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A Anistia Internacional condena o “encobrimento saudita” no caso de Khashoggi e pede uma necrópsia

A Anistia Internacional disse no sábado que  a explicação da Arábia Saudita sobre a morte do jornalista Jamal Khashoggi  no consulado saudita em Istambul apareceu para esconder “um assassinato hediondo.”

“As conclusões do inquérito das autoridades sauditas, que afirmam que Khashoggi morreu como resultado de uma briga dentro do consulado não são confiáveis ​​e marca um abismo no registro de direitos humanos da Arábia Saudita”,  disse em um comunicado Samah Hadid, diretor do grupo direitos humanos no Oriente Médio.

Ele pediu às autoridades sauditas que revelem a localização do corpo de Khashoggi para que especialistas forenses independentes possam realizar uma autópsia. Ele também disse que as Nações Unidas deveriam investigar sua morte.

“Um inquérito independente é a única garantia contra o que cada vez mais parece como um encobrimento da Arábia em torno das circunstâncias do assassinato de Khashoggi ou qualquer tentativa por outros governos para varrer o problema para debaixo do tapete para preservar negócios lucrativos de armas e outros laços comerciais com Riyadh “, disse Hadid.

A afirmação da Arábia Saudita que Khashoggi teria morrido em uma luta, em vez de ser morto deliberadamente, foi o primeiro reconhecimento de sua morte por Riyadh após duas semanas de negações sobre o envolvimento saudita em seu desaparecimento.

“Esse assassinato atroz dentro das fundações do Consulado equivale à uma execução extrajudicial”, disse a Anistia Internacional.

Com imagem The Millennium Report e informações Israel Noticias

“Marielle vive” e “Patrícia Acioli morre” nos anais do ativismo seletivo

Por Andréa Fernandes

Venho acompanhando a “guerra de narrativas” que se estabeleceu desde o momento que a imprensa noticiou a bárbara e covarde execução da vereadora Marielle Franco, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL/RJ). Na condição de carioca preocupada com o caos que se implantou na segurança pública do meu querido Rio de Janeiro, é lógico que fui impactada com os desdobramentos de um crime que – vergonhosamente, devo reconhecer –  representa a “normalidade” dos índices de violência que estimularam o presidente Temer a promover intervenção federal, que veio a ser impugnada no Judiciário pelo partido de Marielle, usual crítico das forças policiais, porém, silente em relação ao poder paralelo e consequentes atrocidades promovidas pelo tráfico contra moradores acuados em favelas. Cabe salientar que acessei a página oficial do PSOL e não havia no informativo denominado “resoluções[1]” crítica ou denúncia contra os traficantes que impõem terror em seus “reféns encarcerados” nas comunidades carentes. De modo que, a princípio, o partido não vê a ação do tráfico como “opressão”. Por que será?

Lembro que minha primeira manifestação nas redes que gerou mais de 3,3 mil compartilhamentos externou a revolta de uma cidadã – não uso rótulos vitimistas – que leu em jornais a notícia da execução da vereadora sem menção do nome do motorista que foi tão “vítima” da violência quanto Marielle. Ora, pensei: “por que esse “pai de família desempregado” que representa milhões de brasileiros na mesma condição  foi tratado inicialmente como “invisível” pela mídia e movimentos esquerdistas? Por que, seu “cadáver” não pôde ser aclamado nos comícios montados pelos movimentos de esquerda como “símbolo dos oprimidos pelas classes dominantes”?

Daí, escrevi no meu Facebook: “Ainda não vi consternação pela morte do motorista, deve ser porque não era ‘mulher negra’. Era só um trabalhador”.

Tenho certeza absoluta que todos aqueles que compartilharam meu post acreditam piamente que num contexto de violência endêmica, não existe “cadáver mais especial que outro”…

Nesse sentido, vejo uma “comoção artificial” gerada pela imprensa e movimentos sociais que tentam a todo instante apresentar a vereadora não somente como uma defensora dos direitos humanos, mas, também uma heroína defensora dos policiais[2], muito embora a mesma conclamasse aguerridamente o “fim da polícia” e acusasse – sem provas – policiais de comentimento de crimes como no sua última manifestação nas redes, que atribuía a morte de um jovem a uma possível ação da polícia[3] . No entanto, atrocidades promovidas pelo tráfico não geravam a mesma revolta em tom de denúncia.

