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Síria: 250 mil crianças estão sitiadas em ‘prisões a céu aberto’

Algumas têm que comer ração para animais e capim para conseguir sobreviver.

LONDRES – Ao menos 250.000 crianças se encontram sitiadas em localidades sírias cercadas pelos beligerantes no conflito que devasta o país, e algumas são obrigadas a se alimentar com ração para animais e capim para conseguir sobreviver – de acordo com a ONG Save the Children.

“Pelo menos 250.000 crianças vivem sob um estado de sítio brutal em zonas da Síria que se transformaram em verdadeiras prisões a céu aberto”, informa a ONG em um informe publicado nesta quarta-feira.

“Encontram-se isolados em relação ao mundo externo, cercados pelos beligerantes que usam o sítio como uma arma de guerra”, acrescenta a Save the Children, que se baseia nos depoimentos de “pessoas que vivem e trabalham em zonas sitiadas da Síria”.

Em um reduto rebelde ao leste de Damasco, o relatório descreve crianças morrendo de doenças evitáveis.

“Algumas morreram por desnutrição, outros por falta de medicamentos. Aqui, crianças morreram de raiva por falta de vacinas”, diz o relatório.

“As doenças de pele e gástricas se espalham, já que o regime cortou o abastecimento de água, e as pessoas se servem da que fica depositada na superfície. Em geral, contaminada pelo esgoto”, descreve o informe.

“E, as crianças são particularmente afetadas pelas inflamações e infecções pulmonares causadas pelas emanações de fumaça das explosões”, completa.

Criança sofre de má nutrição na Síria, onde a chegada do inverno torna a sobrevivência ainda mais difícil para a população de cidades como Madaya, de acordo com as Nações Unidas – HANDOUT / REUTERS

Cuidados em obstetrícia praticamente inexistem.

“Muitas das mortes são consequência de hemorragias e da impossibilidade de operar. Os partos acontecem nas casas sem contar com uma parteira”, conta Amira, uma mãe de família que vive em uma zona sitiada no norte da província de Homs (centro).

“Algumas crianças morreram, porque não há incubadoras para os recém-nascidos”, explica Abud, um assistente de saúde que trabalha perto de Damasco.

Muitas famílias entrevistas para o informe dizem que ficam sem comer durante todo o dia.

Atualmente, na Síria, mais de 450.000 pessoas estão sitiadas, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Nesta terça, um porta-voz do programa alimentar mundial informou que pelo menos 150.000 delas não receberam qualquer ajuda desde meados de fevereiro.

Uma criança síria ferida é levada ao hospital Kilis, no sul da Turquia – BULENT KILIC / AFP

http://oglobo.globo.com/mundo/siria-250-mil-criancas-estao-sitiadas-em-prisoes-ceu-aberto-18834108

Governador do Daesh é eliminado em Aleppo

Um ataque aéreo matou o governador da província síria de Aleppo nomeado pelo Daesh.

De acordo com dados divulgados pelo grupo norte-americano SITE, que se ocupa de monitorar a atividade das organizações extremistas, Amr al-Absi (também conhecido como Abu al-Atir), tomou posse “terrorista” da província em fevereiro de 2014, quando o seu irmão Firas morrera em um confronto com os rebeldes.

Além disso, surgem informações sobre a morte de outro militante do Daesh (grupo terrorista proibido por vários países, inclusive a Rússia), Abdulnadir Badawi.

O SITE também informa de um terrorista da Frente al-Nusra morto durante confrontos em Aleppo. Ele filmou a sua própria morte, pois levava uma câmera na cabeça.

O Daesh tem intensificado, recentemente, os ataques contra os bairros residenciais de Aleppo.

Em 2014, formou-se uma coalizão internacional liderada pelos EUA com o intuito de combater os terroristas. Washington optou por treinar uma porção de rebeldes “moderados” para garantir futuro apoio na pressão em relação ao governo de Bashar Assad, presidente sírio. Mas o plano com os rebeldes fracassou.

Em setembro de 2015, a Rússia lançou a sua própria campanha aérea na Síria, ao ter recebido um pedido oficial de Damasco a este respeito.No sábado passado (27 de fevereiro) entrou em vigor um cessar-fogo sem prazo final definido. A trégua abrange todos os grupos e facções, mas não se aplica aos grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra e outros grupos considerados como terroristas pela ONU.

Além disso, está sendo preparada uma continuação às negociações de paz no formato Genebra 3, interrompidas em fevereiro por causa de um mal-entendido entre as partes.

Cristão é expulso de avião acusado de terrorismo

O executivo Laolu Opebiyi, 40 anos, embarcou em um voo da companhia EasyJet que saia de Londres rumo a Amsterdã quando, de repente, foi abordado por agentes de segurança e acusado de trocar mensagens terroristas pelo celular.

Acabou sendo retirado da aeronave por dois oficiais armados e interrogado no aeroporto sobre suas supostas ligações com o grupo extremista ISIS, também chamado de Estado Islâmico.

Sendo cristão, Opebiyi, estranhou o motivo de ser questionado se era muçulmano. Mostrou a Bíblia que carregava ao chefe da segurança, que lhe perguntou detalhes sobre a igreja que ele frequentava e se estava pensando em mudar de religião. Sem entender, ele precisou entregar seu celular e a senha para que fosse liberado.

