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Um ano após morte de Aylan, Mediterrâneo ainda faz vítimas

ISTAMBUL, 2 SET (ANSA) – Um ano atrás o mundo se chocava com a imagem de um menino sírio de três anos encontrado morto na costa da Turquia enquanto sua família tentava chegar à Europa. A foto do pequeno Aylan Kurdi se tornou símbolo das crueldades do conflito na Síria, que já dura mais de cinco anos, e da difícil trajetória dos imigrantes que tentam deixar o Oriente Médio.

O pai da criança, Abdullah Kurdi, que ainda perdeu a esposa e outro filho, Galip, de cinco anos, durante a travessia, lamentou que o cenário não tenha mudado desde então e que muitos imigrantes continuem sendo vítimas de tragédias similares.

“Após a morte da minha família, os políticos disserem: Nunca mais! Mas o que acontece agora? As mortes continuam e ninguém faz nada”, declarou.

A família tentava chegar à Europa atravessando da Turquia em direção à Grécia e de lá partir para o Canadá, onde tinham parentes morando. No naufrágio, além da família Kurdi, faleceram outras nove pessoas.

Sem condições, muitos imigrantes e refugiados apelam para traficantes de humanos para tentar uma vida melhor fora de regiões atingidas por crises econômicas ou conflitos. Nas perigosas travessias, dezenas de pessoas são colocadas em frágeis embarcações que, não raro, acabam naufragando.

Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), mais de 4 mil pessoas já morreram no Mar Mediterrâneo após o falecimento de Aylan, uma média de 11 pessoas por dia.

De acordo com a ONG “Save the Children”, 423 menores faleceram neste mesmo período.

A foto de Aylan foi divulgada em um momento em que a Europa sofre seu maior fluxo migratório desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Além da Grécia, a Itália e a Espanha são portas de entrada para imigrantes devido à proximidade com o Mar Mediterrâneo e à curta distância com países do norte da África que são palcos de conflitos, como Tunísia, Líbia e Egito. A Guarda Costeira italiana resgatou 6,5 mil imigrantes somente na última segunda-feira (29) no Canal da Sicília, no Mar Mediterrâneo. Este é o maior número registrado de resgates em um único dia. (ANSA)

Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2016/09/02/um-ano-apos-morte-de-aylan-mediterraneo-ainda-faz-vitimas.htm

Violência no mundo atinge pior nível em 25 anos

Global Peace Index aponta conflitos no Oriente Médio como maiores responsáveis por agravamento da situação global. Síria, Sudão do Sul, Iraque, Afeganistão e Somália são os países mais violentos.

O Global Peace Index 2016 (Índice Global da Paz), divulgado pelo Instituto de Economia e da Paz nesta quarta-feira (08/06), aponta que a violência aumentou em todo o mundo, atingindo o pior nível em 25 anos.

O índice, que mede 23 indicadores – como incidência de crimes violentos, níveis de militarização e importação de armamentos – indica que os conflitos no Oriente Médio são os maiores responsáveis pelo aumento da violência global.

“Com frequência, em meio ao caos atual no Oriente Médio, perdemos a perspectiva sobre outras tendências positivas”, afirmou Steve Killelea, fundador do Instituto de Economia e da Paz.

“Ao observarmos o ano passado, se não levássemos em conta o Oriente Médio […] o mundo teria sido mais pacífico”, disse Killelea. Mais de 100 mil pessoas morreram em conflitos em 2014. Em 2008, foram 20 mil. A Síria, com 67 mil mortes em 2014 em meio à guerra civil, foi responsável pela maior parte desse aumento.

De acordo com o levantamento, a maioria dos ataques considerados “terroristas” concentrou-se em cinco países: Síria, Iraque, Nigéria, Afeganistão e Paquistão.

Custo da violência

Segundo o índice, o custo econômico da violência em 2015 foi de 13,6 trilhões de dólares, ou seja, 13,3% do PIB global. Esse valor é 11 vezes maior do que o total dos investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo.

