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Brincando com fogo: jihadismo no Brasil

Por Gil Carlos Montarroyos[1]

O Brasil é um excelente país com todos. Diversos povos e etnias vieram para o Brasil desde o período colonial até hoje. Judeus europeus, portugueses, espanhóis, italianos, russos, ucranianos, alemães, ciganos, árabes, japoneses, chineses, coreanos, etc. Nosso povo é receptivo, alegre e via de regra, trata muito bem os imigrantes. Por muito tempo esses imigrantes eram muito bem-vindos e quase não haviam problemas com imigrantes. Todavia, esse cenário mudou drasticamente no final da década de 60, vindo a se deteriorar com maior velocidade no final dos anos 80 e início da década de 90 do século XX.

Em meados da década de 90, surgiram os primeiros relados da presença de terroristas islâmicos no sul do país, mais especificamente, na tríplice fronteira. Mas, quais foram os motivos pelos quais presenciamos o início desse fenômeno? Segundo alguns eruditos na temática, o conflito árabe-israelense.

Mas, o que o Brasil tem a ver com o conflito árabe-israelense? Na prática nada! Todavia, no período que antecedeu o atentado a Embaixada de Israel na Argentina 1, em 17 de março de 1992 e dois anos depois, o atentado na AMIA ( Associação Mutual Israelita Argentina), precisamente em 18 de julho 1994, houve intensa movimentação de grupos terroristas conhecidos, mais precisamente o Hizballah (Grupo terrorista libanês auto intitulado de Partido de Deus) na região da tríplice fronteira. Vale salientar que, até então nunca tínhamos casos concretos de terroristas islâmicos no Brasil.

Entretanto, no documento “Homeland Security Digital Library”, as agências de inteligência estadunidenses apontaram a presença de terroristas do Hamas, Hizballah e Al Qaida na tríplice fronteira, desde meados da década de 80, informação disponível para consulta no link: <https://www.hsdl.org/?view&did=1012>, pp. 48-50.

Há uma forte presença árabe-libanesa em todo o sul do Brasil, mais precisamente na região da tríplice fronteira. Por isso, há relatos de inteligência que afirmam a presença de terroristas islâmicos ligados ao Hizballah, Hamas e Al Qaeda nessa região. Segundo dados do GTD – Global Terrorism Database 2, o atentado da AMIA, foi planejado e executado pelo grupo terrorista libanês Hizballah.

Desde então, o aumento das atividades jihadistas apenas cresceu no Brasil, principalmente nas universidades públicas brasileiras, sempre apoiados por partidos políticos de inclinação marxista, camufladas como apoio à causa palestina. Podemos citar como exemplo fático o total apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) com essa agenda, conferir link https://www.pt.org.br/deputados-fazem-ato-em-defesa-da-palestina/, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), conferir link http://psol50.org.br/2018/02/06/em-nota-psol-reafirma-apoio-a-luta-do-povo-palestino/; Partido Comunista do Brasil (PC do B), conferir link https://pcdob.org.br/documentos/mocao-ao-povo-palestino/ , Partido Democrático Trabalhista (PDT), conferir link http://www.pdt.org.br/index.php/crimes-de-israel-2/, dentre outros.

O 11 de Setembro, e e Jihad na Construção do Califado Global

Em 11 de setembro de 2001, o mundo presenciou o até então maior ataque  jihadista ao Ocidente: o símbolo da força e poder estadunidense foi derrubado após uma série de ataques aos prédios do World Trade Centre e Pentágono, nos EUA. Esse evento cataclísmico, frente a maior potência militar e econômica do planeta, desencadeou uma série de ações de combate ao jihadismo em todo o planeta, certamente o Brasil não ficou de fora.

Porém, cerca de duas semanas antes dos atentados aos EUA, autoridades brasileiras foram alertadas por fontes de inteligência acerca da intensa presença jihadistas na cidade de Cascavel, no Paraná, inclusive, com informações de campo, contendo sólidas informações da presença de uma célula terrorista na cidade de Cascavel, que inclusive, os mesmos haviam adquirido passaportes brasileiros no intuito de irem para América do Norte, usando como porta de entrada, coyotes mexicanos, afim de permanecerem ilegais nos EUA, e fora dos radares da inteligência Norte Americana.

Entretanto, ao invés de as autoridades brasileiras investigarem de forma profissional as informações repassadas, as mesmas negligenciaram a informação, até quando o evento aconteceu. Somente após os eventos do 11 de setembro, o governo brasileiro passou a encarar o problema com responsabilidade, conforme o relatório do governo estadunidense “Homeland Security Digital Library”, pp. 49, disponível para consulta no link <https://www.hsdl.org/?view&did=1012>.

Todas as agências de inteligência globais afirmam categoricamente sobre forte presença de jihadistas no Brasil. Infelizmente não apenas na tríplice fronteira, pois o problema já se espalhou por todo o país.

