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Trabalho infantil atinge refugiado sírio de apenas 3 anos, alerta porta-voz do Unicef

RIO — Um terço das crianças sírias nasceu em meio à guerra, de acordo com novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado nesta segunda-feira. Em entrevista ao GLOBO, Juliette Douma, que responde pelo órgão na Jordânia, alerta para uma geração perdida se a situação no país não mudar e apela por ajuda humanitária imediata.

Os dados são alarmantes. Segundo o Unicef, mais de 80% das crianças foram afetadas nos cinco anos de conflito, que eclodiu com uma revolta contra o presidente Bashar al-Assad em 2011 e se transformou em uma sangrenta guerra civil.

Devido ao aumento da pobreza, cada vez mais menores são forçados a trabalhar e a se unir a grupos armados. Muitos crescem órfãos e iniciam a vida adulta sem instrução, emprego e esperança.

Quais são os impactos na vida dessas crianças que nasceram em meio à guerra?

Cerca de 3,7 milhões de crianças sírias, isto é, um terço dos menores, nasceram conhecendo apenas a guerra. Elas vivem em condições de pobreza, violência, devastação e deslocamento. Com o relatório, queremos chamar atenção para a necessidade de ajuda humanitária e de mais esforços para que o conflito tenha fim.

Após abandonar a escola quando a sua família fugiu da Síria, a adolescente Qamar, de 14 anos, senta com sua filha de apenas um ano no colo – UNICEF

Podemos falar de uma geração perdida?

Ainda não estamos chamando dessa forma. Mas, se não oferecermos ajuda e educação a essas crianças, pode se tornar uma geração perdida. Temos que investir nelas agora para que possam reconstruir o país quando a paz retornar. Muitas escolas foram bombardeadas e não estão funcionando mais. Por outro lado, há famílias que deixam de mandar seus filhos para a escola porque precisam de seu trabalho.

Qual é a situação delas nos campos de refugiados?

Em torno de 800 mil crianças sírias vivem como refugiadas e 300 mil nasceram em campos. A maioria vive do lado de fora, em comunidades locais ou abrigadas por moradores. Um dos grandes problemas é o trabalho infantil. Há cada vez mais e mais crianças trabalhando em diferentes atividades como garçonete, em cafés, hospitais. A mais nova trabalhando é um menino de 3 anos.

Mohammed tem 12 anos e já deixou a escola para trabalhar doze horas ao dia e ajudar sua família, que fugiu da Síria para a Jordânia – UNICEF

O que explica o aumento do número de crianças participando dos combates?

Muitas são forçadas a lutar em diferentes partes do conflito. E elas estão assumindo posições cada mais ativas na linha de frente.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/trabalho-infantil-atinge-refugiado-sirio-de-apenas-3-anos-alerta-porta-voz-do-unicef-18872983#ixzz42zFkV1Y9
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Forças no Sudão do Sul recrutaram 16 mil crianças desde janeiro

Dados são da Unicef; elas são usadas em combate e funções operacionais.
Meninas são forçadas a fins sexuais e casamentos arranjados.

Cerca de 16 mil crianças foram recrutadas à força este ano por diferentes partidos em conflitos no Sudão do Sul, denunciou a Unicef esta sexta-feira (27).

“A situação das crianças continua sendo grave. Apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto, há poucos sinais de melhora. Continuam ocorrendo em todo o país graves violações dos direitos das crianças, incluindo assassinatos, sequestros e violências sexuais”, declarou um porta-voz da Unicef, Christophe Boulierac.

Estas crianças são usadas para participar em combates e também exercer funções de carregadores e mensageiros enviados a zonas extremamente perigosas.

As meninas, por sua vez, são usadas para fins sexuais e casamentos forçados.

O Sudão do sul proclamou sua independência em julho de 2011, para depois mergulhar em uma guerra político-étnica, nutrida por rivalidades entre o chefe da rebelião, Riek Machar, ex-vice-presidente, eo atual chefe de Estado, Salva Kiir.

