, os fanáticos eram AUTORIDADES do governo líbio, que censuraram seus livros ignóbeis e de outros autores por supostamente conterem erotismo e mensagens contrárias a religião da paz.

Para o bruxo, a religião que fundamenta o sistema de governo de todos os países muçulmanos que violam o direito à liberdade de expressão, “merece respeito”, mas o Cristianismo, que trouxe as bases para os direitos humanos desrespeitados em países muçulmanos, deve ser desrespeitado com seus seguidores sendo chamados de “Talibãs” só porque não têm apreço a um criminoso que acaba de ser denunciado novamente pelo MPF por lavagem de dinheiro.

Por sinal, ao que parece, o “Coelho sectarista” não anda bem informado sobre as ações dos “Talibãs” na Eurábia, especialmente, na Suíça, onde vive… Então, vou trazer somente dois exemplos do “controle religioso” que não “tira o Coelho da toca” para criticar: dois meses após o bruxo defender a soltura de um preso condenado pelo Judiciário, o sultão Erdogan ordenou aos muçulmanos turcos que NÃO se INTEGRASSEM à sociedade suíça, pois o Islã – sem mágica progressista – ensina a não-assimilação nas terras dos infiéis que devem ser submetidas à vontade de Allah através da sharia (lei islâmica). O abuso culminou no gesto com a mãos da “saudação rabia”, símbolo da Irmandade Muçulmana, grupo terrorista islâmico temido por alguns países muçulmanos.

Pois é… o bruxo mete o bedelho em assuntos do país que abandonou, mas fica caladinho quando um sultão carniceiro mostra as “garras do controle islâmico” sobre um país supostamente laico!

Outro exemplo interessante: na Suíça, o casamento infantil forçado não é considerado ilegal, desde que, proveniente de minoria cuja “cultura” aprove tal prática. A instituição federal “Center For Forced Marriage” relatou em 2019, o aumento do número de casamentos forçados com crianças de minorias provenientes, principalmente do Iraque, Síria, Turquia, Somália e – ora, vejam! – Afeganistão”, onde a ação é promovida não apenas pelo grupo islâmico Talibã, que causa assombro ao “Coelhinho da paz”.

Diz a presidente da instituição:

“Na Suíça, as famílias veem o perigo de que sua filha faça sexo antes do casamento. Porque aqui você não mora separado de acordo com o sexo. Para honrar a honra da família, a filha é então casada ou noiva no exterior como menor de idade”, disse o presidente”.

Para burlar a tradição suíça amparada por lei, as famílias muçulmanas enviam suas crianças e adolescentes para noivar ou casar no exterior, pois o Conservadorismo que o bruxo amigo de Lula abomina vê como violação de direitos humanos forçar uma criança a contrair casamento.

Para o leitor ter vaga ideia do medievalismo suíço, vale citar o caso enfatizado pela presidente do Center For Forced Marriage acerca de uma jovem suíça –  filha de pais muçulmanos sírios – “vítima do multiculturalismo perverso” idolatrado pelo bruxo e o progressismo global:

Samira é suíça e nasceu aqui, seus pais são da Síria. Ela tinha 15 anos quando se casou por telefone com o marido na Síria. Um ano depois, devido à pressão da família, o casamento ritual no exterior aconteceu.

No ano passado, Samira completou 18 anos. Ao atingir a maioridade, o casamento infantil na Suíça tornou-se legalmente obrigatório. Quando a jovem percebeu isso, tentou suicídio: “Engoli os comprimidos do meu pai. Mas eu sobrevivi. “Com o casamento reconhecido, seu marido, que ainda mora na Síria, tem direito ao reagrupamento familiar. Ele também quer usar isso: entrará na Suíça nos próximos dias. Um desastre para Samira: “Por que a Suíça reconhece meu casamento infantil? Eu não quero me casar! “A jovem de 19 anos agora está tentando desesperadamente com a ajuda do casamento forçado do escritório de impedir a entrada de seu marido …

Logo, o verdadeiro “Talibã institucionalizado” no país onde vive o “Coelho hipócrita”, que obriga crianças suíças a cumprirem a perversa  sharia (lei islâmica) pertinente ao casamento forçado, ao que parece, não incomoda nadinha o bruxo defensor do ex-presidiário!

Termino meu artigo em forma de repúdio ao bruxo sectarista que ataca cristãos no Brasil por puro revanchismo lembrando ao escritor o seguinte: tome cuidado com o avanço da sharia na Suíça. Se os seguidores da “religião da paz” pensarem que realmente pratica a bruxaria, ele corre o sério risco de experimentar a “pena” imposta pelo Islã. O “Talibã original” não perdoa nem mesmo os escritores medíocres.

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Foto: Stuckert/Reprodução

[1] https://www.brasil247.com/cultura/paulo-coelho-a-lula-aguenta-mais-um-pouco-e-saia-como-inocente

Imprensa não noticia desaparecimento de freiras brasileiras em Moçambique

Por Andréa Fernandes

Quando a brasileira Elisabeth Cristina Assis Ribeiro e sua filha Kayla – de apenas 6 anos – foram covardemente executadas por um jihadista na França, o qual utilizou um caminhão para massacrar dezenas de pessoas durante a celebração do Dia da Bastilha[1], a mídia brasileira acompanhou atentamente todo o drama mantendo-nos informados acerca da tragédia que chocou o Ocidente[2]. Todavia, 4 anos após o atentado terrorista, duas brasileiras foram alvo da violência islâmica num país africano de maioria cristã sem que a mídia noticiasse o acontecido.

O motivo da “invisibilidade” da dor de Eliane da Costa e Inês Ramos é simples: o atentado terrorista que fez com que vivessem momentos de pavor não aconteceu na Europa secularista, onde quase tudo é notícia – desde que não envolva críticas à “religião da paz” – mas sim, na “África negra” continuamente desprezada pela militância dos movimentos negros no Brasil e exterior, que só discorrem sobre nossas origens africanas para lembrar exclusivamente da escravidão mantida pelos europeus, ainda que muçulmanos tenham sido as “estrelas do racismo e escravidão”. Os negros que ainda são escravizados por muçulmanos racistas na Líbia, muitos dos quais torturados e mortos, não têm valor algum, se comparados a um criminoso negro covardemente assassinado por policial branco nos Estados Unidos. Nas narrativas desses movimentos negros não cabe as desgraças recorrentes no continente africano.

Outro fator que pesou para a mídia decidir não noticiar o desespero vivido pelas brasileiras que estavam desaparecidas desde 5 de agosto foi “a religião”. Elas são freiras e uma delas também é idosa. Como todos sabem, a extrema-imprensa tem aversão ao Cristianismo e prefere reverberar insistentemente os escândalos envolvendo padres e pastores. Nessa segunda-feira, o blogueiro Demétrio Magnoli publicou um artigo intitulado Bispos, dinheiro e africanidade[3], no qual ataca a Igreja Universal, acusada de ser um “império de ameaça potencial a Angola”. Magnoli descreve com riqueza de detalhes o patrimônio da igreja no país africano dias após a divulgação por outros jornais do escândalo de corrupção envolvendo a emissora onde trabalha e o governo federal da era petista.

Ao que parece, o blogueiro irresignado com o poderio econômico da igreja Universal em solo africano não se incomodou com  a delação do ex-ministro Antonio Palocci afirmando que  uma afiliada da Rede Globo teria pago propina para conseguir o perdão de uma multa no valor de R$ 500 milhões com a Receita Federal[4]. Caso seja confirmado, o ato já excedeu o nível de “ameaça potencial” contra os cofres públicos.

“Mamatas globais” à parte, a informação do desaparecimento das freiras e mais de 60 pessoas logo após um ataque terrorista de alto poder destrutivo no norte de Moçambique pelo grupo muçulmano Ahlu Sunnah Wa-Jama – frequentemente abreviado como Al–Sunna – não foi considerada “relevante” para ocupar as manchetes dos jornais.

Assunto relacionado à Moçambique reconhecidamente importante para ser noticiado pela emissora Globo foi a viagem de um moçambicano ao Brasil em abril de 2019 para pedir em casamento a namorada mineira. A felicidade do casal foi fartamente retratada[5]. Já as freiras vítimas do terror islâmico contaram apenas com alguns sites católicos divulgando informações colhidas através de padres que vivem na região. Não tiveram essas nobres mulheres que fazem um belíssimo trabalho humanitário o direito à solidariedade e orações de milhões de cristãos no Brasil porque as redações da mídia mainstream andam muito ocupadas atacando Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro e toda questão que envolva o pensamento conservador. A guerra ideológica é tratada com muita seriedade, e por isso a imprensa tem o cuidado de não divulgar notícia que possa resultar em solidariedade para com a minoria religiosa mais perseguida do mundo.

Desaparecimento após ataque jihadista

No dia 2 de setembro, o site da Fundação Pontífica Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), divulgou o desaparecimento das duas freiras da congregação San José de Chambéry durante o violento ataque de grupos jihadistas no porto de Mocímboa da Praia, ocorrido em 5 de agosto. A entidade teve acesso à informação através do padre Kwiriwi Fonseca, da Diocese de Pemba, que naquela oportunidade ressaltou que as autoridades ainda não tinham esclarecido o que teria acontecido com as religiosas e demais pessoas que estavam no convento no momento do ataque.

