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Ataque da aviação iraquiana mata vários líderes do Estado Islâmico

Segundo o Exército, o ‘califa’ Al Bagdadi estava no comboio bombardeado.

Vários membros de destaque do Estado Islâmico (EI) morreram neste domingo num ataque aéreo enquanto estavam reunidos em Karabla, cidade no oeste do Iraque, na província de Anbar, um dos redutos do grupo jihadista. O esquivo líder Abu Bakr al Bagdadi não parece estar entre eles, segundo informaram habitantes da cidade e fontes hospitalares. O Governo do Iraque informou que sua força aérea tinha atingido a reunião e o comboio que levava Al Bagdadi a ela. Acrescentou que o líder do EI tinha sido removido, mas não se sabia sua condição.

O anúncio iraquiano é o mais recente relato não confirmado da morte de Al Badgadi, que sobreviveu a um ano de bombardeios feitos pela coalizão liderada pelos EUA e da guerra em múltiplas frentes no Iraque e na Síria desde que se proclamou califa de todos os muçulmanos depois que suas forças se espalharam pela maior parte do Norte do Iraque no ano passado.

O Exército dos EUA não quis comentar a informação iraquiana.

“A força aérea iraquiana bombardeou o comboio do terrorista Abu Bakr Al Baghdadi enquanto se dirigia a Karabla para participar de uma reunião como os comandantes do Daesh”, a sigla árabe do EI, informa o comunicado do Exército iraquiano. “O local do encontro também foi bombardeado, e muitos dos líderes do grupo morreram ou ficaram feridos. O destino do assassino Al Bagdadi é ignorado, e ele foi removido num veículo. Mas seu estado de saúde não está claro”, prossegue.

Seguidores do EI disseram no Twitter que mesmo que Bagdadi tenha morrido o autoproclamado califado sobreviverá.

Um combatente do EI contatado por telefone disse que não podia confirmar se Al Bagdadi estava no comboio atacado e reiterou que a luta do EI continuará “até se tiver sofrido o martírio”. “Perderíamos um líder, mas há milhares de Al Bagdadis.”

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/11/internacional/1444579805_548814.html

Rússia diz que já lançou o “pânico” no Estado Islâmico

A Rússia afirma que os ataques aéreos que iniciou na quarta-feira na Síria semearam o “pânico” no autoproclamado Estado Islâmico (EI) e obrigaram “cerca de 600” dos seus combatentes a “abandonarem as suas posições e a tentarem fugir para a Europa”.

“O pânico e a deserção começaram nas suas fileiras”, disse um responsável do Estado-maior, general Andrei Kartapolov, num comunicado citado pela agência russa Sputnik (ex-RIA). “Conseguimos reduzir significativamente o potencial militar dos terroristas.”

A aviação russa contabiliza em mais de 60 os ataques aéreos que já fez na Síria, visando para cima de 50 alvos do grupo islamista. Já antes deste balanço o ministério da Defesa tinha anunciado terem sido bombardeados nas 24 horas anteriores mais de duas dezenas de alvos e atingidas nove posições do EI. A coligação liderada pelos EUA anunciou este sábado 27 ataques ao grupo jihadista no Iraque e na Síria.

Os alvos que a Rússia anunciou ter atacado incluem um posto de comando e um paiol subterrâneo próximo de Raqqa, praça-forte do EI, no Norte, e também um paiol em Maarat al-Numaan. Mas o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, citado pela Reuters, diz que a maior partes dos combatentes que actuam naquela zona pertencem à Frente al-Nusra, ligada à Al-Qaeda, e a outras organizações que combatem o regime do Presidente Bashar al-Assad. O observatório informou também ter confirmado que desde o início dos bombardeamentos russos foram mortos pelo menos 39 civis e 14 combatentes, 12 deles do EI.