A “Primavera Árabe”

Em 2010, o Oriente Médio e o norte da África foram sacudidos por uma série de revoltas populares que ainda trazem consequências para a região. Habitantes de países como Tunísia, Líbia, Egito e Síria foram às ruas para protestar contra governos repressivos e reivindicar melhores condições de vida. O movimento ganhou o nome de Primavera Árabe. Desde o início da denominada “Primavera Árabe”, vários regimes ditatoriais da África do Norte e Oriente Médio capitularam, gerando uma onda de revoltas e guerras civis, produzindo uma massa de refugiados sem precedentes desde a II Guerra Mundial.

Todo esse fluxo migratório trouxe consigo uma série de problemas em relação aos refugiados e para onde os mesmos migraram. Ondas de estupros, assassinatos de mulheres, sequestros, e pedofilia espalharam-se por esses países, tais como Alemanha, Suécia, Finlândia, Noruega, França, Grécia, Chipre, Espanha, etc. O Brasil não ficou imune a essa onda de refugiados. Muitos foram trazidos por ONGS internacionais, pelo Comitê de Refugiados da ONU e também pelo governo brasileiro, que à época era presidido pela ex-presidente Dilma Roussef 3. Praticamente todos os refugiados islâmicos foram alocados em cidades do interior brasileiro, causando em alguns casos, estranheza nos residentes locais.

Jihadismo nas Periferias do Brasil

Desde a invasão aliada ao Iraque, após o 11 de setembro, houve uma dispersão islâmica por todo o mundo, e não foi diferente para o Brasil.  Houve um boom da população islâmica no Brasil. Desde 2001, os números só aumentam. No Brasil, ainda que os muçulmanos sejam por enquanto uma minoria, são merecedores de maior atenção, pois fazem parte do grupo religioso que mais cresceu nas periferias, ou seja, em função dos fluxos migratórios, pelo maior contato com a religião através dos meios eletrônicos (mídias e Internet) e muitos casos pela conversão.

É sabido que há um processo de islamização das periferias do Brasil, e que esse “fenômeno” é percebido com atenção e preocupação pelas autoridades brasileiras. As regiões que mais vêm sentido esse aumento são as regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Madrassas estão se multiplicando em ritmo acelerado nas periferias, tanto das grandes cidades, como em cidades majoritariamente cristãs no nordeste brasileiro.

Cidades sem qualquer histórico da presença de muçulmanos estão no mapa do Islã no Brasil, com Centros Islâmicos, Madrassas e em alguns lugares, até mesquitas. Para conferência, favor acessar o link: < http://arresala.org.br/institutos-islamicos#1514844286775-355d7475-fee4>.

Com o advento da Copa do Mundo do Brasil, começaram a haver casos de planejamento de atos terroristas nos estádios da Copa em todo o país. Células terroristas islâmicas ligados ao ISIS ou DAESH[2], em diversos estados do Brasil, começaram a se mobilizar para praticarem algum ato da jihad (Guerra Santa praticada contra muçulmanos apóstatas e não-muçulmanos, com o intuito de implantar o Califado Global) em solo brasileiro.

Diversas prisões foram feitas de terroristas ligados a esse grupo terrorista de orientação salafista no Brasil. Neste meio tempo, foi aprovada a lei Nº 13.260, de 16 de março de 2016, denominada de “Lei antiterrorismo” pelo legislativo brasileiro, com o intuito de criar um regimento legal para calcar as forças de seguranças brasileiras de condições jurídica a fim de coibir e reprimir casos de terrorismo no país. Foi com base nessa lei que os diversos indivíduos presos foram condenados.

Apesar do avanço com a promulgação da débil Lei Antiterror, nosso país ainda continua vulnerável a atentados terrorista, face a ineficiência das nossas forças de segurança, pouco investimento em inteligência, ingerência de ONGS internacionais nas prisões desses terroristas, bem como, o lobby islâmico contra a lei antiterror, via de regra com o apoio incondicional dos partidos de orientação marxista no país. A bem da verdade, o risco ainda é muito alto, pois, mesmo com a lei já promulgada, houveram dois grandes atentados terroristas com forte influência islâmica em ambos. O Brasil está brincando com fogo!

Imagem Irã News

[1] Internacionalista e Historiador com estudos focados em terrorismo islâmico.

[2] O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), ou Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS), é uma organização jihadista islamita de orientação salafita e Uaabista que opera majoritariamente no Oriente Médio. Também é conhecido pelos acrônimos na língua inglesa ISIS ou ISIL. O nome em árabe, ad-Dawlat al-Islāmiyah fī al-ʿIrāq wa sh-Shām, leva ao acrônimo Da’ish, ou Daesh.

Grupo que apoia EI dá sugestões de atentados para a Rio-2016

As sugestões foram postadas no canal Ansar al-Khilafah Brazil, criado por extremistas brasileiros no aplicativo de mensagens Telegram.

O grupo extremista brasileiro que declarou lealdade ao Estado Islâmico (EI) divulgou uma lista com 17 maneiras de cometer um atentado terrorista durante a Olimpíada do Rio. As sugestões foram publicadas no canal Ansar al-Khilafah Brazil, criado pelo grupo no aplicativo de mensagens Telegram, semelhante ao Whatsapp, segundo a especialista americana em monitoramento de atividades terroristas na web Rita Katz, do SITE Intelligence Group.

