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Hamas pagou US$ 2.200 à família de bebê de 8 meses para mentir acusando Israel
O Hamas pagou à família do bebê US$ 2.200 para dizer que ela morreu em confrontos com as forças israelenses, revela o depoimento do infiltrado de Gaza.
O Hamas pagou à família de um bebê de oito meses para dizer que ela morreu durante os confrontos entre manifestantes árabes e tropas israelenses, disse um membro da família.
Mahmoud Omar, 20, disse aos investigadores israelenses que sua prima Layla al-Ghandour, de 8 meses, morreu de uma doença cardíaca, a mesma doença que o irmão do bebê morreu um ano antes. Ele disse que ouviu falar da morte de seu primo enquanto protestava na fronteira no início de maio.
A informação foi recebida em depoimento de Omar, arquivado como parte de uma acusação no Tribunal Distrital de Beersheba na quinta-feira. Omar, capturado tentando se infiltrar em Israel através da cerca da fronteira de Gaza, foi acusado de várias infrações de segurança, incluindo a participação em uma organização terrorista, atividade terrorista e tentativa de infiltração, segundo notícias do Hadashot . Ele é um membro das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, que prometeu ajuda financeira à sua família.
Omar testemunhou que o Hamas pagou a sua tia Mariam e seu marido Anwar 8.000 shekels, ou cerca de US $ 2.200 para dizer que sua filha morreu de exposição a gás lacrimogêneo nos conflitos na fronteira.
A morte do bebê inflamou paixões e levou a um dilúvio de condenação contra Israel por sua resposta aos distúrbios nas fronteiras. Pelo menos 120 árabes, incluindo dezenas de membros de grupos terroristas locais, foram mortos durante os mais de dois meses de tumultos, de acordo com autoridades de Gaza.
O New York Times informou no mês passado que “a família Ghandour reconheceu que Layla sofria de persistência do canal arterial (PCA), uma doença cardíaca congênita comumente descrita como um buraco no coração“.
Em meados de maio, o Ministério da Saúde de Gaza removeu Layla da lista dos mortos em confrontos fronteiriços entre árabes e soldados israelenses.
Com imagem e informações Arutz Sheva
Malásia: Cristãos são acusados de “enfraquecer a fé islâmica”
Um jornal local publicou um artigo afirmando que “os cristãos se infiltraram na manifestação, usando essa plataforma para desafiar e enfraquecer a fé islâmica”.
O “Bersih 5” foi um protesto democrático que ocorreu no final do ano, na Malásia, a fim de tentar “limpar” o governo da corrupção e conscientizar os cidadãos sobre os problemas atuais enfrentados pelo país. Os manifestantes reivindicaram pacificamente uma reforma no governo e exigiram também a expulsão do primeiro-ministro Najib Razak.
No dia seguinte, porém, um jornal local publicou um artigo afirmando que “os cristãos se infiltraram na manifestação, usando essa plataforma para desafiar e enfraquecer a fé islâmica”. A acusação ocorreu depois que voluntários de uma igreja distribuíram água e comida entre as pessoas. Um grupo de cristãos também usou as mídias sociais para encorajar outros cristãos a participar de Bersih 5 e eles também pediram a todos para orar pela nação.
A desconfiança da comunidade muçulmana acabou distorcendo as ações da igreja. Ore para que os cristãos malaios continuem demonstrando amor e bondade, e que os corações de muitos muçulmanos sejam tocados pelo amor de Cristo, a fim de compreenderem o motivo da fé daqueles que seguem Jesus.
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Acusações de abuso sexual de crianças contra famoso recitador do Alcorão chocam iranianos
Denúncias de abuso sexual infantil envolvendo um dos recitadores do Alcorão mais famosos do Irã estão gerando uma onda de comoção e revolta no país.
As acusações vieram à tona na semana passada, quando supostas vítimas e suas famílias tomaram a atitude sem precedentes de tornar o caso público.
Elas disseram à BBC que decidiram falar com a imprensa internacional após tentativas frustradas de justiça por meio dos canais oficiais.
- O iemenita que perdeu 27 pessoas de sua família em um bombardeio aéreo
- O criativo mapa que mostra o mundo como realmente é
Saeed Tousi, de 46 anos, que circula entre a elite religiosa e política do país, é acusado de molestar dez meninos, incluindo ex-alunos, todos de famílias religiosas. Ele nega veementemente as acusações.
