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Egito: universitários compram 2 milhões de cópias de livro antissemita em 3 meses após exibição de programa de TV

Ator egípcio Mohamed Sobhi diz que após a exibição de teor antissemita, bombaram as vendas dos “Protocolos dos Sábios’ de Sião”

O ator egípcio Mohamed Sobhi disse em uma entrevista em 12 de maio de 2019 na Nahar TV (Egito) que estava orgulhoso por ser processado por antissemitismo na Corte Internacional de Justiça em virtude do seu papel no programa egípcio antissemita “Horseman without a Horse”. ” Ele acrescentou que a verdadeira “realização” do programa foi que dois milhões de cópias de “Os Protocolos dos Sábios de Sião” foram compradas por estudantes universitários dentro de três meses após a transmissão do programa. 

Alguns trechos de “Horseman without a Horse”, veja o clipe MEMRI TV No. 3383 .

Entrevistador: “Em 2002, você participou do show Horseman Without a Horse. O show foi banido na época, mas dez anos depois foi transmitido na íntegra pela TV Tahrir“.

Mohamed Sobhi: “Correto.

[…]

“Este show desencadeou muitos ataques e um processo de antissemitismo chegou a ser apresentado contra mim em Haia. Isso é algo de que tenho muito orgulho. A verdadeira realização do programa é que dois milhões de cópias dos “Protocolos dos Sábios de Sião” foram adquiridas por universitários dentro de três meses “.

 

Informações MEMRI

“Não é que a Alemanha convenceu parte da Europa a se submeter à “sharia”?

Por Andréa Fernandes

Quando a Alemanha publicou uma LEI inserindo a CENSURA nas redes em 2017, poucos ativistas de direitos humanos não embotados pelos encantos masoquistas do marxismo denunciaram o ato como um sutil instrumento de dominação islâmica impondo a “mordaça” em todos aqueles que conhecem as consequências drásticas da implantação da sharia (lei islâmica).

A referida lei exigia que as plataformas da mídia social, tais como Facebook, Twitter e You Tube censurassem os usuários, uma vez que tais empresas seria obrigadas a excluir ou bloquear quaisquer “infrações criminais” on line CONSIDERADAS calúnia, difamação ou incitação no prazo de 24h, contadas do recebimento da reclamação de usuário, independentemente de averiguação prévia do conteúdo contestado. Em casos mais complexos, as empresas de mídia social teriam 7 dias para cumprimento da determinação legal, e no caso de descumprimento, o governo alemão poderia aplicar MULTA que poderia chegar a US$ 56 milhões. Ou seja, empregados de empresas particulares foram agraciados com “poder de polícia” para determinar os “discursos políticos e culturais” que seriam “autorizados” nas redes.

Isto, num país onde um tribunal de Munique já havia sentenciado o jornalista Michael Stürzenberger a uma condenação de 6 meses de prisão por postar em sua página no Facebook uma foto histórica do grão-mufti de Jerusalém, Haj Amin Al-Hussein apertando a mão de um oficial nazista em Berlim no ano de 1944. Motivação da acusação para penalidade: incitação de “ódio contra o Islã” e “denegrir a religião islâmica”, pelo que o tribunal considerou culpado um alemão por “disseminar a propaganda de organizações anti-constitucionais”. Apesar de lograr o “direito” à  liberdade condicional, o jornalista recorreu à 2ª instância, sendo absolvido.

Contudo, é interessante notar que por ocasião do julgamento do jornalista em 1ª instância, foi utilizado pela defesa o douto conhecimento do cientista político egípcio Abdel-Samad por ser especialista no tema “Islã”. Samad é filho de imã muçulmano e tornou-se famoso na Alemanha após publicar o livro  “O meu Adeus do Céu” (2009), o que lhe rendeu condenação através de FATWA (decreto islâmico), produzida por grupo muçulmano no Egito. Contudo, a ameaça contra a “liberdade de expressão” do escritor em território alemão teve como “cereja do bolo” a divulgação de FATWA acusando-o de HERESIA, sendo declarada pelo clérigo e professor da Universidade Al- Azhar, Mahmoud Shaaban, o qual afirmou em entrevista que o escritor deveria ser condenado à PENA DE MORTE, caso não se retratasse acerca dos ensinamentos sobre a jihad islâmica publicados não apenas nessa obra, mas em outros escritos abarcando Islã, sharia e proselitismo.

Disse o professor da Universidade Al-Azhar em entrevista que foi ao ar na TV Al-Hafez em 7 de junho de 2013:

Eu chamo o Dr. Morsi e todos os homens do Egito para implementar a lei islâmica sobre esse homem. Ele é um herege, e depois que ele for confrontado com a evidência, a shari’a o sentenciará à morte.

Venho aqui declarar uma fatwa que, uma vez que ele tenha sido confrontado com a evidência, sua morte é permitida, e eu estou preparado para ser investigado pelo procurador-geral. Eu digo ao povo egípcio: Depois que este homem e sua turma tiverem sido confrontados com a evidência, sua morte é permitida. Esta é a minha decisão. Embora vivamos em um país onde a lei de Allah não está instaurada, qualquer um que cometa heresia e afronta o Islã e o Profeta … Escute atentamente, eu direi de novo: eu declaro fatwa que depois de ter sido confrontado com a evidência, sua morte é permitida se o governo não o fizer.