O padre Cantífula de Castro, diretor adjunto da Rádio Encontro, pertencente à Diocese de Nampula, também enviou mensagem à sede portuguesa da Fundação ACN salientando que na Arquidiocese de Nampula cerca de cinco mil deslocados chegaram aos  distritos de Meconta, Nampula e Rapale. A maioria são mulheres, jovens e crianças que precisam de ajuda humanitária. Na verdade, faltam espaço para ficar, comida, roupa e até material para a prevenção da Covid- 19”.

Disse, ainda, o padre: “a província de Cabo Delgado está a arder na guerra há três anos. As pessoas estão vivendo momentos insuportáveis por causa do terrorismo. É uma situação deplorável. Estima-se que sejam pouco mais de mil mortos, casas queimadas, aldeias abandonadas, pessoas que vivem na montanha e outras que se refugiam de mãos vazias em locais mais seguros em busca de proteção.

Horrorizada ao saber do desaparecimento das freiras, fiz uma Live na Página Ecoando a Voz dos Mártires, através da qual me comprometi a recorrer ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Ministério das Relações Exteriores e Embaixada de Moçambique, pois vale repetir, o governo moçambicano não divulgou informações sobre o paradeiro das religiosas.

Contradições na notícia de “libertação”

Ao começar a escrever sobre o tema, tomei conhecimento da matéria publicada pelo site católico ACIprensa[6] em 7 de setembro – mesmo dia em que divulguei o ocorrido através da Live no Facebook – noticiando a libertação das freiras. Assim, informa o site que no dia 6 de setembro, o bispo de Pemba, Dom Luiz Fernando Lisboa, encaminhou uma nota à Agência Fides na qual comunicava que as irmãs Inês e Eliane estariamsãs e salvas e de volta conosco.

Porém, o texto é marcado por algumas contradições, começando pelo título da matéria que afirma ter havido a libertação das “freiras sequestradas após ataque jihadista”, muito embora conste no quinto parágrafo: “Não se sabe se foram sequestrados (sic) ou se, pelo contrário, foram mantidos (sic) incomunicáveis ​​após o ataque.

No parágrafo posterior aparece a informação de “prisão” das freiras:

Segundo a Agência Fides, naquela ocasião, a polícia e as Forças Armadas foram obrigadas a se retirar às pressas, deixando a milícia livre por alguns dias. Na verdade, naquela época, as freiras haviam sido retiradas de sua comunidade e levadas para a prisão. Por alguns dias, nada se ouviu falar deles, mas autoridades nacionais e internacionais imediatamente se mobilizaram para facilitar sua libertação. As negociações foram bem sucedidas.”

No penúltimo parágrafo, é divulgado que as irmãs de San José de Chambéry se viram no meio da luta e foram sequestradas”.

Logo, considerando a falta de publicização de informação oficial dos governos brasileiro e moçambicano confirmando a libertação das freiras e esclarecendo os acontecimentos, decidi manter meu posicionamento inicial de me reportar às entidades diplomáticas e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A transparência no trato de questões que envolvem a vida humana deve ser uma medida de política pública cobrada de forma respeitosa pela sociedade civil organizada.

A militância progressista precisa saber que todas as vidas importam!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: ACI África


[1] https://noticias.r7.com/internacional/fotos/ataque-terrorista-que-deixou-86-mortos-em-nice-na-franca-faz-1-ano-relembre-14072017

[2] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/07/vou-ter-que-recomecar-do-zero-diz-mae-de-brasileira-morta-em-nice.html

[3] https://oglobo.globo.com/opiniao/bispos-dinheiro-africanidade-24624938

[4] https://conexaopolitica.com.br/ultimas/escandalo-de-corrupcao-envolvendo-a-rede-globo/

[5] https://gshow.globo.com/programas/caldeirao-do-huck/noticia/rapaz-de-mocambique-vem-ao-brasil-pedir-a-namorada-em-casamento-mas-eles-terminam.ghtml

[6] https://www.aciprensa.com/noticias/liberadas-religiosas-secuestradas-en-mozambique-tras-ataque-yihadista-63773

Irã: A “potência genocida” protegida pela “parceria ocidental”

Por Andréa Fernandes

Na quinta-feira, o presidente Donald Trump deu visibilidade em suas redes ao drama do famoso campeão iraniano de luta livre Navid Afkari, um jovem de 27 anos condenado à pena de morte pelo gravíssimo “crime-pecado” de participar de protestos contra o governo teocrático islâmico xiita[1]. A mídia não costuma divulgar, mas em países muçulmanos a liberdade de expressão é proibida assim como a crítica aos governantes “iluminados por Allah”.

O site de notícias Iran International informou que o tribunal da cidade de Shiraz determinou duas sentenças de morte contra Afkari, além de condenação a 6 anos e 6 meses de prisão e 74 chicotadas por participar de protestos pacíficos em 2018 contra o agravamento da situação econômica do país e o aumento estrondoso da inflação. Uma das sentenças foi aplicada por um “tribunal criminal” e a outra por um “tribunal revolucionário”, pois o “culto à morte” dos “infiéis não-alinhados” é um verdadeiro “altar do regime” desde a sangrenta Revolução em 1979.

A jornalista dissidente iraniana Behieh Namjou, noticiou que o lutador tem irmãos presos injustamente pelo regime[2]. Mas, ativistas de direitos humanos e iranianos da diáspora estão protestando nas redes aumentando a exposição de tamanha violação de direitos humanos, o que levou Trump a interceder pelo jovem através do Twitter[3] pedindo: “…Aos líderes do Irã, eu agradeceria muito se poupassem a vida desse jovem, e não o executassem. Obrigado!”

Segundo a Fox News, aAgência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA) publicou uma imagem de uma carta de Navid Afkari na qual ele afirma que as autoridades iranianas o torturaram para forçá-lo a confessar as acusações fabricadas contra ele. Sua cabeça foi coberta com um saco plástico e álcool foi derramado em suas narinas como parte da tortura”[4].

No entanto, a TV estatal iraniana divulgou no sábado a suposta confissão por escrito de Afkari sobre a acusação de assassinato, muito embora a vítima do regime autoritário tenha dito numa gravação que circula nas redes sociais que foi COAGIDO a assinar o termo de confissão, o que é comum no país que promove tortura contra presos.

ONU em estado de absoluta “conivência”

Outros líderes globais “parceiros” no projeto armamentista genocida do Irã, tais como França e Reino Unido – que se abstiveram em votação no Conselho de Segurança da ONU para prorrogar embargo a compra de armas[5] – não se sensibilizaram com a grave violação de direitos humanos mantendo-se calados, porém, a instituição UN Watch expôs a conivência das Nações Unidas ao twitar[6] solicitando manifestação do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, em relação ao fato de “A República Islâmica do Irã ser membro da Comissão de Justiça Criminal das Nações Unidas”, apesar de sentenciar um nacional à pena de morte por exercer o direito supostamente “universal” à liberdade de expressão.

Se a ONU não se interessa em preservar a vida de milhões de pessoas através do impedimento à ascensão nuclear de um país, cuja liderança genocida promete publicamente destruir Israel, por que se importaria com a vida de um jovem atleta?

Na realidade, os jornalistas e humanistas histéricos que ficam chocados quando Israel bombardeia alvos do grupo terrorista Hamas em Gaza ou quando conservadores brasileiros protestam contra “o assassinato de feto a mando da própria mãe” – conhecido como “aborto” – costumam não se importar com as perversidades na terra dos aiatolás.

No “território do terror”, a lei islâmica promove verdadeiro “culto à morte”

Em relatório para a Assembleia Geral da ONU[7], Javaid Rehman, especialista em direitos humanos da ONU, afirmou em 2019, que houve aumento das restrições ao direito à liberdade de expressão e ininterruptas  violações dos direitos à vida, à liberdade e ao julgamento justo no Irã, salientando a realização de pelo menos 253 execuções de adultos e CRIANÇAS. O especialista relatou que o país tem  mais de 80 CRIMES PUNÍVEIS COM PENA DE MORTE, dentre os quais, adultério, homossexualidade, posse de drogas, “guerra contra Allah”, corrupção na terra, blasfêmia e insulto ao profeta Mohammad.

A instituição Iran Human Rights (IHR) divulgou Relatório[8] em julho denunciando pelo menos 123 execuções nos primeiros 6 meses do ano em diferentes partes do Irã. Desse total, apenas 36 execuções foram anunciadas pela mídia e autoridades locais, sendo as demais realizadas em “segredo”. Frisa, ainda a instituição:

“Isso mostra uma taxa de crescimento de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2019. Nos primeiros seis meses de 2019, 110 pessoas foram executadas nacionalmente. (…) O número real de execuções pode ser muito maior do que os altos números já relatados.

A IHR revela que 4 iranianos foram executados em razão de “moharebeh” (inimizade contra Deus), e um deles foi morto sob acusação de “ter ligações com partidos da oposição” e os demais por acusações de fundamento desconhecidos.

Nem mesmo a “ingestão de bebida alcóolica” foi perdoada. A reincidência levou o iraniano Mortaza Jamali, de 55 anos, à pena de morte[9], pois o medieval Código Penal Islâmico prevê punição de 80 chibatadas em caso de consumo de bebida alcóolica, mas se o “infrator” for sentenciado e condenado três vezes, a pena na quarta “ação criminosa” é a morte.

Para agravar a covardia, muitos dos “crimes” não são considerados “graves” de acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Empresários e comerciantes são executados sob acusação de  “crimes econômicos”[10] e qualquer ação considerada “temerária” pelo regime pode resultar na pena capital, já que o promotor de Teerã, Jafari Dolatabadi, exortou os “importadores que abusam dos subsídios do governo”, salientando que podem ser acusados de “corrupção na terra”, o que possibilita a prolação de sentença de morte, medida que tem apoio de jornais e parlamentares reforçando o posicionamento do promotor para “executar pessoas  responsáveis por contribuir para a instabilidade econômica do país[11]. Mas, os “corruptos apadrinhados” que ocupam altos cargos no regime gozam de imunidade.

