Arquivo da tag: #facções terroristas

Minorias religiosas são alvo de assassinatos brutais em Bangladesh

As mortes de dois hindus, um cristão e a esposa de um oficial anti-terror em Bangladesh de maioria muçulmana na semana passada deixaram membros das comunidades religiosas minoritárias amedrontadas por suas vidas e céticas em relação à capacidade do governo para garantir sua segurança.

Ataques direcionados separados contra hindus, cristãos, budistas e ateus deixaram o país em choque. No topo da violência, algumas igrejas têm recebido ameaças de morte de militantes islâmicos.

“Os islamitas disseram que Bangladesh seria governado apenas pela lei Shariah”, disse William Proloy Samadder, secretário do Bangladesh Christian Association. “Nós todos estamos realmente com medo.”

Grupos islâmicos durante anos se levantam sobre questões que supostamente ameaçam a sua hegemonia, apesar do fato de que 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos.

A recente onda de intolerância religiosa começou em 2013, quando militantes brutalmente mataram um blogger ateu.

Mais recentemente, as vítimas têm incluído estrangeiros, xiitas, muçulmanos liberais e membros de outras minorias religiosas.

Ao todo, 48 mortes nos últimos 18 meses foram atribuídas a militantes islâmicos. O chamado Estado Islâmico reivindicou a autoria de mais de metade das mortes, incluindo a da semana passada a respeito da morte de um sacerdote hindu, um trabalhador do mosteiro hindu e uma mercador cristã. Al-Qaeda reivindicou a responsabilidade pela maior parte, de acordo com o site baseado no EUA Intelligence Group.

O governo insiste que nem o Estado Islâmico nem al-Qaeda tem um ponto de apoio em Bangladesh, e que os militantes locais estão por trás dos assassinatos.

O primeiro-ministro Sheikh Hasina e ministro do Interior Asaduzzaman Khan Kamal disseram que os grupos militantes foram apoiados pelo Partido Nacionalista de Bangladesh de Khaleda Zia e seu aliado Jamaat-e-Islami. Mas as duas partes rejeitaram as alegações e disseram que o governo está enquadrando-os nas taxas de terrorismo para enfraquecer a oposição.

Esta semana, o chefe nacional da polícia de Bangladesh disse que proibiu trajes islâmicos. Ansarullah Bangla Team e Jama’atul Mujahideen Bangladesh estavam por trás dos assassinatos seletivos.

Na semana passada, Bangladesh começou uma ofensiva em todo o país, prendendo 8.000 pessoas, incluindo pelo menos 119 supostos radicais islâmicos.

Hasina disse que nenhum dos criminosos envolvidos nos assassinatos vai escapar da punição.

“Bangladesh é um país pequeno. Onde os assassinos vão se esconder? Hasina perguntou. “Nossas forças vão caçá-los e trazê-los para justiça. Aqueles que estão patrocinando esses ataques horríveis também não serão poupados. A violência contra as minorias e os outros vai ser controlada. “

Mas muitos líderes minoritários em Bangladesh disseram que estão perdendo a esperança.

“A aceleração súbita nos ataques mortais mostra que os assassinos estão aproveitando a situação de impunidade prevalecente no país”, disse Rana Dasgupta, secretário-geral do Bangladesh Hindu Buddhist Christian Unity Council. “O padrão de ataques de facão mostrar que os assassinos estão entre os islamitas que querem limpar o país de todos os não-muçulmanos e até mesmo os muçulmanos liberais. O governo tem claramente fracassado em proporcionar segurança às minorias. A situação é alarmante “.

Nirmol Rozario, secretário-geral da Bangladesh Christian Association, disse que parece difícil para as autoridades parar os assassinatos quando os militantes mantêm civis como alvo em todo o país.