O curioso do caso é que ele estava trocando mensagens em grupo do aplicativo WhatsApp chamado “ISI Men”, sigla para o termo em inglês “Iron Sharpens Iron” [Homens do ferro afia ferro]. O passageiro que estava no banco detrás, tentando ler o que ele escrevia viu a palavra “oração” e o nome do grupo e achou que se tratava de uma célula terrorista do ISIS.

Esse passageiro “curioso” lhe perguntou “O que você quer dizer com oração?”. Não satisfeito com a resposta de Opebiyi, pediu para sair do avião, alegando estar passando mal, e procurou as autoridades.

Mesmo após esclarecer a situação, Opebiyi foi impedido de subir a bordo do mesmo voo, pois os passageiros protestaram. Acabou forçado a ficar no aeroporto de Luton esperando o voo seguinte da EasyJet, por mais de 3 horas.

“Mesmo se eu fosse muçulmano, a forma como fui tratado foi muito injusta. Acho que nenhuma pessoa, independentemente da sua religião, deve ser tratada assim”, disse ele à imprensa. Ele teme que seu nome passe a fazer parte de uma lista do governo, que monitora terroristas.

A empresa EasyJet limitou-se a emitir uma nota, comentando o caso. Eles afirmaram: “A segurança dos passageiros e tripulantes é a nossa maior prioridade. Isso significa que, toda vez que surge alguma questão de segurança, sempre iremos investigá-la com precaução. Gostaríamos de pedir desculpas por qualquer inconveniente causado ao passageiro”. Com informações The Guardian

Fonte: Gospel Prime

Kim Jong-un ordena preparação de armas nucleares para ataque

 

SEUL – O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou que o país deixe preparadas suas armas nucleares para uso imediato, se necessário, informou na manhã de sexta-feira (hora local) a agência estatal de notícias do país. Um dia antes, Pyongyang disparou vários projéteis de curto alcance no mar, horas depois de o Conselho de Segurança da ONU votar a imposição de novas sanções rígidas e a presidente da Coreia do Sul prometer pôr fim à “tirania” da nação vizinha.

Segundo a KCNA, “o país revisará sua postura militar para estar pronto para conduzir ataques preventivos caso a situação de segurança esteja muito precária”.

— Devemos estar preparados a todo momento para disparar nossas ogivas nucleares porque nossos inimigos estão ameaçando nossa sobrevivência — disse Kim em mensagem televisionada.

Os EUA se disseram preocupados com as declarações, ao mesmo tempo em que minimizaram a capcidade nuclear do país asiático.

— Instamos a Coreia do Norte a abdicar de ações provocativas que agravam tensões e passar a focar em cumprir com seus compromissos e obrigações internacionais — disse o comandante Bill Urban, porta-voz do Pentágono.

Os disparos da manhã de quinta-feira aprofundaram as tensões na península, que estão altas desde o teste nuclear e o lançamento de foguete recentes dos norte-coreanos, e deixaram os militares do sul em estado de alerta. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse estar tentando determinar se os projéteis, lançados às 10h (horário local) na costa Leste norte-coreana, eram mísseis de curto alcance ou fogo de artilharia.

A ação ocorreu depois que o Conselho de Segurança aprovou na quarta-feira, por unanimidade, uma resolução que amplia dramaticamente as sanções a Pyongyang na esteira de seu quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e do lançamento de um foguete de longo alcance em 7 de fevereiro.

O embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, disse que as ações norte-coreanas mostraram que o país não aprendeu a devida lição da última rodada de sanções.

O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que Pyongyang deveria “se abster de provocações que agravam as tensões, e ao invés disso se dedicar ao cumprimento de suas obrigações internacionais”, e o porta-voz da chancelaria chinesa disse que seu país espera que todos os envolvidos evitem ações que causem uma escalada nas tensões.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/kim-jong-un-ordena-preparacao-de-armas-nucleares-para-ataque-18800986#ixzz41tT6b6HY
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Alemanha: Crimes Cometidos por Migrantes Disparam

por Soeren Kern

  • O verdadeiro número de crimes cometidos por migrantes em 2015 na Alemanha pode ultrapassar 400.000.
  • O relatório não inclui dados dos crimes cometidos em Reno, Norte da Westphalia, o estado mais populoso da Alemanha e também o estado com o maior número de migrantes. Colônia é a maior cidade do Reno, Norte da Westphalia, onde na Passagem do Ano Novo centenas de mulheres alemãs foram violentadas por migrantes.
  • “Por anos a fio a política praticada foi a de deixar a população alemã no escuro no que tange a verdadeira situação da criminalidade… Os cidadãos estão sendo feitos de bobos. Em vez de dizer a verdade, as autoridades do governo estão fugindo da sua responsabilidade, jogando a culpa nos cidadãos e na polícia”. — André Schulz, diretor da Associação dos Peritos Criminais da Alemanha.
  • 10% dos migrantes que estão fugindo do caos que assola o Iraque e a Síria conseguiram chegar à Europa até agora: “oito a dez milhões de migrantes ainda estão a caminho”. — Gerd Müller, Ministro do Desenvolvimento.