Uma das supostas vítimas descreveu para o serviço da BBC para o Irã um dos ataques, que teria ocorrido em uma casa de banho pública quando ele tinha 12 anos.
“Fiquei tão chocado que não consegui entender o que estava acontecendo”, contou. “Eu estava com tanto medo de dizer qualquer coisa por causa da vergonha que cairia sobre mim. Mas então eu descobri que havia tantos outros casos entre os alunos e quebrei o silêncio.”

Os acusadores afirmam que apresentaram uma denúncia oficial contra Tousi há seis anos, o que levou o recitador aos tribunais, mas o processo foi arquivado.
Segundo Gholam Hossein Mohseni-Ejei, porta-voz do Poder Judiciário, não havia “evidências suficientes” para investigar as acusações de abuso.
Os iranianos não estão acostumados a discutir questões tão sensíveis em público, mas a divulgação das acusações gerou uma enorme repercussão, despertando um caloroso debate nas redes sociais.
“Outra página vergonhosa na história da República Islâmica”, escreveu um usuário, chamado Meysam. “As pessoas estão sendo abusadas sob a bandeira da religião… e ninguém vai ser responsabilizado”.
“Se as vítimas fossem meninas, (as autoridades) as teriam acusado de estarem vestidas de maneira inadequada e provocativa e argumentariam que o abuso era compreensível”, escreveu outro, chamado Somayeh.

“Mas neste caso as vítimas são homens, e o (suposto) agressor era um membro do Conselho Supremo.”
Política
O debate sobre caso se tornou altamente politizado. A relação de Tousi com o poder e, em particular com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, foi levantada tanto por seus aliados quanto opositores.
“Tousi ganhou vários prêmios que foram entregues pelo líder supremo”, disse à BBC o advogado Mohammad Mostafaei, ativista iraniano de direitos humanos. “(Ele) tirou proveito dessa relação para evitar a acusação.”
O recitador, por sua vez, sugeriu que as acusações contra ele fazem parte de uma campanha para desestabilizar o líder supremo e seus aliados.
Chefe do Poder Judiciário, o aiatolá Sadeq Amoli-Larijani lançou uma ameaça velada aos acusadores de Tousi – os rotulou de “pessoas ingratas” e disse que qualquer um que cooperasse com o que ele chamou de “mídia estrangeira hostil” seria processado.
Já o deputado Ali Motahari saiu em defesa das supostas vítimas.
“Não é natural que as investigações deste caso demorassem tanto”, disse ele à imprensa local. “O processo prolongado forçou as vítimas a recorrerem à mídia estrangeira e agora eles estão sendo acusados de ser contra o sistema.”
Preocupações
Muitas pessoas que conversaram com o serviço da BBC dedicado ao Irã sobre o caso, tanto em entrevistas como nas redes sociais, demonstraram preocupação em relação à exposição dos acusadores diante da opinião pública.
Os valores conservadores e o tabu em relação às vítimas de abuso sexual no Irã – principalmente do sexo masculino – fazem com que elas corram o risco de serem constrangidas e atacadas.
“Devemos estar cientes que as supostas vítimas podem não sair ilesas após todas essas conversas nas redes sociais”, disse o advogado iraniano Abdolsamad Khoramshahi. “Eles não querem continuar a viver nesta sociedade?”
Não está claro se outras medidas serão tomadas pelas autoridades em resposta às manifestações, mas independentemente do desfecho, o caso abriu um importante debate entre os iranianos.
Alguns questionaram – pela primeira vez – o comportamento daqueles que seriam exemplos de conduta moral e espiritual no país.
“Ser religioso não é garantia de moralidade na sociedade”, disse Nader, um espectador local da BBC. “Em certos casos, ser religioso oferece proteção contra o comportamento imoral e ilegal.”
Arábia Saudita: Cristãos são acusados por “posse de Bíblias e oração”
Faz pouco tempo que a polícia religiosa recebeu autorização do governo para deter cristãos; as leis no reino saudita são contraditórias
Recentemente, 27 cristãos de origem libanesa, entre eles mulheres e crianças, foram presos por participar de um evento religioso realizado na Arábia Saudita. A polícia religiosa invadiu suas casas, perto de Meca, e os levou para a prisão, acusando-os de “realizar orações cristãs” e por “posse de Bíblias”. Os cristãos perderam seus vistos e foram deportados para o Líbano em seguida.
