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Menina síria de 4 anos morre após confundir bomba com brinquedo

Uma menina de quatro anos de idade morreu em Aleppo, na Síria, após confundir uma bomba de fragmentação com um brinquedo.

Eman vivia em área controlada pelos rebeldes em Aleppo. A família disse à rede britânica ITV que a menina viu o objeto e pensou que fosse uma bola de prata.

A menina chegou a ser socorrida com vida e levada para um hospital de Aleppo, mas não resistiu aos ferimentos provocados pela explosão e morreu na terça-feira (4).

https://br.noticias.yahoo.com/menina-s%C3%ADria-de-4-anos-morre-ap%C3%B3s-confundir-bomba-120005581.html

Barris de explosivos atingiram maior hospital de Alepo, na Síria

Pelo menos dois barris de explosivos atingiram este sábado o maior hospital da cidade controlada pelos rebeldes sírios de Alepo, informaram as organizações médicas que operam no local.

“Dois barris de bombas atingiram no hospital M10 e houve relatos da explosão de uma bomba também”, afirmou Adham Sahloul, da Sociedade Médica Americana e Síria, citado pela Agência France Presse (AFP).

Tanto o hospital M10 como o segundo maior hospital da área, o M2, foram alvo de pesados bombardeamentos na quarta-feira, num ato que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon considerou serem “crimes de guerra”.

Desde o início da ofensiva em Alepo-leste a 22 de setembro, 216 pessoas foram mortas nos ataques, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) na sexta-feira.

Esta violência, a pior desde o início do conflito em março de 2011, reduziu a escombros edifícios e criou uma catástrofe humanitária, com hospitais inundados de feridos nos bairros rebeldes.

http://observador.pt/2016/10/01/barris-de-explosivos-atingiram-maior-hospital-de-alepo-na-siria/

ONG denuncia uso de bomba de fragmentação por Rússia e Síria

Desde maio, arma foi utilizada 47 vezes e matou dezenas de civis.

NOVA YORK — A Human Rights Watch acusou nesta quinta-feira o regime sírio e seus aliados russos de continuarem usando em suas ofensivas contra os rebeldes as bombas de fragmentação, que são proibidas.

A ONG assegura ter contabilizado 47 bombas desse tipo utilizadas desde 27 de maio, que causaram a morte ou ferimentos em dezenas de civis nas zonas rebeldes de três províncias.

Muitos destes ataques ocorreram no norte e no oeste de Aleppo. As forças do regime, com apoio da Rússia, sitiam a parte norte da cidade, nas mãos dos rebeldes.

No final de setembro, o Exército russo lançou uma série de bombardeios para apoiar as tropas de Bashar al-Assad.

— Desde que foram retomadas as operações conjuntas russo-sírias, detectamos o uso incessante de bombas de fragmentação — afirmou Ole Solvang, diretor-adjunto das operações de emergência da HRW. — O governo russo deveria garantir imediatamente que suas forças e as de Damasco não utilizem estas armas, que por definição são cegas.

As bombas de fragmentação podem ser lançadas tanto de terra como do ar. Funcionam com um dispositivo que, ao ser detonado, libera uma grande quantidade de pequenas bombas, do tamanho de uma bola de tênis, que depois se dispersam em zonas muito amplas.

Mais de 280 mil pessoas morreram na Síria desde o inicio do conflito em 2011.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/ong-denuncia-uso-de-bomba-de-fragmentacao-por-russia-siria-19800411#ixzz4FiI24Cdh
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ONU alerta que conflito no Iêmen matou mais de 2,7 mil pessoas

Escritório de Direitos Humanos afirmou que mais de 5,3 mil ficaram feridos desde o início da crise no país em março do ano passado; situação mais crítica é na cidade de Taiz onde ocorrem os confrontos violentos.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A ONU alertou que desde o início dos conflitos no Iêmen em março do ano passado, 2.795 pessoas morreram e 5.324 ficaram feridas.

Segundo o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, somente em dezembro pelo menos 81 civis foram mortos e 109 feridos por causa da violência no país.

Taiz

O porta-voz da agência, Rupert Colville, disse esta terça-feira que a situação mais grave é na cidade de Taiz. Ele afirmou que a região tem sido alvo de confrontos violentos há mais de oito meses, praticamente sem interrupção.

Colville explicou que postos de segurança estritamente controlados pelos chamados Comitês Populares, afiliados aos Houthis, limitam o acesso de suprimentos essenciais na cidade, incluindo alimentos.

