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Imigrantes na Espanha jogam fora toalhas e roupas doadas pela Cruz Vermelha

“Os imigrantes que chegaram no navio Aquarius na Espanha jogam fora toalhas e roupas doadas pela Cruz Vermelha”, de Ben PerchironVoz da Europa , 25 de junho de 2018:

Em 24 de junho, vários usuários do Facebook criticaram o fato de muitos imigrantes do barco Aquarius terem jogado fora roupas e toalhas doados pela Cruz Vermelha.

As roupas foram encontradas em uma lixeira no Complexo Educacional de Cheste, onde muitos dos migrantes foram abrigados até finalizar seus pedidos de asilo.

Isto, apesar do fato de que na primeira noite na Espanha, alguns imigrantes foram vistos num restaurante em Cheste pagando por bebidas usando notas de € 100.

Mesmo os imigrantes mais jovens, que foram alojados em uma residência estudantil em Alicante, como foi relatado anteriormente, foram vistos saindo para a festa em sua primeira noite, apesar de comentaristas espanhóis liberais afirmarem que estavam em “choque” e “traumatizados” devido ao cruzamento da Líbia.

Como pode ser visto na foto, os contêineres estão transbordando com roupas rejeitadas, toalhas e cobertores distribuídos pela Cruz Vermelha – alguns pacotes de cuidados estão intactos.

Os moradores locais estão indignados com a absoluta falta de gratidão que esses supostamente “estressados” imigrantes demonstram com a generosidade mostrada pela Cruz Vermelha.

Com imagem e informações Jihad Watch

Vídeo mostra migrantes a recusarem ajuda da Cruz Vermelha

O vídeo dura um minuto e 25 segundos e está circular nas redes sociais como alegada prova de riscos da entrada na Europa de migrantes muçulmanos vindos do Médio Oriente. A cena passou-se na fronteira da Macedónia e mostra algumas centenas de pessoas a recusarem receber pacotes de auxílio marcados com o símbolo da Cruz Vermelha.

 A primeira publicação do vídeo no YouTube data de 22 de agosto, mas é impossível perceber a data da gravação das imagens.

Nas imagens, gravadas após uma chuvada que encharcou tudo, alguns soldados carregados com caixas da Cruz Vermelha tentam aproximar-se dos migrantes encostados a uma barreira fronteiriça de arame junto a algumas tendas. São recebidos com um coro de protestos.

Dezenas de migrantes, alguns com crianças ao colo, erguem os braços e abanam a cabeça em sinal de negação, reforçando a recusa. Os soldados e seus pacotes acabam a voltar para trás, desta vez sob aplausos.

As descrições das imagens nas várias publicações referem que os migrantes recusaram os pacotes por estes estarem marcados com uma cruz. Uma refere que os migrantes justificaram a atitude porque a cruz “lhes lembra os cruzados”, pedindo para ela ser retirada dos pacotes.

Outros textos referem que um outro motivo da recusa foi o receio da comida ser haraam, ou seja, proibida pelo Islão. Os migrantes terão aceitado chá das mãos dos soldados. Há vários alimentos, objetos e ações considerados haraam, proibidos especificamente no Corão, nas tradições do profeta Maomé (hadith) ou na sharia (lei muçulmana).

Algumas são coincidentes com as proibições judaicas. Na alimentação são haraam as carnes de porco, de cão ou de macaco ou até as de aves de rapina, o sangue dos animais, que devem ser sangrados na ocasião do abate, e as bebidas alcoólicas, como cerveja e vinho. O vídeo está visível no YouTube e tem sido difundido sobretudo por blogs e sites de propaganda anti-islâmica.

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Cruz Vermelha suspende atuação em cidade no Iêmen após ameaça

Homens armados invadiram e ameaçaram posto da Cruz Vermelha.
Suspensão é temporária.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou nesta terça-feira (25) a suspensão temporária de suas operações humanitárias em Áden, no sul do Iêmen, depois que seu pessoal foi atacado, de acordo com a Agência France Presse.

“Homens armados invadiram ontem (segunda-feira, 24) nossa local de Áden e ameaçaram nosso pessoal com armas”, declarou à AFP a porta-voz da CICV no Iêmen, Rima Kamal.

“Em consequência, suspendemos temporariamente nossas operações em Áden”, acrescentou.

Combatentes iemenitas, apoiados por ataques aéreos de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, expulsaram os houthis e simpatizantes do ex-presidente Ali Abdullah Saleh de Áden em julho em um grande revés para o grupo, que está na ofensiva desde setembro do ano passado, segundo a Reuters.