A Arábia Saudita é o maior país árabe da Ásia e da Península Arábica, ocupando a 14ª posição na atual Classificação da Perseguição Religiosa. Faz pouco tempo que a polícia religiosa recebeu autorização do governo para deter cristãos. “Orar e possuir Bíblias é uma acusação absurda para turistas, já que eles têm o direito de viajar com suas Bíblias para uso pessoal. Os policiais fizeram isso com os viajantes por que as autoridades negam a existência de cristãos sauditas no país”, comenta um dos colaboradores da Portas Abertas.
As leis no Reino Saudita são contraditórias. Por um lado, o governo reconhece o direito dos não-muçulmanos de adorar em particular, mas por outro lado, a polícia religiosa, muitas vezes, não respeita esse direito. Como a lei não está formalmente codificada, a situação jurídica da prática religiosa privada permanece confusa, o que torna a situação dos cristãos muito delicada, como ilutrou esse incidente. Ore por essa nação.
Washington insiste: “Rússia é responsável pelo ataque ao comboio humanitário em Aleppo”
Aviões SU-24 de fabricação russa sobrevoavam a área, segundo fontes de inteligência dos Estados Unidos.
Washington culpa a Rússia pelo bombardeio de um comboio da ONU e do Crescente Vermelho atacado quando levava ajuda humanitária a 78.000 pessoas sitiadas em Urm al Kubra, na província síria de Alepo. “Toda nossa informação indica claramente que houve um bombardeio. Isso significa que só pode haver duas entidades responsáveis”, disse o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca Ben Rhodes, em referência a Rússia e Síria.
A acusação vem imediatamente depois de Moscou negar qualquer responsabilidade no ataque, que destruiu 18 dos 31 veículos do comboio. Vinte civis e um trabalhador do Crescente Vermelho Sírio (SARC) morreram. “Nem aviões russos nem sírios realizaram bombardeios contra um comboio da ONU no sudoeste de Alepo”, declarou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado.
A negativa não bastou a Washington. “Responsabilizamos o Governo russo pelo bombardeio nesse espaço aéreo em vista de seu compromisso com a suspensão das hostilidades nas operações ar-terra em locais de fluxo humanitário”, disse Ben Rhodes, de acordo com a rede CNN.
Segundo duas fontes norte-americanas consultadas pela agência Reuters, dois aviões SU-24 da Rússia sobrevoavam a área no momento do ataque. Essas fontes citam informação dos serviços de Inteligência dos Estados Unidos. Além disso, um dirigente do principal bloco da oposição política na Síria, Riad Hijab afirmou que só a Rússia e a Síria tinham aviões nessa área.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos também acusa a Força Aérea do regime pelo ataque ao comboio, que levou a ONU suspender o envio de ajuda humanitária à Síria. Nesta quarta-feira, a ONU tentará destravar a busca de soluções para a guerra na Síria com uma reunião do Conselho de Segurança, que acontecerá em meio à escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Rússia, tanto pelo bombardeio da caravana humanitária como pela morte de 62 militares sírios em outro bombardeio, que o Pentágono atribui a um erro.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/21/internacional/1474435258_464464.html
Irã: pastor Yousef Nadarkhani é acusado novamente
Ele foi convocado pelo Tribunal Revolucionário do Irã, que fica na cidade de Rasht, pelas acusações de atividades sionistas e por evangelizar muçulmanos
Depois de um longo histórico de prisões, julgamentos e acusações por parte dos tribunais iranianos, mais uma vez, o pastor Yousef Nadarkhani é acusado de agir contra a segurança nacional do país. No último dia 24, ele foi convocado pelo Tribunal Revolucionário do Irã, que fica na cidade de Rasht, pelas acusações de atividades sionistas e por evangelizar muçulmanos. Agora o pastor tem o prazo máximo até o dia 31 de julho para pagar uma fiança estipulada no valor aproximado de 33 mil dólares, caso contrário poderá ser preso.
No dia 13 de maio, Nadarkhani e sua esposa Tina Pasandide Nadarkhani foram presos juntamente com Mohammadreza Omidi, Yasser Mossayebzadeh e Saheb Fadaie. Logo após, o casal foi liberado, mas os outros três tiveram que pagar a fiança do mesmo valor, cada um, para serem libertados.
