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ONG americana denuncia crimes contra homossexuais na Chechênia

HELSINQUE — A ONG pró-direitos humanos Human Rights Campaign (HRC) projetou frases no palácio presidencial em Helsinque, na Finlândia, horas antes da cúpula entre Trump e Putin, para denunciar atrocidades contra homossexuais na Chechênia.

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“O mundo inteiro está assistindo”, “O silêncio mata”, “#OsOlhosSobreAChechênia, “Julgue os agressores” e “Trump e Putin, coloquem um ponto final nos crimes contra a humanidade na Chechênia” foram as denúncias que iluminaram uma parede do local do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia nesta segunda-feira.

Militantes da organização americana instalaram um projetor na frente do palácio neste domingo, ao mesmo tempo em que o avião de Trump pousava no aeroporto internacional da capital finlandesa.

— Denunciamos a recusa da administração (dos EUA) para lidar com as atrocidades de Vladimir Putin contra chechenos homossexuais — disse à “AFP” o porta-voz da ONG, Chris Sogro.

As ONGs frequentemente alertam sobre as perseguições contra os homossexuais na república russa da Chechênia, cuja população é majoritariamente muçulmana. As autoridades e grupos criminosos amparam sequestros e torturas, assim como “crimes de honra” que ocorrem dentro da mesma família.

Com imagem e informações O Globo

Muçulmanos matam 1 cristão e 2 policiais em ataque à igreja ortodoxa na Chechênia

Dois oficiais e um cristãos foram mortos quando militantes muçulmanos armados tentaram invadir uma igreja ortodoxa na Chechênia. O ataque foi frustrado por policiais, que mataram quatro militantes.

A Igreja de Miguel Arcanjo, em Grozny, capital da República da Chechênia, na Rússia, foi atacada no sábado por um grupo de homens armados que tentaram deixar paroquianos como reféns.

“Um dos homens correu para bloquear a porta com uma cadeira … estávamos segurando a porta”, uma religiosa disse à RIA-Novosti a experiência assustadora, acrescentando que tiros do que ela achava serem pistolas e metralhadoras foram disparados.

O tiroteio fora da igreja começou durante a missa da noite, que contou com a participação de cerca de 15 pessoas, disse ela. Os filhos do padre estavam brincando do lado de fora quando o ataque começou, e sua esposa teve que sair correndo da igreja para levá-los em segurança, acrescentou a testemunha.

Imagens dramáticas da polícia mostraram forças especiais usando um aríete para entrar no prédio da igreja onde os terroristas armados estavam escondidos, enquanto o líder checheno, Ramzan Kadyrov, chegou ao local para supervisionar pessoalmente a operação. O vídeo concluiu com mulheres resgatadas e crianças evacuadas da igreja pelos oficiais.

O Comitê de Investigação da Rússia disse que dois policiais foram mortos na igreja, enquanto um cristão também perdeu a vida. Facas e uma espingarda foram recuperadas dos militantes depois de serem eliminados.

“O profissionalismo dos policiais que protegiam a igreja impediu as consequências mais sérias do ataque e evitou um grande número de vítimas”, disse o Comitê de Investigação em seu site.

Kadyrov também confirmou a eliminação dos militantes como resultado de uma “operação de segurança rápida”. Três dos militantes mortos eram moradores da Chechênia, enquanto o líder do grupo era de “uma das regiões vizinhas” , acrescentou.

Kadyrov também disse que “há dados de inteligência de que os militantes receberam a ordem [de realizar o ataque] de um dos países ocidentais”.

 

O mufti Ismail Berdiyev, presidente do Centro de Coordenação dos Muçulmanos do Norte do Cáucaso, condenou o ataque, que ele disse ter como objetivo desestabilizar a situação na Chechênia.

“Foi deliberadamente feito durante o mês sagrado para desestabilizar a situação. É o mês do Ramadã agora. É o momento em que não apenas as guerras são proibidas, mas até mesmo a linguagem polêmica é proibida ”, disse Berdiyev à TASS.