No início do mês, o vice-presidente do Iêmen, Khaled Bahah, visitou a cidade Áden. Iemenitas reclamavam que, apesar de o governo ter declarado Áden “livre” há mais de duas semanas, em 17 de julho, pouco tem sido feito para restaurar os serviços públicos e remover os detritos e lixo deixados pelos meses de combates.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/cruz-vermelha-suspende-atuacao-em-cidade-no-iemen-apos-ameaca.html

Iêmen está se desintegrando com a guerra e cercos causam fome, dizem grupos de ajuda humanitária

Cruz Vermelha pede acesso para a entrega de alimentos e remédios.

GENEBRA — O Iêmen está se desintegrando sob os efeitos de uma profunda crise humanitária após meses de guerra civil, afirmou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) nesta terça-feira. A situação se torna ainda mais grave com os cercos impostos por combatentes que, segundo um investigador da ONU, estão levando à inanição.

Após encerrar uma visita de três dias ao país, o presidente do CICV, Peter Maurer, pediu que seja concedido o livre acesso de entregas vitais de alimentos, água e medicamentos. Ele clamou às partes em conflito que trabalhem em direção a uma solução negociada.

“A situação humanitária não é nada menos que catastrófica. Cada uma das famílias do Iêmen foi afetada por esse conflito”, disse Maurer em um comunicado.

Ao menos 4.345 pessoas foram mortas e 22.110 ficaram feridas no conflito desde 19 de março, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira, com base em dados coletados em instalações de atendimento médico iemenitas.

O confronto resulta de uma crise política que se transformou em guerra civil em março, quando forças houthis, aliadas ao Irã e que haviam invadido a capital, Sanaa, avançaram em direção à cidade portuária de Áden, forçando o presidente iemenita, Abd-Rabbu Mansour Hadi, a fugir para a Arábia Saudita.

http://oglobo.globo.com/mundo/iemen-esta-se-desintegrando-com-guerra-cercos-causam-fome-dizem-grupos-de-ajuda-humanitaria-17147479

Ataques aéreos sauditas contra houthis no Iêmen atingem escola matando pelo menos 3 estudantes

Cruz Vermelha alerta para situação catastrófica no país

SANAA — Bombardeios aéreos liderados pela Arábia Saudita contra rebeldes xiitas houthis atingiram uma escola iemenita nesta terça-feira, provocando a morte de ao menos três estudantes. Com cerca de 140 mortos no Sul do país somente nas últimas 24 horas, a Cruz Vermelha alertou para a situação humanitária catastrófica no Iêmen. Enquanto Áden, principal cidade no Sul, sofre intensos confrontos nas ruas, cerca de 16 milhões de habitantes estão sem energia elétrica no Norte.

— A situação humanitária é crítica no Iêmen, país que importa 90% dos produtos de alimentação — disse à agência AFP a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no Iêmen, Marie Claire Feghali. — A guerra em Áden está em cada rua, em cada esquina. Muitos não podem fugir.

Os ataques sauditas tinham como alvo uma base militar, mas acabaram acertando uma escola nas proximidades na província de Ibb, segundo autoridades locais. Os alunos estavam indo para o intervalo do almoço quando os bombardeios ocorreram, ferindo ao menos seis.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 540 pessoas morreram e 1,7 mil ficaram feridas em confrontos desde 19 de março.

O porta-voz do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Christophe Boulierac, afirmou que pelo menos 74 crianças morreram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou a ofensiva da coalizão árabe.

Os rebeldes houthis têm dominado cada vez mais cidades desde a tomada de Sanaa, a capital do país. Também xiita, o Irã é o único país que abertamente condena os ataques aéreos.

HOSPITAIS NÃO DÃO CONTA DE ATENDER FERIDOS

A situação humanitária piora a cada dia, e os hospitais, que carecem de medicamentos, não podem atender às centenas de feridos do conflito. Mais cedo, o CICV afirmou ter enfrentado muitos problemas logísticos para proporcionar ajuda.

— Temos as autorizações para enviar um avião de carga com material médico, mas cada vez menos aeronaves podem pousar no aeroporto da capital Sanaa, em mãos dos rebeldes xiitas — explicou Sitara Jabeen, um porta-voz da CICV.

Cerca de 48 toneladas de medicamentos e de kits cirúrgicos esperavam autorização para serem levados para o Iêmen por avião ou barco, segundo a CICV, que também está pronta para expedir tendas, geradores e equipamentos para reparar as redes de fornecimento de água.