O Relatório da ONU conduzido por Rehman reforçou a declaração da Chefe dos Direitos Humanos da ONU, Michele Bachelet afirmando que a execução de crianças infratoras “é absolutamente proibida e deve terminar imediatamente”. Contudo, considerando a característica “leve” de violação de direitos humanos, a “quadrilha das Nações Unidas” não aplicou nenhuma sanção e os humanistas não protestaram em frente às embaixadas iranianas. Sugestão de boicote? Nem pensar! Antropólogos versados em “Ocidentalismo” ensinam a respeitar a “diversidade cultural assassina”.

De acordo com a Anistia Internacional, a crueldade do regime dos Aiatolás  que promove “execuções em massa”, deu ao Irã o status de “segundo carrasco mais prolífico do mundo.

Mulheres e crianças na mira do “fundamentalismo assassino”

No auge do descaso com a vida humana, Michele Bachelet, diante de dois casos de adolescentes açoitados e executados, cujas confissões foram obtidas através de tortura e toda sorte de violações do devido processo legal, se limitou a dizer[12]:

“Mais uma vez, apelo às autoridades para que detenham todas as execuções de jovens infratores e comutem imediatamente todas as sentenças de morte”.

Até as feministas engolem a barbárie do “regime racista, misógino e patriarcal” do Irã. A ativista e advogada Nasrin Sotoudeh foi condenada em março do ano passado a 38 anos de prisão e 148 chibatadas “em relação ao seu trabalho na defesa de mulheres acusadas de protestar contra o hijab obrigatório”. Nenhuma feminista resolveu se desnudar em protesto contra o símbolo máximo do “machismo islâmico”, o hijab. As iranianas continuam sendo presas, torturadas e estupradas ao tentar se libertar do autoritarismo machista, mas os “costumes impositivos muçulmanos” não estão no rol de violações de direitos humanos das mulheres progressistas.

Em agosto, um documentário do jornal Al Arabiya denunciou  crimes contra mulheres mantidas em prisões. Os depoimentos são estarrecedores: as detentas solteiras são frequentemente casadas à força ou estupradas antes da execução, uma vez que as autoridades das penitenciárias creem que se as mulheres forem mortas na condição de “virgens”, irão para o céu, destino indevido que as autoridades perversas tentam impedir através do estupro.

Aos manifestantes é assegurado o “direito sagrado à tortura”

Relatório da Anistia Internacional[13] divulgado em Maio revela a implementação de repressão brutal que impôs a prisão de mais de 7 mil homens, mulheres e crianças de até 10 anos. Teriam sido 304 pessoas mortas pelas forças de segurança  durante os protestos realizados em novembro de 2019. Os iranianos presos recentemente em virtude das manifestações antigovernamentais sofreram tortura física, sexual e psicológica, conforme imagens de vídeo e entrevistas com mais de 75 pessoas, envolvendo vítimas e parentes das mesmas.

Retirada forçada das unhas, choque elétrico nos órgãos genitais e execução simulada com armas e cordas, administração forçada de substâncias químicas, spray de pimenta, espancamentos e afogamentos eram alguns dos métodos utilizados por autoridades do regime e as acusações que fundamentaram as prisões arbitrárias realizadas em 28 das 31 províncias do país eram diversas, incluindo a participação em “protestos ilegais” e “compartilhamento de vídeos dos protestos com familiares, amigos, meios de comunicação ou redes sociais”.

Os detidos feridos eram privados do direito ao tratamento médico e medicamentos correspondentes, ainda que vítimas de armas de fogo e espancamentos.

Minorias reféns do terror

Nenhum segmento da sociedade iraniana está seguro em relação às ações autoritárias do regime, já que as instituições de repressão aumentaram a vigilância e punição sobre os sindicalistas, motoristas de caminhão, professores, operários de fábricas e outros profissionais que protestaram em favor dos seus direitos trabalhistas. Aqueles que ignoraram as ameaças foram intimados, presos e acusados de crimes variados, como por exemplo, “espalhar propaganda contra o Estado” e “perturbar a ordem pública e a paz por meio de participação em reuniões ilegais”, o que resulta em prisões e chicotadas.

As minorias étnicas e religiosas também sofrem violações de direitos humanos. A comunidade Bahai ocupa a posição lamentável de maior minoria religiosa não-muçulmana e não-reconhecida do Irã, sendo contínua as “mais flagrantes formas de repressão, perseguição e vitimização.” Já a minoria sunita, que representa aproximadamente 10% da população é atingida por medidas de Apartheid garantidas pela Constituição, a qual os proíbe de ocupar cargos religiosos relevantes, sendo certo que não foi permitida a construção de mesquita na capital desde 1970. Infelizmente, a rivalidade e ódio sectário entre sunitas e xiitas remonta à morte do profeta.

Pior situação é a dos cristãos convertidos, considerados “apóstatas” pelo regime, o que impede o reconhecimento oficial de igrejas. Esses cristãos devem se reunir clandestinamente e sofrem perseguição estatal terrível por ser considerados “inimigos do Estado”. Segundo a lei iraniana, os cristãos “agem contra a segurança nacional”.

As minorias étnicas, dentre as quais, ahwazis árabes, turcos do Azerbaijão, baluchis e curdos, sofrem com a negação de direitos humanos básicos. Os presos políticos da etnia curda também costumam ser acusados de praticar “crimes contra a segurança nacional” e compõem  quase metade do número total de presos políticos no país.

Por que o Ocidente se cala?

Grande parte das desgraças promovidas pelo regime iraniano contra a população vem sendo fartamente relatada por testemunhas e instituições de direitos humanos, porém, não vemos o engajamento de artistas, políticos, intelectuais, humanistas. Por quê? O jornalista Reza Parchizadeh responde: o regime iraniano passou a se infiltrar e influenciar o sistema educacional americano, por perceber que no Ocidente, a academia desempenha papel importantíssimo na política do dia-a-dia e nos planos políticos de longo prazo.  Colocando em prática essa estratégia no “coração do ocidente” cria um “escudo” para espalhar sua ideologia e “se defender dos seus adversários”.

Afirma  Parchizadeh:

O meio acadêmico no Ocidente em geral e nos Estados Unidos em particular, favorece automaticamente a República Islâmica. E isso faz sentido. As correntes esmagadoramente esquerdistas na academia veem um aliado estratégico – senão totalmente ideológico – no regime iraniano em sua luta contra o suposto capitalismo e imperialismo do establishment político ocidental. Além disso, o aparato de segurança do regime iraniano também manipula conscientemente a academia ocidental por meio de financiamento, modelagem de currículo e implantação de professores, pesquisadores e estudantes pró-Teerã em universidades americanas e outros centros de ensino superior e pesquisa.”

A influência dominadora se dá de forma organizada há décadas e várias instituições trabalham nesse sentido. Parchizadeh discorre sobre a Fundação Alavi, braço estrangeiro da Fundação Mostaz’afan da Revolução Islâmica, instituição que representa um poderoso conglomerado político e financeiro vinculado diretamente ao Aiatolá e à Guarda Revolucionária, que funciona desde a Revolução Iraniana como uma “entidade de fachada” visando promover a ideologia e atividades pró-regime na América do Norte, utilizando o método predileto de financiar Departamentos de Estudos iranianos, islâmicos e do Oriente Médio nos mais renomados centros de ensino superior e instituições afins para que reverberem a concepção do regime nessas áreas.

Um relatório da entidade Conservative Review aponta que a Fundação Alavi financiou e instituiu professores e currículos apoiadores do Irã em 41 universidades estadunidenses. Aliás, a universidade onde o blogueiro de extrema-esquerda Guga Chacra estudou – Columbia University – recebeu esses “mimos” da ditadura genocida. Daí, o “respeito” do militante que se nega a reconhecer a facção Hezbollah como organização terrorista.

Além de “tapar os olhos” dos manipulados ideologicamente no que concerne às violações de direitos humanos contra a população iraniana e minorias que vivem naquele território, bem como toldar os projetos imperialistas e as intervenções carniceiras na Síria, Iraque, Líbano e Iêmen, os “filhotes institucionais do regime” promoveram o “desacerto global” de apoiar o perigoso “acordo o nuclear”.

A omissão conivente que não resiste à barbárie e a prevalência da presunção de boa-fé em relação à uma ideologia assassina “açucarada” pelo veneno multiculturalista mostra que no quintal do “Grande Satã”, quem “canta de galo” é Allah!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: The Media Express


[1] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/04/Trump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler?utm_source=insider&utm_medium=web_push&utm_campaign=en_trump_iranian_wrestler_&webPushId=MjI0NzU=

[2]https://twitter.com/AlinejadMasih/status/1300465583583002630?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1300465583583002630%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.foxnews.com%2Fworld%2Firan-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[3]https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1301627761715490817?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1301627761715490817%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fenglish.alarabiya.net%2Fen%2FNews%2Fmiddle-east%2F2020%2F09%2F04%2FTrump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler

[4] https://www.foxnews.com/world/iran-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[5] https://oglobo.globo.com/mundo/em-derrota-para-os-eua-conselho-de-seguranca-da-onu-rejeita-extensao-do-embargo-de-armas-ao-ira-24587487#:~:text=As%20san%C3%A7%C3%B5es%20unilaterais%20americanas%20ao%20Ir%C3%A3%20foram%20restabelecidas.&text=Mas%2C%20com%20o%20acordo%20de,com%C3%A9rcio%20de%20armas%20pelo%20Ir%C3%A3.