LEIA MAIS:
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A relação inclui tipos de alvo, localizações e métodos de ataque que podem ser cometidos pelos chamados lobos solitários – que agem inspirados ou sob orientação de algum grupo radical, mas sem a necessidade de uma célula terrorista ou outra organização formal. De acordo com Katz, a lista menciona atentados em aeroportos e transportes públicos, ataques com facas, envenenamento, ataques visando mulheres e crianças, além de ameaças falsas.

Dentro do grupo no Telegram, o Ansar al-Khilafah Brazil comentou que, “se a polícia francesa não consegue deter ataques dentro do seu território, o treinamento dado à polícia brasileira não servirá em nada”, referindo-se ao apoio que agências internacionais de inteligência têm oferecido ao governo brasileiro na prevenção de ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio.

Em novembro, uma ameaça ao Brasil foi publicada em conta no Twitter vinculada a um membro do Estado Islâmico. “Brasil, vocês são nosso próximo alvo”, dizia o tuíte, publicado dias depois dos ataques terroristas em Paris. A mensagem foi postada na conta – posteriormente suspensa – de Maxime Hauchard, um francês que foi para a Síria em 2013 para integrar o grupo jihadista.

O diretor de Contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Alberto Sallaberry, alertou que as autoridades brasileiras consideram os chamados lobos solitários “a principal ameaça aos Jogos Olímpicos”.

Grupo que apoia EI dá sugestões de atentados para a Rio-2016

Triplo atentado atribuído ao grupo Boko Haram faz pelo menos 37 mortos no lago Chade

Três explosões atribuídas ao grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram fizeram, pelo menos, 37 mortos, em Baga Sola, cidade localizada nas margens do lago Chade.

Três explosões atribuídas ao grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram fizeram neste sábado, pelo menos, 37 mortos, em Baga Sola, cidade localizada nas margens do lago Chade, perto da fronteira com a Nigéria, divulgaram fontes de segurança locais. As mesmas fontes confirmaram a existência de pelo menos 52 feridos.

A primeira explosão foi registada no mercado de venda de peixe de Baga Sola, enquanto as outras duas explosões ocorreram num campo de refugiados localizado na periferia daquela cidade. As explosões foram imediatamente atribuídas ao grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram, acrescentaram as fontes de segurança locais.

 O lago Chade, no centro de África, já foi um dos maiores do planeta, sendo partilhado pelo Chade, Camarões, Níger e Nigéria. Devido às alterações climáticas e ao aquecimento global, o lago Chade tem vindo a diminuir dramaticamente de tamanho ao longo das últimas décadas. Mesmo assim, o lago continua a acolher um grande número de comunidades de pescadores.

A densa vegetação verificada nas margens do lago tem facilitado as movimentações dos islamitas do Boko Haram no território do Chade e contribuído para o desenvolvimento das ações do grupo extremista. Desde o início do ano, o exército do Chade está envolvido numa operação militar regional contra o Boko Haram, cujos violentos ataques já ultrapassaram o norte da Nigéria, o seu reduto histórico, e já atingem os países vizinhos (Chade, Níger e Camarões).

O grupo fundamentalista Boko Haram pretende criar um estado islâmico no norte da Nigéria e está ativo no país desde 2009.

http://observador.pt/2015/10/10/triplo-atentado-atribuido-ao-grupo-boko-haram-faz-pelo-menos-37-mortos-no-lago-chade/

Estado Islâmico reivindica atentados que mataram quase 60 no Iraque

Pelo menos 58 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas nesta segunda-feira (10) em duas explosões no Iraque reivindicadas pelo Estado Islâmico, em uma província antes considerada em sua maioria livre do grupo radical.

 

ESTADO ISLÂMICO
O que está por trás do grupo radical

Em janeiro, autoridades iraquianas declararam vitória sobre os insurgentes na província de Diyala, que faz fronteira com o Irã, depois que as forças de segurança e paramilitares xiitas os expulsaram de cidades e aldeias do local. Mas os militantes permanecem ativos.

Uma explosão em um mercado em Huwaidar, cerca de 4 quilômetros ao norte da capital provincial de Baquba, matou 51 pessoas e feriu pelo menos 80, segundo a polícia e fontes médicas.

“O agressor conseguiu passar por um posto de controle ao se camuflar em uma carreata de casamento e depois se separou e explodiu o veículo cheio de explosivos em um mercado lotado”, disse o capitão da polícia de Diyala, Mohammed al-Tamimi.

O Estado Islâmico, que controla grande parte do norte e oeste do Iraque, reivindicou a responsabilidade pelo ataque na província mista de sunitas e xiitas, e disse que o alvo eram os “infiéis”, como o grupo se refere aos xiitas.

Uma explosão separada a leste de Baquba matou mais sete pessoas e feriu 25.