“Entretanto, os gastos com o estabelecimento e a manutenção da paz se mantêm proporcionalmente baixos em comparação ao impacto econômico da violência, representando apenas 2% das perdas globais resultantes dos conflitos armados”, disse Killelea.

A Europa é a região menos violenta em todo o mundo, apesar de uma queda no índice em razão dos ataques terroristas em Paris e Bruxelas. A Islândia é considerada o país mais pacífico, seguido da Dinamarca, Áustria, Nova Zelândia e Portugal.

Os Estados Unidos foram considerados o 103º país mais pacífico, entre os 163 relacionados no índice. O Japão ocupa a nona colocação, à frente da Alemanha (16º) e do Reino Unido (47º). Após os ataques terroristas do ano passado, a França caiu apenas uma posição, ocupando a 46ª posição. O Brasil ficou em 105º lugar.

Os países mais violentos são a Síria, seguida do Sudão do Sul, Iraque, Afeganistão e Somália.

RC/rtr/dpa

http://www.dw.com/pt/viol%C3%AAncia-no-mundo-atinge-pior-n%C3%ADvel-em-25-anos/a-19314811

ONU denuncia aumento de violações de crianças em áreas de conflito

Ataques aéreos indiscriminados em zonas civis foram a principal causa da morte de menores na Síria.

NOVA YORK — O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou preocupação com o aumento de mortes e recrutamento de crianças em áreas de conflito, principalmente em Afeganistão, Síria, Iêmen, Iraque, Somália e Sudão do Sul. Segundo relatório anual das Nações Unidas sobre crianças e conflitos armados, divulgado na última quinta-feira, a gravidade das violações se intensificou no último ano.

As partes envolvidas nos conflitos foram conclamadas a cessar, imediatamente, as violações contra crianças e tomar medidas para evitar casos de recrutamento, mortes, sequestros e abusos sexuais. O relatório acusa nove governos e 51 grupos armados de graves violações às crianças no último ano.

De acordo com o documento, crianças foram afetadas, desproporcionalmente, pela intensificação nos conflitos do Afeganistão, que registou o maior número de vítimas menores desde que a ONU começou a documentação de mortos e feridos civis em guerras, em 2009. Em 2015, foram verificados 1.306 incidentes, resultando em 2.829 vítimas crianças — 733 mortas e 2.096 feridos.

Na Síria, o documento afirma que o Estado Islâmico faz uso massivo de crianças em combates e que o grupo antigoverno Exército Livre da Síria recruta jovens a partir dos 9 anos. Ataques aéreos indiscriminados em regiões civis foram a causa principal de mortes de jovens no país. Ao menos 591 crianças morreram e outras 555 foram feridas.

No Iêmen, a organização verificou um aumento de cinco vezes no número de crianças recrutadas após o início dos ataques sauditas, em março. Na Somália, o incremento foi de 50% na violência contra os mais jovens em relação a 2014. No Iraque, a ONU registrou 268 incidentes com 809 vítimas crianças, sendo 338 fatais e 471 feridas, além de 90 ataques a escolas.

O Conselho de Segurança da ONU deu o primeiro grande passo para prevenir a violências contra jovens em regiões de guerra em 2005, quando aprovou uma resolução que obriga a identificação de governos e grupos armados que usam crianças como soldados.

Em 2009, o Conselho votou pelo reconhecimento e condenação de países e grupos envolvidos em combates, em que crianças foram abusadas, mutiladas e mortas. No ano passado, foi decidido por unanimidade a censura de grupos e exércitos responsáveis por sequestro de menores.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/onu-denuncia-aumento-de-violacoes-de-criancas-em-areas-de-conflito-19435423#ixzz4AYbBLBLd
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Pena de morte bate recorde global dos últimos 25 anos, diz ONG

O ano passado registrou o recorde de execuções penais no mundo dos últimos 25 anos. Em 2015, pelo menos 1.634 pessoas sofreram a pena de morte nos cinco continentes, índice que representa um aumento de 54% frente ao ano anterior. E, embora a onda de oposição à pena capital ganhe força em termos políticos, alcançando mais de dois terços dos países, os severos métodos de execução e o número de pessoas que ainda devem enfrentar execuções no mundo continuam a preocupar organizações internacionais.