[6] https://twitter.com/UNWatch/status/1299827990080229377

[7] https://english.alarabiya.net/en/features/2019/08/17/UN-expert-Executions-in-Iran-among-the-world-s-highest

[8] https://iranhr.net/en/articles/4311/

[9] https://www.amnesty.org/en/latest/news/2020/07/iran-man-executed-for-drinking-alcohol/

[10] https://www.arabnews.com/node/1424271/middle-east

[11] https://www.hrw.org/news/2018/08/10/irans-judiciary-threatens-executions-economic-crimes

[12] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2019/05/03/UN-rights-chief-says-appalled-by-Iran-execution-of-two-minors-

[13] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/02/Iran-tortures-protesters-with-fingernail-removal-electric-shock-mock-killing-Repor

Guga Chacra ataca “pastores bolsonaristas”, mas engole “canalhice religiosa” no Líbano

Por Andréa Fernandes

A situação desesperadora em que se encontra o Líbano com aumento de perigosas tensões sectárias – que já resultaram em mortes não divulgadas pela extrema-imprensa – tem recebido muitíssima atenção da minha parte juntamente com o agravamento da situação no Mediterrâneo Oriental em virtude da cobiça expansionista neotomana de Erdogan invadindo fronteiras marítimas da Grécia e Chipre para se apossar ilegalmente da exploração de gás natural, além de suas operações jihadistas no Iraque, Síria, Líbia – dentre outros países africanos – e no próprio Líbano, onde vem financiando a Irmandade Muçulmana local.

Como o Brasil tem a  maior diáspora libanesa do mundo e não vejo na imprensa jornalistas que mostrem a realidade do país sem enviesamento, resolvi ler atentamente as matérias do blogueiro progressista Guga Chacra sobre a atual crise naquele país, já que alguns membros da comunidade judaica seguidos por evangélicos fazem propaganda de suas matérias e a própria Confederação Israelita do Brasil (CONIB) compartilhou um dos seus textos, o que, sinceramente, considero bizarro, pois, dentre tantos outros motivos relevantes,  jamais compartilharia um fragmento sequer de internacionalista que representa nada mais que o pensamento fruto da ideologia pró-Irã implantada pela Fundação Alevi nas universidades ocidentais. Por isso, Chacra BLOQUEOU no seu Twitter um ativista ao responder educadamente  uma das muitas mentiras do blogueiro com informações verdadeiras sobre a marginalização dos cristãos e o decréscimo dessa comunidade no país, além de se negar a reconhecer  o Hezbollah como organização terrorista e atacar – de forma polida, é claro – Israel! Afinal de contas, o blogueiro é o mais notável representante do “ódio do bem”!

Assim,  venho lendo muitas matérias, artigos e trabalhos acadêmicos do MUNDO ÁRABE para desmascarar de vez as narrativas dos “papagaios engomadinhos” da extrema-imprensa ocidental que promove abertamente “desinformação” favorecendo a visão ideológica que fortalece as concepções marxistas de mundo na “guerra cultural” que prestigia teocracias islâmicas autoritárias que disputam a hegemonia no mundo muçulmano através da jihad em suas várias nuances, inclusive, demográfica, midiática, e sobretudo, “diplomática”.

Apesar de não faltar blogueiro aventureiro com a proposta de explicar o mundo muçulmano para a opinião pública brasileira, Chacra é definitivamente um “queridinho dos progressistas”, que aliás, “forçou choro” para posar de “humanista” diante das câmeras quando aconteceram as explosões em Beirute, mas não escreveu na sua “coluna de ataque” – às vezes diário – à Trump no jornal O Globo, artigo reverberando DENÚNCIA da instituição Human Rights Watch, mostrando a extrema violência exercida contra manifestantes libaneses que protestavam pacificamente após as explosões no porto de Beirute, com uso, inclusive, de munição real, bem como outros armamentos mortais pela Polícia do Parlamento, as Forças de Segurança Interna (ISF), as Forças Armadas Libanesas (LAF) e as forças não identificadas em trajes civis. A Cruz Vermelha Libanesa e o Corpo de Socorro de Emergência Islâmico anunciaram que 728 pessoas ficaram feridas durante o protesto de 8 de agosto e pelo menos 153 feridos foram encaminhados aos hospitais.

No Twitter, o “humanista de araque” preferiu divulgar  a MORTE DO CACHORRO de uma jornalista nas explosões – para supostamente mostrar a solidariedade entre as pessoas – mas não teve coragem de mostrar a real desgraça que abate o seu povo, pois, o “bom moço” sabe que terá que passar pelo Hezbollah e o danoso sistema sectário para ajudar a explicar a tragédia libanesa apoiada e estimulada por ditaduras islâmicas!

Já terminei um longo artigo com “fontes árabes”  para mostrar as falácias do paroleiro e devo publicá-lo brevemente durante Live para pormenorizar alguns aspectos não inseridos no texto para evitar agigantá-lo ainda mais… Além disso, já iniciei o segundo artigo mergulhando na problemática não divulgada de forma honesta e que ameaça a existência daquele Estado que já foi a “Suíça do Oriente Médio”. Nesse mister, é necessário fazer uma pequena reflexão: dá para acreditar na efetivação da diretriz de “neutralidade regional” esculpida na Constituição libanesa pela potência colonial francesa inspirada na Constituição da Suíça? Teve bobo acreditando nas tratativas francesas que supostamente defenderiam – após a Independência do Líbano – as comunidades cristãs da imposição da sharia (lei islâmica) pelo poderoso mundo muçulmano em mais um território que na doutrina islâmica compõe Dar Al-Islam (Casa do Islã).

A mesma França que “tirou o corpo fora” quando se estabeleceu oficialmente a hegemonia síria no Líbano através do Acordo de Taif” delineado na terra em que nasceu o profeta Maomé (Arábia Saudita), para salvaguardar os interesses SUNITAS marginalizando os cristãos, está hoje prometendo um “novo Pacto Nacional” sem mexer nem de longe com aos interesses do Irã e o poderio bélico do Hezbollah como herança da interferência de potências estrangeiras no triste território dos “cedros esmagados” pela supremacia islâmica.

Chacra não vem demonstrando preocupação em suas redes acerca da leniência da França e da elite política libanesa – inclusive, cristã – com o domínio do Hezbollah que sequestrou as principais instituições do Estado para efetivação do seu projeto de poder inspirado na Revolução Iraniana. Assim, o blogueiro não denuncia Macron, que não ousou cogitar desarmar o Hezbollah ou exigir uma reforma política que quebrasse seus tentáculos na administração pública, e ainda abraçou o novo primeiro-ministro que é reminiscência da elite dominante que destruiu o país. Logo, Chacra se distancia das “canalhices religiosas” no Líbano para tentar “lacrar” como bom militante histérico compartilhando matéria da extrema-imprensa acusando “pastores bolsonaristas” de terem responsabilidade nas mortes ocasionadas pelo novo coronavírus.

Já a carnificina que foi instituída no Líbano desde a implantação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 1970, que sequestrou a soberania libanesa impondo uma agenda de interesses externos, é pauta proibida para o militante, que só lembra das ações de Israel durante a “ocupação no Líbano”, não mostrando aos seus leitores o motivo real da aludida “ocupação”. Coisa de gente desonesta no campo intelectual. A Globo com sua linha editorial pró-Irã jamais admitiria noticiar que os palestinos tornaram o sul do Líbano numa plataforma de ataque contra a população civil em Israel. Guga tem “licença global” para atacar pastores que defenderam o uso de medicação que vem salvando incontáveis vidas – principalmente das elites – mas mostrar os antigos projetos supremacistas islâmicos é inaceitável para um blogueiro que trabalha numa emissora que apresentou o pérfido Irã como um “paraíso do Aiatolá”.

E para os “sionistas desavisados” que são “fãs” do blogueiro da extrema-imprensa, um aviso: pede a ele para mostrar, além dos atores domésticos, o PROTAGONISMO da OLP,  Síria, Egito, Irã e Arábia Saudita na eclosão e desenvolvimento da guerra civil libanesa, ok? Essa conversa fiada de escrever APENAS sobre a ocupação israelense massacres de Sabra e Chatila em seus artigos em defesa tácita ao Hezbollah, já deu… A estratégia tosca só convence os universitários ocidentais manipulados, bem como os seus “bajuladores de plantão” e os leigos que não conhecem os meandros históricos e nem sabem o que veio a ser o Acordo de Taif e a Declaração de Baabda, dentre outros documentos importantes.

Como dói perceber que inexiste “referências não-ideologizadas” em nosso país em assuntos que versem sobre Oriente Médio…

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem by Jornal da Cidade Online

Senado e STF seguindo o modelo de censura extremista do Irã

Por Andréa Fernandes

A conjuntura internacional vem fervilhando com pautas diversas que se entrelaçam nos emaranhados globalistas. Mas, o modus operandi totalitário guarda fortes semelhanças entre as ditaduras islâmicas e os regimes comunistas, inclusive, na versão “socialista”, guardadas as especificidades de cada “cultura”, que deve ser “respeitada, desde que se coadune com  a diretriz de desconstrução do modelo civilizacional herdado da tradição judaico-cristã.