Aliás, até a pauta de “direitos humanos” evocada pela mídia segue uma agenda progressista no mínimo “discutível”. Afinal de contas, será que para a maioria da população brasileira, a defesa do aborto e da liberação das drogas, além de outras pautas defendidas por Marielle, seriam compatíveis à benemérita seara dos direitos humanos? Porém, num ambiente raivoso onde todos aqueles que não comungam do “ditoso padrão comportamental” estipulado por “acadêmicos de Frankfurt”, analisar fatos desnudando narrativas distantes da natureza supostamente humanitária, já é o suficiente para ser rotulado de forma negativa com ofensas inexprimíveis. Qualquer crítica ao uso político da morte da veredadora para fortalecimento de uma agenda ideológica altamente perniciosa justifica ofensas e acusações das mais variadas. Parece que os simpatizantes dos partidos de esquerda esquecem que as últimas décadas dominadas por suas “pautas humanistas” propiciaram a degredação da segurança pública.

Contudo, confesso que o apelo emocional promovido pela imprensa e a argumentação desenvolvida nas redes tem lá o seu poder sedutor. Li um post no Facebook que retrata bem isso… Um rapaz afirma que a vereadora  mereceu a comoção gigantesca orquestrada pela mídia e grupos de esquerda, que teriam se manifestado nas ruas por causa da sua “representatividade”. Ela seria um “símbolo” pelos seguintes fatos: era VEREADORA, MULHER, NEGRA e LÉSBICA. Ou seja, se ela não tivesse preenchido essas “condições”, sua morte não teria o condão de arregimentar multidões. Mas será que a “motivação” da consternação e revolta dos vândalos que picharam a Câmara Municipal do Rio de Janeiro era realmente em virtude do simbolismo que a Sra. Marielle trazia consigo? E as milhares de pessoas que também se manifestaram sem depredar o patrimônio público?

Em sendo verdadeiro o argumento da “carga simbólica”, a expressão de revolta contra as mazelas sociais está limitada ao aspecto das “categorias” que sofrem a violência. Se a “vítima” de criminosos cada vez mais audaciosos nas ações de barbárie não pertencer às categorias já estabelecidas por “sociólogos bacaninhas” como “minorias perseguidas pelas elites brancas”, haverá toda uma conjugação de esforços da imprensa, movimentos sociais e líderes partidários da esquerda para minimizar o impacto da desgraça como se uma parte da população dizimada pela violência, que é geral, fosse mais “desgraçada” que a outra parte que deu o “azar” de não ter nenhum “atributo simbólico”.

Assim, fica muito complicado tentar levar as pessoas à seguinte reflexão: Marielle não morreu por ser mulher, negra, ex-favelada e lésbica. Ela morreu, possivelmente, em função das atividades que desempenhava pelo cargo público que ocupava, e nesse aspecto, há necessidade de investigação para identificar e punir com todo rigor da lei os criminosos, lembrando que é muito precipitado chamá-la de “mártir” sem haver aferição das cisrcuntâncias que levaram ao crime, sob pena de culpar antecipadamente a polícia, costume banal dos movimentos de esquerda que agem ao arrepio da lei com a presunção antecipada de culpa por parte dos policiais, eleitos “verdugos das favelas”.

Um fato curioso é que o assassinato de autoridades políticas, judiciárias ou de candidatos a cargos nos poderes Executico e Legislativo não mereceu a elaboração de estatísticas oficiais em nosso país, mas nas eleições em 2016, entre junho e setembro, 45 políticos brasileiros foram alvos de ataques a tiros, dos quais 28 morreram, 15 durante a campanha. Números assustadores, não? Nenhum caso despertou revolta ou comoção da esquerda, que estranhamente “abafou” o escândalo da execução do prefeito Celso Daniel (2002), de Santo André, e de algumas testemunhas. Celso Daniel era um dos homens mais carismáticos do PT e cogitado para sucessão de Lula[4]. Após sua execução, alguns petistas denunciaram o assassinato como “crime político” tal qual estão fazendo em relação à vereadora, embora não haja ainda robusta evidência endossando essa hipótese. Porém, com o desenrolar das investigações, o PT passou a advogar a tese de “crime comum” numa tentativa desesperada de silenciar a repercussão do caso que enxovalhava a imagem do partido. Celso Daniel passou a ser um “fantasma incômodo”.