De acordo com um relatório confidencial da polícia, que foi vazado para o jornal alemão Bild,migrantes cometeram 208.344 crimes em 2015. Essa cifra representa um salto de 80% em relação a 2014, se traduzindo em cerca de 570 crimes cometidos por migrantes a cada dia, ou seja, 23 crimes por hora, entre janeiro e dezembro de 2015.

No entanto, o verdadeiro número de crimes cometidos por migrantes é muito maior porque o relatório elaborado pelo Departamento Federal de Polícia Criminal (Bundeskriminalamt, BKA) abrange somente crimes esclarecidos (aufgeklärten Straftaten). De acordo com a Statista, a agência de estatística alemã, em média apenas cerca da metade de todos os crimes cometidos na Alemanha, em um dado ano, é solucionada (Aufklärungsquote). A implicação disso é que o verdadeiro número de crimes cometidos por migrantes em 2015 pode ultrapassar 400.000.

Além disso, o relatório “Crime no Contexto da Imigração” (Kriminalität im Kontext von Zuwanderung), utiliza apenas dados de 13 dos 16 estados da federação alemã.

O relatório não inclui dados dos crimes cometidos em Reno, Norte da Westphalia, o estado mais populoso da Alemanha e também o estado com o maior número de migrantes. Colônia é a maior cidade do Reno, Norte da Westphalia, onde na Passagem do Ano Novo centenas de mulheres alemãs foram violentadas por migrantes. Ainda não está claro, a razão desses crimes não fazerem parte do relatório.

No relatório também não constam dados dos crimes cometidos em Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, e Bremen, a segunda cidade mais populosa do Norte da Alemanha.

E não para por aí, muitos crimes simplesmente não são denunciados ou são deliberadamente ignorados: líderes políticos em toda a Alemanha deram ordens à polícia para fazer vista grossa em face dos crimes cometidos por migrantes, aparentemente para evitar alimentar sentimentos anti-imigração.

De acordo com o relatório, a maioria dos crimes foi cometido por migrantes oriundos da: Síria (24%), Albânia (17%), Kosovo (14%), Sérvia (11%), Afeganistão (11%), Iraque (9%), Eritréia (4%), Macedônia (4%), Paquistão (4%) e Nigéria (2%).

A maioria dos crimes cometidos pelos migrantes envolvia roubo (Diebstahl): 85.035 incidentes em 2015, aproximadamente o dobro de 2014 (44.793). Em seguida vieram os crimes contra a propriedade e falsificação (Vermögens- und Fälschungsdelikte): 52.167 incidentes em 2015.

Além disso, em 2015 migrantes se envolveram em 36.010 casos registrados de agressão, lesão corporal e roubo (Rohheitsdelikte: Körperverletzung, Raub, räuberische Erpressung), em termos gerais o dobro dos casos registrados em 2014 (18.678). Também em 2015, houve 28.712 incidentes registrados de evasão de pagamento de passagens no sistema de transporte público (Beförderungserschleichung).

Também houve 1.688 abusos sexuais registrados, cometidos contra mulheres e crianças, incluindo 458 estupros ou atos de coerção sexual (Vergewaltigungen oder sexuelle Nötigungshandlungen).

Segundo o relatório, migrantes foram acusados de 240 tentativas de assassinato (Totschlagsversuch, em 2015, comparados a 127 em 2014. Em dois terços dos casos, os criminosos e as vítimas eram da mesma nacionalidade. Houve 28 assassinatos: migrantes assassinaram 27 migrantes, bem como um alemão.

Para completar, o relatório atesta que 266 indivíduos foram considerados suspeitos de serem jihadistas se passando por migrantes, foi constatado que 80 deles não eram jihadistas e 186 casos ainda estão sendo investigados. A infiltração de jihadistas no país, de acordo com o relatório, é “uma tendência crescente”.

O relatório deixa muito mais perguntas do que respostas. Continua sem resposta, por exemplo, como a polícia alemã define o termo “migrante” (Zuwanderer) ao compilar as estatísticas da criminalidade. O termo se refere somente aos migrantes que ingressaram na Alemanha em 2015 ou a todos aqueles com background de migrantes?

Se o relatório se refere apenas aos migrantes que ingressaram recentemente, a Alemanha acolheu um tanto acima de um milhão de migrantes da África, Ásia e Oriente Médio em 2015, isso implicaria que no mínimo 20% dos migrantes que ingressaram na Alemanha em 2015 são criminosos. Por outro lado, se o número de crimes cometidos pelos migrantes for, na realidade, o dobro do que consta no relatório, então no mínimo 40% dos migrantes recém chegados são criminosos. No entanto o relatório garante: “a vasta maioria dos candidatos a asilo não está envolvida em atividades criminosas”.

Fora isso, por razões até agora não esclarecidas, o relatório não inclui crimes cometidos por norte-africanos, embora se saiba há muito tempo, serem eles os responsáveis pelo crescimento dos crimes nas cidades de toda a Alemanha.

Policiais em Bremen, Alemanha, detendo quatro jovens criminosos do Norte da África que estavam aterrorizando lojistas locais. (imagem: captura de tela de vídeo da ARD)

Em Hamburgo, a polícia disse estar impotente diante da disparada no número de crimes cometidos por jovens migrantes norte-africanos. Hamburgo já abriga mais de 1.000 dos assim chamados migrantes menores desacompanhados (minderjährige unbegleitete Flüchtlinge, MUFL), cuja maioria mora nas ruas e, ao que tudo indica, pratica todos os tipos de crimes.