Mesmo com um acordo de paz assinado em 26 de agosto, os combates não cessaram.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/forcas-no-sudao-do-sul-recrutaram-16-mil-criancas-desde-janeiro.html

 

Talibã se retira de cidade afegã, mas combates prosseguem no sul do país

Grupo diz ter deixado Kunduz para proteger civis e passou a atacar Cabul. Tropas do governo lutam para reabrir rodovia e evitar ataque a Ghazni.

O Talibã declarou estar se retirando de Kunduz, cidade do norte do Afeganistão, nesta terça-feira (13) para proteger os civis, mas os combates continuam em outras partes do país e as tropas do governo lutam para reabrir a principal rodovia ao sul da capital Cabul.

Os insurgentes islâmicos intensificaram uma onda de ataques em Cabul e além depois da retirada da maioria dos soldados estrangeiros no ano passado, culminando com a tomada de Kunduz em uma ofensiva cuidadosamente orquestrada no final do mês passado.

Embora o Talibã só tenha controlado a cidade durante três dias, os confrontos entre os militantes e as forças de segurança afegãs prosseguiram por duas semanas, levando dezenas de milhares de moradores a buscar refúgio em províncias vizinhas.

Enquanto as forças do governo aos poucos recuperaram o comando de Kunduz, surgiram novos combates em Ghazni, cidade provincial que fica ao sul de Cabul na Rodovia Um, a principal ligação entre a capital e Kandahar, maior cidade do sul do país.

As forças de segurança repeliram um ataque de centenas de militantes do Talibã em Ghazni na segunda-feira, mas os embates continuaram em vilarejos próximos e a rodovia foi bloqueada, fazendo com que muitas pessoas desesperadas ficassem à mercê dos disparos a céu aberto.

As forças de segurança afegãs vêm se empenhando para conter a insurgência, que acabou com as esperanças de uma transição suave depois que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) encerrou a maior parte das operações de combate em 2014, e aumentou a pressão sobre o presidente afegão, Ashraf Ghani.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/taliba-se-retira-de-cidade-afega-mas-combates-prosseguem-no-sul-do-pais.html

Rebeldes sírios treinados pelos EUA chegam à Síria para combater Estado Islâmico

Setenta e cinco rebeldes sírios treinados pelos Estados Unidos para combater o Estado Islâmico entraram este fim de semana na Síria, de acordo com informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Os combatentes da chamada Divisão 30 cruzaram a fronteira síria a partir da Turquia, entrando no posto fronteiriço de Bab al Salama com 12 veículos equipados com metralhadoras.

Há quatro dias, o comandante das forças norte-americanas no Médio Oriente, general Lloyd Austin, disse que apenas “quatro ou cinco” soldados treinados pelos Estados Unidos continuavam a lutar na Síria.

O presidente do Observatório, Rami Abdelrahman, explicou à agência EFE que o segundo grupo de rebeldes pertencentes ao Exército Livre Sírio chegou entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado e instalou-se no norte da província de Aleppo.

Os rebeldes foram treinados em um acampamento na Turquia por instrutores norte-americanos, britânicos e turcos.

O primeiro grupo de 54 rebeldes sírios treinados pelos Estados Unidos entrou em combate na Síria no final de julho com o único objetivo de combater o Estado Islâmico, mas sofreu um ataque da Frente al Nusra, um braço da Al Qaeda. Esse ataque deixou vários rebeldes feridos. Outros foram capturados e grande parte abandonou a divisão, que havia sido treinada na Turquia.

Washington anunciou que vai instruir cerca de 5 mil rebeldes sírios, ainda que se admita que esse objetivo não vai ser atingido a curto prazo.

O Congresso norte-americano aprovou uma despesa de US$ 500 milhões para treinar rebeldes sírios. Neste momento, cerca de 200 estão em formação.