Talvez, o juiz  da Primeira instância do Poder Judiciário alemão tenha RECUSADO o parecer do cientista político e escritor Abdel-Samad em “respeito” à essa “reprimenda mortal” proveniente de autoridade muçulmana do mais importante centro do pensamento islâmico sunita em todo mundo. Já pensou se o “tribunal muçulmano egípcio da Al-Azhar” – que tem foro global – resolvesse emitir fatwa contra o juiz alemão que acolheu “parecer técnico” de um especialista em Islã, que necessita de “segurança especial” para não ser assassinado por seguidores  da “religião da paz”? Pois é… o juiz não quis “pagar para ver”…

De todo modo, a Alemanha passou a militar no sentido de que sua LEI progressista fosse copiada por toda União Europeia, que já adotava um “código de conduta” bastante assemelhado com os gigantes das mídias sociais Facebook Twitter, YouTube e Microsoft, “visando incluir uma série de compromissos para combater a disseminação do discurso ilegal de ódio online na Europa”, que na verdade, é um “escudo de proteção” para que ideólogos islâmicos extremistas continuem agindo sem ser incomodados pelos “infiéis ocidentais submissos”. O extremismo ainda conta com o “apoio explícito” de governos ocidentais. O próprio Parlamento da União Europeia autorizou em setembro/2017, que seu edifício em Bruxelas fosse cedido para uma conferência sobre o “Papel das Mulheres na Luta Popular Palestina“, tendo como “palestrante” uma TERRORISTA árabe, Leila Khaled, da Frente Popular pela Libertação da Palestina, organização considerada terrorista pela UE, EUA , Canadá e Austrália.

Em seu discurso, a terrorista ignorou a ALIANÇA entre Hitler e o grande mufti de Jerusalém, e comparou os “sionistas” aos nazistas e Auschwitz à Faixa de Gaza. Como se não bastasse a afronta infundada, ainda acusou a comunidade judaica de monopolizar o Holocausto, declarando, em seguida,  que “não pode haver paz enquanto houver um só sionista no território palestino. O “discurso de ódio” fora das plataformas on line foi ovacionado pela platéia antissemita presente.

Assim, numa Europa onde o antissemitismo e sentimento de ódio aos cristãos toma proporções gigantescas, os esforços da Alemanha de submeter todos os europeus à crueldade medieval da sharia não foram em vão! O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos determinou que a crítica a Maomé constitui incitamento ao ódio, de modo que, na Europa, a crítica ao profeta do islã não está mais protegida pela “infame” liberdade de expressão ocidental. A decisão prolatada em 25 de outubro de 2018, defende a tese insana de que expor o comportamento de Maomé ao desposar uma criança de 6 anos – praticando sexo com a menina Aisha aos 9 anos – enquanto adulto de 56 anos, não deve ser chamado de “pedofilia”, acusação esta que vai, segundo o Tribunal europeu, “além do limite aceitável de um debate objetivo” e deve ser classificada como “um ataque abusivo ao profeta do Islã, que poderia provocar preconceitos e ameaçar a paz religiosa“.

A decisão acima mencionada apenas consolida a tendência mundial de criminalizar a “blasfêmia”, ou seja, trata-se de imposição da chamada “lei da blasfêmia”, que é uma variante da “sharia (lei islâmica), versando especificamente sobre a proibição absoluta de crítica fundamentada ou não, ao Islã, alcorão, seu profeta e dogmas . Porém, vale salientar que a “blasfêmia” contra  símbolos cristãos permanece desprotegida. Por isso, em agosto de 2017, os promotores holandeses não consideraram ilegal gravar um filme pornô em um confessionário de Igreja. 

A instituição “Observatório da Intolerância e Discriminação contra os Cristãos na Europa” produziu relatório denunciando mais de 500 casos de intolerância e discriminação contra Cristãos no continente coletados entre 2016 e 2017. Por oportuno, cabe citar apenas um exemplo das perversidades promovidas contra os cristãos e que não encontram “amparo” no sistema de proteção de direitos humanos em solo europeu: Em julho de 2017, três adolescentes atacaram um homem de 39 anos num bonde em Berlim, pelo “ato hediondo” de usar duas cruzes cristãs de madeira numa corrente em volta do pescoço.  Os criminosos covardes apontaram para o colar e perguntaram em alemão arrastado:“O que é isso?”. A partir daí, os adolescentes com aparência Norte Africana começaram a provocá-lo com insultos e deram-lhe bofetadas repetidamente no rosto.

O comportamento agressivo que se repetiu diversas vezes em Estados europeus com grande número de imigrantes muçulmanos demonstra que além do europeu religioso ser obrigado a pautar seus discursos em “adulação” ao Islã sem críticas, ainda deve usar seus símbolos religiosos somente na esfera privada do seu lar, pois a SHARIA já determina condutas e símbolos proibitivos.

O domínio islâmico vem abocanhando não somente a mídia, Judiciário e sistemas educacionais europeus. Hoje, o jornal Dailymail informou que  as gigantes do comércio online, incluindo AmazoneBay , foram acusadas ​​de CENSURA por fãs do ativista britânico anti-Islamismo e escritor Tommy Robinson, depois que suspenderam a venda do seu livro sobre o alcorão. O escritor já havia sido removido do Facebook  e do Twitter , e a “purga” não estaria completa sem o banimento da obra “O Alcorão de Mohammed: Por que os muçulmanos matam pelo Islã”, em que ele é co-autor com Peter McLoughlin.

