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MPF pediu revogação de decreto estadual que tentava impedir caos em Roraima

Por Andréa Fernandes
Tenho visto pelas redes as pessoas de modo geral culpando quase que exclusivamente o ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes e a “Lei de Migração” pelo caos vivenciado em Pacaraima.
No entanto, na averiguação da “culpabilidade” pelos eventos danosos aos brasileiros pacaraimenses que estão sendo hostilizados por outros brasileiros graças à campanha de desinformação veiculada pela mídia e governo federal – que na ânsia de defesa de refugiados inocentes expulsos acabaram protegendo também perigosos marginais venezuelanos – constata-se uma gama de atores indispensáveis para a conflagração dos conflitos causados pela aflição de parte do povo em Pacaraima na tentativa de promover segurança no município que nunca causou consternação nas redes quando os seus moradores eram vítimas da violência e deterioração dos serviços públicos essenciais na localidade.
É preciso apontar TODOS os responsáveis pela situação deplorável em que se encontra o povo e os refugiados venezuelanos em Pacaraima, e nesse rol de irresponsáveis consta indubitavelmente o Ministério Público Federal (MPF), que numa ação moldada pela cartilha ideológica que vem comandando as ações de alguns procuradores, se curvou aos ditames da ONU bloqueando in totum o importante Decreto nº 984-P, de 1º de agosto de 2018, onde o governo de Roraima tentava disciplinar temas importantes para restabelecer a ordem num ambiente deploravelmente atentatório à dignidade de nacionais e venezuelanos órfãos dos cuidados elementares que o ordenamento jurídico determina.
Ora, com a devida venia, é um absurdo o MPF acusar um governo – que nesse particular mostra preocupação com a segurança e bem-estar da sua população e dos demais venezuelanos – de utilizar “instrumento de marginalização”, rotulando-o implicitamente como “xenófobo”. Tal posicionamento mostra o quanto o “ativismo ideológico” tornou-se mais importante que fundamentação jurídica e zelo com a vida humana.
Em Live hoje às 22:00h na página Ecoando a Voz dos Mártires, mencionarei pontos importantes do Decreto do Poder Executivo em Roraima que o MPF recomendou REVOGAÇÃO, demonstrando descaso com medidas que poderiam coibir os confrontos ocorridos nesse sábado.
Além do MPF, serão citados outros “responsáveis” pelo conflito, os quais foram ardilosamente substituídos pela população pacaraimense, representada tacitamente por imprensa e entidades governamentais como “povo que ataca inofensivos refugiados venezuelanos”.
É necessário levarmos ao conhecimento dos brasileiros a real situação promovida pelo “caos imigratório” em Pacaraima e lembrar que o nebuloso procedimento de “interiorização” não foi devidamente explicado, principalmente, num contexto em que o Governo Federal não vem assumindo suas atribuições na gerência da crise que se estabeleceu no estado de Roraima.
Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires
Imagem G1

Indonésia: a pressão islâmica sobre o cristianismo

Grupos conservadores muçulmanos publicaram um decreto declarando que “não é permitido aos muçulmanos votar em não muçulmanos”; a pressão do islamismo radical aumenta entre os indonésios.

Na Indonésia, até mesmo os políticos cristãos enfrentam a grande pressão da perseguição religiosa. Basuki Tjahaja Purnama ou simplesmente “Ahok”, como ele é conhecido no país, é governador em Jacarta e encontrou dificuldades em sua reeleição por causa de sua fé. A forte oposição de grupos extremistas islâmicos tem chamado a atenção dos eleitores e, embora Ahok sempre tenha lutado contra a corrupção e se esforçado para melhorar a vida cotidiana do povo, parece que os cidadãos ficaram com medo de votar nele.

A população muçulmana foi condicionada a pensar que Ahok é um infiel e que votar nele é uma forma de trair o islã. Líderes muçulmanos usaram suas mesquistas para fazer uma campanha contra o governador que já anunciou sua candidatura à reeleição em 2017. Grupos conservadores muçulmanos publicaram um decreto declarando que “não é permitido aos muçulmanos votar em não muçulmanos”. O islamismo radical atua dessa forma com os cristãos em diversos outros países.

Na China, por exemplo, mais de 6 mil muçulmanos que se converteram ao cristianismo necessitam de cuidados especiais para enfrentar o processo que envolve todas as áreas de suas vidas, como ilustra a matéria “Por uma igreja de ex-muçulmanos preparada para a perseguição”, da editoria Frutos, na revista Portas Abertas do mês de outubro. Lá o governo também impõe um rígido controle sobre os cidadãos, tentando influenciá-los até mesmo em suas decisões políticas. Interceda pelos cristãos perseguidos nessas nações.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/11/a-pressao-islamica-sobre-o-cristianismo