SAIBA MAIS:

Maiores milícias da Líbia promovem trégua para combater o Estado Islâmico

Duas das maiores milícias da Líbia têm mantido uma trégua pragmática enquanto tentam combater o avanço do grupo radical Estado Islâmico. O cessar-fogo ocorre principalmente no oeste do país, onde os grupo travavam uma batalha feroz desde o ano passado.

As duas milícias, nascidas nas cidades de Misrata e Zintan, concordaram com a trégua e grandes confrontos não são mais registrados desde junho. Elas tentam barrar o avanço do Estado Islâmico em direção ao oeste, a partir da cidade litorânea de Sirte. O resultado da trégua entre as duas partes deve ajudar a decidir o destino do país, que é rico em petróleo e vive uma turbulência desde a queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011.

Os combatentes de Zintan defendem um governo secular, apoiado por potências do Ocidente e com base na cidade de Tobruk. Já a milícia de Misrata luta por um governo islâmico, sediado na atual capital do país, Trípoli. A ONU tenta negociar uma coalizão entre os dois lados desde janeiro, mas foi a ameaça do Estado Islâmico em Sirte, terra natal de Kadafi, que acabou levando as milícias rivais a trabalharem juntas.

Os líderes da milícia de Misrata conhecida como Amanhecer da Líbia, que é bem equipada e tem grande influência no oeste do país, têm promovido a trégua, convencendo pequenos grupos aliados e também negociando com os combatentes de Zintan.

Quando o Estado Islâmico anunciou formalmente sua presença em Sirte este ano, as milícias de Misrata cercaram a cidade, mas acabaram sendo forçadas a recuar. O grupo então admitiu que não tinha condições de enfrentar dois inimigos em frentes de batalha diferentes. Após negociações com as milícias de Zintan, os dois lados concordaram em retirar soldados dos pontos de conflito e se reagrupar, individualmente, para enfrentar o Estado Islâmico.

“Eles (o Estado Islâmico) são como um câncer. Se você não resolve no começo, eles crescem e se tornam mais difíceis de remover”, afirmou Ismael Shukri, um oficial de inteligência de Misrata. Jilani Dahesh, um comandante de Zintan, disse que a aliança é simplesmente para enfrentar os terroristas. “Para vencer grupos extremistas como o Estado Islâmico, precisamos de acordos sólidos. A maior ameaça que a Líbia enfrenta atualmente é o vácuo político que a deixou com vários governos”, afirmou.

Enquanto isso, a Líbia se tornou um dos maiores pontos de partida de refugiados da África e do Oriente Médio que tentam chegar à Europa. Somente em agosto, quase 700 pessoas morreram ao tentar cruzar o Mar Mediterrâneo saindo do país. No ano, o número de vítimas já chega a 2,7 mil, segundo a Organização Internacional de Migração.

O chefe da missão da ONU na Líbia, Bernardino Leon, disse ao Conselho de Segurança no fim de agosto que comunidades locais no oeste do país estão cada vez mais promovendo o cessar-fogo e iniciativas de reconciliação entre cidades, contribuindo para uma queda significativa nas tensões militares na região e também na área metropolitana de Trípoli. Fonte: Dow Jones Newswires.

http://www.dgabc.com.br/Noticia/1576042/maiores-milicias-da-libia-promovem-tregua-para-combater-o-estado-islamico

Exército sírio e Estado Islâmico travam batalha por campo de petróleo

Combatentes do Estado Islâmico enfrentaram forças do governo nesta terça-feira (8) no campo de petróleo sírio de Jazal, na região central do país, a última instalação do tipo ainda sob controle do Estado, informou um grupo que monitora o conflito.

Conflitos ocorreram ao amanhecer no local, que está fechado há varios dias devido aos confrontos, segundo Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo com sede na Grã-Bretanha.

O Observatório, que monitora o conflito na Síria por meio de uma rede de fontes no terreno, disse na segunda-feira que os militantes tinham tomado o controle de toda a instalação — uma informação negada pelo governo.

Mas Abdulrahman disse nesta terça que o Exército conseguiu manter o Estado Islâmico fora de algumas partes do complexo.