A situação é particularmente grave em Áden, a grande cidade portuária do Sul. Os confrontos resultaram, desde domingo, na morte de 17 civis e de 10 combatentes dos comitês populares, partidários do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi, refugiado em Riad, segundo uma fonte médica. Por sua vez, uma fonte militar informou que há 27 mortos entres os rebeldes xiitas houthis, apoiados pelo Irã.

Os Estados Unidos admitiram nesta segunda-feira que são incapazes de retirar por via aérea seus cidadãos no Iêmen, cujos aeroportos estão fechados, e os exortou a deixar o país por via marítima, em embarcações de outros países.

Foto: Paquistaneses e homens de outras nacionalidades que foram retirados do Iêmen chegam ao porto de Karachi, no Paquistão – Shakil Adil / AP
http://oglobo.globo.com/mundo/ataques-aereos-sauditas-contra-rebeldes-no-iemen-atingem-escola-15802081

Iêmen: Situação humanitária é “catastrófica”, alerta a Cruz Vermelha

A situação humanitária é “catastrófica”, no Iêmen, alerta a Cruz Vermelha.

Aden, de onde teve de fugir o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, continua a resistir ao cerco dos houthis, mas os combates são diários. A cidade portuária está sem eletricidade; a água e a comida escasseiam.

Na capital, Sanaa, controlada pelos houthis, a situação não é melhor, com bombardeios diários da parte da coligação liderada pela Arábia Saudita.

A população está desesperada:

“Apelo que salvem a população do Iêmen. Há mais pessoas morrendo dentro dos hospitais, que não dão vazão a tantos feridos, do que os que recebem os primeiros socorros na rua”, afirma uma vítima dos bombardeios.

A UNICEF também já alertou para uma “catástrofe humanitária” iminente, no Iêmen.

A mãe de uma criança queimada durante os bombardeios quer vingança, e pergunta: “Se os filhos deles tivessem no lugar do meu, como é que eles iriam reagir? A situação é terrível neste momento. As nossas crianças são queimadas assim e ficamos sem as nossas casas”, lamenta, antes de pedir uma “punição” divina dos responsáveis pelo sofrimento do filho.

Um primeiro avião da Cruz Vermelha, com pessoal médico, já aterrizou em Sanaa. Outros dois, com 48 toneladas de ajuda médica, devem chegar nas próximas 48 horas.

Segundo a OMS, pelo menos 549 pessoas morreram e mais de 1700 ficaram feridas desde o inicio da ofensiva contra os rebeldes, em 19 de Março, há menos de 3 semanas.

Pelo menos dois soldados do Iêmen foram mortos, esta terça-feira, num posto fronteiriço com a Arábia Saudita, a cerca de 440 km a nordeste da capital, Sanaa. As autoridades suspeitam que o ataque foi levado a cabo por militantes da Al-Qaeda.

O reino saudita está a reforçar o controle das fronteiras com o Norte do Iêmen, o feudo dos rebeldes xiitas houthis que, até bombardeio na semana passada, adquiriam muitas das suas armas num mercado próximo de Jazan, uma cidade saudita nas margens do Mar Vermelho, a poucos quilômetros da fronteira.

http://pt.euronews.com/2015/04/07/iemen-situacao-humanitaria-e-catastrofica-cruz-vermelha/

Cruz Vermelha pede imediato cessar-fogo de 24 horas no Iêmen

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu um imediato cessar-fogo de 24 horas no Iêmen para a prestação de ajuda para o país árabe pobre, que está sob ataques aéreos sauditas.

A agência de ajuda disse em um comunicado no sábado que está “alarmada” com a “situação dramática” no Iêmen e ressaltou que as pessoas no país árabe precisam de alimento, água, itens médicos e pessoal.

“Todos as rotas aéreas, terrestres e marítimas devem ser abertas sem demora pelo menos por 24 horas para permitir que a ajuda possa alcançar as pessoas, tendo sido cortada depois de mais de uma semana de intensos ataques aéreos e … luta terrestre”, disse o comunicado, salientando que as chances de sobrevivência para os feridos “dependem de ação dentro de horas, não dias.”

A agência disse que os hospitais estão ficando sem medicamentos e equipamentos para salvar vidas, acrescentando que muitas partes do país também são atingidas pela falta de água, bem como os estoques de alimentos estão em declínio.

O pedido vem com a solicitação da Rússia, que convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU no sábado, para pôr fim à guerra no Iêmen para fins humanitários.