No rastro da tsunami globalista populações majoritariamente conservadoras são reputadas como “nada”, uma vez que o “sistema progressista”  promove perseguição e censura representadas pela extrema-imprensa como mecanismos necessários à salvaguarda da “democracia”, de modo que esboçar qualquer “pensamento conservador” já é considerado “ato antidemocrático”, sobretudo, quando se incorre em denúncias e condenações à corrupção generalizada na administração pública.

Governo conservador não impede os propósitos da agenda globalista como se vê claramente no Brasil graças ao aparelhamento ideológico em todas as instituições. Quem imaginava a criminalização da opinião emergindo da mais alta corte do país? Prisões políticas aplaudidas pela mídia mainstream num cenário mascarado de combate às fake news e aos “atos antidemocráticos” advieram como resultado de narrativas progressistas rotulando conservadores de “fascistas” e “nazistas”.

Contudo, os noticiários dessa semana mostram o linhame globalista das violações aos direitos humanos implementadas por agentes do Estado no Brasil e o regime totalitários islâmico iraniano. Nessa terça-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou a prisão política do jornalista profissional Oswaldo Eustáquio – rebaixado a blogueiro por jornalistas militantes – como “punição” por apoiar abertamente o presidente Bolsonaro e ousar praticar jornalismo investigativo que denunciou sua esposa por “atender políticos condenados do PSDB em tribunais superiores[1]. A manutenção de atos inconstitucionais baseados em ilações infundadas lastreadas em lei composta durante a ditadura seguem a mesma diretriz utilizada pela tirania iraniana ao condenar à pena de morte o jornalista Rouhollah Zam, o qual vinha fazendo oposição nas mídias sociais ao regime.

Dentre as muitas “informações proibidas”, o jornalista iraniano divulgou tortura e maus tratos em centros de detenção iranianos, bem como documentos que corroboravam denúncias de fraude no sistema judicial iraniano envolvendo principalmente um ex-chefe do Poder Judiciário. Zam foi acusado de manifestar em suas reportagens preconceito, informações erradas – leia-se fake news” –  e violações da “integridade jornalística[2]. Tais quais as denúncias de Eustáquio contra a esposa do excelentíssimo ministro, não houve investigação dos atos ilícitos noticiados pelo jornalista iraniano.

Outra “coincidência” entre os dois prisioneiros está na “motivação” do “cárcere pedagógico”: Zam foi julgado por 17 acusações vinculadas à questão de “segurança”, o que engloba incitar violência mortal, vazar informações secretas e insultar o líder supremo iraniano. Como é de sabença geral, Eustáquio e todos os militantes bolsonaristas presos por criticar ministros do STF foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional. Seguindo a linha a ditadura islâmica, o sr. Alexandre trata críticas como insultos e atentados à segurança nacional.

 O “sigilo” que paira sobre as investigações ultrassecretas contra Eustáquio não revela muita coisa sobre as acusações que o tornam um criminoso que põe em risco a segurança do país, exceto narrativas desconexas como a acusação de que estaria mobilizando parcela da população que “com afinidade ideológica” tem sido usada para propagar extremismo e discurso de polarização, apesar do jornalista não ter grande engajamento nas redes e seu atos não serem considerados “crimes” pela lei penal vigente. Além disso, investigadores propalam a existência de indícios de que o jornalista participa de fatos que estão sob apuração e guardam relação com atos de potencial lesivo considerável, sem mencionar, é claro, quais fatos estão sendo apurados e a descrição do “potencial lesivo” que justifiquem a medida extrema de prisão.

A PGR reforça o posicionamento ideológico-vingativo do ministro Alexandre de Mores ao acusar o jornalista Eustáquio de “defender uma ruptura institucional oblíqua”, apesar da defesa da legitimidade do acionamento pelo Executivo Federal do Art. 142 da Constituição Federal estar amparada no parecer do mais notável jurista brasileiro, o Dr. Ives Gandra da Silva Martins. É triste ter que reconhecer que a “sorte” de Eustáquio é não ter previsão de pena de morte em nosso ordenamento.

Aliás, engana-se quem pensa que as semelhanças de tirania com o regime dos aiatolás do terror terminam por aí... A aprovação pelo Senado do PL 2630/2020, conhecido como Projeto de Lei das Fake News[3], causou verdadeiro assombro nas redes, pois, representa um dos muitos instrumentos de censura para inviabilizar a liberdade de expressão oficializando o enviesamento ideológico das informações que circulam no país. A pauta é transformar em “informações” as narrativas desinformativas  da extrema-esquerda.

O ataque afrontoso à liberdade de expressão no Brasil sob o enaltecimento vergonhoso do presidente do Senado Davi Alcolumbre ocorre quase ao mesmo tempo da investida ditatorial do parlamento iraniano, que está pressionando o ministro das Comunicações e Tecnologia da Informação a proibir a única mídia social autorizada para a população, o Instagram, que segundo estimativas, é usado por metade dos 84 milhões de iranianos.

No Irã, as mídias são acusadas de desintegrar muitas famílias iranianas”, mas a mania de bloquear as plataformas de redes sociais aprofundou-se em 2009, durante os protestos contra a reeleição fraudulenta do presidente autoritário Mahmoud Ahmadinejad. Naquela época, as autoridades impediram todos os usuários de acessar Facebook, YouTube e Twitter, visando impedir a organização de comícios antigoverno. Já o Telegram foi o alvo do bloqueio da tirania islâmica nove anos depois, quando o país muçulmano foi palco de protestos em razão da crise econômica fruto da corrupção no regime. Importante frisar que a elite religiosa continua usando sem qualquer impedimento todas as plataformas proibidas à população.

Manifestações no país muçulmano – que sempre teve apoio irrestrito dos partidos de esquerda no Brasil – costumam ser encerradas através da violência estatal na “contenção das multidões”. Prisões são comuns para inibir a liberdade de expressão, considerada “haram[4].

Entretanto, infelizmente, a nossa democracia já vem sendo ferida com as prisões arbitrárias da parceria PGR+STF, e a situação tende a se agravar em virtude da ausência de protestos nas ruas. Conservadores não perceberam que a Lei de Segurança Nacional já integra os mecanismos de censura e punição dos críticos às ações supremas dos “ministros da toga vermelha”.

O ativista político iraniano  Ejlal Ghavami denuncia a verdadeira intenção que permeia a censura das mídias sociais em momentos de crise econômica e demais demandas urgentes. Diz ele que a única intenção por trás desse impulso é a preocupação desses tiranos como o livre fluxo de informações, o que pode se tornar um óbice para interesses das elites governantes.

Espero que os brasileiros compreendam o caos gigantesco que proporcionará a aprovação de um projeto de lei que legitimará a censura e consequente perpetuação das estruturas totalitárias de dominação. A pressão no que concerne aos deputados que votarão o projeto de lei que legitima a censura é de vital importância para o futuro da nação. É hora da democracia gritar contra o totalitarismo!

Recentemente, a TV iraniana transmitiu um vídeo de propaganda de ódio contra os Estados Unidos com uma música que terminava com o refrão “é o fim do seu reinado, América[5]! Considerando a influência perversa da tirania islâmica iraniana na América Latina, nunca é demais conclamar o povo brasileiro à vigilância total para que não ouçamos como “tom de realidade” o refrão “é o fim da sua democracia, Brasil varonil”!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Foto: Walterson Rosa / Framephoto / Estadão Conteúdo

[1] https://gazetabrasil.com.br/politica/zambelli-eustaquio-foi-preso-porque-fez-reportagem-sobre-esposa-de-moraes-e-politicos-do-psdb/

[2] https://www.al-monitor.com/pulse/originals/2020/06/iran-journalist-sentence-execution-rouhollah-zam-amad-news.html

[3] https://oglobo.globo.com/brasil/senado-aprova-projeto-de-lei-sobre-fake-news-1-24508273

[4] A palavra Haram significa ilícito, proibido, impuro, ilegal. (https://www.fambrashalal.com.br/haram)

[5] https://www.memri.org/tv/anti-america-music-video-iranian-channel-george-floyd-end-reign-america

Damares em “lugar incerto e não sabido”, quando o pleito é prisão ilegal do STF

Por Andréa Fernandes

Na noite de quinta-feira (19/06), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia rejeitou o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa da ativista política Sara Winter, presa por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) em virtude de um inquérito ilegal de motivação política para averiguação de supostos “atos antidemocráticos” sob a égide da doutrina ideológica de extrema-esquerda que comemora animadamente as imagens da CNN e GloboNews exibindo faixas de militantes aguerridos na Avenida Paulista (SP) pedindo abertamente “ditadura do proletariado” e “revolução” em plena manifestação em defesa da democracia.

É bom frisar que exatamente no dia em que Sara foi transferida para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, o Ministério Público Federal ARQUIVOU representação do ministro Alexandre de Moraes em relação às acusações absurdas de que a militante bolsonarista teria violado a Lei de Segurança Nacional, que costuma ser lembrada pela extrema-esquerda como reminiscência do autoritarismo da “ditadura” exclusivamente quando aventada a imputação de crime de difamação contra o presidente da República como aconteceu recentemente no evento em que o Ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça pediu a abertura de inquérito para a Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República investigarem a publicação de charge do extremista cartunista Renato Aroeira reverberada no Twitter pelo blogueiro de extrema-esquerda Ricardo Noblat exibindo o presidente Jair Bolsonaro com alusão da suástica nazista.

Quem sabe o Ministério Público Federal percebeu que seria “prejuízo” enquadrar a militante bolsonarista na lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, pois existem milhares de publicações nas redes e jornais difamando e ameaçando o chefe do Poder Executivo? Enquadrar extremistas que odeiam e querem a destruição do presidente eleito seria muito trabalhoso e “antidemocrático”, segundo a cartilha seguida por muitos membros da instituição.