Todavia, até o momento, o “caso Marielle” vem servindo a contento como bandeira política para o PT, PSOL e demais partidos de esquerda, já que a vereadora assassinada conta com maciço apoio midiático destacando sua luta por direitos humanos. Realmente, melhor “símbolo” não poderia existir… Marielle era apresentada como a favelada que venceu a estigmatização da população negra e pobre alcançando um lugar ao sol na “Casa do Povo” junto ao partido que denuncia policiais e milícias, mas não costuma expressar repúdio às atrocidades do Comando Vermelho.

Aos “gritos de guerra” das lideranças políticas e da mídia, milhares de pessoas foram às ruas e a militância passou a reverberar suas pautas, promovendo tácita e inconscientemente a defesa da liberdade necessária para o tráfico continuar agindo impunemente sem as “ações paliativas” da intervenção federal. Afinal, essa era uma das “lutas” da vereadora-ativista de extrema-esquerda que via no efetivo policial o maior inimigo das favelas.

Como todo ente corporativista, as esquerdas elegeram a vereadora como “mártir” num momento em que precisavam forjar uma “situação política favorável” para implementar sua agenda bolivariana extinguindo as polícias militares. A comoção anula qualquer tentativa de racionalidade para enfrentamento do crime organizado que se agigantou graças às políticas paternalistas de governos esquerdistas que resultaram na explosão de violência que assola o estado.

Interessante, que auxiliares da Procuradora Geral da República Raquel Dodge alegam semelhança entre as execuções de Marielle e da juíza Patrícia Acioli[5], executada cruelmente na porta de sua casa em Niterói  (RJ), com 21 tiros – a maioria no rosto e no tórax – no ano de 2011. Lógico, que ninguém lembrou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de proteção  policial para a juíza que enfrentou bravamente a corrupção em determinados seguimentos da polícia antes de ser assassinada[6].

Ao contrário da vereadora de extrema-esquerda, a execução da juíza que condenou pelo menos 60 policiais nos últimos dez anos de atuação no Judiciário, não levou multidões para as ruas tendo em vista o “descaso” dos movimentos de esquerda e “azar” de não ser retratada como “heroína” pela imprensa, que se esforçou para “arranhar” sua imagem tachando-a de “rígida”, “impulsiva dentro e fora do tribunal”, centralizadora, “obsessiva”, dentre outras “pérolas de demonização”. Elogios merecem apenas os infalíveis ativistas esquerdistas; os demais defensores de direitos humanos têm defeitos que devem ser salientados para que não se tornem “mártires” frente à opinião pública!

 A mulher corajosa que aplicava a lei para condenação de grupos de extermínio, milícias e quadrilhas formadas por policiais teve apenas cerca de 450 pessoas acompanhando seu sepultamento. O movimento “Rio de Paz” fez um “protesto silencioso”, além disso, amigos e familiares fizeram um pequeno protesto em frente ao fórum de São Gonçalo. Quer fim mais inglório para a juíza que não preencheu os requisitos exigidos pela esquerda para alcançar o apogeu do martírio?

Nem mesmo os depoimentos de colegas de faculdade da juíza convenceram os partidos de esquerda e a mídia. Segundo essas “testemunhas solenemente ignoradas”, Patrícia mantinha a determinação com que lutava por seus ideais de faculdade: “defender os pobres contra a injustiça social”[7]. Essa virtude que costuma ser “lema” nos discursos da esquerda de nada adiantou para a juíza, que enfrentou ameaças de morte com coragem digna de estadistas. Uma mulher branca elitizada “não combina” com essa “coisa engajada” que é defender pobres!

Assim, após o assassinado de Marielle, alguns jornalistas, militantes esquerdistas e membros da Procuradoria Geral da República ressuscitaram o cadáver da corajosa juíza sem elevá-la à heroína dos direitos humanos como vem fazendo com a vereadora.Tratou-se apenas de uso estratégico de um ato covarde de violência para ratificar as teses que reforçam convicções que precedem às investigações. Recordemos que a juíza foi morta por policiais.

No entanto, em minha memória, Marielle jaz como um ser humano e parlamentar que teve a vida ceifada covardemente em circunstâncias ainda não esclarecidas, mas de todo abomináveis que merecem não apenas investigação e punição exemplar, mas também, REPÚDIO dos cidadãos de bem que abominam a violência que mata independentemente da cor da pele, gênero, profissão ou classe social.