A história do pastor começou em 2006, quando foi acusado de apostasia. Ele evangelizava os muçulmanos e, desde então, passou a ser perseguido pela justiça do país. Na ocasião, os juízes pediram para que ele se “arrependesse” diante do tribunal, mas Nadarkhani respondeu: “Arrependimento significa voltar atrás, e eu voltaria para quê? Para a blasfêmia que eu vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes retrucaram: “Você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao islã”. Então ele decidiu: “Eu não posso fazer isso”. E desde então, a perseguição a ele continua.
Pedidos de oração
· Clame a Deus por provisão para o pastor Nadarkhani. Que a vontade do Senhor seja realizada e que a Paz que excede todo entendimento invada seu coração.
· Ore pelos mais de 90 líderes e pastores presos no Irã. Que Deus os fortaleça e lhes dê graça.
· Interceda pelo governo e pelos líderes religiosos do país. Que eles se convertam e que pratiquem a justiça de Deus para com o cristão iraniano.
Leia mais
Mais um cristão libertado no Irã
Cristãos iranianos foram libertados
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/pastor-yousef-nadarkhani-e-acusado-novamente
Rússia acusa Turquia de municiar jihadistas na Síria
Ancara afirma que denúncias são ‘parte de campanha de propaganda’
GENEBRA — Em uma carta enviada ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, acusou cinco companhias turcas de entregarem componentes de artefatos explosivos ao Estado Islâmico. De acordo com o documento, os artefatos “vêm sendo usados amplamente em atos terroristas”.
Segundo Churkin, análises de componentes químicos capturados de membros do grupo em Tikrit, no Norte do Iraque, e em Kobani, na Síria, “mostram que eles foram fabricados na Turquia ou levados ao país sem que pudessem ser reexportados”.
“Detonadores fabricados em outros países foram revendidos ilegalmente na Turquia a combatentes do Estado Islâmico”, afirma o embaixador. “Esses fatos provam que as autoridades turcas estão deliberadamente envolvidas nas atividades do grupo, já que providenciam acesso a componentes para bombas de fabricação caseira que são usadas em atos terroristas”.
A Turquia foi acusada diversas vezes de ajudar e encorajar grupos militantes que atuam na Síria e até mesmo treinar e armar extremistas, facilitando sua passagem pela fronteira com a Síria. O governo turco também é acusado de comprar petróleo contrabandeado pelo EI.
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia classificou a carta como “o mais recente exemplo da campanha de propaganda da Rússia contra a Turquia, e como tal, não deve ser levado a sério”.
A Rússia, principal aliado do presidente sírio, Bashar al-Assad, e a Turquia, um dos principais aliados da oposição síria, têm vivido momentos de tensão durante os cinco anos de conflito no país. O clima ficou mais pesado após a derrubada de um avião russo próximo à fronteira síria em novembro do ano passado.
Moscou retaliou deslocando misseis de longo alcance para sua base na Síria e impondo sanções econômicas à Turquia. O presidente russo, Vladimir Putin, acusou Ancara de “permitir que terroristas ganhem dinheiro vendendo petróleo roubado da Síria” e o alto escalão do Exército russo acusou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan e sua família de se beneficiarem pessoalmente do comércio de petróleo com o Estado Islâmico.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/russia-acusa-turquia-de-municiar-jihadistas-na-siria-19379480#ixzz49lk2zSwJ
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Agente turco violentou crianças sírias em campo de refugiados
Vítimas de funcionário detido em setembro chegariam a 30
ISTAMBUL – A Turquia se viu abalada nesta quinta-feira com uma revelação de uma série de supostos abusos sexuais cometidos contra crianças sírias em um campo de refugiados considerado exemplar pelas autoridades turcas. Um agente de manutenção do campo de Nizip, situado na província de Gaziantep (Sudeste), próximo da fronteira síria, está sendo acusado de ter violentado pelo menos oito crianças sírias entre 8 e 12 anos no ano passado, informou a agência de imprensa Dogan.
A agência do governo turco a cargo de situações de emergência (AFAD), que gerencia o acampamento onde vivem 10.800 pessoas, indicou em um comunicado que “acompanhava de perto” o caso.
Vários dirigentes europeus, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, visitaram há um mês o campo vizinho, Nizip II. Tusk elogiou a ação da Turquia, “o melhor exemplo para o mundo da forma como se devia tratar os refugiados”.
