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No Sri Lanka, lei concede “direito” à casamento infantil para minoria muçulmana

Os pais de Zeenath acreditavam que era melhor para as meninas casarem cedo no caso de uma proposta. A jovem de 16 anos estudou muito e conseguiu um emprego no governo com planos de economizar um dote, um pagamento tradicional para o noivo e/ou sua família.

Mas suas esperanças foram frustradas quando seu pai e sua mãe, presos em um ciclo de pobreza, decidiram não esperar.

Em vez disso, eles influenciaram Zeenath a se casar rapidamente com um homem de idade semelhante ao de seu próprio pai, que não estava procurando um dote.

Ela cumpriu os desejos de seus pais com o objetivo de agradá-los, mas pagou um alto preço pessoal

Zeenath, que usa esse nome para proteger sua identidade, foi agredida regularmente; uma vítima de rancor e práticas islâmicas distorcidas, cujos direitos à saúde e outras oportunidades educacionais foram negados.

Agora ela pediu o divórcio  e mora com o próprio filho na casa dos pais.

Em outro caso chocante no Sri Lanka no ano passado envolvendo casamento precoce, a grávida Thameem Fatheema Sharmila, de 16 anos, foi amarrada a uma cadeira e depois seu marido derramou óleo quente em seu corpo antes de ser incendiada.

Sharmila não sabia que seu marido já havia se casado duas vezes antes e ela sofria abusos mentais e físicos diariamente. Subsequentemente, Sharmila morreu das queimaduras

Esses casos são muito comuns e ativistas dos direitos das mulheres pediram ao governo que publique oficialmente um relatório sobre as propostas de reforma do Ato de Casamento e Divórcio Muçulmano do Sri Lanka (MMDA) em meio a planos de apresentar emendas legislativas no parlamento.

No entanto, uma cópia do relatório, compilado por um comitê de 17 membros estabelecido em 2009 e presidido pelo juiz Saleem Marsoof, vazou e já está disponível na internet.

O relatório Marsoof foi apresentado oficialmente à ministra da Justiça, Thalatha Athukorale, em 22 de janeiro.

Esta comissão tem consciência da necessidade urgente de reformar a lei para erradicar a ameaça de casamentos de crianças e considerou a questão de fixar uma idade mínima de casamento para os muçulmanos“, afirma o relatório.

Ele contém uma recomendação para uma idade mínima para o casamento de 18 anos para mulheres  e homens muçulmanos, no entanto, esta posição não foi adotada por unanimidade pelo comitê.

A recomendação majoritária do comitê é para a introdução de leis uniformes de casamento e divórcio aplicáveis ​​a todos os cingaleses, independentemente de suas crenças religiosas.

Atualmente, a lei comum do país não permite casamentos com menores de idade, mas a lei aplicável aos adeptos da fé islâmica permite o casamento de meninas de até 12 anos.

As Nações Unidas e a União Européia pediram ao governo que acabe com esses padrões duplos.

O governo do Sri Lanka assinou a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação, que estipula que as mulheres tenham o direito de escolher livremente um cônjuge.

Outras recomendações do comitê da Marsoof incluem referências à questão da maior representação da mulher em órgãos com poder de decisão em relação ao casamento, ao divórcio e aos pagamentos de pensão.

O relatório Marsoof observa que os muçulmanos têm ingressado no território da maioria budista do Sri Lanka desde pelo menos o século VIII e que muitos se estabeleceram. Os muçulmanos compreendem agora cerca de 9,7% da população de 21 milhões de pessoas no país insular.

O relatório também aponta que existe um “mito de homogeneidade” das leis muçulmanas que constitui um obstáculo para a reforma da Sharia.

Alguns grupos de mulheres muçulmanas também defendem a reforma e tem havido várias comissões de inquérito sobre a questão desde a década de 1970.

Juwairiya Mohideen, presidente da Rede de Ação da Mulher, disse que a lei que cobre os casamentos muçulmanos e os tribunais islâmicos Shara ‘Qauzi’ continua a oprimir as mulheres e meninas.

Mohideen, que também é diretor do Fundo de Desenvolvimento das Mulheres Muçulmanas, disse que os atrasos nas reformas constituem uma negação de dignidade, justiça e igualdade.