De fato, Patrícia é a “mártir” desprezada pela imprensa, intelectuais e militância de esquerda por não ter pertencido aos quadros do partido que sequestrou o conceito de “direitos humanos” e dita arrogantemente as “regras” quanto aos merecedores de “reconhecimento post mortem” num tempo em que a violência não escolhe vítimas segundo os modelos de segregação formulados por humanistas seletivos.

Assim caminha a desumanidade, “Marielle vive” e “Patrícia Acioli morre” nos anais do esquecimento.

Publicado originalmente em 18 de março no Portal Conexão Política

[1] http://www.psol50.org.br/resolucoes-das-setoriais-aprovadas-no-6o-congresso-ressaltam-atuacao-do-psol-nas-lutas-contra-as-opressoes/

[2] https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/mae-de-policial-assassinado-relembra-ajuda-de-marielle-franco-no-caso-foi-imbativel.ghtml

[3] https://oglobo.globo.com/rio/quantos-mais-vao-precisar-morrer-para-que-essa-guerra-acabe-escreveu-marielle-um-dia-antes-de-ser-morta-22491127

[4] http://sensoincomum.org/2017/01/20/celso-daniel-livro-cadaver-pt/

[5] https://oglobo.globo.com/rio/auxiliares-de-dodge-veem-assassinato-de-marielle-semelhante-ao-de-patricia-acioli-22495830

[6] http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/tj-negou-pedido-de-protecao-policial-a-juiza-executada-no-rio-de-janeiro/

[7] http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2108201112.htm

 

Síria: muçulmanos do ISIS atiram numa mulher e a crucificam

Shoebat – Terroristas do ISIS atiraram numa mulher e a crucificaram na Síria, de acordo com um relatório:

Os militantes do Estado islâmico (ISIS) executaram nesta sexta-feira uma mulher na província de Deir ez-Zor no leste da Síria, depois de acusá-la de espionagem para forças curdas, segundo informações de ativistas e testemunhas.

Asmaa Muhammad, de 41 anos, foi presa pela Polícia Islâmica liderada pelo ISIS – também conhecida como Diwan al-Hisba – em uma aldeia no campo de Deir ez-Zor, sob o pretexto de ter se comunicado com as Unidades Populares de Proteção do Curdistão.

O GPJ e outras facções das Forças Democráticas Sírias (SDF), apoiadas pelos Estados Unidos, estão em luta com a ISIS há mais de dois anos.

A vítima foi presa na aldeia de Hawij al-Bumaasa, no leste de Deir ez-Zor.

“O Tribunal da Sharia a acusou de espionar por forças hostis do Curdistão e ordenou sua execução”, disse o ativista de mídia local Ahmed Ramadan à ARA News.

Asmaa foi morta a tiros e crucificada numa praça pública no centro de Deir ez-Zor. Centenas de pessoas testemunharam a brutal execução.

“Seu corpo estava coberto de sangue quando brutalmente a crucificaram. Eles proibiram as pessoas de se aproximarem do corpo”, disse uma testemunha à ARA News.

Isso ocorre em meio a lutas contínuas entre o SDF eo ISIS em várias frentes no norte da Síria, incluindo o campo sul de Hasakah, os campos de Aleppo e do norte de Raqqa.

O ISIS recentemente prendeu e puniu dezenas de civis por suspeita de espionagem para as forças SDF lideradas pelos curdos.

Muslims Shoot Woman And Then Crucify Her

Muçulmanos do ISIS espancam brutalmente e executam jovem cristão que não aceitou se converter ao islã

Shoebat – Muçulmanos do ISIS no Iraque levaram um jovem cristão e disseram-lhe que se ele se convertesse ao Islã,  não iriam matá-lo. Em seguida, ele declarou: “Eu nunca vou abandonar a minha religião.” Eles o espancaram brutalmente e depois o executaram. Sua mãe, Assaf, compartilhou a história. Aqui está o relatório:

Membros do exército sírio ficaram escondidos na casa de Assaf: “Eu disse ao meu filho que poderia ser morto por causa dos soldados escondidos em nossa casa”, disse ela. “Meu filho respondeu: ‘Eu prefiro morrer do que fugir.” Então, quando o ISIS invadiu o edifício de apartamentos em que vivemos, o meu vizinho veio e perguntou ao meu filho se não seria melhor usar um nome muçulmano,’ Khaled. “Mas ele disse: ‘Não . Não. Eu não quero morrer com o nome ‘Khaled’. “

“Meu filho me disse: ‘Não, mãe, eu não quero morrer com uma identidade que não a minha. Prefiro morrer com o nome de George, “Assaf continuou. “Eu pedi ao meu filho, em seguida, que se escondesse, mas ele recusou e disse, ‘Eu não quero me esconder. Você é a pessoa que me ensinou a seguir o que Cristo disse ‘-‘ qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus ‘ “.