O sucesso de venda do livro não impediu a Amazon de divulgar que o conteúdo seria “inapropriado”. Todavia, como bem lembrado por McLoughlin, a obra  “Mein Kampf “, do genocida Hitler continua nas prateleiras virtuais bem como outros  “livros inspiradores” tal qual o manual do terrorista chamado “The Anarchist Cookbook”.

Realmente, seria um “acinte” ao Islã ortodoxo o banimento do livro Mein Kampf . Uma falta de consideração à “contribuição” do “carniceiro nazista” para o velho sonho acalentado por renomadas autoridades islâmicas que pedem a destruição dos judeus, inclusive, em pronunciamentos “emocionados” na  TV Al-Jazeera!

Esse é o resultado dos “experimentos ideológicos” de uma civilização decadente que REJEITOU o “Livro da Vida” e RECEBEU com honras o “Livro da morte”.

 

Andréa Fernandes é  jornalista, advogada, internacionalista e Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem Trump Army

 

Entre Deus e o “Diabo nazista” nas Terras do Carnaval

Por Andréa Fernandes

O carnaval brasileiro costuma ser bastante previsível nos acontecimentos: blocos animados desfilando em ruas e avenidas, folia, exibicionismo, críticas políticas e sociais em sambas-enredo, trios elétricos que arrastam multidões, acidentes nas estradas, violência e mídia tendenciosa filtrando as cenas e “enredos” que reforçam suas narrativas. Nos dias de folia, a imprensa se esbaldou dando preferência às imagens pinçadas de foliões para ridicularizar o governo Bolsonaro e a “direita conservadora”.

Teve de tudo: cantores famosos aflitos com o fim da “dinheirama” da Lei Rouanet cantando “Tá Proibido o carnaval[1]; desfile de “coxinhas armadas” para ironizar o presidente e seus seguidores[2]; governador do Maranhão desfilando eufórico aparamentado de boina semelhante à do ditador Fidel Castro com martelo e foice em “memória festiva” aos milhões de cadáveres produzidos pelo Comunismo; foliões encenando com risadas o atentado à faca contra Bolsonaro com bastante “sangue cenográfico”; escola de samba carioca Unidos da Tijuca com integrantes fantasiados de vermes com a faixa presidencial[3]; bloco em Belo Horizonte insultando o presidente e pedindo a liberdade para o presidiário Lula[4]; fantasias temáticas diversas criticando as candidaturas laranjas do PSL, além dos ministros Ernesto Araújo e Damares Alves[5]; e escola de samba campeã do carnaval carioca glorificando o negro escravista “Zumbi dos Palmares”, que “sequestrava mulheres e mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para trabalhos forçados no Quilombo dos Palmares[6].

A referência da Mangueira à “farsa heroica” de  Zumbi dos Palmares é tão vergonhosa que merece uma pequena digressão. O jornal BBC entrevistou alguns historiadores e carnavalescos para analisarem a performance da escola, os quais foram “desastrosamente harmônicos” em afirmar que alcançou-se o “protagonismo de personagens afrodescendentes e indígenas”. O historiador Luiz Antonio Simas afirma[7]:

“O enredo vai na linha defendida por Walter Benjamin, grande filósofo e teórico da História, que falava da necessidade de ‘escovar a historia a contrapelo’, ou seja, de tentar mostrar os lados não vinculados à história oficial das grandes efemérides, e dos heróis consagrados do panteão da pátria”.

Faltou argumento para Simas explicar se a “escovada” na História para mostrar os “lados” não vinculados aos registros oficiais merece ecoar uma “mentira caricata” para agradar movimentos negros filiados aos partidos de extrema-esquerda. De sorte que, reverenciar como “mártir da resistência contra escravidão” um negro que “historicamente” foi símbolo da “conservação da ordem escravista”, é estelionato intelectual combinado com “revisionismo ideológico”. Aliás, na matéria da BBC descobri através do historiador entrevistado que “em 1960, o salgueiro revolucionou a história dos enredos das escolas de samba trazendo o quilombo dos Palmares”, e o atrevido ainda não fica rubro ao afirmar que “Zumbi dos Palmares é um personagem que chega à avenida antes de chegar nas salas de aula”. É isso que dá um sistema educacional moldado pelas “aulas ministradas por escolas de samba”: Perpetuação das “fraudes intelectuais” na construção falsificada de narrativas e identidades durante décadas.

Contudo, é impossível esperar “grandeza moral” de uma escola de samba que na busca de “dividendos políticos” homenageia a vereadora assassinada Marielle Franco convidando a companheira, o deputado Marcelo Freixo e o vereador Tarcisio Motta, ambos do PSOL, mas deixando de fora os PAIS da falecida[8]. A mãe de Marielle tentou demonstrar que não estaria ressentida por não ter sido convidada para que “políticos brilhassem” em seu lugar, porém, deve ter compreendido que “família” não é um ente admirado na “ala da revolta psolista”.