Os ataques ocorreram menos de um mês depois de um atentado reivindicado pelo Estado Islâmico na cidade vizinha de Khan Bani Saad, que matou mais de 100 pessoas e provocou tumultos.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/estado-islamico-reivindica-atentados-que-mataram-quase-60-no-iraque.html

Série de atentados a bomba deixa ao menos 35 mortos em Cabul

Três ataques ocorreram em 24 horas, na primeira grande ofensiva desde que Mansour assumiu liderança do Talibã.

CABUL — Uma série de atentados a bomba atingiu nesta sexta-feira a capital afegã em menos de 24 horas, matando pelo menos 35 pessoas. Entre os alvos, estavam uma academia de polícia, uma área residencial e outra região perto do aeroporto de Cabul. Essa é considerada a primeira ofensiva de grande porte na cidade desde que o mulá Akhtar Mansour assumiu a liderança do Talibã, na semana passada, substituindo o líder histórico dos insurgentes, o falecido mulá Omar.

O ataque mais mortal ocorreu quando um terrorista suicida vestido de policial detonou os explosivo na porta de uma academia de polícia. Segundo fontes, os agentes estavam retornando de uma pausa quando a explosão ocorreu. O atentado, que deixou pelo menos 20 mortos e cerca de 25 pessoas ficaram feridas, foi o único reivindicado pelo Talibã.

Perto do aeroporto da capital afegã, explosões e disparos foram ouvidos, disseram fontes de segurança, tendo como alvo uma área perto de bases da coalizão e prédios do governo. Mesmo depois da chegada de jatos da Otan, a troca de tiros continuou.

Um outro ataque ocorreu de madrugada em uma área residencial de Cabul, quando um caminhão-bomba matou 15 pessoas e deixou 240 feridas. A explosão atingiu muitas casas, destruiu um mercado de frutas e criou uma enorme cratera de dez metros de profundidade no bairro residencial de Shá Shaheed, perto de um complexo do governo e de uma base militar.

Não está claro se esses eram os verdadeiros alvos da bomba, nem como os militantes conseguiram colocar grandes quantidades de explosivos dentro de um caminhão em uma cidade fortemente vigiada.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, condenou esse último ataque, ressaltando que ele mostra o desespero dos insurgentes afegãos. Ghani visitou vários feridos em um hospital administrado pela ONG italiana Emergency, segundo a nota da Presidência.

Os atentados ocorrem em meio a uma onda de ataques de grande porte cometidos pelos talibãs. Desde a saída da Otan do Afeganistão, em dezembro, a polícia e o Exército estão sozinhos diante da insurreição, presente em quase todo o país.

Em 2015, 1.592 civis morreram e outros 3.329 ficaram feridos em atos violentos, segundo a missão da ONU no Afeganistão. A violência cresceu principalmente para mulheres e crianças.

Após o fim da missão de combate da Otan, as forças do governo afegão estão lutando com menos poder aéreo e apoio material. Como resultado, o conflito se aproximou de áreas residenciais, onde as partes combatem com armas indiscriminadas como morteiros, foguetes e granadas.

A nomeação de Akhtar Mansour e as disputas internas trouxeram incertezas sobre as negociações de paz entre o grupo e o governo afegão. Uma parte dos talibãs, incluindo a família do mulá Omar, se nega a reconhecer o novo chefe, acusado de proximidade com o Paquistão, e denuncia uma sucessão muito rápida.

http://oglobo.globo.com/mundo/serie-de-atentados-bomba-deixa-ao-menos-35-mortos-em-cabul-17114071

Prefeito de Roma adverte para risco de atentados durante Ano Santo

Ano Santo será realizado de dezembro de 2015 a novembro de 2016.
Tradição é celebrada a cada 2 anos e permite perdão pela penitência.

O prefeito de Roma, Ignazio Marino, advertiu nesta quinta-feira para o risco de atentados na capital durante o Ano Santo convocado pelo Papa e que será realizado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016.

“É o primeiro Jubileu que é celebrado desde 11 de setembro de 2001 e em tempos do EI”, a organização jihadista Estado Islâmico, explicou Marino em uma entrevista ao jornal “Corriere della Sera”.

“Todas as indicações que temos dos serviços de inteligência americanos e dos prefeitos americanos com quem falei recentemente falam de riscos concretos de atos terroristas na Itália e em Roma”, disse.

O Ano Santo, também chamado de Jubileu, é uma tradição da igreja católica que em teoria é celebrada a cada 25 anos e que permite que os fiéis obtenham o perdão fazendo penitência.

O último Jubileu foi convocado em 2000 por João Paulo II, mas o papa Francisco decidiu no início deste ano convocar um a partir de dezembro chamado “Jubileu da Misericórdia”.

O prefeito de Roma também declarou que não pode “defender a capital contra o terrorismo apenas com os policiais municipais”, um convite ao governo para que reforce a segurança na capital.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/prefeito-de-roma-adverte-para-risco-de-atentados-durante-ano-santo.html

Burka-clad Muslims slaughter 15 people in homicide-martyr attackS

As the rise of the Islamic State continues, Africa finds itself increasingly in the crosshairs. Nigeria, Niger, Kenya, the Central African Republic, Mali, Chad, Libya, Sudan, Ethiopia, Tanzania … are all under siege in varying degrees as the Muslim armies of the Islamic State, al Shabaab, Boko Haram et al bring their savage, supremacist war to every country on the continent.