“Um deles é vulnerável a um ataque assassino só porque é hindu, cristão ou budista”, disse ele. “É quase impossível para a polícia oferecer segurança a todos estes membros da comunidade minoritária vulneráveis. Por agora, os militantes, ao que parece, serão capazes de manter a matança à vontade. “

http://www.usatoday.com/story/news/world/2016/06/13/brutal-killings-target-bangladesh-religious-minorities/85842236/

Níger:Nação ainda luta contra o Boko Haram

A instabilidade eleitoral poderia criar um ambiente para que os grupos militantes islâmicos agissem com mais violência no país, o que seria muito prejudicial aos cristãos

18-niger-0110100945

De acordo com informações do Daily Mail, no mês passado, o presidente Mahamadou Issoufou disputou um segundo mandato no Níger e seus adversários prometeram se unir para derrota-lo. No entanto, ele beirou a maioria absoluta, com 48,4% dos votos, contra os 17,9% de Amadou, atualmente preso por tráfico de bebês, que segundo a oposição é um caso totalmente inventado. No total, havia 15 candidatos disputando a presidência do país.

“Com a contínua ameaça da militância islâmica do Boko Haram, entre outros grupos extremistas da região, as expectativas para estas eleições foram muito elevadas. Mahamadou tem preferência, principalmente porque a imagem do seu principal concorrente está manchada e também porque ele dificulta a imposição de restrições injustas a alguns de seus principais adversários. Mesmo assim, o povo deposita esperanças em seu governo para mobilizar toda a nação na luta contra o Boko Haram”, comenta um dos analistas de perseguição.

Segundo o analista, a instabilidade eleitoral poderia criar um ambiente para que os grupos militantes islâmicos agissem com mais violência no país, o que seria muito prejudicial aos cristãos. O Níger é o 49º da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, onde a violência anticristã se intensificou após a publicação do jornal satírico francês, Charlie Hebdo, que colocou em exposição a imagem do profeta Maomé chorando, em janeiro do ano passado, o que mundo islâmico considerou ser uma provocação. Os protestos começaram em Zinder, a segunda maior cidade do Níger, e rapidamente se espalharam para outras regiões, incluindo Niamey, capital do país. Ore por essa nação.

Leia também
Ataques às igrejas no Níger: relato de cristãos locais
Depois da destruição de tantas igrejas, cristãos realizam cultos em tendas
Igreja que era o símbolo da presença de cristãos no Níger está desolada

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/03/nacao-ainda-luta-contra-o-boko-haram

Bangladesh: Aumentam atividades fundamentalistas no país

Notícias alertam para o renascimento da jihad em Bengala e sobre a formação de células que organizam diversos ataques e assassinatos

17-bangladesh-0010100171

No Bangladesh, o Estado Islâmico (EI) têm assumido a autoria da maioria dos ataques ocorridos contra as minorias étnicas e religiosas, especialmente cristãos e estrangeiros. Mesmo assim, o governo nega que a presença dos radicais islâmicos tenha assumido no país um papel dominante, o que tem assustado muito os bengaleses. As atividades fundamentalistas têm aumentado rapidamente nos últimos dois anos.

De acordo com relatórios da Portas Abertas, o momento é de grande tensão: “Alguns militantes têm anunciado que grupos terroristas estão se preparando para jurar fidelidade ao EI e alguns artigos publicados nos principais jornais do país têm alertado que haverá um ‘renascimento da jihad’ em Bengala. O artigo mencionava a formação de células que organizaram vários ataques e assassinatos”.

Apesar da situação alarmante, o atual governo de Bangladesh, sob a liderança da primeira-ministra Sheikh Hasina e do presidente Abdul Hamid, diz que tudo está sob controle; a polícia diz que não há uma presença ameaçadora do Estado Islâmico no país. Mas na última década, Bangladesh tem visto uma série crescente de ataques contra a comunidade cristã, que representa menos de 1% da população do país, que é o 35º da Classificação da Perseguição Religiosa em 2016, onde as igrejas estão enfrentando uma pressão grande da comunidade para que não preguem mais o evangelho aos bengaleses. Ore por eles.