Um relatório confidencial, vazado para o jornal Die Welt, revela que a polícia de Hamburgo efetivamente capitulou diante dos migrantes adolescentes que os superam de longe em número e os subjugam. O documento diz o seguinte:

“Até a questão mais sem importância pode rapidamente se transformar em confusão e distúrbio. Os jovens se reúnem em grupos para se defenderem mutuamente e também para se enfrentarem…”

“Ao lidarem com pessoas fora de seu meio, os jovens se comportam de forma grosseira, mostrando total falta de respeito pelos valores e normas locais. Os jovens se reúnem principalmente na região central da cidade, onde eles podem ser vistos praticamente todos os dias. Na maioria das vezes, durante o dia, eles rondam no bairro de São George, ao cair da noite porém, eles começam a entrar em ação em Binnenalster, Flora e Sternschanzenpark e São Pauli (todas localizadas na região central de Hamburgo). Eles normalmente aparecem em grupos, já foram observados cerca de 30 jovens nas noites de finais de semana em São Pauli. O comportamento desses jovens em relação à polícia pode ser descrito como de extrema delinquência, caracterizado como agressivo, desrespeitoso e prepotente. Eles estão sinalizando que não se importam com as providências da polícia…”

“Esses jovens logo se comportam de maneira ostensiva, principalmente como batedores de carteiras e roubos nas ruas. Eles também arrombam casas e veículos, mas esses crimes em muitos casos são reportados como transgressões ou vandalismo porque os jovens estão apenas procurando um lugar para dormir. Furtos de alimentos em lojas já é coisa do dia a dia. Quando são detidos, eles resistem e agridem os policiais. Esses jovens não respeitam as instituições do estado”.

O jornal relata que as autoridades alemãs relutam em deportar os jovens para os seus países de origem porque eles são menores de idade. Como consequência, à medida que mais e mais menores desacompanhados chegam em Hamburgo a cada dia que passa, os crimes não só persistem como continuam a crescer.

Enquanto isso, na tentativa de salvar a indústria do turismo da cidade, a polícia de Hamburgo começou a tomar severas medidas repressivas contra batedores de carteiras e bolsas. Mais de 20.000 bolsas, cerca de 55 por dia, são roubadas na cidade a cada ano. Segundo Norman Großmann, diretor do gabinete do inspetor da polícia federal de Hamburgo, 90% das bolsas são roubadas por jovens do sexo masculino com idades entre 20 e 30 anos oriundos do norte da África e dos Bálcãs.

Em Stuttgart a polícia está travando uma batalha perdida contra gangues de migrantes do Norte da África que se dedicam à fina arte de bater carteiras.

Em Dresden, migrantes da Argélia, Marrocos e Tunísia tomaram o controle, de fato, da icônica Wiener Platz, uma grande praça pública em frente a estação central de trens. Lá (na Wiener Platz) eles vendem drogas e batem as carteiras dos transeuntes, normalmente ficam impunes. As batidas policiais na região da praça se transformaram em um jogo de “whack a mole”, ou seja: um número infindável de migrantes sempre substituindo aqueles que foram detidos.

As autoridades alemãs estão sendo acusadas, repetidas vezes, de informar parcialmente o verdadeiro nível da questão criminosa no país. Por exemplo, de acordo com o chefe da Associação dos Peritos Criminais (Bund Deutscher Kriminalbeamter, BDK), André Schulz, pode chegar a 90% o número de crimes sexuais cometidos na Alemanha em 2014 que não aparecem nas estatísticas oficiais. Ele ressalta:

“Por anos a fio a política praticada foi a de deixar a população alemã no escuro no que tange a verdadeira situação da criminalidade… Os cidadãos estão sendo feitos de bobos. Em vez de dizer a verdade, as autoridades do governo estão fugindo da sua responsabilidade, jogando a culpa nos cidadãos e na polícia”.

Em um aparente esforço para acalmar as tensões políticas, o Gabinete Federal para a Migração e Refugiados da Alemanha (Bundesamt für Migration und Flüchtlinge, BAMF) emitiu um comunicado em 16 de fevereiro ressaltando que estava esperando a chegada de apenas500.000 novos migrantes no país em 2016. Em dezembro de 2015, contudo, Frank-Jürgen Weise, diretor da BAMF assinalou ao jornal Bild que “esse número “500.000” só está sendo usado para fins de planejamento de recursos, porque nesse momento não temos condições de afirmar quantas pessoas virão em 2016″.

Em 1º de janeiro o FMI – Fundo Monetário Internacional estimava que 1,3 milhões de candidatos a asilo entrarão na União Européia anualmente em 2016 e 2017.

Em uma entrevista concedida em 9 de janeiro ao jornal Bild, o Ministro do Desenvolvimento Gerd Müller alertou que os maiores fluxos de refugiados ainda estão por vir. Ele ressaltou que apenas 10% dos migrantes que estão fugindo do caos que assola o Iraque e a Síria conseguiram chegar à Europa até agora: “oito a dez milhões de migrantes ainda estão a caminho”.