Chadian police on Sunday warned that anyone found wearing the Muslim full-face veil would be arrested, after a Boko Haram suicide bombing in the capital left 15 dead.

Saturday’s attack in a bustling N’Djamena market by a man disguised as a woman in a full-face veil also injured 80 and spread panic across the city. (source)

“This attack just confirms that a ban” on the full-face veil was justified, national police spokesman Paul Manga said, adding that “it now must be respected more than ever by the entire population.”

Ramadan in Cameroon: Burqa-wearing Muslims murder at least twelve people in jihad-martyrdom suicide attacks (thanks to Robert Spencer)

“The best acts that bring you closer to God are jihad, so hurry to it and make sure to carry out the invasion this holy month and be exposed to martyrdom in it,” so said Islamic State spokesman Abu Mohammed al-Adnani as Ramadan began several weeks ago.

Boko Haram pledged allegiance to the Islamic State last February.

Chad-Blast

“Suicide attacks killed at least 12 in northern Cameroon: source,” Reuters, July 12, 2015 (thanks to Lookmann):

YAOUNDE (Reuters) – At least a dozen civilians and a Chadian soldier were killed in two suicide attacks by suspected Boko Haram militants in the northern Cameroon town of Fotokol late on Sunday, a senior Cameroonian military officer said.

The first explosion went off inside a bar near a Cameroon special forces (BIR) camp just after sundown as many were breaking the Ramadan fast, the officer said, asking not to be named….

L’Oeil du Sahel, a newspaper in northern Cameroon, said the two attackers wore burqas.

Islamist group Boko Haram, which launched an insurgency six years ago to carve out an emirate in northeast Nigeria, has also stepped up attacks in neighbouring Chad, Cameroon and Niger in recent months.

The group is suspected of launching a similar attack in Chad’s capital, about 60 km (37 miles) east of Fotokol, on Saturday. A man dressed in a woman’s burqa blew himself up in the main market killing 15 people.

– See more at: http://pamelageller.com/2015/07/ramadan-kill-a-thon-in-cameroon-burka-clad-muslims-slaughter-15-people-in-homicide-martyr-attacks.html/#sthash.Zzi2FEzo.dpuf

Nigéria tem a semana mais violenta desde posse de novo presidente

ABUJA — Com quase 200 pessoas mortas pelo Boko Haram nas últimas 36 horas, a Nigéria teve a semana mais violenta desde a posse do novo presidente Muhammadu Buhari. Depois de dois dias de ataques a aldeias, militantes cortaram a garganta de 11 supostos traidores na madrugada desta sexta-feira, nos primeiros relatos de deserção do grupo extremista islâmico nigeriano. Buhari, que assumiu em 29 de maio, condenou os recentes ataques, chamando-os de atos desumanos e bárbaros.

Os militantes chegaram antes do amanhecer e foram de porta em porta no nordeste da cidade Miringa, onde mataram “traidores” durante as orações, por fugirem do recrutamento forçado do grupo armado, contou o morador Mohammad Kimba.

A onda de ataques, que começou na quarta-feira, atingiu várias aldeias no estado de Borno (nordeste), o epicentro da insurgência islâmica, agora filiada ao grupo Estado Islâmico (EI). Durante o mês sagrado do Ramadã, o EI exortou militantes a intensificarem os ataques.

Nesta sexta-feira, uma adolescente de cerca de 15 anos matou 12 pessoas ao se explodir em uma mesquita em Malari, fora da cidade de Maiduguri, capital de Borno. Na véspera, uma mulher e uma menina também se explodiram matando 13 pessoas em um mercado lotado e em um posto de controle militar na mesma cidade, de acordo com a guarda de segurança Abba Shehu.

Enquanto as pessoas estavam na mesquita para as orações, ela correu para dentro e se explodiu — contou o segurança Danlami Ajaokuta.

O atentado ainda não foi reivindicado, mas o método corresponde às ações do Boko Haram, que já usou inúmeras vezes meninas como bombas humanas.

Nesta tarde, ao menos 29 pessoas foram mortas em ataque na cidade de Mussa. De acordo com um balanço da agência AFP, os massacres cometidos pelo grupo fizeram 423 mortos desde a ascensão ao poder do novo presidente.

O MAIS MORTAL

No ataque mais mortal, os militantes alvejaram várias mesquitas em Kukawa na quarta-feira, matando a tiros cerca de cem fiéis durante as orações. Mulheres também foram abatidas em suas casas em Kukawa, cerca de 180 quilômetros a nordeste de Maiduguri.

Menos de duas horas depois, a cerca de 50 km de distância, perto da cidade de Monguno, 48 outros fiéis reunidos para a oração da noite onde foram fuzilados, enquanto duas aldeias foram completamente arrasadas.