Sua organização realizou uma pesquisa em 2016 sobre os primeiros casamentos muçulmanos realizada entre 2005 e 2015 em três distritos.

Em um grupo de amostra de 350 meninas muçulmanas casadas, 254 meninas se casaram quando tinham 16 ou 17 anos.

E 189 casamentos prematuros ocorreram como resultado de fatores financeiros, notadamente o pagamento de dotes.

Sete casamentos ocorreram apenas um ano depois que as meninas atingiram a puberdade e houve um total de 51 casamentos, no grupo da pesquisa, de meninas entre 12 e 16 anos, disse Mohideen.

O padre Noel Dias, professor da Faculdade de Direito do Sri Lanka, disse que o Ato de Casamento e Divórcio Muçulmano viola tanto a lei internacional quanto os padrões básicos de decência humana.

Ele acusou o governo de impedir a resolução desse problema por causa do lobby de poderosos líderes muçulmanos que se opõem à mudança.

Esta proposta para aumentar a idade do casamento é absolutamente essencial“, disse o padre Dias, referindo-se ao relatório Marsoof.

O Sri Lanka Tawheed Jamaath, uma organização muçulmana, em 2016 realizou uma manifestação de protesto contra a alteração do MMDA para aumentar a idade mínima para o casamento, mas alguns grupos de mulheres demonstraram em apoio à reforma.

Com informações Ucanews

Filipinas: Catedral cancela celebrações da Páscoa depois que muçulmanos saqueiam e quebram imangens

“Catedral saqueada por extremistas ligados ao Estado Islâmico cancela celebrações da Páscoa”, por Alex WilliamsPremier , 24 de março de 2018:

As celebrações da Páscoa estão sendo canceladas em uma catedral nas Filipinas este ano, meses após o templo ter sido severamente danificado por extremistas ligados ao Estado Islâmico.

Fiéis que planejaram participar de cultos na Catedral de Santa Maria, na cidade de Marawi, estão sendo direcionados para igrejas menores na região.

O bispo de Marawi Edwin dela Peña foi citado pelo jornal Philippine Daily Inquirer dizendo: “Pela primeira vez em muitos anos, não realizaremos nenhum serviço na própria catedral.

“Mas em outras paróquias, teremos nossos cultos da Semana Santa.”

Extremistas atacaram St Mary’s durante os primeiros estágios do conflito sangrento de cinco meses em Marawi, entre grupos afiliados ao EI e ao governo filipino.

Os militantes acabaram sendo derrotados, mas não antes de a catedral ser atingida por balas por militantes que também se filmaram esmagando estátuas dentro do local de culto.

Com informações de Jihad Watch e imagem de Public Radio International

Indonésia: Mais detalhes sobre a prisão de Ahok

O governador de Jacarta que é cristão, foi acusado pela comunidade muçulmana de blasfemar contra o islã

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Simpatizantes se reunem em solidariedade a Ahok

Basuki Tjahaja Purnama, mais conhecido como “Ahok”, recebeu a sentença de dois anos de prisão por supostamente blasfemar contra o islã. O processo judicial teve apoio político, o que ilustra a crescente intolerância religiosa na Indonésia. Mas os grupos islâmicos não estão satisfeitos e disseram que vão lutar por uma sentença ainda mais severa. O juiz principal, Dwiarso Budi Santiarto, declarou a culpa de Ahok, dizendo: “Numa sociedade religiosa, o réu deve ter cuidado para não usar palavras com conotações negativas a respeito dos símbolos das religiões”. Outro juiz, Abdul Rosyad, acrescentou que “o réu não se sentia culpado e seu ato causou ansiedade e sofrimento aos muçulmanos”.

Como resultado, especialistas, ativistas de direitos humanos e partidários de Ahok, questionam a independência dos juízes. Ahok foi levado para uma prisão policial na periferia de Jacarta, porque muitos cidadãos permaneceram na frente do tribunal, gritando e exigindo sua libertação. A irmã do governador, Indra, disse que o único livro que ele levou consigo foi a Bíblia. “Ele adora ler a palavra, e sei que poderá orar sempre que quiser”, disse. Manifestações de solidariedade surgiram em todo o país, reunindo milhares de simpatizantes de várias origens religiosas que lamentavam “a morte da justiça”.