De todas as execuções registradas em 2015, quase 90% se concentram em apenas três países: Irã, Arábia Saudita e Paquistão. O relatório ressalta que, embora quatro países tenham abolido completamente a pena de morte no ano, as execuções sauditas cresceram em 76% na comparação ao ano anterior, alcançando pelo menos 158 pessoas.

Já o governo iraniano aplicou a pena capital a pelo menos 977 pessoas neste período, em sua maioria por conta de crimes relacionados a drogas. Segundo a Anistia Internacional, a execução de infratores juvenis — que cometeram crimes antes dos 18 anos — no Irã viola a legislação internacional.

Além dos crimes ligados às drogas, a maioria das execuções pelo mundo foram decorrentes de adultério, blasfêmia, corrupção, sequestro e questionamento das políticas de líderes nacionais. Após a condenação, os métodos de execução variaram entre decapitação, enforcamento, injeção letal e fuzilamento.

Nos próximos anos, outras milhares de mortes deverão ser levadas a cabo por diferentes governos. Em 2015, pelo menos 1.998 pessoas foram levadas ao corredor da morte para esperar o dia da sua execução — situação em que, no fim de 2015, se encontravam pelo menos 20.292 pessoas pelo mundo.

No entanto, não se sabe quanto o número global de pessoas executadas ainda pode ser maior, já que a China não divulga as suas execuções. Organizações internacionais acreditam que milhares de pessoas sejam executadas ao ano no país, que é considerado o maior aplicador da pena de morte do mundo.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/pena-de-morte-bate-recorde-global-dos-ultimos-25-anos-diz-ong-19027489.html#ixzz453X9ZvCK

Tráfico de passaportes cresce com os obstáculos aos refugiados

O negócio do tráfico de seres humanos é transnacional. Os melhores clientes das embarcações vendidas através do portal chinês de comércio eletrônico Alibaba são os turcos. Um barco semirrígido pode ser comprado por uns 500 dólares (1.900 reais) e, cruzando as três milhas que separam a costa turca da ilha grega de Kos, seus donos podem embolsar vários milhares em um só trajeto.

Istambul se tornou, segundo analistas ocidentais, o grande hub (distribuidor) de refugiados para a Europa. Aos mais de dois milhões de sírios amontoados em acampamentos junto à fronteira se somam iraquianos, afegãos, paquistaneses e até marroquinos. Muitos chegam por via terrestre, mas outros o fazem por avião. Estima-se que mais de 15.000 marroquinos contornaram o Mediterrâneo na segunda metade do ano passado para seguir a rota do Egeu, dez vezes mais do que os que cruzaram o Estreito rumo à Espanha.

Os recém-chegados são recolhidos por taxistas, que atuam como agentes dos traficantes ou os levam a um local onde encontrar compatriotas que lhes facilitem a travessia marítima. O preço beira o equivalente a 4.800 reais, embora oscile consideravelmente segundo a volátil lei da oferta e da procura e a própria nacionalidade do cliente. Mas nenhuma rede estrangeira se atreve a operar sem luz verde da quadrilha local.

A onda de refugiados que desestabilizou a União Europeia no último ano está engordando os cofres da máfia turca, que já era considerada uma das mais poderosas e também violentas do mundo, sem minimizar a italiana. Controla em torno de 80% da heroína consumida na Europa e se estima que tenha cerca de 20.000 membros, com ramificações na Alemanha, Holanda e Reino Unido. “O tráfico de refugiados lhe permitiu abrir um novo ramo de negócio, sem abandonar os tradicionais: o contrabando de drogas e de armas”, explica um especialista.