“Politicagens” à parte, a escola de samba que conseguiu chocar a opinião pública e “levantar a arquibancada parlamentar evangélica” em críticas[9] foi, sem dúvida alguma, Gaviões da Fiel com a sua comissão de frente representando um “Jesus fake” de olhos azuis sendo arrastado e pisoteado pelo “Diabo”, que teria vencido a “batalha do bem contra o mal”. COMENTARISTAS DE TV TENTARAM ESCONDER O “ÓBVIO” ALEGANDO QUE O PERSONAGEM DA COMISSÃO DE FRENTE VESTINDO TECIDO EM VOLTA DO QUADRIL, USANDO COROA DE ESPINHOS E COM MARCAS DE FLAGELAÇÃO SERIA O “SANTO ANTÃO”, E NÃO JESUS, O QUE FOI DESMENTIDO PELO COREÓGRAFO DA ESCOLA DURANTE A TRANSMISSÃO DA REDE GLOBO APÓS O DESFILE. Disse Edgar Junior[10] ao explicar as “peripécias do Diabo” ao som da bateria embalada por enredo de “lenda árabe”:

“O foco era chocar. Essa comissão de frente foi incrível e alcançou nosso objetivo, que era mexer com essa polêmica de Jesus e o Diabo, com a fé de cada um”.

Todavia, para a imprensa brasileira – que outrora achou  perfeitamente “normal” uma criança tocar o corpo de homem nu[11] em museu bem como a exposição para crianças em idade escolar de “obras de arte pornográficas[12]” com imagens de zoofilia, pedofilia, sexo grupal e outras “extravagâncias sexuais” como o caso do homem que recebeu jato de sêmen no rosto –   o verdadeiro “escândalo inaceitável” desse carnaval teria sido protagonizado pelo presidente Bolsonaro ao expor em seu perfil ato obsceno – praticado por dois homens durante as festejos profanos – visando mostrar a imoralidade presente em blocos de rua[13]. Jornalistas se irritaram com Bolsonaro mas não esboçaram nenhuma reação condenatória quanto aos atos da dupla nojosa, possivelmente, por saberem que obscenidade é “marca registrada” do carnaval que não merece reprovação dos “isentões”. Penso que a “ira midiática” se dá por temporária “afetação virtuosa pós-carnaval”. Logo passa!

E para quem pensou que a Europa está livre do “carnaval diabólico”, uma polêmica que não alcançou na mídia patamar nem mesmo de “diabrete” foi o desfile de carro alegórico antissemita na BÉLGICA. Dois gigantescos bonecos representando judeus ortodoxos com enormes narizes e barbas usando shtreimels (chapéus de pele usados por alguns judeus hassídicos) estavam de pé entre moedas de ouro e sacos de dinheiro. UM DOS JUDEUS TINHA UMA FIGURA DE RATO NO SEU OMBRO E PARA SIMBOLIZAR A PROFANAÇÃO DA FÉ JUDAICA, NA PARTE DE TRÁS HAVIA UMA SINAGOGA COM MEZUZÁ[14] NA PORTA. O título do carro alegórico era “ano sabático” para impossibilitar a ideia de não se tratar de ataque antissemita de cunho religioso[15].

A demonstração de antissemitismo não poderia ter sido em local mais icônico: o “desfile de ódio” aconteceu nas cercanias do edifício da União Europeia, no centro de Bruxelas. Os moradores que integravam o “bloco dos horrores” explicaram aos jornalistas que aquela era uma forma de expressar “preocupação” de ordem econômica lançando mão dos antigos estereótipos antissemitas vinculando judeus a ganância.

A EXTREMA-IMPRENSA, POR SUA VEZ, NA SUA OBSTINADA “AMNÉSIA SELETIVA” NÃO DENUNCIOU O ATO ODIOSO, QUE É SIMPLESMENTE REMINISCÊNCIA DO “CARNAVAL NAZISTA”. Carros alegóricos antissemitas desfilavam durante os anos que antecederam a 2ª Guerra Mundial. Em 1934, na cidade de Colônia, um dos carros alegóricos exibia grupo de homens vestidos de judeus ortodoxos com uma faixa acima deles escrita: “Os Últimos Estão Partindo”. Em outro “desfile do mal”em 1935, o Holocausto era prenunciado: EM NUREMBERG, UMA FIGURA DE UM JUDEU EM PAPEL MACHÊ FOI PENDURADA NUM MODELO DE MOINHO REPRESENTANDO UMA FORCA[16].

No entanto, um fato curioso relaciona o carnaval brasileiro à folia nazista: Apesar de o carnaval ser a festa profana mais antiga que se tem registro, existindo há mais de 3 mil anos, segundo o historiador Voltaire Schilling[17], e tendo chegado ao Brasil por meio dos portugueses no século XVII, foi Getúlio Vargas que disseminou os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro para todo o país como estratégia para criar “identidade nacional” visando o “controle das massas” pela arte. A inspiração para o enaltecimento da identidade nacional adveio do sucesso da propaganda nazista. “Em 1933, o ministro das Relações Exteriores viaja à Alemanha para conhecer o regime de Hitler. Quando ele volta, Getúlio resolve criar um sistema de propaganda similar”, diz a historiadora Maria Clara Warsseman[18].