Aumentando a incerteza: em 18 de fevereiro, altos funcionários das agências de segurança da Áustria, Croácia, Macedônia, Sérvia e Eslovênia, todos pertencentes a assim chamada Rota dos Bálcãs, que centenas de milhares de migrantes estão usando para entrar na União Européia, concordaram em coordenar o transporte comum de migrantes da fronteira da Macedônia/Grécia até a Áustria, de onde serão enviados para a Alemanha.

Soeren Kern é colaborador sênior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque. Ele também é colaborador sênior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madri. Siga-o no Facebook e no Twitter. Seu primeiro livro, Global Fire, estará nas livrarias em 2016.

http://pt.gatestoneinstitute.org/7506/alemanha-migrantes-crimes

Um jihadista no Brasil

Um xeique saudita que foi proibido de entrar em trinta países da Europa e é acusado de aliciar jovens para o Estado Islâmico pregou no país em janeiro.

O Estado Islâmico já atraiu mais de 30 000 jovens de 100 países para engrossar as fileiras de seu exército terrorista, desde 2014. O chamado para que muçulmanos que vivem no Ocidente lutem na guerra que espalha destruição e morte no Iraque e na Síria ou participem de atentados em seu próprio país geralmente começa com a pregação, pela internet ou em mesquitas, de líderes religiosos radicais, que apresentam a morte em nome da religião como algo altamente recomendável para quem quer provar o comprometimento com o Islã. Assim foram recrutados os jovens que perpetraram os ataques de janeiro e novembro do ano passado em Paris. A mesma estratégia de aliciamento religioso levou um casal de muçulmanos que vivia na cidade americana de São Bernardino a matar catorze pessoas em nome da jihad, a guerra santa. O Brasil não está imune à atuação dos pregadores radicais. No mês passado, entre 18 e 28 de janeiro, o xeique saudita Muhammad al-Arifi pregou a jovens e crianças muçulmanos em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. Considerado um dos muçulmanos mais influentes do mundo, Al-Arifi é tratado na Europa como uma ameaça proporcional ao seu sucesso.

O clérigo de 45 anos entrou no radar dos serviços de inteligência europeus com a deflagração da guerra civil na Síria, em 2011. Ele passou a usar a internet para defender a reação violenta dos sunitas contra o regime de Bashar Assad, pertencente à minoria alauita, alinhada com o ramo xiita do islamismo. “É garantida a permissão para lutar àqueles que estão sendo perseguidos. Vocês estão no front, mas nós iremos se­gui-los e lutaremos com vocês”, disse o clérigo em uma de suas manifestações. Al-Arifi possui o maior número de seguidores nas redes sociais do Oriente Médio e suas declarações têm a força de um canhão. Ele contabiliza 14,3 milhões de fãs no Twitter e 21 milhões no Facebook. Em 2013, disse em uma conferência de apoio às forças anti-Assad que “os xiitas são infiéis que devem ser mortos”. Presente à conferência estava o então presidente egípcio Mohamed Morsi, integrante do grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana, que foi deposto em um golpe militar no mês seguinte.

Em 2012, durante uma das frequentes visitas que fez ao Reino Unido, Al-Arifi pregou aos muçulmanos da mesquita Al Manar Centre, em Cardiff, capital do País de Gales. O discurso incandescente do saudita foi acompanhado por agentes de segurança britânicos, que detectaram o risco potencial do clérigo. Sua retórica exaltava a nobreza dos muçulmanos que ofereciam a vida em combates em nome do Islã. Dois anos depois, o jovem Reyaad Khan e os irmãos Nasser e Aseel Muthana, que estavam na plateia de Al-Arifi, apareceram em um dos vídeos de propaganda do Estado Islâmico. Khan, de 21 anos, morreu em julho do ano passado em um ataque com drone realizado pela Inglaterra. A constatação de que suas mensagens em favor da jihad podem ter levado os ingleses a se alistar nas fileiras do EI fez com que o governo inglês proibisse, em 2012, a entrada de Al-Arifi no Reino Unido, alegando que ele “representava uma ameaça à segurança”.

Membro da vertente sunita do islamismo, Al-Arifi é um expoente do wahabismo, que surgiu na Arábia Saudita no século XVIII e promove a leitura estrita e literal do Corão. O wahabismo é a matriz ideológica de organizações terroristas como a Al Qaeda, o Boko Haram, da Nigéria, e o Estado Islâmico. Muçulmanos mais moderados, como o xeique Zane Abdo, do Centro Islâmico de South Wales, em Cardiff, vetaram a presença de Al-Arifi na mesquita. Até no Marrocos, um país de maioria muçulmana, Al-Arifi foi hostilizado e cancelou a visita. Em 2012, organizações de direitos humanos da Suíça denunciaram a visita iminente de Al-Arifi ao país. O governo suíço se convenceu de que as pregações de Al-Arifi feriam a lei por fazer apologia da violação dos direitos das mulheres, da homofobia e do antissemitismo. Por causa desse parecer, as autoridades emitiram uma ordem proibindo sua entrada no país, decisão que alcançou os outros 25 países signatários do Acordo Schengen, de livre trânsito entre as fronteiras.