Grande parte de seu poder deriva da penetração nos aparatos do Estado turco. Alguns de seus clãs, de origem familiar e dirigidos por babas (padrinhos), financiaram grupos ultradireitistas, como os Lobos Cinzentos, nos quais o Estado turco se apoiou em sua guerra contra ultraesquerdistas e curdos depois do golpe de 1980. Outros, pelo contrário, armaram a guerrilha do PKK, em troca de passagem livre para a droga através da fronteira curda com o Irã.

A máfia turca demonstrou sua capacidade de adaptar-se às demandas do mercado. O temor dos serviços de inteligência europeus é que contribuía para a expansão do setor mais florescente desse sinistro negócio: o tráfico de passaportes. Os crescentes obstáculos fronteiriços aos refugiados que não comprovem a condição de sírios estão fazendo com que a cotação dos passaportes dessa nacionalidade, até agora com valor equivalente a 2.100 reais, tenha disparado. Dois dos autores da matança do Bataclan tinham passaporte sírio, mas os investigadores os consideram possíveis “falsos verdadeiros”: todos os dados correspondem a seus portadores, salvo os nomes. Com Bashar al Assad proscrito, não há a quem dirigir-se para verificar a autenticidade dos documentos sírios, e alguns suspeitam que o regime de Damasco poderia estar se financiando com a venda de passaportes.

Quanto dinheiro movimenta o tráfico de seres humanos? Impossível calcular, para além das extrapolações. Serve como referência o fato de que, segundo os serviços de inteligência alemães, os imigrantes subsaarianos chegados à Europa vindos da Líbia deixaram o equivalente a 15 bilhões de reais em 2015. Foram algo mais de 150.000, frente ao um milhão que o fizeram pela Turquia.

Os lucros das máfias inflaram uma bolha imobiliária na Turquia comparável à espanhola e os paraísos fiscais – incluídos os bancos da vizinha República Turca do Norte do Chipre, um Estado títere só reconhecido por Ancara – lhes servem para a lavagem.

Ancara anunciou o endurecimento de suas leis contra o tráfico de pessoas, para equipará-lo com o terrorismo, e afirma ter prendido 4.800 membros de organizações criminosas no ano passado. Para minimizar riscos, as máfias montaram escolas de náutica, onde ensinam alguns refugiados a comandar, em troca de lugar grátis nas embarcações.

Os serviços ocidentais se mostram, porém, céticos. Embora a Turquia tenha milhares de quilômetros de costa, os pontos de onde sai a maioria das embarcações não passam de meia dezena e não seria difícil para as onipresentes forças de segurança apontá-los, como fizeram as marroquinas depois da crise das balsas de 2006.

Fontes diplomáticas sustentam que a onda de refugiados responde a uma estratégia deliberada do presidente Erdogan para pressionar a UE, pelo menos até que desembolse os 3 bilhões que lhe prometeu. “Depois de anos pedindo ajuda sem que lhe atendesse, decidiu abrir de par em par a Sublime Porta.” E a máfia ficou com as chaves.

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/05/internacional/1457208382_148042.html

Chefe de inteligência dos EUA alerta para aumento de ataques do ISIS em todo o mundo com jihadistas tendo como alvo a expansão global

ISIS é susceptível de acelerar ‘o ritmo e letalidade “dos seus ataques nos próximos meses, uma vez que visa intensificar a sua campanha global de violência, advertiu o diretor da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.

O tenente-general Vincent Stewart destacou os perigos de ‘ramos emergentes’ do grupo jihadista em Mali, Tunísia, Somália, Bangladesh e Indonésia.

Ele também disse que não ficaria surpreso se o ISIS ampliasse suas operações a partir da Península do Sinai, a fim de atingir o coração dos egípcios.