Leia também
Está cada vez mais difícil ser cristão em Bangladesh
Dez pastores de Bangladesh são ameaçados de morte

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/03/aumentam-atividades-fundamentalistas-no-pais

Filipinas:União de facções islâmicas pode aumentar a perseguição religiosa

Um juramento de fidelidade feito pelos grupos radicais pode favorecer ainda mais a violência contra os cristãos

15-filipinas-0310105127

De acordo com informações do Inquirer Philippine, o Estado Islâmico (EI), reconheceu oficialmente o “bai’ah”, uma terminologia islâmica que serve como juramento de lealdade a um líder. Literalmente, a palavra quer dizer “transação comercial” ou “venda”, daí o sentido do juramento, que é “vender-se” a um mestre espiritual. O bai’ah foi iniciado pelo profeta islâmico Maomé para todos aqueles que quisessem fazer parte do islã, então as pessoas passavam a obedecer às ordens daquele mestre. Agora, o pacto passou a ser aceito a partir do sul das Filipinas, onde as pessoas juram lealdade aos líderes do EI.

“Os filipinos islâmicos juraram fidelidade ao líder do grupo militante islâmico Abu Sayyaf, um dos diversos grupos separatistas da região. A tradução desse nome quer dizer ‘portador da espada’. Todos eles estão armados e isto aponta para a insegurança dos cristãos, em especial aqui da ilha de Mindanao. Fora isso, houve uma reviravolta entre eles, e a facção islâmica conhecida como BIFF (Bangsamoro Islamic Freedom Fighters – Lutadores da Liberdade Islâmica em Bangsamoro) também jurou fidelidade ao EI. Ninguém sabe se a união deles tem a ver com acordos financeiros ou foi por pura ideologia, a questão é que juntos eles ganham mais força e ajudam a aumentar a perseguição religiosa”, comenta um dos analistas de perseguição.

Segundo o analista, o BIFF não aceitou o último acordo de paz feito pelo governo e, nos últimos meses, atacou e matou muitos cristãos. “Fortalecidos através do acordo de fidelidade com o EI, eles podem cometer ainda mais atrocidades”. As Filipinas são divididas em 17 regiões administrativas e 79 províncias, com aproximadamente 100 milhões de habitantes, sendo assim, um dos 7 países mais populosos da Ásia e também um dos 15 mais populosos do mundo, com cerca de 90% de cristãos. Embora eles estejam experimentando a perseguição religiosa em seu país, continuam ousados e firmes em sua fé. Ore por essa nação.

Leia também
A perseguição aos cristãos nas Filipinas
Perseguição religiosa chega ao sul das Filipinas
Portas Abertas fortalece ex-muçulmanos no sul das Filipinas

Trípoli, um feudo de milícias sitiado pelo Estado Islâmico

TRÍPOLI – Em Trípoli, mal se veem estrangeiros. Às 22h todo mundo procura estar em casa. “Há policiais por toda parte, mas não servem de nada”, queixa-se um recepcionista que há pouco mais de um ano, em 27 de janeiro de 2015, estava no hotel Corintia quando vários terroristas do Estado Islâmico (EI) mataram dez pessoas, quase todas estrangeiras. Dias antes, um carro-bomba detonado perto do hotel havia deixado seis feridos.

À ameaça do EI é preciso acrescentar a dos sequestros, que há anos se transformaram em uma rentável atividade econômica, de maneira nenhuma restrita apenas a Trípoli. Há inclusive quem diga que atualmente há menos casos do que há dois anos. Mas, na semana passada, passou-se a um outro nível de truculência. Abdullah Dagnoush, de 12 anos, que havia sido sequestrado dois meses antes em frente à sua casa, no município de Wirshiffana, 30 quilômetros a oeste de Trípoli, apareceu pendurado em uma árvore. Seu pai não conseguiu juntar o resgate exigido, que era de 500.000 dinares (1,42 milhão de reais, pelo câmbio oficial). Os sequestradores torturaram o menino, mataram-no e o penduraram como aviso aos navegantes.