Em São Paulo, Al-Arifi visitou a Liga Juventude Islâmica Mesquita do Pari, localizada na região central da capital. Ele participou das orações e fez palestras para os fiéis. Seu anfitrião, o xeique brasileiro Rodrigo Rodrigues, reagiu com indignação às acusações que pesam contra Al-Arifi. Procurado por VEJA, Rodrigues negou que o colega tenha um discurso radical e sugeriu que o saudita é vítima de uma campanha difamatória e de perseguição de países como a Inglaterra. Segundo um frequentador do templo, em nenhuma das palestras públicas Al-Arifi deu mostras de radicalismo. Mas nos encontros pessoais, nos quais era apresentado ou falava rapidamente com alguns brasileiros convertidos, ele fazia uma abordagem mais contundente. Al-Arifi dizia: “Você é um bom muçulmano?”. Ao ouvir um “sim”, ele completava: “Então, diga-me qual é a sua jihad”. Depois de ouvir as explicações sobre o esforço que cada um dizia fazer, ele parabenizava, mas fazia uma ressalva enigmática: “Nunca se esqueça daqueles irmãos que literalmente dão a vida pela religião”.

Al-Arifi visitou também a favela Cultura Física, na cidade de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. O saudita foi apresentado ao rapper César Rosalino, que, depois de transitar pelo budismo, pela umbanda e pelo pentecostalismo, converteu-se ao Islã e adotou o nome de Abdul al Qadir. Al-Arifi foi conhecer uma casa de oração na qual se reúnem moradores que abraçaram o discurso de transformação social que o rapper associou à religião. Vivendo da venda de roupas estampadas artesanalmente com os símbolos de organizações terroristas como Hammas e Jihad Islâmica, Al Qadir proporcionou ao saudita um dos pontos altos da visita ao Brasil. De acordo com um participante do encontro, Al-Arifi ficou bastante interessado em patrocinar a expansão de mussalas – as casas de oração que não possuem a liderança de um xeique – como forma de difusão do islamismo no Brasil.

Como a versão do Islã almejada por Al-Arifi é de uma religião de intolerância e violência, o interesse dele pelo Brasil não deve ser ignorado pelas autoridades. Segundo um policial federal que atua no monitoramento de extremistas, não é por acaso que o saudita visitou áreas socialmente vulneráveis e conflagradas, como as favelas. Os estudos mais recentes com convertidos no Ocidente mostram que a combinação de fatores como a busca por reconhecimento social e a revolta natural da juventude está na origem do processo de radicalização islâmica. Na Europa, muitos dos que acabaram se juntando ao Estado Islâmico tinham problemas com drogas ou participavam de pequenos delitos antes de canalizar suas frustrações pessoais para a violência religiosa.

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/um-jihadista-no-brasil

Organização de direitos humanos burla opressão da ditadura coreana para levar informação à população

Assistir novelas e ver seriados como Friends e Seinfeld pode ser algo ordinário no mundo Ocidental, na Coreia do Norte é um ato extremo de desobediência civil. Ameaçar a alienação imposta pela ditadura socialista que reina no país é crime punível com pena de morte.

Entretanto, desde 2005 a população norte-coreana vem contrabandeando através da fronteira com a China um aparelho conhecido como notel (uma junção de “notebook” com “televisão”) que permite reproduzir DVDs, além de contar com portas USB, entrada para cartões de memória, e capturar sinais de rádio e tv.

Como não poderia colocar um país inteiro dentro dos seus campos de concentração, Kim Jong-un legalizou o aparelho no país em 2014, e claro que o único conteúdo liberado é o aprovado pelo governo. Para driblar este empecilho, organizações de direitos humanos vem há anos colocando, até mesmo usando balões, pen drivers dentro da na nação comunista. Deste modo, quando os guardas notam que o aparelho estava uso faz pouco tempo, eles veem a entrada para DVD ocupada com uma novela da Coreia do Norte, mas não percebem o pendrive que o cidadão rapidamente conseguiu esconder.

Você também pode ajudar os norte-coreanos a libertarem-se da sua ditadura! Os Estudantes pela Liberdade estão recolhendo pen drives que serão entregues a Human Rights Foundation e despachados, via balões, para a Coreia do Norte.

Se você quiser doar um, é só mandar pro escritório de Belo Horizonte, que doamos para você!

Estudantes Pela Liberdade
Avenida Brasil, 709, Quarto Andar
Belo Horizonte – MG
CEP 30140-000

Ex-segurança de líder norte-coreano conta como foi preso e obrigado a comer ratos

Morador de uma pobre vila rural na fronteira entre a Coreia do Norte e a China, Lee Young-guk tinha apenas 17 anos quando viu sua vida mudar drasticamente.

Em 1978, ele foi intimado a integrar o contingente de guarda-costas daquele que viria a se tornar o líder norte-coreano entre 1994 e 2011: Kim Jong-il, filho de Kim Il-sung (comandante do país desde a sua fundação) e pai do atual líder, Kim Jong-un.

“Eles me escolheram, e eu não podia dizer não. Aquilo representava uma honra para a minha família”, conta Lee, hoje aos 55 anos, à BBC Brasil durante a Cúpula para os Direitos Humanos e Democracia, realizada pela ONG UN Watch em Genebra, na Suíça, à qual ele falou sobre as atrocidades cometidas pelo regime norte-coreano.