Marine Corps tenente-general Vincent Stewart (foto) destacou os perigos do grupo jihadista 'ramos emergentes' em Mali, Tunísia, Somália, Bangladesh e na Indonésia

Marine Corps tenente-general Vincent Stewart (foto) destacou os perigos do grupo jihadista ‘ramos emergentes’ em Mali, Tunísia, Somália, Bangladesh e na Indonésia

Jihadistas em trem Líbia na província de Tripoli como ISIS continua a expandir-se no país dilacerado pela guerra

Jihadistas em trem líbio na província de Tripoli com ISIS continuando a expandir-se no país dilacerado pela guerra.

Stewart disse que a presença do ISIS no Iraque e na Síria foi apenas o início, com o grupo aparentemente olhando para expandir como parte de seu plano global.

“No ano passado, Daesh (ISIS) manteve-se entrincheirado em campos de batalha no Iraque e na Síria e expandiu globalmente para a Líbia, Sinai, Afeganistão, Nigéria, Argélia, Arábia Saudita, Iêmen e no Cáucaso”, disse Stewart.

O ‘Daesh’ é susceptível de aumentar o ritmo e letalidade de seus ataques transnacionais porque pretende desencadear ações violentas para provocar uma reação dura do Ocidente, alimentando assim a sua narrativa distorcida’ de uma guerra ocidental contra o Islã, disse ele.

Os comentários de Stewart vieram um dia antes dele e outros funcionários de inteligência dos EUA serem definidos para fornecer uma avaliação anual da ameaça mundial ao Congresso.

Ele também disse que não ficaria surpreso se ISIS ampliou suas operações a partir da Península do Sinai, a fim de atingir o coração dos egípcios

Ele também disse que não ficaria surpreso se ISIS ampliasse suas operações a partir da Península do Sinai, a fim de atingir o coração dos egípcios

militantes ISIS no Egito divulgou fotos de um campo de treinamento novo segredo no deserto de Sinai

O grupo militante sunita procura não só aumentar escalada do conflito com o Ocidente, mas também com a minoria do ramo xiita do Islã, assim como grupos extremistas xiitas, como o Hezbollah do Líbano estão alimentando as tensões com os sunitas, disse Stewart.

“Essas ameaças são exacerbadas pelos desafios do Oriente Médio, que agora está enfrentando um dos períodos mais perigosos e imprevisíveis em segurança na última década”, disse ele.

ISIS tem até 25.000 combatentes na Síria e no Iraque, contra uma estimativa anterior de até 31.000, de acordo com um relatório de inteligência dos EUA revelado pela Casa Branca na semana passada.

Autoridades norte-americanas citaram fatores como vítimas do campo de batalha e deserções para explicar a diminuição de aproximadamente 20 % de lutadores, e disse que o relatório mostrou que a campanha liderada pelos EUA para esmagar Estado Islâmico estava fazendo progressos.

Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3438421/U-S-intelligence-chief-warns-increased-ISIS-attacks-world-jihadis-target-global-expansion.html#ixzz3zfzh8QHo
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Jovem dinamarquesa de 17 anos que usou spray de pimenta para lutar contra um estuprador, perto do centro de asilo de imigrante disse que será processada por portar a arma

  • Jovem de 17 anos foi atacada por um homem enquanto caminhava em Sondermorg
  • Ela foi derrubada ao chão pelo agressor que tentou despi-la 
  • Mas ela usou spray de pimenta contra o homem para dar fim ao ataque 
  • Como spray de pimenta é ilegal na Dinamarca, funcionários dizem que ela vai ser processada

Uma adolescente dinamarquesa que foi sexualmente agredida perto de um centro de asilo imigrante disse será processada depois de usar spray de pimenta para afastar seu agressor.

A jovem de 17 anos disse à polícia que foi alvo na cidade costeira de Sonderborg por um homem de fala Inglês, que derrubou-a no chão e tentou despi-la.

Mas ela conseguiu impedir o homem de atacá-la ainda quando pulverizou a substância nele.

No entanto, como é ilegal o uso de spray de pimenta, a adolescente enfrentará acusações. É provável que ela irá enfrentar uma multa de £ 50.