“O fenômeno só prova que Ahok, que é conhecido por exercer uma boa governança durante o seu mandato, não só pertence a Jacarta ou à comunidade cristã, mas a toda a Indonésia, independente de etnia ou religião”, observou um dos colaboradores da Portas Abertas. A solicitação para libertá-lo se espalhou pelas igrejas e instituições cristãs indonésias. Uma declaração que saiu no dia 10 de maio, dizia o seguinte: “O veredito dos juízes do Tribunal mostra preconceito em relação à aplicação da lei contra Ahok, que não teve a intenção de cometer blasfêmia contra o islã. Portanto, pedimos para que ele seja liberado e exonerado de todas as acusações e decisões judiciais”. Ore por Ahok e pelos demais cristãos perseguidos na Indonésia.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2017/05/mais-detalhes-sobre-a-prisao-de-ahok

Ahok é preso por blasfêmia

Depois de ser perseguido por radicais islâmicos e ser falsamente acusado por blasfemar contra eles, Ahok é julgado e condenado à prisão

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Em um veredicto que surpreendeu a muitos, o tribunal indonésio condenou o governador de Jacarta, Basuki Tjahaja Purnama, mais conhecido como “Ahok”, à dois anos de prisão pelo crime de blasfêmia. A sentença é maior do que os promotores pediram e a notícia foi bem recebida pelos extremistas islâmicos que se reuniram fora do tribunal para comemorar. Muitos partidários choraram. Andi*, uma muçulmana, disse que está com o coração partido. “Ele é um homem tão bom e um grande líder e não se importava com a religião das pessoas; agora ele está preso”, lamentou.

Milhares de policiais estavam nas ruas para evitar confrontos entre os apoiantes e opositores de Ahok. O processo judicial teve apoio político, o que ilustra a crescente intolerância religiosa na nação mais populosa do mundo com maioria muçulmana. De acordo com um colaborador da Portas Abertas, a acusação de blasfêmia tem sido uma arma poderosa nas mãos de grupos radicais. “Se Ahok, sendo governador, não conseguiu escapar das falsas acusações, como os cidadãos comuns vão conseguir?”, questiona.

A princípio, a condenação sugerida para o cristão de origem chinesa seria de dois anos de liberdade condicional com um possível período de um ano de prisão, caso cometesse algum crime durante a condicional. Essa recomendação de sentença foi dada, levando em consideração suas “contribuições significativas” para a capital indonésia. O juiz, no entanto, mudou o artigo do Código Penal ao julgar o caso.

O juiz-chefe, Dwiarso Budi Santiarto, disse ao tribunal: “Verificou-se que o Sr. Purnama, de forma legítima e convincente, conduziu um ato criminoso de blasfêmia, e por isso impomos a ele dois anos de prisão. Como parte de uma sociedade religiosa, o réu deve ter cuidado para não usar palavras com conotações negativas sobre os símbolos das religiões, incluindo a religião do próprio réu”. O governador foi detido logo após a leitura do veredito. Seu vice, Djarot Saiful Hidayat, governará Jacarta até o mês de outubro, quando terminaria seu mandato.

Grupos islâmicos disseram que vão pedir uma sentença ainda mais severa, pois consideraram a prisão de dois anos muito leve. Segundo a lei indonésia, a blasfémia é punível com até cinco anos de prisão. De acordo com Frankfurter Allgemeine, um jornal alemão, a decisão do tribunal foi uma “vitória para os defensores do islamismo político” e pode impulsionar as eleições presidenciais de 2019 a acontecer sob a crescente influência do islamismo radical. Ore pela Igreja Perseguida na Indonésia.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2017/05/ahok-e-preso-por-blasfemia

Malásia: Cristãos são acusados de “enfraquecer a fé islâmica”

Um jornal local publicou um artigo afirmando que “os cristãos se infiltraram na manifestação, usando essa plataforma para desafiar e enfraquecer a fé islâmica”.

O “Bersih 5” foi um protesto democrático que ocorreu no final do ano, na Malásia, a fim de tentar “limpar” o governo da corrupção e conscientizar os cidadãos sobre os problemas atuais enfrentados pelo país. Os manifestantes reivindicaram pacificamente uma reforma no governo e exigiram também a expulsão do primeiro-ministro Najib Razak.