Logo, o capiroto que manipulou multidões na Alemanha nazista teve no antissemita Getúlio Vargas um “fiel súdito” da “realeza infernal” não somente ao “copiar” o modus operandi hitlerista de manipulação das massas através do “carnaval perenizado”, mas também, penalizando o embaixador Souza Dantas por ter concedido vistos aos refugiados judeus  desobedecendo “circulares secretas”, já que, “milhares de vistos foram negados aos judeus apátridas de múltiplas nacionalidades e profissões comprovando a práxis por parte do Estado brasileiro que, entre 1937 e 1948, editou 28 ordens restritivas, incluindo circulares secretas, ordens de serviço e resoluções”. Contudo, o antissemitismo da era Vargas continua sendo “tabu” e silenciado nas escolas brasileiras enquanto a grande mídia silencia as ações pavorosas dos “blocos do antissemitismo europeu”.

Logo, representar o “pai da mentira” vencendo Jesus no sambódromo de São Paulo ou demonizar judeus na capital da União Europeia é o apogeu dessa nova rouparia da velha campanha nazista que seduz multidões para o culto ao ódio nas “passarelas da hipocrisia”.

*Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem Jovens Evangélicos.com

[1] https://noticias.uol.com.br/carnaval/2019/noticias/redacao/2019/03/05/em-desfile-comedido-daniela-mercury-nao-menciona-polemica-com-bolsonaro.htm

[2] https://veja.abril.com.br/entretenimento/paraiso-do-tuiuti-faz-critica-com-coxinhas-armadas-e-ironiza-bolsonaro/

[3] https://epoca.globo.com/criticados-politicos-minimizam-os-protestos-que-marcaram-carnaval-do-rio-23500369

[4]https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/03/05/interna_politica,741112/protestos-politicos-ganham-as-ruas-do-pais-durante-o-carnaval.shtml

[5] https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/carnaval/2019/noticia/2019/03/05/mais-um-ano-de-glitter-e-fantasias-de-temas-politicos-marcam-carnaval-de-rua-no-rj.ghtml

[6] https://educacao.uol.com.br/noticias/2011/05/13/zumbi-era-um-lider-autoritario-e-tinha-escravos-veja-as-polemicas-sobre-a-escravidao-no-brasil.htm

[7] https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47409435

[8] https://oglobo.globo.com/rio/pais-de-marielle-nao-sao-convidados-para-desfile-da-mangueira-mas-desejaram-sorte-escola-23500823

[9] https://oglobo.globo.com/rio/criticada-por-religiosos-comissao-de-frente-com-luta-entre-jesus-demonio-perde-pontos-em-sp-23501057

[10] https://www.acidigital.com/noticias/escola-de-samba-encena-satanas-vencendo-jesus-em-desfile-e-gera-polemica-54742

[11] https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/interacao-de-crianca-com-artista-nu-em-museu-de-sp-gera-polemica.ghtml

[12] https://www.locusonline.com.br/2017/09/06/santander-cultural-promove-pedofilia-pornografia-e-arte-profana-em-porto-alegre/

[13] https://renovamidia.com.br/video-publicado-por-bolsonaro-escandaliza-jornalistas-da-grande-midia/?utm_source=OneSignal&utm_medium=link&utm_campaign=Noticia

[14] “Mezuzá” é a palavra hebraica para designar umbral. Consiste em um pequeno rolo de pergaminho (klaf) que contém duas passagens bíblicas, manuscritas, “Shemá” e “Vehaiá”. A mezuzá que deve ser afixada no umbral direito da porta de cada dependência de um lar ou estabelecimento judaico, obedece ao seguinte mandamento da Torá: “Escreve-las-ás nos umbrais de tua casa, e em teus portões” (Deuteronômio VI:9, XI:20). In Chabad

[15] https://israelnoticias.com/antisemitismo/carros-alegoricos-antisemitas-belgica/

[16] https://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/02/12/tabu-na-alemanha-carnaval-era-explorado-pelos-nazistas.jhtm

[17] https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/quais-as-origens-do-carnaval-no-brasil-e-no-mundo,f808d8aec67ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

[18]https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/sob-inspiracao-nazista-getulio-inventou-o-carnaval-brasileiro-a64fpn1ovrutmeepdb7jo18bk/

Bélgica: Autoridade religiosa muçulmana rezou para que ‘sionistas’ sejam ‘queimados’

Um imã da Bélgica rezou em um sermão de 2009 para que Allah matasse todos os sionistas e queimá-los no sangue de “mártires”.

O vídeo do YouTube do Imam Mohamed Toujgani foi sinalizado no início desta semana para a Liga Belga Contra o Antissemitismo, ou LBCA, seu presidente, Joel Rubinfeld, disse ao site de notícias DH por um artigo publicado na quarta-feira.

“Senhor, mestre dos mundos, enche de medo o coração dos opressores sionistas”, diz Toujgani no sermão de 31 minutos. “Senhor, encha seus corações de medo. Senhor, faz a terra tremer sob seus pés. Senhor, faz o sangue dos mártires uma arma sob os pés dos opressores sionistas, e que este sangue ative um fogo que os queima e inicie um vento que os eviscerará. […] Senhor, destrói-os.

Rubinfeld disse que o texto é antissemita porque “apenas substitui” judeu “por” sionista “, disse ele a DH.