O porta-voz da polícia local, Knud Kirsten, disse à Syd TV: “É ilegal possuir e usar spray de pimenta, então ela provavelmente vai ser cobrada por isso. ‘

O homem que atacou a menina fugiu da cena e ainda não foi processado. Não está claro se o homem era um requerente de asilo ou refugiado.

No entanto, o caso provocou uma controvérsia na Dinamarca, onde tem havido crescente denúncia de assédio sexual em relação às mulheres.

No início deste mês, várias mulheres em Sønderborg relataram sensação de assédio pela natureza agressiva dos refugiados no centro de asilo local.

Essas denúncias ocorrem depois que se relatou que tem havido um número crescente de ataques sexuais por gangues de imigrantes através de um número de países europeus, incluindo a cidade alemã de Colônia.

A discoteca Buddy Holly em Sonderborg, onde os proprietários só irá admitir clientes se eles falam Inglês, Alemão ou dinamarquês 

A discoteca Buddy Holly em Sonderborg, onde os proprietários só admitirão clientes se eles falarem Inglês, Alemão ou dinamarquês

Pessoal de segurança IDs de verificação na estação de trem Kastrups fora Copenhague, na Dinamarca, onde o parlamento depois que o Parlamento aprovou leis para confiscar valor de requerentes de asilo para financiar sua manutenção

Pessoal de segurança IDs de verificação na estação de trem Kastrups Copenhague, na Dinamarca, onde o parlamento aprovou leis para confiscar valor de requerentes de asilo para financiar sua permanência no país.

Isso levou vários nightcubs em Sonderborg a impedir a entrada de pessoas a menos que elas falem dinamarquês, alemão ou Inglês.

Os requisitos linguísticos foram alegadamente postos em prática em vários estabelecimentos na sequência de relatos de “homens estrangeiros em grupos de assediando clientes do sexo feminino.

Buddy Holly, um clube nocturno em Sønderborg, perto da fronteira alemã, popular entre estudantes locais, aplica uma política linguística para todos os hóspedes, e o proprietário a defende como medida de segurança.

“Nós temos algumas regras para que os nossos hóspedes possam ter uma experiência agradável e se sentir seguros”, disse o proprietário Tom Holden à TV2, acrescentando que tem sido a política do clube há anos.

Entretanto, o Parlamento da Dinamarca votou a favor do confisco dos bens dos requerentes de asilo em um lance polêmico para reduzir os números de imigrantes que se deslocam para lá.

Sob a nova lei, os funcionários terão o poder de procurar entre os imigrantes objetos de valor e tomar dinheiro e posses que estejam acima de £ 1.000 para ajudar a pagar a sua estadia.

Apenas anéis de casamento e itens de valor sentimental serão isentos.

Os requerentes de asilo também terão que esperar três anos para os membros da família se juntar a eles no país, em vez do atual um ano.

Por JENNIFER NEWTON PARA MAILONLINE

Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3418751/Danish-17-year-old-girl-used-pepper-spray-fight-rapist-near-migrant-asylum-centre-told-prosecuted-carrying-weapon.html#ixzz3yS2q6QoQ
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Número de australianos no Estado Islâmico dobrou em 12 meses

Segundo chanceler, 120 australianos lutam no Iraque e na Síria.
Cerca de 30 mil estrangeiros devem lutar para o grupo jihadista.

O número de australianos que lutam para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque dobrou em um ano, afirmou a chanceler da Austrália, Julie Bishop.

“Consideramos que 120 australianos estão atualmente no Iraque e na Síria apoiando o Daesh (acrônimo do EI em árabe) e outros grupos terroristas”, disse Bishop.

“Este é o dobro do número que anunciei há 12 meses, mas não acredito que vai dobrar de novo no próximo ano”, completou a chefe da diplomacia australiana, que calcula em 20 o número de australianos mortos no Iraque e na Síria durante os combates ao lado dos jihadistas.