Andrei Kartapolov confirmou informação anterior de que a Rússia vai “aumentar a intensidade” dos ataques na Síria que, segundo o Governo visam o EI e “outros grupos terroristas”. Mas os que para Moscovo são terroristas não o são necessariamente para Washington e os seus aliados. Rebeldes citados pela Reuters disseram que, desde o início dos ataques russos, foram bombardeadas pelo menos quatro facções que actuam sob o “chapéu” do Exército Livre da Síria, apoiado pelo Ocidente, incluindo combatentes treinados pela CIA, serviços secretos norte-americanos.

A coligação internacional liderada pelos EUA pediu a Moscovo que bombardeie apenas os EI. O Presidente norte-americano disse na sexta-feira à noite que a Rússia não estabelece diferenças entre os opositores de Assad. E este sábado o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse quase o mesmo: “É absolutamente claro que a Rússia não distingue entre o EI e os grupos de oposição legítima e em resultado disso está a ajudar o carniceiro Assad, agravando a situação.”

O seu ministro britânico da Defesa, Michael Fallon, disse, numa entrevista ao jornal Sun, que só um em cada 20 ataques russos tem como alvo o EI, que controla mais de metade da Síria. A Rússia foi também acusada pelo governante de lançar bombas não guiadas sobre zonas civis e contra outros opositores de Assad, para fortalecer a posição do chefe do regime de Damasco.

O Parlamento de Londres rejeitou em 2013 o envolvimento militar do país na Síria, mas Fallon disse que o Governo tem feito progressos para conseguir convencer deputados a apoiarem os ataques aéreos na Síria. “Não podemos deixar que sejam a aviação francesa, australiana e americana a manter as ruas britânicas seguras”, disse. Actualmente, o Reino Unido bombardeia o EI apenas no Iraque.

Os EUA estarão entretando a ponderar o reforço do apoio a rebeldes sírios moderados para combaterem o EI em zonas próximas da fronteira sírio-turca, disseram à Reuters fontes oficiais norte-americanas. O plano contaria com o envolvimento da Turquia.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/russia-diz-que-lancou-o-panico-no-estado-islamico-1710001

Aviação russa destruiu sede do Estado Islâmico na Síria

As Forças Aeroespaciais atacaram à noite 8 posições do Estado Islâmico na Síria. Foram realizados mais de 20 voos de aviões Su-24m e Su-25.

Aviação russa destruiu um posto de comando e um armazém com munições na região de Idlib na Síria em resultado de ataques contra as posições do Estado Islâmico na noite precedente, informa o serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.

“Foram destruídos a sede de grupos terroristas, um armazém de munições na região de Idlib, bem como um posto de comando fortificado de três níveis próximo da povoação de Hama”, diz-se no comunicado.

À noite aviões russos liquidaram uma fábrica onde terroristas prepararam carros com explosivos.

Mais de 50 aviões e helicópteros da Força Aérea russa estão envolvidos na operação contra as posições do Estado Islâmico na Síria, informa o serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.

“O grupo de aviação foi instalado de forma muito rápida. Fomos capazes de fazer isso porque a parte principal das reservas de recursos materiais e armas estavam guardados no ponto de assistência material e técnica em Tartus [Síria]. Tudo que faltava fazer foi instalar a aviação e levar algum equipamento”.

A Rússia realiza ataques aéreos somente fora da zona povoada na Síria e utiliza informações confirmadas da inteligência.

“Para evitar danos aos civis, os ataques aéreos russos visam locais rigorosamente fora das povoações e são baseados em dados de inteligência confirmados de várias fontes”, disse o serviço de imprensa.

Na manhã desta quarta-feira (30), o presidente russo Vladimir Putin pediu a permissão do Conselho da Federação russo para usar as Forças Armadas russas fora do país. O Senado russo aprovou este pedido por unanimidade.

Pouco depois se tornou público que as Forças Aeroespaciais russas deram início à operação aérea contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151001/2292185/sede-Estado-Islamico-Russia-ataque.html#ixzz3nLapAszG