Justiça Federal arquiva parte da denúncia com base na Lei de Segurança Nacional

Seguindo o mesmo entendimento do MPF, o juiz Rodrigo Parente Paiva Bentemuller, da 15ª Vara Criminal da SJDF, determinou o arquivamento parcial da denúncia, salientando que a militante bolsonarista não cometeu crime elencado na Lei de Segurança Nacional.  Afirmou o magistrado:

No presente caso, concluo, em consonância com o Ministério Público Federal, que não há elemento seguro de que a motivação e o objetivo imputados à denunciada sejam suficientes para a configuração do delito previsto na Lei de Segurança Nacional: “Art. 18 – Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados.”, por não restarem realizados atos efetivos que culminassem em tentativa de impedir o livre exercício de Poder da União”.

Bentemuller ainda ressalta que as denúncias contra Sara de injúria e ameaça não excedem dois anos de pena, despachando o seguinte: o rito a ser adotado ao processamento do presente feito é o do Juizado Especial Criminal Federal.

Com isso, os advogados de Sara, acreditando que estariam ainda vivendo num estado de Direito, ingressaram com pedido de habeas corpus, pois já há DECISÃO JUDICIAL mostrando que trata-se de infração de potencial ofensivo de menor relevância, que em tese, não deve ser apenada com prisão num ordenamento jurídico que respeita os ditames da Constituição Federal e legislação penal . Porém, a ministra responsável pela decisão de ordenar a soltura da ativista não ousou desafiar o poder supremo do vice-deus “Alexandre, o grande… tirano“. Se eu tivesse as “garantias constitucionais” do ex-presidente Lula e seus comparsas, até chamaria essa senhora Carmen Lúcia de “acovardada”ou “charlatã togada” e “engodo” por não respeitar a Carta Magna. Como não tenho esses “privilégios” restritos ao poderoso ex-presidiário  que indicou ministros do STF, me conterei via “automordaça”, para evitar busca e apreensão, prisão e outras medidas ditatoriais ressuscitadas pelos guardiões da ideologia marxista. Lula e os seus camaradas, parceiros de crime, têm direito à “liberdade de expressão”, mas uma jornalista não alinhada à “Constituição de Marx” corre o sério risco de ser enquadrada na Lei de Segurança Nacional por não se curvar aos ” supremos poderes do olimpo”!

O Estado deve se fazer presente na defesa dos direitos violados por seus agentes

Resta refletir no seguinte: diante do autorismo incontido do STF, qual será a “solução” para brasileiros que apoiam o presidente eleito e se manifestam usando a liberdade de expressão prevista na Constituição Federal, mas são ameaçados por PRECEDENTE criado pela prisão injusta de Sara Winter com base ilegal na Lei de Segurança Nacional requentada exclusivamente para servir a milhões de apoiadores do presidente?

Ora, se um agente do Estado representado pelo ministro da mais alta corte do país usa lei de tempo ditatorial exclusivamente para perseguir e calar com PRISÃO a crítica de apoiadores do presidente contra a atuação das “togas ideológicas” que julgam ao arrepio da lei, da moral e dos bons costumes, SOMENTE o próprio ESTADO representado pelo Executivo tem o PODER de, respaldado na Constituição, enfrentar o autoritarismo institucionalizado. E se esse Executivo Federal tem uma PASTA cujo DEVER FUNCIONAL é ASSEGURAR A GARANTIA CONSTITUCIONAL DE DIREITOS HUMANOS para TODOS os brasileiros, pasta esta chamada de Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiada pela ministra, que também é advogada, Dra. Damares Alves, a pergunta que não quer calar é: POR QUE NOSSA MINISTRA AINDA SE MANTÉM EM SILÊNCIO CONSTRANGEDOR EM MEIO À MAIOR AMEAÇA CONTRA AS LIBERDADES INDIVIDUAIS PROMOVIDAS EM NOSSO PAÍS?

Funcionários ocultam presença da ministra Damares na repartição para evitar pronunciamento

Em REQUERIMENTO protocolado na quinta-feira (18/06), a ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM) pediu em caráter de URGÊNCIA o posicionamento público do Ministério comandado por Damares Alves no sentido de tomar providências concretas para a soltura de Sara e de OUTROS PRESOS por motivação política. Ao ingressar com o requerimento que redigi, o representante da ONG em Brasília, Robson Casagrande, ouviu do funcionário responsável pelo protocolo que, na manhã da sexta-feira, o requerimento estaria na mesa da ministra para apreciação.

Assim, por volta das 15:30h de sexta-feira, na condição de presidente da ONG EVM entrei em contato com o Protocolo Central do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), para confirmar as informações passadas no dia anterior, pelo que soube a tramitação do requerimento: foi encaminhado às 9:37h à serventuária de documentação, Sra. ADRIANA DE ALMEIDA MODESTO. Contudo, ao entrar em contato com a referida serventuária, identificando o requerimento, disse ela não ser responsável pelo procedimento de encaminhar o documento à Damares, desmentindo a informação inicial recebida no Protocolo Central. Adriana, muito nervosa, afirmou que não poderia garantir que o requerimento estará na mesa da ministra porque depende de agenda e demandas outras da ministra. Disse, ainda, num tom de desprezo assustador para eu ligar na terça-feira para saber a tramitação.

A fala de Adriana Modesto mostrou que não leu o requerimento, pois se assim o fizesse, saberia que havia um pedido de URGÊNCIA para o despacho da autoridade competente. Dessa forma, fui obrigada a explicar a necessidade de rapidez no encaminhamento. A funcionária passou a me tratar de forma ríspida e piorou quando indaguei se a ministra estava na repartição pública. Adriana Modesto MENTIU dizendo não saber a agenda da ministra e me encaminhou para o setor de Cerimonial. Todavia, o funcionário que me atendeu, demonstrando irritação, disse não ter autorização para informar se a ministra estava no ministério dizendo que eu deveria me direcionar à agenda no site oficial, mesmo sabendo que naquele horário inexistia qualquer informação sobre as atividades da ministra na sexta-feira. Insisti e demonstrada a intenção de esconder informação de caráter público, pedi o nome completo e função do funcionário, o qual se negou a fornecer.

Só à noite, antes de iniciar à LIVE assistida por milhares de seguidores onde DENUNCIEI o descaso do Ministério dos Direitos Humanos, constatei que a informação da “agenda da ministra” foi finalmente incluída no site oficial, e pasme, leitor! No horário em que supliquei à serventuária Adriana Modesto para encaminhar com urgência o requerimento pleiteando socorro para brasileiros presos por motivação política, a ministra Damares estava no gabinete efetivando despachos internos, conforme consta no registro tardio do site que informa o seguinte:  no horário de 11:00 – 12:00h Damares procedeu a despachos internos, bem como no horário de 14:00 – 15:00h participou de videoconferência com o deputado federal Carlos Jordy (PSL/.RJ), e esteve em gabinete devido DESPACHOS INTERNOS no horário de 15:30 – 19:00h, o que comprova o intuito consciente dos funcionários em esconder a presença da ministra a fim de evitar insistência para que cumprisse seu dever funcional de despachar requerimento denunciando grave violação de direitos. Certamente, a ministra tomará conhecimento desse acontecimento e será instada a se pronunciar informando o motivo dos seus funcionários mentirem acerca de informação que deveria ser pública.

A inoperância da ministra Damares me levará a ingressar com requerimento no Ministério da Justiça e Segurança Pública, mas não tenho boa expectativa. O ministro André Mendonça se reuniu com o ministro do STF Alexandre de Moraes na sexta-feira, para tratar de alguns processos em curso no STF, porém, segundo a agenda pública, não constava a pauta de prisão ilegal dos apoiadores de Jair Bolsonaro. Caso ambos ministérios continuem silentes, a ONG EVM se reportará ao presidente da república, salientando a omissão das pastas.

Paralelo a tudo isso, as redes mostram que infelizmente, muitos conservadores não compreenderam ainda que a questão que se coloca não é a conduta de Sara em seus polêmicos “protestos”, e sim, a instrumentalização da sua prisão para impedir a manifestação de outros brasileiros que nem mesmo concordam com as ações e palavras da bolsonarista, a qual não exerce grande liderança entre movimentos favoráveis ao presidente.

Nossa liberdade de expressão está AMEAÇADA e aqueles que não simpatizam com Sara ficam adstritos a querelas pessoais ou políticas! No momento, não importa se a militante é “oportunista”, como muitos acusam… É a nossa LIBERDADE que está sob ameaça, porque hoje Sara – odiada pela esquerda e parcela da direita – está numa penitenciária, mas amanhã, a mesma decisão arbitrária será usada contra você!

Poupar a ministra Damares, e por conseguinte, o MMFDH de conclames ordeiros e respeitosos ao cumprimento do seu dever institucional, é mais um “tiro no pé” de lideranças conservadoras que sabem da limitação abissal dos movimentos sociais conservadores para enfrentamento  civilizado com o  Estado-juiz-inquisidor que os levará no futuro às mesmas acomodações carcerárias de apoiadores anônimos do presidente.

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Foto: Jorge William

Ministra Damares Alves, “prisão política” também é violação dos direitos humanos?