A chanceler australiana acredita que 30 mil estrangeiros de pelo menos 100 países lutam para o EI.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/numero-de-australianos-no-estado-islamico-dobrou-em-12-meses.html

Finlândia vai aumentar impostos dos mais ricos para receber refugiados sírios

O crescente número de refugiados sírios que chega à Europa está preocupando diversas nações e gerando confrontos em algumas fronteiras. Entretanto, diferente de seus vizinhos no Velho Continente, a Finlândia se organiza para receber os imigrantes da melhor forma possível e com uma medida incomum: aumentando os impostos dos mais ricos.

O governo anunciou a proposta, apelidade de “imposto de solidariedade” na semana passada. A medida deve durar dois anos e consiste no aumento das arredacações vindos da parcela mais rica da sociedade com o intuito de equilibrar as finanças do país.

Desta forma, quem ganhar mais de 72.300 euros (quase R$ 318 mil) irá contribuir com o imposto. Por outro lado, mesmo com o aumento da tributação, o governo vai reduzir a ajuda financeira destinada aos refugiados no país. Agora cada imigrante deixará de receber US$ 360 (R$ 1.400) para ganhar US$ 226 (R$ 800) por mês.

(Foto: AFP)(Foto: AFP)

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Juha Sipila, primeiro-ministro da Finlândia, quer que o país seja um exemplo para os outros envolvidos na crise migratória na Europa. Vendo os líderes das grandes potências preocupados com o fluxo de refugiados, Juha chegou a oferecer sua própria casa para abrigar pessoas carentes a partir de 2016.

“Todos nós devemos dar uma olhada no espelho e perguntar como nós podemos ajudar”, disse o político. “Peço a todos que pararem todo o discurso de ódio e se concentrem em cuidar de pessoas que fogem da zona de guerra, de modo que eles se sintam seguros e bem-vindos aqui na Finlândia”.

https://br.noticias.yahoo.com/finl%C3%A2ndia-vai-aumentar-impostos-dos-mais-ricos-para-receber-refugiados-s%C3%ADrios-115416146.html?linkId=17129983

EUA: Mortes por ataques terroristas subiram 81%

WASHINGTON — Extremistas no Iraque, Afeganistão e Nigéria puxaram um aumento significativo no número de ataques terroristas e mortes por atentados entre 2013 e 2014, de acordo com novos dados divulgados pelo Departamento de Estado americano nesta sexta-feira.

O número de ataques subiu 35% em 2014 na comparação com o ano anterior, chegando a 13.500. Ao menos 33 mil pessoas morreram, o que significa um incremento de 81% no total de fatalidades, e cerca de 34 mil ficaram feridas.

Os ataques terroristas aconteceram em 95 países, segundo o relatório. Iraque, Paquistão, Afeganistão, Índia e Nigéria concentram 60% dos atentados.

Vinte ataques foram particularmente letais, matando mais de 100 pessoas. Entre eles estão o perpetrado pelo Talibã paquistanês em dezembro contra uma escola em Peshawar, no Paquistão, no qual 150 pessoas morreram, e o ataque de junho por militantes do Estado Islâmico (EI) em uma prisão em Mossul, no Iraque. Quase 700 prisioneiros xiitas morreram, no atentado mais mortífero no mundo desde o 11 de Setembro de 2001, segundo o relatório.

O documento aponta ainda que o terrorismo em 2014 foi marcado por numerosos sequestros. Mais de nove mil pessoas foram sequestradas ou tomadas como reféns em atos terroristas, quase três vezes mais do que em 2013.

A ação de lobos solitários no Ocidente e a captura “sem precedentes de territórios” no Iraque e na Síria pelo Estado Islâmico (EI) em 2014, juntamente com a sua capacidade de recrutar combatentes estrangeiros para se unirem à sua causa, também foram destacadas no relatório.

Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado afirma que os esforços regionais e internacionais para combater o Estado Islâmico e outros grupos estavam começando a ter progressos.

http://oglobo.globo.com/mundo/eua-mortes-por-ataques-terroristas-subiram-81-em-2014-16495302