A espanhola Carmen López (nome fictício) chegou a Trípoli com 24 anos, e hoje tem 57. Trabalhava no setor turístico durante a ditadura de Muamar Kadafi e atualmente é professora de idiomas. “Tenho um aluno cujo primo foi sequestrado. O carro do meu marido foi roubado à mão armada, em plena rua, e ninguém fez nada para identificar os criminosos. Quanto ao Estado Islâmico, a pergunta que todos se fazem aqui é quem os trouxe e por que estas tropas que controlam a cidade não os combateram.”

Há em Trípoli três milícias que controlam a cidade: a de Haithem al Tajouri, na zona leste, a Ghinawa, na zona sul, e a Al Raddah. Esta última, que tem um chefe de comunicação, destaca-se sobretudo na região do aeroporto e na luta contra as drogas e o EI. Em questão de armas e homens, é possível que a brigada de Al Tajouri seja a mais poderosa. “Mas o poder de uma brigada é ter as pessoas ao seu lado”, diz o arquiteto Samer Lagha, de 28 anos. “E as pessoas estão com a Raddah”.

A Raddah é a brigada mais bem organizada. E a cabeça do seu líder, o salafista Abdulrauf Kara, é a mais cobiçada pelo EI. O grupo islâmico já tentou matá-lo com um carro-bomba contra a sede da brigada nos arredores do aeroporto. A Raddah mantém uma prisão com detentos do Estado Islâmico, e esses jihadistas acusam a milícia de usar a tortura. A brigada de Kara de vez em quando publica vídeos nas redes sociais nos quais aparecerem invadindo casas do EI em Trípoli e prendendo seus membros.

Imigrantes ilegais, que tentavam chegar à Europa em barco clandestino, depois de serem detidos por autoridades da Líbia – ISMAIL ZITOUNY / REUTERS

“Se não fosse por Kara e sua brigada eu não poderia abrir a porta desta loja”, diz o comerciante Salah Ambaga, dono de um estabelecimento que compra e vende ouro na Cidade Velha de Trípoli. “Alguns dizem que eles são parte do EI, mas isso é falso. Em Trípoli é possível ver mulheres dirigindo e fumando”, afirma.

Ambaga e seu irmão mostram um cofre com um metro de altura, repleto de cédulas de dinheiro e com um lingote de ouro. “Aqui não há medo de que me assaltem. E aí ao lado, onde vendem dólares e euros, você pode ver os dinares em sacos pelas ruas. E ninguém rouba.” De fato, na parte antiga da capital líbia se veem até 30 homens negociando preços. Há dois anos, um dólar comprava 1,80 dinar, ao passo que agora custa 4 – mais que o dobro. Há todo um mercado negro de divisas, perfeitamente tolerado pelas autoridades. Alguns acreditam que os grandes beneficiados com essa atividade são algumas milícias e os políticos.

Ambaga e seu amigo Lagha, o arquiteto, argumentam que a segurança não é tão problemática quanto era há três anos. As maiores preocupações das pessoas hoje são a incerteza econômica, a inflação e a possível presença de partidários de Gadafi num Governo de unidade nacional.

Mas a insegurança física e econômica está minando a confiança dos líbios. “Muitos ricos foram embora do país”, diz um jornalista líbio que prefere manter o anonimato. “Não há sigilo bancário para ninguém. As tropas têm gente nos bancos para lhes passar informações sobre as contas das pessoas. Pagando um bancário você obtém qualquer informação disponível.”

“Na Cidade Velha, a situação permaneceu mais ou menos igual nos últimos cinco anos”, acrescenta Carmen López. “É uma área de passagem, e é do interesse de todas essas máfias das brigadas mantê-la tranquila. A classe comerciante, além disso, está com a Irmandade Muçulmana, que governa Trípoli. Mas a Líbia não é a Cidade Velha. Tem gente que vive nos subúrbios de Trípoli e não pode voltar para casa à noite. E ninguém mais se manifesta na praça Verde, que agora se chama praça dos Mártires. E não se manifestam porque sabem que suas vidas e a dos seus familiares correm riscos”.