Infelizmente, Assaf e sua família foram denunciados por vizinhos muçulmanos que informaram ao grupo terrorista que os soldados estavam se escondendo em sua casa. Imediatamente, os combatentes do ISIS invadiram a casa da família e ordenaram-lhes que se convertesse ao Islã.

“Então, eles invadiram a casa como uns loucos e prenderam meu filho”, explicou ela. “Disseram-lhe que não iriam matá-lo se ele abandonasse sua religião. Mas, ele disse-lhes: ‘Eu nunca vou abandonar a minha religião. “Então, eles começaram a espancá-lo no quarto de hóspedes. Levaram-no para o quintal e atiraram nele. E eles o mataram. “

Assad disse que consola-se com o fato de que seu filho morreu como um verdadeiro cristão, mas disse que ainda dói o fato de não saber onde ele foi enterrado.

“O exército o sepultou em uma vala comum, porque há muitas pessoas mortas”, disse ela. “Sim, muitos foram mortos. Eu continuei a procurar o meu filho em hospitais durante dois meses, na esperança de encontrá-lo entre os cadáveres. Eu fui uma e outra vez procurá-lo para não perder a esperança até que eles confirmaram sua morte há um tempo atrás. O meu desejo era encontrar seu corpo e enterrá-lo eu mesmo. “

Muslims Take Christian Man And Tell Him: ‘If You Convert To Islam, We Will Let You Live.’ The Christian Man Declares: ‘I Will Never Abandon My Religion.’ They Brutally Beat Him And Then Execute Him

Dez mil muçulmanos indonésios exigem a morte de um governador cristão:” “Ele deve ser executado. Segundo a doutrina islâmica, ele deve ser morto. “

Shoebat – Um grupo de 10.000 muçulmanos na Indonésia pediu a morte do governador cristão, de Jacarta, por criticar seus adversários ao usarem o Alcorão para difamá-lo. Aqui está o relatório:

Milhares de radicais muçulmanos protestaram em Jacarta sexta-feira, exigindo que o governador cristão, da capital indonésia, seja executado por alegadamente ter insultuoso o islã, num momento em que enfrenta uma corrida eleitoral cada vez mais apertada.

Cerca de 10.000 manifestantes vestindo vestes islâmicas brancas e solidéus se reuniram do lado de fora da prefeitura na capital do país de maioria muçulmana mais populosa do mundo, acenando cartazes que diziam: “O blasfemador deve ser processado”.

O protesto foi desencadeado por acusações ao governador de Jakarta, Basuki Tjahaja Purnama, conhecido por seu apelido Ahok, que teria insultado o Islã ao criticar adversários que usaram referências do Corão para atacá-lo antes das eleições de fevereiro.

“Ahok deve ser executado. De acordo com os ensinamentos islâmicos, ele deve ser morto”.  Emed Muhammad, um adversário de linha-dura do governador, disse que os manifestantes vociferavam:”Jakarta está agora a ser governada por um infiel, mas a Indonésia tem a maior população muçulmana.”

Centenas de policiais e soldados foram mobilizados em torno prefeitura para garantir a segurança do local.

Em seus comentários controversos no mês passado, Purnama disse à uma multidão que tinha sido “enganado” pelos seus adversários que usaram um verso do Alcorão para tentar colocá-los fora de votação para um cristão.

“Você está sendo enganado”, disse ele.

Purnama, segundo governador cristão de Jacarta e a primeira da comunidade de etnia chinesa da Indonésia, ganhou enorme popularidade com o seu estilo duro e determinação de limpar Jacarta, um superlotada, desorganizada e poluída metrópole.

Mas seu estilo durão, incomum para um político na Indonésia, alienou alguns e ele também tem enfrentado constante oposição de grupos islâmicos radicais, que protestaram durante semanas, quando ele se tornou governador, há dois anos.

Purnama continua a ser o favorito para vencer a eleição, mas a corrida foi aquecida nas últimas semanas com dois outros candidatos, o filho do ex-presidente Susilo Bambang Yudhoyono e um popular ex-ministro da educação, declarando que será executado.