Há 17 anos exilado na Coreia do Sul, Lee vivenciou os extremos da sociedade norte-coreana: de homem de confiança do governo, caiu em desgraça e, condenado por traição, acabou enviado a um campo de trabalhos forçados, onde teve de comer “ratos, cobras” e até “excrementos de animais”.

“Só me dei conta como a população da Coreia do Norte vivia quando deixei de ser guarda-costas. Vi o sofrimento das pessoas, que elas morriam de fome. Precisava ver aquele mundo que eu desconhecia”, lembra.

Recrutamento

O recrutamento dos guarda-costas da família do líder norte-coreano levava cerca de um ano e era extremamente criterioso, diz Lee.

Além de checar a condição física e a saúde dos adolescentes, os agentes do governo vasculhavam o histórico de seus parentes em busca de alguma mancha ou suspeita quanto à lealdade ao regime.

Após ser escolhido, Lee passou por um extenso treinamento físico, psicológico e ideológico. Depois, enfrentou mais um ano de preparação específica para ser um guarda-costas oficial.

(Foto: Jonas Ekstromer/AP)Image copyrightAP
Image captionLee foi guarda-costas da família de Kim Jong-il antes de o líder assumir o controle do país

“Durante as sessões de treinamento, os exercícios físicos eram intensos: natação, artes marciais e manuseio de armas de fogo”, descreve.

Mas o que mais lhe chamou a atenção foi a sessão de treinamento ideológico. “Tivemos lições sobre a vida da família e de Kim Jong-il. Ele queria se mostrar ainda mais poderoso que seu pai: era retratado como um deus, uma figura sagrada e intangível. Fomos submetidos, realmente, a uma lavagem cerebral.”

Extravagância e luxo

Em 1980, Lee estava enfim pronto para atuar na proteção da família e, especialmente, de Kim Jong-il, então com 39 anos.

Na época, lembra, eram cerca de 500 guarda-costas.

Foram onze anos servindo a família do então futuro líder, nos quais Lee presenciou diariamente as extravagâncias e o luxo de sua vida privada.

Ele conheceu de perto, por exemplo, a paixão do chefe pela caça e seu fetiche por armas, caviar importado e limousines.

O jovem do interior na época pensava que, com tamanha suntuosidade no topo do poder, a vida do norte-coreano comum certamente havia melhorado desde os tempos de sua infância pobre.

“A família possui um quarto do país e usa esse território como área de lazer e para férias. Enquanto isso, a população sofre de desnutrição e pobreza. Não apenas os cidadãos comuns, mas até mesmo oficiais do alto comando não sabiam a verdade por trás da família, desse abuso de dinheiro.”

(Foto: Handout/UN Watch)Image copyrightUN Watch
Image captionEm evento de ONG em Genebra, Lee falou sobre violações no regime norte-coreano

Lee deixou de trabalhar como guarda-costas quando seu irmão tornou-se motorista de Kim Jong-il.

Pelas regras do regime, apenas um único membro de cada família podia ser empregado por ele.

Foi quando Lee decidiu voltar à sua terra natal – e se deparou com a miséria, que persistia nos vilarejos do interior.

Nos anos 90, ele ocupava o posto de vice-diretor do departamento militar do comitê da cidade de Musan, na província de Hamgyong do Norte. Mas tudo mudou quando o ex-guarda-costas resolveu cruzar a fronteira com a China, em 1994.

Agentes norte-coreanos disfarçados de sul-coreanos o detiveram e ele acabou sentenciado a viver em um campo de trabalhos forçados.

Terror na prisão

Foram quatro anos e sete meses de 14 horas diárias de trabalho, fome, frio e falta de higiene em Yodok, um dos mais de dez campos mantidos pelo regime de Pyongyang.

“Tínhamos uma vida de animais, aquilo não era humano”, conta Lee. “Sempre que paro para lembrar dessa época, eu choro, fico muito deprimido.”

Aqueles considerados inimigos do regime norte-coreano são enviados para esses campos de trabalhos forçados sem nenhum processo judicial.

A duração do encarceramento varia – alguns podem ficar ali por toda a vida.

Lee conta que o trabalho era feito em minas de ouro, carvão e minério, no corte de madeira e na agricultura, algo que, segundo ele, não deve ter mudado.

“Para conseguir sobreviver, comíamos ratos ou cobras. Muitas vezes, tivemos que comer os excrementos dos animais, pois eles eram mais bem alimentados que nós”, diz.

(Foto: Ahn Young-joon/AP)Image copyrightAP
Image captionO ex-guarda-costas é um dos norte-coreanos que desertaram com destino à Coreia do Sul

Próximo ao acampamento havia um espaço para execuções por enforcamento ou fuzilamento daqueles que tentavam escapar ou eram flagrados roubando alimentos, por exemplo.

“Tínhamos de ver essas cenas a menos de 10 metros de distância”, lembra.

Lee estima que, só em seu setor, havia cerca de 2 mil prisioneiros. Muitos morriam por causa de doenças, da desnutrição e do frio, que chegava a -20°C no inverno.

O Comitê para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, com sede em Washington, estima que o país mantenha hoje cerca de 120 mil prisioneiros nos campos de trabalhos forçados. E que 400 mil já morreram após torturas, de fome, doenças ou execuções.

Fuga

Apesar do controle rígido, Lee conseguiu escapar e desertar para a Coreia do Sul, juntando-se aos cerca de 25 mil norte-coreanos que hoje se exilaram no país vizinho.