De acordo com DH , Toujgani, que é o imã da mesquita El Khalil em Bruxelas, é indicado para ser nomeado presidente da conferência de imãs belgas. Ele falou em favor da tolerância e contra o jihadismo nos últimos anos. Toujgani recusou-se a falar com a DH quando o contatou por uma reação ao vídeo, informou o site de notícias.

O artigo apareceu no quarto aniversário da morte de quatro judeus por um islamita em Paris e em meio a preparativos para o julgamento de outro muçulmano, Mehdi Nemmouche, pelo assassinato de quatro pessoas em 2014 no Museu Judaico da Bélgica.

Com imagem e informações Israel National News

EUA: 72% dos crimes de ódio em Los Angeles atingem os judeus

A mídia reclama compulsivamente sobre a islamofobia. E, no entanto, na realidade, a maioria dos crimes de ódio baseados na religião tem como alvo os judeus. 

Em Los Angeles, é de 72%.

O último relatório da Comissão de Relações Humanas do Condado de Los Angeles mostra que 72% dos crimes de ódio contra a religião no condado foram contra os judeus em 2017.

Seguindo os judeus na lista estavam muçulmanos, católicos e protestantes:

Os muçulmanos estavam em 12%. Católicos em 11%.

Um recente e brutal ataque filmado por um muçulmano contra um judeu ortodoxo em Nova York, na foto acima, deveria servir como um importante lembrete de que o antissemitismo muçulmano é um problema muito mais sério do que qualquer suposta islamofobia.

E é um problema que ninguém pode falar.

Imagem e informação FrontPage Mag

Dinamarca: em pregação, imã afirma que a jihad exige conquista da Europa e pede aniquilação dos judeus

Em um discurso transmitido ao vivo no Facebook há um ano, em 23 de julho de 2017, descoberto e traduzido por MEMRI após sua denúncia em 24 de julho de 2018 na Dinamarca por pedir o assassinato de judeus, o Imam Mundhir Abdallah, do Masjid Al-Faruq, Mesquita em Copenhague, disse que “a solução final para o problema do Levante – após o estabelecimento do califado e a eliminação da entidade judaica – será através da conquista da Europa.” “A Europa deve ser invadida novamente”, disse ele, pedindo uma nova conquista islâmica do Al-Andalus, dos Bálcãs e de Roma, a fim de cumprir a promessa do profeta Maomé. No discurso, o imã Abdallah disse que os judeus “estão apressando a sua própria aniquilação pela sua fúria, pela sua imundície e pela sua vileza, que refletem a natureza imutável dos judeus”.

O Imam Abdallah foi indiciado por pedir o assassinato de judeus em um sermão de sexta-feira, 31 de março de 2017, que foi traduzido e divulgado pelo MEMRI (vide MEMRI TV No. 6013, Sermão de sexta-feira em Copenhague: o Imam Cita o hadith antisemita, Diz: Logo o Califado arrancará a entidade judaica e o colonialismo cruzado ). Esta é a primeira vez que acusações foram trazidas sob um código criminal introduzido na Dinamarca em janeiro de 2017. Após esse sermão, em 16 de maio de 2017, Abdallah insistiu que assim que os muçulmanos recuperarem o poder, eles “apagarão” e “destruirão”. “Israel e todas as bases dos Estados Unidos na região (veja MEMRI TV Clip No. 6033,  Imam Mundhir Abdallah, de Copenhague: Nós vamos obliterar Israel; Ataques terroristas no oeste levados a cabo por vítimas problemáticas e desesperadas de atrocidades ocidentais ).

Para ver o clipe de Mundhir Abdallah na MEMRI TV, clique aqui ou abaixo.

Com imagem e informações MEMRI

Ministro da Romênia compara abate de porcos doentes com campo de extermínio nazista de Auschwitz

Bucareste, Romênia – Israel reagiu com ” consternação e desapontamento ” quinta-feira ante um comentário do ministro romeno da Agricultura, Petre DAEA, que comparou o abate de porcos doentes com o assassinato de judeus no campo de extermínio nazista de Auschwitz .

A observação foi feita em uma breve entrevista na televisão detalhando as medidas veterinárias para parar a propagação da peste suína africana em uma fazenda de criação no sul da  Romênia,  com 44.580 suínos abatidos.

Ele disse: “Os porcos (na fazenda) são todos incinerados … é um trabalho extraordinário, é como Auschwitz “.

Em uma declaração na quinta-feira, Daea, um social-democrata, pediu desculpas e disse: “Eu só queria representar a situação particularmente difícil enfrentada pelos suinocultores diante da peste suína africana. Na minha alma há muita dor, queria descrever os momentos terríveis que os nossos agricultores enfrentam .

Em sua consternação expressa  em comunicado, a embaixada israelense em Bucareste disse: “Nós esperamos que tal associação foi feita pelo ministro DAEA devido à falta de informações detalhadas sobre o que é o Holocausto e Auschwitz , com a intenção de desonrar a memória de milhões das vítimas “.

Vários grupos de oposição de centro na Romênia pediram a renúncia do ministro .

Só a Romênia , nos últimos anos, começou a aceitar seu papel no extermínio dos judeus , admitindo pela primeira vez em 2003 que participou do Holocausto. A sensibilidade ao Holocausto e o conhecimento dele permanecem irregulares .