Ele se tornou governador de Jakarta em novembro de 2014, mas não foi eleito para o cargo. Ele era vice-governador e automaticamente tornou-se governador após Compete Joko Widodo ter sido eleito presidente indonésio.

10,000 Muslims Gather Together And Demand The Death Of A Christian Man, Saying: “He must be executed. According to Islamic teaching, he must be killed.”

Bangladesh executa líder islâmico por crimes de guerra em 1971

DACA — O líder do partido islâmico Motiur Rahman Nizami foi enforcado nesta terça-feira pela Justiça de Bangladesh. Ele foi condenado por genocídio, estupro e outros crimes cometidos durante a guerra de independência do Paquistão em 1971. A punição do ex-parlamentar, que morreu aos 73 anos, arrisca provocar uma reação raivosa de seus apoiadores.

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Vídeo mostra execução pública de mulher no Afeganistão

Imagens da morte circulam nas redes sociais; ela foi acusada e condenada por matar o marido por uma corte irregular talibã

RIO – Um vídeo que mostra a execução pública de uma mulher, acusada e condenada por matar o marido por uma corte irregular talibã, no Afeganistão está circulando nas redes sociais, informou a rede britânica BBC. Segundo autoridades afegãs, as imagens foram captadas na província de Jowzjan entre um e dois meses atrás.

No vídeo, uma multidão ouve o veredicto contra a mulher, sentada no chão vestindo uma burca, e logo depois ela é executada com um tiro na nuca. Mortes similares já foram alvo de condenação pela comunidade internacional no passado.

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Após Arábia Saudita, Bahrein anuncia ruptura de laços diplomáticos com Irã

Decisão vem após disputas envolvendo a execução de um clérigo xiita e ataque à embaixada saudita em Teerã

DUBAI — Num movimento semelhante ao da Arábia Saudita, o Bahrein anunciou nesta segunda-feira que está cortando os laços diplomáticos com o Irã, elevando ainda mais as tensões na região. A decisão vem após disputas envolvendo a execução de um clérigo xiita na Arábia Saudita — ação fortemente condenada pelo Irã — e um ataque posterior de iranianos à embaixada saudita em Teerã.

Manifestantes iranianos invadiram a embaixada saudita em Teerã nas primeiras horas do domingo depois de a Arábia Saudita executar o clérigo xiita Nimr al-Nimr, defensor de protestos antigoverno. Riad retirou seus representantes da missão diplomática no Irã e ordenou que diplomatas iranianos saíssem do reino em 48 horas.

A Arábia Saudita e o Irã são as principais potências sunitas e xiitas na região e estão em lados opostos nos conflitos na Síria e no Iêmen. Governado por um rei muçulmano sunita e população de maioria xiita, o Bahrein acusou o Irã de “aumentar a flagrante e perigosa interferência” nos assuntos internos do Golfo e dos países árabes. E disse que o ataque à embaixada saudita foi parte de um “padrão muito perigoso de políticas sectárias que devem ser confrontadas… a fim de preservar a segurança e a estabilidade em toda a região”.

Os Emirados Árabes Unidos também reagiram ao impasse anunciando a redução de sua representação diplomática em Teerã e o corte no número de diplomatas iranianos no país.

Há temores de que conflitos sectários possam se espalhar na região. Nesta segunda-feira, duas mesquitas sunitas no Iraque foram bombardeadas e um imã foi morto.

Saudita

Os sunitas são o principal ramo do islã, com mais de 80% do total de muçulmanos no mundo. São maioria em praticamente todos os países islâmicos. Já os xiitas são majoritários no Irã, no Iraque, no Líbano e no Bahrein, e constituem uma minoria representativa no Paquistão, na Turquia, no Iêmen, no Afeganistão, na Arábia Saudita e na Síria

IRÃ: PRETEXTO PARA ACIRRAR TENSÕES

O Ministério das Relações Exteriores iraniano acusou Riad de usar o ataque à sua embaixada como um pretexto para acirrar as tensões.

— O Irã tem agido em conformidade com as suas obrigações (diplomáticas) para controlar a ampla onda de emoção popular que surgiu — disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores Hossein Jaberi Ansari em declarações televisionadas. — A Arábia Saudita tira vantagem em prolongar as tensões… usou esse incidente como pretexto para acirrar as tensões.