Por Andréa Fernandes 

Um dia após a prisão ilegal da ativista política Sara Winter a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), insisti em obter informações acerca do posicionamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos acerca desse caso notório de prisão política. Todavia, a única informação publicizada se refere a ação judicial que a ministra Damares Alves ingressará contra Ciro Gomes por chamá-la de “bandida nazista” devido a ligação da mesma com Sara e outros ativistas envolvidos com ocorrências policiais, já que a PGR se especializou em investigar apenas os militantes bolsonaristas deixando “livres, leves e soltos” os camaradas que difamam e caluniam o presidente e ministros do Executivo.

Em visita às redes da ministra, constatei a propaganda justa de seu trabalho em socorro à Marajó com diversos vídeos mostrando os donativos enviados e até o anúncio de Live com uma criança que a admira, mas não vi nenhum pronunciamento sobre a prisão de uma mulher arrancada ilegalmente de seu lar pela Polícia Federal que, segundo os advogados corre risco de vida se for encaminhada para penitenciária. Bertoni Barbosa de Oliveira afirma:

“Ela corre riscos. STF, a Sara Winter corre risco de vida, de morte. Ela sempre foi uma crítica dos bandidos e corre risco se for para a penitenciaria feminina do DF. Precisamos urgentemente ter acesso aos arquivos para poder trabalhar com a liberação. Se ela morrer, o sangue estará nas mãos dos ministros do STF. Se ela for para a Colmeia, ela vai morrer lá”.

As informações prestadas pelo advogado demonstram que continua a arbitrariedade vista em relação ao “inquérito da fake news“, onde as vítimas das incursões da PF com Mandados de Busca e Apreensão só tiveram acesso ao inquérito após  ingressarem com um mandado de segurança contra o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz e uma representação na PGR contra o ministro Alexandre de Moraes. Naquela oportunidade, Paulo Faria, que representava a defesa dos advogados, denunciou à imprensa omissão do presidente da OAB e da Procuradoria Geral da República. Disse ele:  Isso é crime, abuso de autoridade. A OAB silenciou em relação a isso ao deixar de garantir as prerrogativas dos advogados.

No entanto, esses antecedentes de autoritarismo sem a devida punição, só reforça a tirania do ministro invocado, uma vez que o advogado de Sara noticiou que Alexandre de Moraes, que autorizou a prisão, se negou a recebê-lo em meio a birra ideológica que o tornou um vice-deus, já que, a divindade suprema ainda é atribuída ao ministro Dias Toffoli.

De modo que, a referida denúncia acima exposta agrava a situação de Sara para que se efetive sua defesa mediante a violação da garantia concedida aos advogados de terem acesso integral e instantâneo aos elementos de prova que, registrados em procedimento investigatório realizado por órgão competente, sejam relacionados ao exercício do direito de defesa.

Outrossim, o advogado Bertoni Barbosa afirmou que a prisão da líder do Movimento 300 do Brasil  está fundamentada num mandado genérico, que não explicita o suposto artigo do Código Penal que teria sido violado por Sara. Disse o patrono: “A gente não sabe a decisão. Como a gente vai defender alguém sem saber? A decisão, o artigo e tudo mais, a gente não sabe. Nem a Polícia Federal tem para nós dar”. 

Além do mais, mesmo com tantas evidências acerca da “tirania judicialesca” de Alexandre de Moares, todos sabem que a ativista não terá nenhum apoio institucional da Comissão Nacional de Direitos Humanos Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), devido aparelhamento ideológico dos principais quadros da entidade que deveria se empenhar em combater os abusos cometidos por membros do Judiciário que obstam o exercício profissional dos advogados, além de promoverem violações dos direitos humanos em decisões antijurídicas.

Logo, o que vejo como ativista de direitos humanos é uma “mãe presa” ilegalmente por defender as ações do governo federal sendo abandonada pelo ministério que, em tese, tem o DEVER INSTITUCIONAL de combater violação dos direitos humanos em território nacional, desde que, a violação não seja o resultado do conluio ideológico de membros do STF com a Procuradoria Geral da República. Volto a repetir o que escrevi no artigo O Uso Seletivo da Lei de Segurança Nacional contra os críticos do STF: discordo do  filósofo Olavo de Carvalho, ao afirmar que “Na mais inofensiva das hipóteses, o presidente tem, NO MÍNIMO, a obrigação de visitar na cadeia aqueles que foram presos pelo crime de defendê-lo. Mas será que os generais deixam?” Não cabe ao Bolsonaro essa função que certamente iria aprofundar o desgaste que vem sendo imposto por mídia e STF, quando o presidente mantém um ministério cuja função primordial é proteger direitos humanos!

Recentemente, a ministra Damares twitou: “Passando aqui para apenas lembrar que corrupção também é violação dos direitos humanos! Estamos atentos e não vamos nos omitir!

E a “prisão política” de uma mãe pelo aparelho judicial ideologizado? Vossa Excelência considera violação dos direitos humanos? Se considera, fique atenta e não se omita!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem by Tribuna Diária

 

 

 

 

As “vidas negras que não importam” para a militância marxista

Por Andréa Fernandes

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden fez uma declaração que resume perfeitamente a inversão de valores apregoada pela extrema-esquerda em todo mundo. Segundo ele, a morte do criminoso George Floyd teve  impacto global maior do que o assassinato do mais proeminente representante da luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos, reverendo Martin Luther King[1].

Ideologia usurpadora não respeita a memória dos ícones da humanidade

O interesse do atual candidato à presidência dos Estados Unidos ao desrespeitar a atuação ativista impecável de Martin Luther King não é apenas ideológico, e passa pelas verbas de campanha, já que há denúncias de que a arrecadação de recursos lançada pelo movimento Black Lives Matter (BLM) tinha como objetivo financiar o Partido Democrata e por conseguinte, a candidatura do falastrão Biden, o que foi também divulgado pela ativista conservadora Candace Owens ao compartilhar vídeo acessado por mais de um milhão de pessoas, no qual mostra o caminho dos dólares até os cofres democratas[2].

De olho na “galinha dos ovos de ouro”, Biden ousa comparar o “incomparável”. Todavia, é lógico que não há necessidade de expor a biografia do líder negro pacifista do movimento por direitos civis nos Estados Unidos assassinado no ano de 1968, em Tenesse, após obter grandiosas conquistas sem o uso de violência. Compará-lo a um negro assassinado por policial após a prática de crime é um acinte a qualquer resquício de humanidade. Por outo lado, a afronta contra a memória de Luther King passa a ser “criminosa” quando vemos o grupo que está por trás da tentativa débil de transformar a vítima de crime praticado por policial em “mártir”.

Propaganda enganosa na instrumentalização da morte de George Floyd

O movimento racial oportunista Black Lives Matter (BLM) usa a morte de Floyd para alavancar protagonismo na suposta agenda de combate ao racismo. O site da entidade afirma “BLM é uma intervenção política e ideológica em um mundo onde vidas negras são sistemática e intencionalmente desaparecidas”, aduzindo ainda que “é uma afirmação da humanidade das pessoas negras, da nossa contribuição para a sociedade, da nossa resiliência em face da opressão fatal[3].

Na verdade, a propaganda enganosa do site do BLM não revela o real apreço à violência e crimes diversos propagados por membros do grupo sob estímulo direto da liderança. Os rastros de destruição e mortes camuflados pela extrema-imprensa durante os protestos violentos foram vistos em diversas cidades dos EUA e do mundo. Um exemplo da selvageria se deu na cidade de Minneapolis, onde mais de 220 prédios foram INCENDIADOS desde a morte de Floyd, o que fez com que o prefeito informasse que intenta pedir ajuda externa estadual e federal para reconstrução da cidade após os crimes que a mídia floreia como “distúrbios civis”, mas que na realidade, são atos terroristas para impor a agenda de “desmantelamento da polícia”. Saques e depredação à propriedade, além de ataques assassinos a policiais por conta da ação de UM policial que já está sendo julgado pelo crime que cometeu não podem ser minimizados.

O prejuízo só em Minneapolis ultrapassa o valor de US$ 55 milhões[4] e segundo alguns analistas, pode chegar à cifra das centenas de milhões de dólares. Imagina se os “protestos depredatórios” fossem realizados por algum grupo de direita? Inclusive, vale ressaltar que a imprensa não se refere aos criminosos como “extremistas”. Eles são considerados como “manifestantes indignados”.

Em Chicago, durante apenas 3 dias de protestos, 1.258 “manifestantes-criminosos” foram presos. Conforme relato das autoridades policiais mais da metade das prisões estavam relacionadas a CRIMES de saque e destruição de propriedades, sendo que 135 armas foram apreendidas e 62 prisões se deram em razão de crimes relacionados a armas de fogo[5].

Sem nenhuma repercussão na mídia, em pouco mais de uma semana de “protestos”, quase 300 policiais haviam sido feridos em Nova York e como o combate ao racismo nunca foi a verdadeira motivação para as manifestações, o ataque contra a corporação policial se tornou praxe através de mensagens de ódio, tais como “foda-se a polícia”, bem como ofensas pintadas em prédios e monumentos em várias cidades rotulando policiais como “porcos[6]. Contudo, as ações criminosas violentas levaram o presidente Trump à postura firme de ameaçar enviar as forças armadas para auxiliar os policiais e a Guarda Nacional.

Black Lives Matter na senda do terrorismo

O terrorismo defendido pelo grupo BLM é público, apesar da mídia não dar destaque às declarações das principais lideranças para evitar críticas. Assim, em 03 de junho, Hawk Newsome, líder da facção em Nova York, deu entrevista ao jornal Daily Mail declarando “guerra à polícia” e avisando que está desenvolvendo a criação de um braço armado altamente treinado para supostamente enfrentar a brutalidade policial  à semelhança do Partido dos Panteras Negras e Nação do Islã, entidades extremamente violentas que mantinham militantes armados para supostamente “proteger” as comunidades negras da “violência policial”[7]. Aliás, esse assunto que envolve a aliança com o extremismo islâmico é tão GRAVE, que merece artigo explicativo, o qual escreverei brevemente.