Durante a Segunda Guerra Mundial, judeus de toda a Europa foram enviados para campos de extermínio construídos e operados pelos alemães, incluindo Auschwitz na Polônia ocupada pelos nazistas.

A Romênia era aliada da Alemanha nazista até agosto de 1944, quando mudou de lado, e grande parte da propriedade judaica apreendida durante a guerra foi depois nacionalizada pela ditadura comunista que se seguiu.

De acordo com um relatório de 2004 por uma comissão chefiada pelo Prêmio Nobel, Elie Wiesel, entre 280.000 e 380.000  judeus romenos e ucranianos foram mortos por autoridades civis e militares na Romênia e áreas controladas durante a guerra.

A Romênia tinha uma população judaica pré-guerra de aproximadamente 800.000 habitantes , mas atualmente menos de 11.000 judeus vivem no Estado-membro da UE, que tem uma população total de cerca de 20 milhões.

Com imagem ThoughtCo e informações Noticias israel

ONU SE RECUSA A PEDIR QUE O HAMAS LIBERE CATIVOS ISRAELENSES EM GAZA

Um órgão das Nações Unidas rejeitou um texto israelense que pedia ao Hamas que libertasse os prisioneiros israelenses e os corpos dos soldados israelenses mantidos em Gaza. 

Israel introduziu o texto de uma linha em uma ampla resolução condenando as ações de Israel contra os palestinos, aprovadas na terça-feira em Nova York pelo Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), com 54 membros.

A resolução – que passou por 45-2 – não fez referência à violência do Hamas ou dos palestinos contra Israel. 

A emenda de uma linha que Israel introduziu chamou “pela libertação imediata dos civis e soldados mantidos em Gaza pelo Hamas”. 

Apenas cinco países votaram a favor da emenda israelense: Estados Unidos, Canadá, Colômbia, México e Uruguai. Outros 18 países se opuseram ao chamado para libertar os cativos israelenses. 

Cerca de 23 países se abstiveram, incluindo todos os estados membros da UE no conselho; Bélgica, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Romênia, Espanha e Grã-Bretanha. 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nahshon, atacou a UE por sua neutralidade no Twitter.

– É DIFÍCIL ACREDITAR NA ONU! Na @UNECOSOC, ontem, os membros da UE não apoiaram uma iniciativa de Israel para incluir nos habituais textos anti-Israel uma sentença pedindo a libertação imediata dos civis e soldados detidos em Gaza pelo Hamas! Decepcionante ”, escreveu Nahshon.

Emmanuel Nahshon

@EmmanuelNahshon

HARD TO BELIEVE AT THE UN! At @UNECOSOC yesterday the EU members did not support an Israel initiative to include in the usual anti Israel texts a sentence calling for the immediate release of the civilians and soldiers held in Gaza by Hamas! Disappointing. @IsraelMFA @IsraelinUN

Antes da votação, o embaixador dos EUA no ECOSOC, Kelley Currie, disse que seu país mais uma vez “conclama o Hamas a devolver os corpos de soldados das Forças de Defesa de Israel Hadar Goldin e Oron Shaul, bem como os civis israelenses Avera Mengistu e Hisham al-Sayed. , para as suas famílias imediatamente. 

Cativos israelenses no Hamas (Cortesia)Cativos israelenses no Hamas (Cortesia)

“Todos os estados-membros devem ter clareza sobre sua posição em relação ao Hamas, votando em apoio à emenda”, disse Currie. 

O embaixador das Nações Unidas Danny Danon acrescentou que os israelenses são “deficientes mentais e precisam de atenção médica imediata”. Eles [o Hamas] também se recusam a permitir visitas pela Cruz Vermelha ou qualquer outro terceiro, ou para fornecer informações sobre seu destino ou condição. ”

“Nós vemos que alguns países aqui não podem nomear o Hamas quando se trata de condenar quem é responsável por manter os corpos dos israelenses”, disse Danon. 

Os representantes palestinos disseram a Danon: “Você teria um argumento muito mais forte se Israel não retivesse dezenas de corpos palestinos … Essa prática vem acontecendo há anos”. 

“Depois de seguir essa política, torna-se mais difícil ser uma denúncia confiável”, disse o representante palestino. 

Ele falou em referência à prática de Israel, em alguns casos, de reter os corpos dos terroristas palestinos responsáveis ​​por matar israelenses. 

A pedido da UE, os Estados do ECOSOC aprovaram um texto de compromisso que falava geralmente da libertação de todos os corpos retidos como parte do conflito israelo-palestiniano.

“Deplorando a prática de reter os corpos dos mortos e pedindo a libertação dos corpos que ainda não foram devolvidos aos seus familiares, de acordo com o direito internacional humanitário e o direito dos direitos humanos, a fim de assegurar o fechamento digno de acordo com suas crenças religiosas e tradições. ” 

Após a votação, o Uruguai disse que apoiava ambas as emendas de Israel e da UE que falavam do retorno de prisioneiros ou corpos. 