A situação de saúde também está piorando com o hospital local, um dos maiores da região, sendo forçado a recusar pacientes.

O porta-voz declarou que os ataques aéreos continuaram durante o período do ano novo, 11 bombardeios foram registrados na capital do país, Sanaa, nos últimos dois dias. Há relatos também de novos ataques esta terça-feira.

Bombas de Fragmentação

Colville citou ainda alegações sobre o uso de bombas de fragmentação pelas forças de coalizão em Hajjah. Uma equipe do Escritório de Direitos Humanos visitou o distrito de Haradh e encontrou vestígios dos explosivos perto de uma plantação de banana.

O porta-voz disse ainda que o sistema prisional também está sofrendo o impacto do conflito. Desde março, 40 prisioneiros foram mortos e 10 ficaram feridos.

Mais de 4,3 mil fugiram de presídios em várias cidades do país depois das instalações terem sido bombardeadas ou invadidas por causa dos confrontos armados.

Leia Mais:

PMA pede a partes em conflito no Iêmen que permitam distribuição de comida

OMS entrega assistência médica a 1,2 milhão durante cessar-fogo no Iêmen

“Vácuo de segurança causou expansão de grupos extremistas no Iêmen”

http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2016/01/onu-alerta-que-conflito-no-iemen-matou-mais-de-27-mil-pessoas/#.VpXHPyS8A0M

HRW: Coalizão liderada pela Arábia Saudita lança bombas de fragmentação feitas nos EUA contra rebeldes do Iêmen

A coalizão liderada pela Arábia Saudita realizou ataques aéreos no Iêmen provavelmente com bombas de fragmentação, que são proibidas por mais de 100 países, segundo o grupo de monitorização internacional Human Rights Watch (HRW).

A coalizão inclui oito outros Estados árabes e está recebendo apoio logístico dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. A coalizão está bombardeando a milícia Houthi do Iêmen e unidades do exército aliado durante um mês em um esforço para restaurar o governo.

As bombas de fragmentação espalham submunições menores indiscriminadamente – muitas vezes chamadas de “bombies” ou pequenas bombas – em toda uma vasta área, e pode permanecer enterradas, não detonadas, décadas depois do término de uma campanha de bombardeio. Mesmo com mais de 40 anos após os EUA lançarem bombas de fragmentação sobre o Vietnã, Laos e Camboja, as submunições ainda matam e mutilam civis. A organização sem fins lucrativos Handicap International diz que 98% das vítimas de bombas de fragmentação são civis e 27 % crianças, que muitas vezes confundem os objetos metálicos com brinquedos.

A maioria das bombas de fragmentação foram banidas por 116 países em um tratado em 2008. No entanto, os signatários não incluíram quaisquer Estados da coalizão liderada pela Arábia saudita ou Iêmen ou nos Estados Unidos.

“Evidência credível indica que a coalizão liderada pelos sauditas utilizam munições de fragmentação proibidas fornecidas pelos Estados Unidos em ataques aéreos contra as forças Houthis,” disse a Human Rights Watch (HRW) em um comunicado. A organização disse que não tinha sido capaz de obter informações sobre possíveis vítimas dos ataques.

O porta-voz da coalizão da Arábia Saudita não estava imediatamente disponível para comentar o relatório.

Os houthis pediram às Nações Unidas no sábado para buscar um fim aos ataques aéreos que eles descreveram como agressão flagrante contra o país.

Os ataques aéreos e combates entre os houthis e forças leais ao presidente Abed Rabbo Mansour Hadi, agora com sede em Riyadh, piorou a crise humanitária do Iêmen, o que levou as agências de ajuda a pedir também a suspensão do bombardeio.

A HRW citou um vídeo que os Houthis carregaram no YouTube em 17 de Abril para mostrar objetos que caíram de pára-quedas, que explodiram em pleno ar e a sua própria análise de imagens de satélite para estabelecer a localização das explosões em al-Shaaf, em Saada.

Um ativista da HRW também disse em Sanaa que tinha fornecido fotografias no rescaldo de ataques aéreos perto de Saada que mostram os restos de munições estadunidenses especificamente proibidas pelo Tratado de Proibição de bomba agrupadas, disse a HRW.

A guerra em torno Iêmen matou mais de 1.000 pessoas, incluindo um número estimado de 551 civis desde que os bombardeios começaram em 26 de março, e a UNICEF disse em 24 de abril que pelo menos 115 crianças estavam entre os mortos.

http://america.aljazeera.com/articles/2015/5/3/cluster-bombs-yemen.html