Ansari acrescentou que diplomatas iranianos ainda não haviam deixado a Arábia Saudita. No domingo, os manifestantes iranianos incendiaram e quebraram móveis na embaixada saudita antes de serem retirados pela polícia, que deteve 40 pessoas.

A Guarda Revolucionária do Irã prometeu “vingança dura” contra a dinastia real sunita da Arábia Saudita pela execução do Nimr no sábado, considerado um terrorista por Riad, mas saudado no Irã como um campeão dos direitos da minoria xiita marginalizados no país. Nimr, o maior crítico da dinastia entre a minoria xiita, passou a ser visto como um líder de jovens ativistas do grupo, que tinham se cansado da incapacidade dos líderes mais velhos.

Além do Irã — país muçulmano majoritariamente xiita e rival da sunita Arábia Saudita — xiitas também protestaram em Bahrein, Iraque, Paquistão e Reino Unido.

Fora do Oriente Médio, países europeus e os Estados Unidos mostraram-se preocupados. A França, aliada de Riad, convocou os responsáveis a fazer todo o possível para evitar o aumento de conflitos sectários e religiosos. Em Berlim, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afirmou que “a execução reforça a inquietude atual em relação a uma crescente tensão”.

Em nota, o Departamento de Estado dos EUA pediu que a Arábia Saudita respeite e proteja os direitos humanos, e disse temer “a exacerbação de tensões sectárias em um momento em que elas precisam urgentemente ser reduzidas”, sentimento ecoado pela chefe da política externa da União Europeia, Federica Mogherini. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu “calma e moderação”.

As relações entre Arábia Saudita, um país sunita, e Irã, xiita, passam por constantes altos e baixos desde a revolução iraniana de 1979, que acabou com a monarquia do xá e instaurou a República Islâmica.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/apos-arabia-saudita-bahrein-anuncia-ruptura-de-lacos-diplomaticos-com-ira-18403199#ixzz3wHWoYQap

Vídeo mostra execução de cinco homens pelo Estado Islâmico

Grupo radical islâmico diz que eles eram espiões britânicos e afirma que um dia vai tomar o Reino Unido.

BEIRUTE – Um vídeo divulgado neste domingo na internet mostrou o que dizem ser milicianos do grupo Estado Islâmico executando cinco homens acusados pela organização de espionar para o Reino Unido na Síria. O vídeo tem as características do braço de propaganda do Estado Islâmico e mostra os cinco homens “confessando” terem filmado e fotografado lugares em troca de pagamento em Raqqa, capital do declarado califado do Estado Islâmico. Não se pôde verificar independentemente o conteúdo do vídeo.

Os homens, que falam em árabe, são apresentados como “inimigos” e “apóstatas”. Mais adiante, estão acorrentados em fila no deserto, onde são baleados na cabeça por milicianos mascarados. Antes da execução, um homem mascarado com sotaque britânico brinca com o primeiro-ministro David Cameron, chama os homens de espiões e diz que o grupo Estado Islâmico vai invadir a Grã Bretanha um dia e impôr lá a “sharia“, o código de conduta, ou lei religiosa, do islã. O vídeo termina com um menino vestido com roupas militares afirmando, também em inglês: “Vamos matar os infiéis lá”.

Menino aparece em vídeo do Estado Islâmico com execução de cinco homens – Reprodução

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/video-mostra-execucao-de-cinco-homens-pelo-estado-islamico-18401311#ixzz3wEkShZzZ

Como execução de clérigo xiita pode aumentar antigas tensões no Oriente Médio

A execução de um proeminete clérigo xiita pela Arábia Saudita realimentou a antiga rivalidade entre sauditas e iranianos, e pode dar fôlego a tensões entre sunitas e xiitas no Oriente Médio.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou que a Arábia Saudita enfrentará uma “revanche divina” pela execução de Nimr al-Nimr, e descreveu-o como um “mártir” que agia pacificamente.

Al-Nimr era conhecido por verbalizar o sentimento da minoria xiita na Arábia Saudita, que se sente marginalizada e discriminalizada, e foi crítico persistente da família real saudita.

“Este estudioso reprimido nunca convocou ninguém para movimentos armados ou esteve envolvido em tramas secretas”, disse o aiatolá em mensagem no Twitter. “O único ato do xeique Nimr era a crítica aberta”.