O campo de Jazel fica a noroeste da cidade antiga de Palmira, que está sob controle dos rebeldes e faz parte da região com os maiores campos de recursos naturais da Síria.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/exercito-sirio-e-estado-islamico-travam-batalha-por-campo-de-petroleo.html

EUA anunciam envio de caças à Turquia para combate ao Estado Islâmico

Acordo entre países permite aos norte-americanos usarem base estratégica no território turco para ir à Síria e ao Iraque.

Os EUA enviaram seis caças F-16 para a base de Incirlik, no sul da Turquia, para apoiar o combate ao grupo extremista Estado Islâmico. O anúncio foi feito pela representação norte-americana na Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan), em uma publicação na página do Twitter, neste domingo (9).

Criança cooptada pelo Estado Islâmico atira em suposto espião, no início do mês de agosto
Reprodução

Criança cooptada pelo Estado Islâmico atira em suposto espião, no início do mês de agosto

A medida é resultado do acordo assinado em julho entre EUA e Turquia que permite, pela primeira vez desde que foi lançada a coligação internacional contra os jihadistas no Iraque e na Síria, que os norte-americanos decolem caças a partir da base estratégica.

Leia mais:
Turquia bombardeia Estado Islâmico na Síria e prende 290 supostos terroristas

Antes da negociação, Washington utilizava aviões não-tripulados (drones) armados que decolavam de Incirlik para ataques contra o Estado Islâmico. Os F-16 só podiam decolar de bases mais distantes dos alvos, na Jordânia ou no Kuwait.

Chade diz ter matado 117 combatentes do Boko Haram

Mortes teriam acontecido durante operação de duas semanas.
Exército diz também ter destruído barcos e tomado armas do grupo.

O Chade afirmou nesta quinta-feira (30) que suas forças mataram 117 insurgentes do Boko Haram durante uma campanha militar de duas semanas com o objetivo de liberar ilhas no Lago Chade utilizadas pelos militantes como esconderijos e bases para lançar ataques.

O país mobilizou milhares de soldados junto a tropas dos vizinhos Nigéria, Camarões e Níger a fim de combater o grupo militante cuja insurgência de seis anos tem deixado milhares de mortos.

“Nós matamos 117 combatentes do Boko Haram durante a operação de duas semanas. Perdemos dois homens e temos diversos feridos”, disse o porta-voz do Exército do Chade, coronel Azem Bermandoa.

“Destruímos seus barcos e tomamos diversas armas durante a operação”, acrescentou.

O Boko Haram, que se autodenomina a Província no Oeste da África do Estado Islâmico desde que jurou aliança ao grupo militante que agora controla grandes áreas da Síria e do Iraque, aumentou seus ataques em países em volta do lago nos últimos meses, em resposta à ofensiva regional.

No fim de semana passado, suspeita-se que militantes do grupo tenham atacado diversas localidades remotas ao redor do lago.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/chade-diz-ter-matado-117-combatentes-do-boko-haram.html

Exército sírio avança rumo a Palmira para enfrentar Estado Islâmico

Apoiadas pela Força Aérea, as tropas do regime sírio avançaram nesta quinta-feira (9), localizando-se a poucos quilômetros de Palmira, em meio aos combates com os jihadistas do Estado Islâmico (EI) nessa antiga cidade do centro do país em guerra.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), os soldados sírios estão 5 km ao oeste da cidade e travam combates violentos com os jihadistas.

“As forças do regime podem entrar na cidade a qualquer momento. Elas não estão longe. O deserto separa os efetivos da cidade”, acrescentou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.

A Força Aérea bombardeia a cidade intensamente, e os moradores estão em fuga, acrescentou.

Segundo ele, ainda não há condições para divulgar um balanço sobre vítimas.

Em Damasco, uma fonte de segurança confirmou o avanço do Exército e a continuação dos combates.

 

ESTADO ISLÂMICO
O que está por trás do grupo radical

“Ontem (quarta-feira), o Exército conseguiu avançar de maneira significativa na direção da cidade”, relatou a fonte da AFP.