No dia seguinte, porém, um jornal local publicou um artigo afirmando que “os cristãos se infiltraram na manifestação, usando essa plataforma para desafiar e enfraquecer a fé islâmica”. A acusação ocorreu depois que voluntários de uma igreja distribuíram água e comida entre as pessoas. Um grupo de cristãos também usou as mídias sociais para encorajar outros cristãos a participar de Bersih 5 e eles também pediram a todos para orar pela nação.

A desconfiança da comunidade muçulmana acabou distorcendo as ações da igreja. Ore para que os cristãos malaios continuem demonstrando amor e bondade, e que os corações de muitos muçulmanos sejam tocados pelo amor de Cristo, a fim de compreenderem o motivo da fé daqueles que seguem Jesus.

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https://www.portasabertas.org.br/noticias/2017/01/cristaos-sao-acusados-de-enfraquecer-a-fe-islamica

Muçulmanos afegãos decapitam mulher por visitar cidade sozinha

Uma mulher de 30 anos foi decapitada na província do Afeganistão, Sar-e-Pul, por homens armados que a puniam por viajar para a cidade sozinha, sem o marido, em violação da lei islâmica.

Membros do Taliban foram acusados de decapitar uma mulher no Afeganistão que viajou para a cidade sem o marido, em violação da lei islâmica.

Como observou Jihad Watch: A lei islâmica afirma: “Uma mulher não pode deixar a cidade sem que seu marido ou um membro de sua família a acompanhe, a menos que a viagem seja obrigatória, como o hajj. É ilegal para ela viajar de outra forma, e ilegal para seu marido permitir que ela viaje. ”
O governador da província disse através de seu porta-voz Zabiullah Amani que a decapitação ocorreu, e foi na pequena aldeia de Latti.

Da Nação no Paquistão:

“Amani disse que a mulher foi decapitada porque visitou a cidade sozinha sem o marido. Amani disse que o marido da vítima está no Irã e eles não tinham filhos. ”
No entanto, o Taliban negou envolvimento.

http://pamelageller.com/2016/12/afghanistan-muslims-behead-woman-visiting-city-alone.html/

Toque de recolher até o dia 25 de dezembro

Esta declaração de fé faz parte das orações dos cristãos indianos, porém os líderes hindus afirmam o contrário e conspiram obrigar, por meio da lei, todos os convertidos ao cristianismo a reconverterem-se ao hinduísmo. “Conspiração planejada”, diz um jornalista respeitado.

Ignorando expressões particulares de exasperação de seu próprio líder político, os principais líderes do movimento fundamentalista hindu da Índia montaram uma campanha vigorosa para trazer cristãos convertidos de volta ao hinduísmo.

“Este é o nosso próprio país, o nosso rashtra hindu”, ou nação, disse Mohan Bhagwat, chefe do Rashtriya Swayasevak Sangh, uma organização nacional, que tem sido a fonte ideológica de vários grupos da Índia, dedicada a uma expressão nacionalista do hinduísmo. Bhagwat fez a declaração dia 20 de dezembro em Kolkata, a terceira maior cidade da Índia, durante a celebração do jubileu de ouro do Conselho Mundial Hindu, que afirma ter “reconvertido” várias centenas de milhares de cristãos e muçulmanos ao hinduísmo.

“Aqueles que haviam se desviado foram atraídos. Eles tinham sido roubados de nós”. O discurso exasperado de Bhagwat foi citado diversas vezes pela mídia de notícias indianas. “O ladrão está sendo capturado e nossa propriedade será recuperada” disse ele.

Sete dos 29 estados da Índia possuem leis que proíbem conversões religiosas forçadas. Aparentemente a intenção é fazer uso das leis para proteger os indivíduos de proselitismo indesejável, mas em vez disso, elas são “frequentemente utilizadas como pretexto para perturbar e interromper os serviços da igreja, bem como para assediar, espancar e acusar os cristãos e líderes cristãos” relatou à Portas Abertas, um dos líderes de uma instituição que apoia cristãos, que está sendo fortemente pressionada por ajudá-los.