O clérigo e outras 46 pessoas foram executadas no sábado, após serem condenadas por crimes de terrorismo na Arábia Saudita.

Mas o aiatolá Khamenei disse que a morte do xeique foi devido à oposição que ele fazia aos governantes sunitas sauditas.

A execução de Al-Nimr gerou fortes reações oficiais, lideradas pelo Irã, e manifestações foram registradas na Arábia Saudita, no Iraque, no Barein – onde a maioria xiita reclama de marginalização promovida pelos governantes sunitas – e em outros países.

A chancelaria iraniana disse que o reino saudita pagará um alto preço pela ação, e convocou o encarregado de negócios saudita em Teerã como protesto.

Já a Arábia Saudita reclamou ao enviado iraniano no país sobre o que chamou de “interferência flagrante” em seus assuntos internos.

Sunitas x xiitas
A execução expõe as delicadas relações entre sunitas e xiitas. A sunita Arábia Saudita é rival tradicional do Irã por influência na região. Já o Irã é o poder xiita no Oriente Médio, e observa com grande interesse a questão de minorias xiitas em outros países.

A divisão tem origem numa disputa logo após a morte do profeta Maomé sobre quem deveria liderar a comunidade muçulmana.

Sauditas xiitas participam de protesto na cidade de Qatif, no leste do país, contra execução de Al-Nimr  (Foto: STR/AFP )Sauditas xiitas participam de protesto na cidade de Qatif, no leste do país, contra execução de Al-Nimr (Foto: STR/AFP )

A grande maioria dos muçulmanos é sunita – estima-se que entre 85% e 90%. Eles se consideram como a versão ortodoxa e tradicionalista do Islã.

A palavra sunita é derivada de “Ahl al-Sunna”, as pessoas da tradição. A tradição, neste caso, se refere a práticas baseadas em precedentes ou relatos de ações do profeta Maomé e de pessoas próximas a ele.

Sunitas veneram todos os profetas do Corão mas, particularmente, Maomé, como o profeta final. Todos os líderes muçulmanos que vieram depois são vistos como líderes temporais.

Já xiitas, na história islâmica, eram uma facção política – literalmente “Shiat Ali”, ou o partido de Ali. Xiitas acreditam no direito de Ali, genro de Maomé, e seus descendentes de liderar a comunidade islâmica.

Ali foi morto como resultado de intrigas, violência e guerras civis que marcaram seu califado. Seus filhos, Hassan e Hussein, tiveram negados o que acreditavam ser o direito legítimo de acessão ao califado.

Ambos teriam sido mortos, o que deu aos xiitas o conceito de mártir e os rituais de autoflagelação.

Estima-se que haja entre 120 e 170 milhões de xiitas. Eles são maioria no Irã, Iraque, Barein, Azerbaijão e, segundo algumas estimativas, no Iêmen.

Há grandes comunidades xiitas no Afeganistão, Índia, Kuweit, Líbano, Paquistão, Catar, Síria, Turquia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Tensões sectárias
Conflitos recentes como no Líbano, na Síria, no Iraque e no Paquistão, enfatizaram a divisão sectária, dividindo comunidades.

Em países governados por sunitas, xiitas tendem a integrar os setores mais pobres da sociedade. Eles reclamam de serem vítimas de discriminalização e opressão, e algumas doutrinas extremistas sunitas defendem o ódio contra xiitas.

A revolução iraniana de 1979 lançou uma agenda xiita radical que foi vista como um desafio por regimes conservadores sunitas, especialmente no Golfo Pérsico.

A política de Teerã de apoiar milícias xiitas e grupos além de suas fronteiras foi replicada pelos países do Golfo, que fortaleceram suas relações com governos e movimentos sunitas no exterior.

Durante a guerra civil no Líbano, xiitas ganharam uma forte voz política devido às atividades militares do grupo Hezbollah.

No Paquistão e no Afeganistão, grupos militantes extremistas sunitas, como o Talebã, têm atacado com frequência locais sagrados xiitas.

Os atuais conflitos no Iraque e na Síria também ganharam traços sectários. Homens jovens sunitas em ambos os países têm se juntado a grupos rebeldes, muitos dos quais replicam a ideologia extremista da Al-Qaeda.

Enquanto isso, jovens xiitas têm lutado para ou ao lado de forças do governo.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/como-execucao-de-clerigo-xiita-pode-aumentar-antigas-tensoes-no-oriente-medio.html