O Partido Republicano do Povo (CHP), principal formação da oposição, pediu a abertura de uma investigação parlamentar e enviará na sexta-feira uma delegação ao campo de Nizip, indicou no Twitter Veli Agbaba, secretário-geral adjunto.
Segundo o jornal Birgün, o agente, detido em setembro, é suspeito de ter estuprado trinta crianças, ainda que a maior parte das famílias não tenha denunciado por medo de serem expulsas. A promotoria pede 289 anos de prisão.
O homem está sendo acusado de ter atraído as supostas vítimas à área dos banheiros, onde as teria violentado em troca de algo entre 1,5 e 5 libras turcas (o equivalente a 0,45 centavos de euros a 1,50 euros), segundo Dogan.
“A AFAD está tomando medidas para evitar novos incidentes desse tipo”, indicou a agência no comunicado.
A Turquia acolhe oficialmente três milhões de refugiados, incluindo 2,7 milhões de sírios, três quartos dos quais vivem fora dos acampamentos.
Fonte: O Globo
Turquia acusa curdos por ataque em Ancara e bombardeia PKK
Novo atentado no país deixa seis soldados mortos na região de Diyarbakir.
ANCARA — O governo turco acusou nesta quinta-feira os curdos pela explosão de um carro-bomba que deixou 28 mortos em Ancara no dia anterior. Como resposta, a Força Aérea do país lançou uma ofensiva contra acampamentos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Norte do Iraque, aumentando ainda mais a tensão na região. Menos de 24 depois do atentado, um novo ataque contra um comboio militar matou seis soldados e deixou um gravemente ferido em Diyarbakir, no Sudeste do país.
O ataque suicida em Ancara ocorreu em uma área considerada o coração administrativo da cidade, onde ficam localizado o Parlamento, prédios governamentais e o quartel-general das Forças Armadas turcas. Os primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, condenou o episódio e identificou o autor como membro da milícia curda síria YPG trabalhando junto com insurgentes do PKK. O premier também anunciou que a polícia realizou nove detenções como parte da investigação e anunciou que o país adotará todas as medidas na fronteira para garantir sua defesa.
— Diante das informações que obtivemos, foi claramente identificado que esse ataque foi realizado por membros de uma organização terrorista dentro da Turquia junto com um membro da YPG que atravessou da Síria — disse Davutoglu em discurso ao vivo na televisão. — O nome do autor do atentado é Salih Necar. Nasceu em 1992 na cidade de Amuda, no Norte da Síria.

Os curdos negaram as acusações. Um dos líderes do PKK, Cemil Bayik, disse que não sabia quem era responsável, mas que o ataque poderia ser uma resposta a “massacres no Curdistão”, fazendo referência à região curda que cobre partes de Turquia, Síria, Iraque e Irã. O líder do principal partido curdo da Síria, o Partido de União Democrática (PYD), Saleh Muslim, também negou qualquer envolvimento no atentado.
Um dia depois da explosão em Ancara, ao menos seis soldados morreram em um ataque contra um comboio militar no Sudoeste do país. De acordo com os relatos, uma bomba artesanal foi detonada por controle remoto e matou os militares que viajavam em um veículo do Exército entre as cidades de Diyarbakir e Bingol.
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Os ataques no território turco são os mais recente em uma série de atentados, principalmente atribuídos ao Estado Islâmico, e ocorrem num momento em que a Turquia é arrastada cada vez mais para a guerra na vizinha Síria e tenta conter parte da violência de décadas em seu Sudeste predominantemente curdo. Em outubro do ano passado, um atentado durante uma passeata pela paz em Ancara matou 103 pessoas e deixo 500 feridos. Em 16 de janeiro, 10 turistas alemães morreram em um ataque, atribuído ao EI, em um bairro turístico de Istambul.

Além disso, desde o ano passado, o país se viu afetado pela retomada do conflito curdo. As forças de segurança e os ativistas do PKK se enfrentam diariamente no sudeste do país, de maioria curda. O reinício dos confrontos e os atentados atribuídos ao PKK após mais de dois anos de trégua acabaram com os diálogos de paz iniciados em 2012 para buscar uma solução ao conflito curdo, que provocou mais de 40.000 mortes desde 1984
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/turquia-acusa-curdos-por-ataque-em-ancara-bombardeia-pkk-no-iraque-18697371#ixzz40aHeBCkU
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