“O que está acontecendo em todo o país é uma conspiração planejada. Eles (os nacionalistas hindus) querem criar uma atmosfera onde mais partidos apoiarão um projeto de lei nacional anti-conversão”, disse AJ Philip, um colunista que escreve para jornais diários do país.

Ore pelos cristãos na Índia!

Mais um cristão é morto na Índia

Ele era ativo nos trabalhos da igreja, distribuía Bíblias e costumava exibir filmes sobre Jesus, inspirando muitas famílias à conversão.

Jeyram Khoskla* tem 23 anos e se converteu ao cristianismo alguns anos atrás. Certo dia, às 4h30 da manhã, 7 aldeões invadiram sua casa e o levaram embora. Jeyram nunca mais voltou. Seu corpo foi encontrado a uma distância aproximada de 4 quilômetros, com vários tiros, na vila de Bhitarkota, em Orissa, na Índia.

O incidente aconteceu em novembro. A esposa, Indu Khosla, terá que seguir em frente com seus 3 filhos. Ela conta que Jeyram era ativo nos trabalhos da igreja, distribuía Bíblias e costumava exibir filmes sobre Jesus. Cerca de 50 famílias da aldeia se converteram a Cristo inspiradas pelo seu trabalho evangelístico.

Segundo fontes locais, há tempos que ele estava sendo ameaçado pela vizinhança. Daqui para frente, sem o salário do marido, Indu terá que sustentar a família. Ela tem um emprego simples em uma escola da vila. Tanto a igreja quanto colaboradores da Portas Abertas estão apoiando-a nesse momento.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/12/mais-um-cristao-e-morto-na-india

Cristãos não têm direito a sepultamento

Família teve que desenterrar a mãe de cemitério local porque a comunidade muçulmana não permite o sepultamento de cristãos.

Em um dos países da Ásia Central, uma família cristã vive momentos muito difíceis. Amina* (mãe), morreu recentemente e a família foi impedida de enterrá-la no cemitério local pela comunidade muçulmana. Eles exigiram que ela fosse levada para longe dali. Quando finalmente conseguiram ajuda das autoridades da cidade, que convenceram alguns muçulmanos mais velhos, o problema parecia estar resolvido.

Amina foi enterrada e seus familiares voltaram para casa. Na manhã seguinte, porém, os muçulmanos fizeram uma manifestação contra o sepultamento. Eles gritavam “kafirs” (pecadores) e chamavam os cristãos de traidores. O representante das autoridades voltou durante o dia e decidiu que o corpo fosse retirado daquele cemitério e enterrado em território neutro.

Infelizmente, os filhos tiveram que desenterrar o corpo da mãe e procurar um novo local. A situação desconfortável causou ainda mais dor à família, além do total constrangimento e sensação de vulnerabilidade. Usman*, um líder cristão local esteve com eles para confortá-los e encorajá-los, juntamente com um grupo de cristãos que se disponibilizou a orar com eles.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/12/cristaos-nao-tem-direito-a-sepultamento

Quirguistão: agredido, expulso e humilhado por sua fé

Cristão foi obrigado a abandonar sua aldeia por professar a fé cristã; antes, porém, ele foi agredido violentamente, sua casa foi apedrejada e seu gado exterminado.

Zaur* é um cristão que vive em uma das pequenas aldeias do Quirguistão. Recentemente, ele foi agredido pelos aldeões por causa de sua fé. O irmão dele apelou ao departamento de polícia local apresentando uma declaração sobre o incidente. Nenhum dos policiais presentes aceitou receber a declaração.

Quando Zaur foi levado ao hospital, muito machucado com os golpes violentos que recebeu, também encontrou obstáculos. Assim que o médico soube que ele foi agredido por ser cristão, também se recusou atendê-lo. Ele teve que ir embora sem receber os primeiros socorros.

Essa violência o forçou a se mudar dali. Seus pais e seu irmão não professam a fé cristã, mas respeitam e apoiam Zaur. A família teve que sair da aldeia com receio do que mais os aldeões poderiam fazer contra eles. No dia seguinte, os vizinhos que estavam furiosos mataram todo o seu gado e pessoas desconhecidas apedrejaram sua casa.

* Nome alterado por motivos de segurança.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/12/agredido-expulso-e-humilhado-por-sua-fe