Os militantes, que querem impor a sua versão estrita da sharia (lei islâmica) em toda a Nigéria, muitas vezes atacam mesquitas onde clérigos pregam contra seu extremismo, além de igrejas. Muitos muçulmanos estão entre um número estimado de 13 mil pessoas mortas nos seis anos de levante islâmico. Cerca de 1,5 milhões de pessoas foi expulsas de suas casas.

O Boko Haram assumiu uma grande área do Nordeste da Nigéria no ano passado e intensificou ofensivas na fronteira. Um Exército multinacional da Nigéria e seus vizinhos expulsaram militantes de algumas cidades, mas bombardeios e ataques a aldeias estão aumentando.

Segundo o presidente Buhari, que fez da luta contra a Boko Haram sua prioridade, os recentes ataques reforçam a necessidade de acelerar a mobilização completa do Exército multinacional.

http://oglobo.globo.com/mundo/nigeria-tem-semana-mais-violenta-desde-posse-de-novo-presidente-16653666

Ataques do EI no Sinai egípcio deixam mais de 70 mortos

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) lançou nesta quarta-feira (1º) uma série de ataques sem precedentes contra o exército no Sinai egípcio, fazendo 36 mortos, em sua maioria soldados, um novo duro golpe contra o regime do presidente Abdel Fattah al-Sissi.

Confrontos eclodiram entre soldados e jihadistas após a onda de ataques, causando também 38 mortes entre os extremistas no Sinai do Norte, no leste do Egito, segundo fontes médicas e de segurança. Os combates prosseguiam nesta tarde.

Este balanço é um dos mais pesados sofridos pelo exército neste reduto do grupo Ansar Beït al-Maqdess, braço do EI no Sinai, que multiplicou os ataques contras as forças de ordem desde a destituição pelo exército do presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013.

Na parte da manhã, os jihadistas lançaram uma série de ataques coordenados em uma escala sem precedentes contra várias posições do exército no leste de al-Arish, utilizando carros-bombas e foguetes, segundo as autoridades.

A intensidade dos combates impediu as ambulâncias de se aproximar. O exército enviou helicópteros Apache para combater os jihadistas.

“Esta é uma guerra. A batalha continua”, disse um oficial militar à AFP.

“Dado o número de terroristas mobilizados e as armas utilizadas (estes ataques são) sem precedentes”, acrescentou. Pelo menos 36 soldados e civis foram mortos, indicaram autoridades da segurança e de saúde, ressaltando que a maioria dos mortos eram soldados.

Quinze soldados foram mortos em um dos ataques, realizado com um carro-bomba contra um posto de controle ao sul de Sheikh Zouweid, perto de Al-Arish, capital do Sinai do Norte, disse um deles.

‘Exército infiel’Os jihadistas também minaram os arredores da delegacia de polícia de Sheikh Zouweid para impedir a chegada de reforços, antes de se posicionar sobre os telhados de edifícios circundantes e atacar o edifício com lança-foguetes, segundo um coronel da polícia.

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o grupo “Província do Sinai” reivindicou os ataques, acrescentando que três homens-bomba estavam envolvidos nos ataques.

“Os leões do califado atacaram simultaneamente mais de 15 postos de controle do exército apóstata”, disse, afirmando cercar a delegacia.

Antes chamado de Ansar Beit al-Maqdess, o grupo mudou seu nome para marcar sua lealdade ao “califado” auto-proclamado pelo grupo ultrarradical EI nos territórios conquistados no Iraque e na Síria.

Esses ataques ocorrem dois dias após o assassinato no Cairo do procurador-geral do Egito em um ataque com bomba, o mais alto representante do Estado a ser morto desde o início da onda de ataques jihadistas em 2013.

Apesar de o assassinato não ter sido reivindicado, Ansar Beit al-Maqdess convocou no mês passado seus partidários a atacar os juízes em resposta ao enforcamento de seis homens condenados por realizar ataques em nome do grupo.

Os jihadistas dizem agir em retaliação à sangrenta repressão contra os pró-Mursi, que fez mais de 1.400 mortos.

Luta contra o terrorismoEm 12 de abril, 14 pessoas, em sua maioria soldados e policiais, foram mortos em dois ataques reivindicados pelo Ansar Beit al-Maqdess no Sinai do Norte, uma região que faz fronteira com Israel e o território palestino da Faixa de Gaza.

E em 2 de abril, um ataque matou 15 soldados e dois civis, além dos 15 agressores.

Em outubro de 2014, 30 soldados foram mortos no ataque mais mortal contra o exército no Sinai.

Uma vasta campanha militar foi lançada contra os jihadistas nesta região há quase dois anos, mas não conseguiu parar os ataques.

Segundo as autoridades, centenas de policiais e soldados foram mortos desde então.

Após o assassinato do procurador, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, ex-chefe do exército que derrotou Mursi, prometeu uma legislação mais dura para “a luta contra o terrorismo”.

Os novos ataques no Sinai são mais um revés para Sissi, cujas forças de segurança estão travando uma repressão implacável contra os islamitas, mas também contra a oposição de esquerda e laica.

A Irmandade Muçulmana de Mursi foi classificada de organização “terrorista” no Egito e foi acusada de estar por trás dos ataques mortais nos últimos meses contra forças de segurança, o que ela nega.