Desde então, tornou-se defensor dos direitos humanos e passou a atuar no Centro de Informação NK, organização independente especializada em divulgar análises e denúncias sobre a Coreia do Norte.

Ele diz lamentar profundamente ter sido um dos guarda-costas do ex-líder norte-coreano.

“Nada mudou no país desde o período de Kim Il-sung. O único interesse deles é cuidar do próprio patrimônio. Não se preocupam com o bem-estar da sociedade.”

Para Lee, o atual líder Kim Jong-un deve ser julgado no Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia.

(Foto: Reuters)
Image captionSegundo Lee, nada mudou na Coreia do Norte sob o comando de Kim Jong-un

Em 2014, o Conselho de Direitos Humanos da ONU criou um painel de investigação sobre a Coreia do Norte e o sistema de repressão no país.

Um relatório da organização divulgado naquele ano mencionava crimes como tortura, escravidão, violência sexual, discriminação social e de gênero, repressão, perseguição política e execuções.

Um ano depois, a organização internacional Human Rights Watch exigiu que Kim Jong-un fosse julgado pelos abusos cometidos por seu regime no TPI.

Mas, apesar das recomendações internacionais, ainda é difícil que se inicie um processo de investigação nesse tribunal.

A questão é que, para isso, seria necessário o apoio do Conselho de Segurança da ONU, algo pouco provável já que a China, que é próxima à Coreia do Norte, tem poder de veto sobre as decisões do colegiado.

“Se Kim Jong-un for levado ao TPI, a população deixará de confiar neste governante e saberá a verdade. Só assim será possível melhorar a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte e libertar todos os prisioneiros políticos”, defende Lee.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160225_guarda_coreia_norte_fo_ab

Babá é presa em Moscou após suspeita de decapitar criança

MOSCOU — A polícia russa prendeu nesta segunda-feira uma babá suspeita de decapitar uma menina em Moscou depois que a imprensa local a fotografou com uma cabeça perto de uma movimentada estação de metrô da capital, gritando: “Sou uma terrorista”. Segundo as autoridades, ela teria realizado o crime antes de atear fogo no apartamento dos pais da vítima.

A mulher, que usava um véu islâmico no momento da detenção, foi levada a um centro psiquiátrico para que profissionais avaliassem se ela é mentalmente sã e compreende o significado de seus atos. Segundo a rede russa LifeNews, a suspeita foi identificada como Gyulchekhra Bobokulova, de 39 anos, natural do Uzbequistão.

Na estação Oktyabrskoye Pole, um policial se aproximou da mulher para checar seus documentos. Ela então removeu a cabeça da criança de uma sacola e começou a gritar “Allahu Akbar” (Deus é grande), informou a mídia local.

Mais cedo, as autoridades de Moscou lançaram uma investigação criminal depois que os restos do corpo de uma criança, de entre 3 e 4 anos, foram encontrados em um apartamento carbonizado no Noroeste da cidade. Os ferimentos da criança indicavam morte violenta.

“De acordo com informações preliminares, a babá da criança, cidadã de um país da Ásia Central nascida em 1977, esperou os pais e o irmão mais velho saírem do apartamento para depois, por razões ainda não esclarecidas, matar a criança, atear fogo no apartamento e deixar a cena do crime”, resumiu o comunicado do Comitê Investigativo de Moscou.

http://oglobo.globo.com/mundo/baba-presa-em-moscou-apos-suspeita-de-decapitar-crianca-18771766

Irán anuncia que financiará a las familias de los mártires palestinos que murieron en la ‘Intifada de Jerusalem’

Cada una recibirá 7.000 dólares, más otros 30.000 si su casa fue demolida por Israel en represalia a la ola de apuñalamientos y atropellamientos que padece desde septiembre, declaró hoy, miércoles, su embajador en el Líbano, Mohammad Fathali, en una conferencia de prensa con varios líderes de organizaciones terroristas de ese origen.

AGENCIA DE NOTICIAS ENLACE JUDÍO MÉXICO – Hamas agradeció la iniciativa.

“Continuando su apoyo al pueblo palestino, Irán anuncia la provisión de ayuda financiera a las familias de los mártires que murieron en la ‘Intifada de Jerusalem’”, eufemismo que refiere a la ola de apuñalamientos y atropellamientos que Israel padece desde septiembre, declaró hoy, miércoles, su embajador en el Líbano, Mohammad Fathali, en una conferencia de prensa con varios líderes de organizaciones terroristas de ese origen.

Cada una recibirá 7.000 dólares, más otros 30.000 si su casa fue demolida en represalia, y el aporte será canalizado a través de la rama palestina de la Institución Shahid (mártir, en árabe), creada en 1992, en Irán.

Fathali también instó a las naciones musulmanas a unirse alrededor de esta cuestión porque “la sangre de los mártires liberará toda Palestina, desde el río hasta el mar”, en obvia alusión a la desaparición de Israel.

Por su parte, el virtual canciller de Hamas, Osama Hamdan, agradeció la iniciativa y destacó que éste no es el primer gesto de Irán, que trata el tema como propio.

Fuente: AJN

Irán anuncia que financiará a las familias de los mártires palestinos que murieron en la ‘Intifada de Jerusalem’