Palmira caiu nas mãos do EI em 21 de maio passado.

As ruínas de Palmira são consideradas Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A agência da ONU condenou as destruições, por parte do EI, das obras de arte dessa localidade, em particular dos monumentos funerários e da célebra estátua do Leão de Al Lat.

O EI divulgou um vídeo on-line, no qual mostrou 25 soldados do regime sendo executados por adolescentes no anfiteatro da cidade.

Deflagrado pela repressão, por parte do governo, de um movimento de contestação pacífico em março de 2011, o conflito no país começou entre o Exército e rebeldes sírios. Acabou se tornando mais complexo e sangrento com o envolvimento de inúmeros grupos rebeldes, dos cursos e de jihadistas procedentes, em especial, do exterior.

Mais de 230 mil pessoas já morreram no conflito, segundo o OSDH.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/exercito-sirio-avanca-rumo-palmira-para-enfrentar-estado-islamico.html

Egito matou mais de 240 combatentes jihadistas no Sinai

O exército egípcio anunciou nesta segunda-feira (6) ter matado 241 combatentes no Sinai entre 1º e 5 de julho, incluindo jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) que realizaram ataques na semana passada.

Em 1º de julho, jihadistas do EI realizaram violentos ataques nas cidade de Sheik Zuweid, no norte do Sinal, cenário de habituais ataques de, quando foram assassinadas dezenas de pessoas.

O exército informou que 21 soldados morreram nos ataques e depois vários meios de comunicação informaram sobre perdas mais elevadas entre suas fileiras.

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo porta-voz do exército egípcio em seu Facebook, as tropas mataram 241 militantes entre 1o e 5 de julho.

Foram presos quatro combatentes procurados pelas autoridades e 29 supostos militantes.

Além disso, foram detonadas 16 bombas, enquanto 26 carros e 28 motos pertencentes a militantes foram destruído no mesmo período.

Os militares também postaram fotos dos combatentes mortos.

No fim de semana, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, garantiu que a situação era “estável” no Sinai, onde fez uma visita surpresa três dias após uma série de atentados mortais do E).

“Dizer que tudo está sob controle não é suficiente. A situação é completamente estável”, disse Sissi em um discurso no norte do Sinai.

Confrontos sem precedentes foram registrados na quarta-feira na cidade de Sheikh Zouweid entre soldados do exército e combatentes do braço sírio do EI no Egito, que lançou uma série de ataques contra postos militares.

O exército informou a morte de 17 soldados e de 100 jihadistas na violência. Mas as autoridades já haviam anunciado a morte de 70 soldados e civis.

Os ataques jihadistas aumentaram no norte do Sinai desde que Sissi, então chefe do exército, depôs o presidente islamita Mohamed Mursi, em 3 de julho de 2013.

Para os jihadistas, é uma resposta à violenta repressão das autoridades após a queda de Mursi, com o resultado de ao menos 1.400 mortos e milhares de presos.

O chefe de Estado explicou que o objetivo dos ataques de quarta-feira era marcar o aniversário da destituição de Mursi e “anunciar a criação de uma província islâmica no Sinai”, mas que o “complô falhou”.

“O Sinai possui 60.000 quilômetros quadrados. Rafah, Sheikh Zouweid e Al-Arish, não representam nem 5% de sua área”, acrescentou Sissi.

Apesar das declarações do presidente, seguem na região confrontos esporádicos entre as tropas regulares e os jihadistas.

Na madrugada de sábado, três civis, incluindo duas crianças, morreram na queda de um morteiro em um casa em Sheikh Zouweid.

Também no sábado, um menino de 5 anos foi morto na explosão de uma bomba escondida na beira de uma estrada em Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza palestina.

A maioria dos ataques mortais nos últimos meses foram reivindicados pelo grupo “Província do Sinai”, braço do EI no Egito.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/egito-matou-mais-de-240-combatentes-jihadistas-no-sinai.html