“Ódio ao Cristianismo”, presente!

Não obstante a inspiração violenta advinda de grupos paramilitares, a agenda do Black Lives Matter tornou-se inconfundível quando a histórica igreja em St. John – em frente à Casa Branca –  foi incendiada durante os “protestos”. O ódio mortal contra a bandeira americana também foi representado nesse evento ao ser queimada a bandeira hasteada do lado de fora do templo religioso[8].

O ato criminoso é de um simbolismo ímpar: A igreja Episcopal de São João foi erguida em 1815, e tendo em vista todos os presidentes americanos desde James Madison terem participado de pelo menos um culto no templo, ficou conhecida como “igreja dos presidentes”. A democracia honrando a fé cristã é insuportável para movimentos violentos da extrema-esquerda.

Black Lives Matter a serviço da “revolução”

O conteúdo ora apresentado  evidencia que o perigoso movimento racial BLM instrumentaliza o racismo para promover o ideário marxista objetivando extirpar o sistema capitalista. Resumindo: trata-se de mais um grupo radical usando estrategias terroristas – com apoio incondicional da imprensa e “humanistas” – a serviço da “revolução”.

Vidas negras importam?

A tradução em português de “Black Lives Matter” é “vidas negras importam”. Porém, a realidade mostra que é a IDEOLOGIA que importa de fato. Os negros são apenas um “meio” para atingir os “fins”. Senão vejamos: na semana em que várias cidades pelo mundo explodiam em protestos estimulados pelo movimento racial extremista, militantes muçulmanos fortemente  armados assassinaram 27 civis no centro do Mali em três ataques a aldeias agrícolas predominantemente cristãs em menos de 24 horas[9]. Além do fuzilamento, a estratégia de terror utilizada por muçulmanos para abater cristãos negros pobres e invisíveis para o BLM e opinião pública global foi o atear fogo aos corpos “contemplando” a agonia das vítimas inocentes até a morte.

Quando é que a igreja pedirá “perdão” ao cristãos negros massacrados que tanto despreza?

As barbáries envolvendo cristãos negros africanos não são divulgadas na mídia em geral e as igrejas americanas também não atentam para as atrocidades, que aliás, já são costumeiras em alguns países onde os cristãos são torturados, fuzilados, decapitados, queimados vivos em suas casas ou nas igrejas, e as meninas cristãs são sequestradas e mantidas como escravas sexuais. Pastores e padres americanos se curvaram à sedução marxista do BLM e decidiram esboçar hipócrita “compaixão” pelo negro assassinado que alcançou visibilidade internacional em virtude da militância extremista. Porém, os negros inocentes dizimados em contínuo genocídio  não merecem espaço no coração dos religiosos que se apresentam como “cristãos” porque o motivo do morticínio não é “racismo sistêmico” e sim, “cristofobia genocida islâmica”. “Cadáveres negros” oriundos das terras africanas inundadas de jihadistas impondo a sharia (lei islâmica) não são merecedores de protestos, consternações ou hashtags!

Nem mesmo a notícia de fuzilamento de 81 negros na Nigéria após o convite para ouvir um sermão islâmico comoveu o BLM e a “igreja militante”. Crianças e mulheres negras não foram poupadas no sangrento massacre, mas a “vida” do negro criminoso elevado a “santo das causas marxistas” vale muito mais do que a vida dos cristãos negros nigerianos! Lembro que recentemente, uma liderança evangélica nos EUA induziu as ovelhas cegas que seguem seus rastros ideológicos para se ajoelhar e pedir perdão perante um grupo de negros em solidariedade ao palanque revolucionário ditado pelo violento BLM. No entanto, às ovelhas levadas quase diariamente ao “matadouro islâmico” na Nigéria e outros países muçulmanos ainda não coube pedido de perdão pela omissão no trato com questão muito mais grave e urgente que o controverso “racismo sistêmico” da polícia americana. Os negros que sofrem genocídio são “religiosamente” ignorados pela cristandade pós-moderna que viraliza as pautas globalistas anticristãs.

Repugnância é o sentimento que me invade nesse momento de reflexão. Um movimento revolucionário que fechou aliança com o extremismo islâmico não cumprir a meta consignada em seu site no tocante à “intervenção política e ideológica para que vidas negras não desapareçam sistemática e intencionalmente”,  é perfeitamente compreensível, mas, os “seguidores de Cristo” ao abandonarem seus irmãos de fé perseguidos e covardemente assassinados em dezenas de países, mostram que a Bíblia foi substituída pelos “manuais marxistas” que dispõem as pautas que merecem o “altruísmo ideologicamente engajado”.

A igreja e demais progressistas que choram por Floyd, mas ignoram a dor das meninas cristãs negras de Chibok – que padecem há 6 anos como escravas sexuais de “piedosos muçulmanos” – têm no fracassado Karl Marx o seu poste-ídolo de estimação.

Andréa Fernandes – é advogada, internacionalista, Jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM)

Imagem by  Scott Olson / Getty Images

[1] https://www.foxnews.com/politics/mlks-niece-biden-why-compare-martin-luther-king-jr-and-george-floyd

[2] https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/recursos-levantados-pelo-black-lives-matter-com-morte-de-floyd-estariam-bancando-campanha-democrata/

[3] https://www.hypeness.com.br/2020/06/black-lives-matter-as-tres-mulheres-negras-por-tras-do-movimento-contra-o-racismo/

[4] https://fox28spokane.com/the-latest-minneapolis-officials-estimate-damage-at-55m/

[5] https://news.wttw.com/2020/06/06/george-floyd-protests-1258-arrested-130-police-officers-injured-chicago

[6] https://www.foxnews.com/us/nypd-292-officers-injured-floyd-protests

[7] https://www.dailymail.co.uk/news/article-8384065/Black-Lives-Matter-leader-declares-war-police.html

[8] https://www.washingtonpost.com/religion/fire-set-at-historic-st-johns-church-during-protests-of-george-floyds-death/2020/06/01/4b5c4004-a3b6-11ea-b619-3f9133bbb482_story.html

[9] https://www1.cbn.com/cbnnews/2020/june/36-reported-dead-as-attacks-on-christian-villages-in-mali-and-nigeria-continue

É tempo de sair diferente, é tempo de recomeço

Por Sandelane Moura
Biblicamente há tempo para tudo para todo propósito debaixo do céu. Fomos achatados, enclausurados e recuados por um vírus e seus manipuladores. Só lembrando que o vírus só é forte diante da falta dos meios para combatê-lo que é o que ocorre hoje, tanto é que ele não resiste nem a água com sabão, imagina quando tiver a vacina, até a hidroxicloroquina ou um simples vermífugo para piolho mata o vírus à partir de 12 horas (Isso no corpo humano, conforme afirmam os técnicos da área e as recomendações publicadas pelo Ministério da Saúde que são públicas e notórias).
O grande problema é que a CHINA pegou todo mundo de surpresa. O que estamos vendo é que a politização do vírus e depois da medicação está sendo usada para difundir a CULTURA DA MORTE E REVELAR “NOVOS” CANDIDATOS PARA 2022.
O que espero de tudo isso do povo brasileiro é que, por ter ficado mais uma vez cara-a-cara com a CULTURA DA MORTE E COM POLÍTICOS MONSTRUOSOS E DESPREZÍVEIS, tenham lido boas fontes, ouvido pessoas que defendem a vida, tenham aprendido bons hábitos e saiam do isolamento mais conscientes e mais amadurecidos para enfrentar as raízes dos problemas que afetam o povo brasileiro: o aparelhamento da ordem ideológica, econômica, política e legal que constitui a sociedade e o Estado brasileiro posto em prática por uma elite econômica e política que, numa simbiose entre si, sequestram com corrupção, distorções e inversões as liberdades individuais e patrimoniais e os direitos sociais como saúde e educação através do meio garantidor de tudo isso que é o ESTADO, ente esse que deixou de servir seu principal financiador: O POVO para servir a outros financiadores: os capitalistas e ideológicos globalistas que têm como hobby mudar o mundo ao seu bel prazer.
SE o povo não agir efetivamente os globalistas continuarão agindo até atingir o domínio único e total da população o que, com as recentes técnicas exageradas de isolamento e fiscalização populacional adotadas por decretos e portarias e ratificados inescrupulosamente pelo STF, já se demonstraram viáveis.
Como dizia Thomas Jefferson: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”.
Vigiar direitos e liberdades não significa fazer com os olhos, mas, requer preparo, ação e reação
Sandelane Moura –  é advogada, conferencista e representante da ONG Ecoando a Voz dos Mártires no estado de Roraima.
Contatos:  @SandelaneMoura/. _Palestrante sand9@bol.com.br
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Fontes (dentre outras):
¹Livro de Eclesiastes , Capítulo 3, versículo 1.
Eclesiastes 3: 1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:

² Ministério da Saúde https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#como-se-proteger

³.https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2020/04/07/interna_ciencia_saude,842921/remedio-de-piolho-pode-matar-o-novo-coronavirus-em-48-horas-diz-estudo.shtml

⁷. Ministério da Saúde do Brasil AS DIRETRIZES PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA COVID-19 de 6 de abril de 2020 página 35.
Sobre a doença
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáti…
coronavirus.saude.gov.br