Atentados terroristas em três países matam dezenas de pessoas

Atentados terroristas em três países matam dezenas de pessoas.

Atentados terroristas realizados em três países de três continentes diferentes deixaram dezenas de mortos nesta sexta-feira (26). França, Tunísia e Kuwait foram alvos de terroristas, sendo que na Tunísia e no Kuwait os ataques foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

Na França, pelo menos uma pessoa invadiu de carro uma usina de gás em uma área industrial perto de Lyon, causando uma explosão. Duas pessoas ficaram feridas, e um corpo decapitado foi encontrado no local. Três pessoas suspeitas de envolvimento foram presas.

Na Tunísia, pelo menos 37 pessoas morreram no ataque a um hotel na cidade de Sousse. Tiros foram ouvidos no local, e o atirador teria morrido. Cinco das vítimas eram britânicas. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

No Kuwait, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas após uma explosão em uma mesquita xiita durante as orações de sexta-feira. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos, não há nenhuma evidência de que os ataques terroristas foram coordenados. No entanto, eles vieram poucos dias depois de o EI pedir que ataques fossem realizados por seus militantes durante o período de Ramadã.

Veja a seguir como foram os ataques.

FRANÇA
O atentado na França foi classificado como terrorista pelo presidente francês, François Hollande. “É de natureza terrorista, já que foi encontrado um cadáver decapitado com inscrições” no local do crime. “A intenção era, sem dúvida, causar uma explosão. Foi um ataque terrorista”, declarou Hollande, que aumentou o alerta de segurança no local do ataque para o mais alto existente.

Investigadores e policiais trabalham em uma usina de gás onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado em Saint-Quentin-Fallavier, na França. A cabeça de um homem decapitado, com inscrições em árabe, foi encontrada próxima ao local (Foto: Emmanuel Foudrot/Reuters)Investigadores e policiais trabalham em uma usina de gás onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado em Saint-Quentin-Fallavier, na França. A cabeça de um homem decapitado, com inscrições em árabe, foi encontrada próxima ao local (Foto: Emmanuel Foudrot/Reuters)
Arte ataque frança - vale este (Foto: Arte/G1)

O presidente explicou que o ataque foi lançado por meio de “um veículo conduzido por uma pessoa, talvez acompanhada de outra, e que a grande velocidade, e com cilindros de gás, se lançou sobre este centro, considerado sensível”. “Não há dúvidas quanto à intenção, que é provocar uma explosão”, acrescentou.

Três pessoas foram detidas – entre elas o principal suspeito do crime, identificado como Yassim Salhi, de 35 anos e original de Saint-Priest, na periferia de Lyon, segundo o governo francês.

De acordo com o Ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, o preso foi acompanhado pelas autoridades entre 2006 e 2008 por supostas atividades radicais, mas a partir desta data deixou de ser visto como uma ameaça. Nesse tempo, o suspeito teve vínculo com movimentos salafistas (grupos ultraconservadores), mas “não foi identificado que participasse de atividades de caráter terrorista”, disse.

Vista geral da usina de gás da Air Products em Saint-Quentin-Fallavier, perto de Lyon, na França, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado. A cabeça de um homem decapitado, com inscrições em árabe, foi encontrada próxima ao local (Foto: Jean-Philippe Ksiazek/AFP)Vista geral da usina de gás da Air Products em Saint-Quentin-Fallavier, perto de Lyon, na França, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado (Foto: Jean-Philippe Ksiazek/AFP)

Uma segunda pessoa foi detida horas depois. “Um veículo foi visto dando voltas suspeitas nos arredores do complexo, o número da placa foi investigado e seu proprietário identificado. Ele foi detido na localidade de Saint-Quentin-Fallavier”, afirmou uma fonte ligada ao caso.

A esposa do suposto autor do ataque foi a terceira pessoa detida, segundo uma fonte judicial.

O homem decapitado no ataque à fábrica de gás seria o empregador do suposto autor do atentado, de acordo com uma fonte próxima ao caso.

O veículo com o qual o suposto terrorista atacou a fábrica era autorizado para entrar na empresa, por isso, não levantou suspeitas, informou o prefeito de Isère, Jean-Paul Bonnetain.

Em declarações a um grupo de jornalistas, o prefeito explicou que o veículo “não precisou entrar de surpresa” na fábrica, já que contava com a permissão necessária para fazê-lo nesta instalação classificada de “baixo risco industrial”.

Fora da usina atacada foi encontrada uma bandeira com inscrições em árabe, disseram as autoridades. Elas ainda são analisadas.


Ataque tunísia - arte (Foto: Arte/G1)

TUNÍSIA
Na Tunísia, o ataque ocorreu em um hotel em Sousse. Uma fonte de segurança disse que o corpo do atirador, armado com um fuzil Kalashnikov, estava no local onde a polícia o matou.

Segundo o grupo SITE Intel Group, que monitora a ação do Estado Islâmico na internet,o grupo jihadista assumiu a autoria do ataque e identificou o atirador como Abu Yahya al-Qayrawani.

Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 37 pessoas morreram – a maioria turistas. A polícia restringiu o acesso ao hotel Imperial Marhaba. Ao menos seis pessoas ficaram feridas. Inicialmente foram reportadas 28 mortes.

Abu Yahya al-Qayrawani, o atirador que promoveu o atentado em um hotel na Tunísia, segundo o Estado Islâmico (Foto: Reprodução/ Twitter/ SITE Intel Group)Abu Yahya al-Qayrawani, o atirador que promoveu o atentado em um hotel na Tunísia, segundo o Estado Islâmico (Foto: Reprodução/ Twitter/ SITE Intel Group)

Os hóspedes eram em sua maioria britânicos e da Europa central, indicou o estabelecimento sem precisar a nacionalidade das vítimas.

No momento do ataque “havia 565 clientes no hotel. Os clientes são majoritariamente do Reino Unido e da Europa central”, indicou o grupo em um comunicado. Segundo uma autoridade tunisiana, uma irlandesa também estaria entre os mortos.

O Ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, afirmou que pelo menos cinco britânicos estavam entre os 37 mortos. “Podemos confirmar que pelo menos cinco britânicos foram mortos nesse incidente, mas devo avisar que devemos esperar mais relatos de fatalidades”, afirmou. Inicialmente foram reportadas 28 mortes.

Sousse é um dos mais conhecidos balneários do norte da África, atraindo turistas da Europa e de países vizinhos. A Tunísia tem estado sob forte alerta de segurança desde março, quando militantes em aliança com o grupo Estado Islâmico atacaram o museu do Bardo, em Tunis, matando um grupo de 20 turistas estrangeiros em um dos piores ataques do tipo no país africano.

Corpos de turistas mortos a tiros por um atirador perto de um hotel à beira-mar em Sousse, na Tunísia. Pelo menos 27 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, morreram quando pelo menos um atirador abriu fogo no local (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)Corpos de turistas mortos a tiros por um atirador perto de um hotel à beira-mar em Sousse, na Tunísia (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)

Corpo de turista é coberto após ataquem em praia de Sousse, na Tunísia, nesta sexta (26) (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)Corpo de turista é coberto após ataquem em praia de Sousse, na Tunísia, nesta sexta (26) (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)

 

ESTADO ISLÂMICO
O que está por trás do grupo radical

KUWAIT
O ataque no Kuwait foi direcionado a uma mesquita xiita, no momento da tradicional oração das sextas-feiras, que atrai muitos fiéis. A explosão aconteceu na mesquita de Al Imam al Sadeq da cidade de Kuwait.

O grupo jihadista sunita Estado Islâmico reivindicou este atentado, assim como outros que já ocorreram em mesquitas xiitas na Arábia Saudita e no Iêmen.

No final de maio, o emir do Kuwait pediu aos países muçulmanos que intensifiquem a luta contra o extremismo, durante uma conferência pan-islâmica dedicada a coordenar os esforços contra os grupos jihadistas.

Explosão em mesquita xiita Al-Imam al-Sadeq deixou dezenas de mortos. Estado Islâmico reivindicou autoria do ataque (Foto: AP)Explosão em mesquita xiita Al-Imam al-Sadeq deixou dezenas de mortos. Estado Islâmico reivindicou autoria do ataque (Foto: AP)
mesquita kuwait (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)Mesquita no Kuwait atacada nesta sexta (26)  (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)

Repercussão
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse que o governo brasileiro “deplora o incremento dos atentados terroristas que continuam a ceifar vidas inocentes em diferentes partes do mundo”.

“Trata-se de atos criminosos, perpetrados por extremistas em nome de ideias incompatíveis com as regras mais elementares de convívio e respeito aos direitos humanos. A intolerância religiosa e o recurso à violência indiscriminada, praticados sob qualquer pretexto, merecem o mais veemente repúdio da sociedade e do Governo brasileiro.”

A Casa Branca e a ONU também condenaram os ataques na França, Tunísia e Kuwait.

Os Estados Unidos expressaram sua solidariedade e sua vontade de “combater o flagelo do terrorismo”. “Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas desses ataques atrozes, seus entes queridos e as pessoas desses três países”, afirma um comunicado.

Já o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, classificou de “terroristas” e “espantosos” os ataques e exigiu que seus responsáveis sejam julgados.

Segundo o porta-voz, Ban condenou “nos termos mais firmes os ataques terroristas na Tunísia, Kuwait e França”. “Os responsáveis por esses atos de violência espantosos devem ser rapidamente levados ante a justiça”, acrescentou.

Após os ataques, o ministro italiano do Interior Angelino Alfano anunciou que o governo decidiu elevar o alerta antiterrorista. “Não podemos deixar nos condicionar pelo medo”, afirmou o ministro, depois de enfatizar que “os desafios são vencidos apenas se o medo não se espalhar”.

Com a medida, a vigilância das infraestruturas e monumentos e as unidades dedicadas à segurança será intensificada.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/atentados-terroristas-em-tres-paises-matam-dezenas-de-pessoas.html