O ataque foi “mais uma tentativa de extremistas pseudo-islâmicos de colocar ortodoxos e muçulmanos uns contra os outros”, disse Vladimir Legoyda, chefe do Departamento de Informação Sinodal da Igreja Ortodoxa Russa.

 

Com informações de RT

Igreja vive em meio à violência da Chechênia

Além da perseguição religiosa, fieis também enfrentam um cenário de guerra, conflitos e imposições por parte da liderança política

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Recentemente, na Chechênia, houve uma explosão envolvendo dois homens-bomba em um posto de controle, perto da capital do país, Grozny. Como resultado do atentado, seis policiais ficaram feridos, três dos quais estão em estado grave. A igreja no país enfrenta esse cenário de guerra, sem contar a violência causada pela perseguição religiosa.

Chechênia (que já ocupou o 20º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa, em 2011 e 2012) é uma das repúblicas da Federação da Rússia, que fica na região de Cáucaso, entre a Europa Oriental e a Ásia Ocidental, onde a Igreja Ortodoxa Russa exerceu, por séculos, importante influência política e religiosa na região. Sabe-se que a Rússia não reconhece a Chechênia como Estado. Atualmente, a maioria da população professa a fé islâmica, mas estima-se que há cerca de 8 milhões de cristãos vivendo por lá.

As organizações islâmicas políticas pressionam constantemente esses cristãos a negarem a Cristo e a aderirem a fé muçulmana. Até mesmo os costumes são ditados pelo governo e há um decreto para que todas as estudantes e funcionárias públicas cubram a cabeça com véu. Como o cristianismo é associado, muitas vezes, com a Rússia, assumir a nova fé significa para os chechenos “tornar-se russo”, o que é mais um motivo para a perseguição. Dessa forma, é mais seguro para os cristãos praticar a fé secretamente.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/09/igreja-vive-em-meio-a-violencia-da-chechenia

Jovens fazem ‘pegadinha’ com o Estado Islâmico e tiram dinheiro de terroristas

Mulheres falaram que gostariam de ser noivas e lutar pela causa do grupo, só que ‘esqueceram’ de embarcar para Síria.

Chechênia – Um grupo de jovens chechenas arquitetou um esquema bem-sucedido para tirar dinheiro de militantes do Estado islâmico. Fingindo estarem prontas para embarcar para Síria para servirem como noivas de jihadistas, as mulheres conseguiram enganar os terroristas em um plano do tipo que nossos avós cairiam ao receber um spam. Elas receberam cerca de $ 3.300 (cerca de R$ 11 mil) e “esqueceram” de embarcar.

O grupo, que seria de três pessoas, acabou detido pela polícia, segundo o site russo “Life News”. Integrantes do Estado Islâmico teria entrado em contato com as jovens pela Internet e elas decidiram “entrar na brincadeira”. As chechenas disseram que estavam dispostas a viajar e lutar pela causa do grupo.

O plano funcionava da seguinte forma: Elas faziam promessas aos terroristas e depois que a transferência de dinheiro caía em uma conta, bloqueavam o contato com os homens. Então, repetiam o mesmo processo com terroristas diferentes. Não se sabe por quanto tempo o esquema durou.

As jovens acabaram sendo pegas pela unidade da polícia chechena que investiga crimes na Internet e agora enfrentam acusações por fraude, que tem pena de até seis anos de prisão.

Não me recordo de nenhuma situação do tipo na Chechênia, provavelmente porque ninguém vai tão a fundo em algo do tipo”, comentou a policial Valery Zolotaryov a um jornal local, segundo o “Russia Today”. “Não recomendo que ninguém se comunique com criminosos perigosos, especialmente para ter dinheiro fácil”, completou.

O número de muçulmanos na Chechênia é muito grande, assim como sua base de apoio ao EI. Centenas de chechenos lutam na Síria e apesar de seu número ser pequeno, suas táticas de guerrilha são muito bem aproveitadas pelos terroristas.

http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-07-31/jovens-fazem-pegadinha-com-o-estado-islamico-e-tiram-dinheiro-de-terroristas.html