A Cruz Vermelha havia dito anteriormente que a Arábia Saudita e seus aliados continuam a bloquear três carregamentos de ajuda e pessoal médico vinculado para o Iêmen.

A Campanha aérea da Arábia Saudita, no Iêmen começou em 26 de março, em uma tentativa de restaurar o poder do presidente fugitivo do país, Abd Rabbuh Mansur Hadi, um aliado próximo de Riad.

Segundo as últimas estimativas da Organização das Nações Unidas, pelo menos 519 pessoas, incluindo mulheres e crianças, perderam a vida desde que a agressão ilegal da Arábia Saudita começou.

Foto: Iemenitas cavar sepulturas em 04 de abril de 2015 para enterrar as vítimas de um ataque aéreo pela Arábia Saudita, na aldeia de Bani Matar, 70 km (43 milhas) a oeste da capital, Sanaa. © AFP

http://www.presstv.ir/Detail/2015/04/04/404695/Red-Cross-urges-ceasefire-in-Yemen

União Europeia recomenda companhias aéreas a não sobrevoar o Iêmen e Cruz Vermelha é impedida pela coalizão saudita de entregar material médico para quase mil feridos

Aviões da Cruz Vermelha são impedidos de entregar suprimentos médicos na capital

PARIS — A Agência Europeia de Segurança da Aviação aconselhou as companhias aéreas nesta terça-feira a evitarem o espaço aéreo do Iêmen devido à continuação dos bombardeios da coalização liderada pela Arábia Saudita no país.

A agência passou a chamar atenção para os riscos após reguladores franceses advertirem as empresas do país a não sobrevoarem o Iêmen. A AESA, que regula a aviação na União Europeia, não proibiu diretamente as empresas de aviação de sobrevoarem o território iemenita, mas insistiu que cada um dos 28 países da UE tomasse conhecimento da decisão francesa.

A companhia da Turquia, que não é integrante da UE, Turkish Airlines, já havia cancelado voos de Istambul a Sanaa até o dia 5 de abril. A Administração da Aviação Federal dos Estados Unidos também suspendeu na semana passada todos os voos de companhias americanas sobre o território do Iêmen.

Levando em conta a atitude francesa, a AESA também insistiu que pilotos de jatos europeus mantivessem uma altitude de 24 mil pés ao cruzar o Sudão ou Sudão do Sul, onde o conflito civil iniciado há 15 meses se mantém, apesar da trégua anunciada em fevereiro.

Bombardeios aéreos na noite de segunda-feira miraram novamente a milícia houthi no Iêmen e acertaram a fortaleza do grupo ao norte, Saadeh, a capital Sanaa e a cidade central de Yarim, segundo informações de moradores e da mídia local. Os ataques da coalizão começaram na última quinta-feira e têm como objetivo conter esforços de rebeldes apoiados pelo Irã na derrubada do presidente iemenita Abd-Rabuu Mansour Hadi. Segundo informações do escritório de direitos humanos da ONU, nos últimos cinco dias, ao menos 93 cidadãos morreram e 364 se feriram por consequência dos ataques.

CRUZ VERMELHA NÃO CONSEGUE ENTREGAR AJUDA

Integrantes da coalizão árabe que conduzem os ataques aéreos no Iemen impediram que aviões do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) entregassem suprimentos médicos em Sanaa, segundo o porta-voz da organização afirmou nesta terça-feira.

Em declaração, a organização de ajuda independente pediu pela “remoção urgente de obstáculos na entrega de equipamentos médicos vitais necessários para tratar ferimentos causados em uma semana de conflitos mortais e bombardeios aéreos”.

— Ainda não temos permissão dos membros da coalizão — declarou à Reuters a porta-voz da ICRC, Sitara Jabeen, mas não especificou quais autoridades foram responsáveis pela proibição.

A aeronave responsável por transportar material médico para tratar entre 700 e mil feridos ainda está em Djibouti, segundo Jabeen. A previsão é voar para Amã, na Jordânia para pegar a carga em um armazém da ICRC e, em seguida, voar para Sanaa assim que os material for recebido.

“Até agora os esforços para negociar a chegada segura do avião não tiveram sucesso”, afirmou na declaração, acrescentando que o material médico está acabando nos hospitais do Iêmen. Uma equipe da Cruz Vermelha está prevista para chegar em breve à cidade de Aden, no Sul, onde houve maior número de confrontos recentemente.

http://oglobo.globo.com/mundo/ue-recomenda-companhias-aereas-nao-sobrevoar-iemen-15743528