“É desagradável especular ou argumentar sobre corpos. É quase imoral se não tivermos clareza sobre esses conceitos. 
“Não temos dificuldade em nomear os grupos que se recusam obstinadamente a retornar” aqueles corpos ou aquelas pessoas que podem ter “inadvertidamente” cruzado uma fronteira em uma área de conflito, disse o Uruguai.

A maior resolução pró-palestina contra Israel, aprovada pelo ECOSOC, sob as objeções apenas dos Estados Unidos e do Canadá, incluiu 22 declarações, incluindo uma convocação para cessar o acordo e acabar com todas as restrições nas passagens de Gaza. Todos os Estados membros do ECOSOC da UE apoiaram a resolução maior. 

Um representante israelense disse ao conselho que a resolução maior falhou em mencionar que “o Hamas controla Gaza através da violência, repressão, negação de direitos humanos básicos e uso indevido de recursos”. O texto também não lida com a corrupção palestina, disse ela. 

Currie disse: “A resolução e o relatório [acompanhante] são desequilibrados, e injustamente destacam Israel em um fórum que não pretende ser politizado”.

“Este documento serve apenas para inflamar os dois lados do conflito e complicar nosso objetivo comum de promover a paz israelense e palestina”, disse Currie. “Bilhões de dólares foram investidos em Gaza nos últimos 70 anos, mas como o relatório observa, ainda mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza.” 

O principal culpado pela situação em Gaza é o Hamas, não Israel, disse Currie. . 

“O Hamas deve reconhecer que a existência de Israel é uma realidade permanente e que a Autoridade Palestina é o corpo governante legítimo na Faixa de Gaza.

“O Hamas deveria parar de desviar fundos destinados à infra-estrutura para comprar armas ou outros usos nefastos e, em vez disso, trabalhar em prol da paz e da prosperidade de seus próprios cidadãos, em vez de nutrir seu sentimento de injustiça e violência”, disse ela. 
O representante palestino disse: “Esta não é uma resolução anti-Israel. Este é um anti-colonialismo, pró-direito à resolução de autodeterminação. 

“É porque Israel escolheu ser um poder colonial que é criticado por suas violações. Se fizer uma escolha diferente, a comunidade internacional deve empurrá-lo e forçá-lo nessa direção do que a atitude e as resoluções seriam extremamente diferentes ”, disse o representante palestino.

“A ONU pode tomar qualquer posição, exceto se opor ao colonialismo e em favor do direito de autodeterminação, ou deve abrir uma exceção porque são os palestinos e o povo palestino e é Israel”, disseram os representantes.

Com imagem Giweh e informações Jpost

Dinamarca: imã é denunciado por pedir “morte aos judeus” citando escritura sagrada do Islã

ESTOCOLMO (AFP) – Na terça-feira, promotores dinamarqueses acusaram um imã de pedir a morte de judeus no primeiro caso do tipo na nação nórdica, o que provocou indignação política.

Imam Mundhir Abdallah, que prega no bairro de Norrebro, em Copenhague, na mesquita Masjid Al-Faruq, que a mídia tem vinculado ao islamismo radical, é acusado de citar um hadith ou uma narrativa do koran que pede que os muçulmanos se levantem contra os judeus.

“O Dia do Julgamento não virá até que os muçulmanos lutem contra os judeus e os matem”, disse Abdallah em um vídeo no Facebook e no YouTube em março.

“Essas são declarações sérias e acho que é justo que o tribunal tenha agora uma oportunidade de avaliar o caso”, disse a promotora Eva Ronne em um comunicado.

Esta é a primeira vez que a acusação levantou tais acusações sob o código penal, introduzido em 1 de janeiro de 2017, sobre a pregação religiosa.

Ronne disse que é legal citar livros religiosos como o Alcorão e a Bíblia, mas que incitar ou acolher as mortes de pessoas pode resultar em punição com até três anos de prisão.

“Sempre foi ilegal aceitar assassinatos de um certo grupo de pessoas, mas é novo para nós atacar os pregadores do ódio”, acrescentou.

O caso será levado ao tribunal distrital de Copenhague, mas a data do julgamento não foi marcada, disse a promotoria.

“Profundamente preocupante”

A comunidade judaica, que em maio apresentou uma queixa sobre o discurso do imã, saudou a decisão da promotoria de apresentar queixa.

Dan Rosenberg Asmussen, chefe da comunidade, disse à emissora dinamarquesa TV2 que “não havia dúvidas sobre as intenções” da declaração do imã.

“Foi profundamente preocupante”, acrescentou Rosenberg.

Ministro da imigração e integração, Inger Stojberg, que tem sido franco contra as práticas islâmicas na Dinamarca, descreveu o discurso do imã como “horrível, antidemocrático e abominável”.

De acordo com o radialista DR, Omar al-Hussein, que esteve por trás de uma série de tiroteios em uma conferência de livre expressão e uma sinagoga judaica em Copenhague em fevereiro de 2015, que deixou duas pessoas mortas, visitou a mesquita no dia anterior.

A Dinamarca publicou em maio uma lista de seis estrangeiros acusados ​​de pregar ódio – cinco deles pregadores muçulmanos e um evangélico, proibindo-os por pelo menos dois anos.

A lista inclui dois sauditas, um canadense, um sírio e dois americanos, incluindo o pastor Terry Jones, que queimou cópias do Alcorão em 2011.

Com imagem RT.com e informações  France 24