“A liberdade de expressão que havia no primeiro e segundo ano da revolução desapareceu”, acrescenta a espanhola. “Agora há medo e uma sensação de fracasso. Com relação à saúde, faltam muitos remédios nos hospitais. Quanto às mulheres, em dois anos o Governo islâmico conseguiu implantar sua ideologia. Acredito que eu seja a única na Líbia que não usa lenço na cabeça. As crianças na escola ficam me olhando como se eu fosse um bicho raro”, continua.

Entretanto, é nesta cidade – repleta de policiais com fardas diferentes e ameaçada pelo EI – que cedo ou tarde um eventual Governo de unidade precisará se instalar. E, para isso, será necessário convencer, entre outros, as três grandes brigadas de Trípoli. “Uma só não bastaria”, especula Samer Lagha. “Nem sequer Abdulrauf Kara poderia garantir a segurança de um Governo de unidade se antes não houver uma negociação com as outras duas tropas.” Como em qualquer negociação, para que se instale um Governo de unidade alguém em Trípoli terá de ceder poderes, armas ou dinheiro. E, por enquanto, ninguém parece disposto a renunciar a nada.

http://oglobo.globo.com/mundo/tripoli-um-feudo-de-milicias-sitiado-pelo-estado-islamico-18788639

Violência contra cristãos aumenta na Nigéria

Região central e sul da Nigéria têm sido os principais focos de militantes islâmicos

28-nigeria-0380007026

A violência contra os cristãos está se alastrando pela Nigéria. Só no mês de janeiro, dois líderes de igreja foram sequestrados e outro foi baleado, conforme notícias doMorning Star News. O sequestro de um deles aconteceu no estado de Kogi, região central da Nigéria, quando o líder saiu de um grupo de estudo bíblico, no caminho de volta para sua casa. Os sequestradores exigiram um regate de 249 mil dólares. O outro foi sequestrado enquanto estava ministrando um culto e o valor exigido foi o mesmo.

Em Bayelsa, que fica na região sul do país, homens armados atiraram e feriram um líder cristão, na frente dos membros da igreja. “Estes incidentes mostram que o ressurgimento da criminalidade violenta, no sul da Nigéria, e a instabilidade associada, criaram um ambiente que é muito hostil à liberdade religiosa. Estas partes da Nigéria têm sido focos de militantes islâmicos. Existe um novo padrão para a ação deles e a criminalidade aumentou muito, principalmente por causa da presença do Boko Haram, que tem agido nas instituições públicas de ensino. A corrupção política faz com que as autoridades não se movam, gerando um ambiente de impunidade”, comenta um dos analistas de perseguição.

A Nigéria é o 12º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016 e as principais fontes de perseguição são o extremismo islâmico e numa extensão menor, a defesa tribal, corrupção organizada e a criminalidade. Apesar das dificuldades para seguir o evangelho e das grandes perdas dos cristãos, incluindo seus próprios familiares e irmãos na fé, eles estão reagindo e muitos estão se mobilizando no mundo espiritual. Entre os próprios cristãos há uma grande ajuda aos mais necessitados, além disso, há grandes testemunhos de cristãos nigerianos, mostrando que a fé entre eles aumenta a cada dia. “Eu sempre encorajei minha congregação dizendo que nada neste mundo acontece sem o consentimento de Deus. Nossos passos e nossos dias são contados por ele. Por isso, devemos ser pacientes na tribulação e ouvir a voz do Senhor a nos guiar, porque ele é o único que pode encontrar soluções para os nossos problemas”, conclui um líder nigeriano.

Leia também
Portas Abertas visita cristãos no nordeste da Nigéria
Um verdadeiro líder nunca desiste

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/02/violencia-contra-cristaos-aumenta-na-nigeria

 

Grupos radicais se unem e a violência contra cristãos aumenta

Jihadistas africanos prometem fidelidade ao Estado Islâmico

O Estado Islâmico (EI) está conquistando cada vez mais adeptos e apoiadores na África. Um comandante da facção Al-Shabaab, que significa “Movimento do Jovem Guerreiro”, declarou atualmente: “Nós, os mujahideen da Somália, declaramos fidelidade ao califa Ibrahim Ibn al-Awad”.

O termo “mujahideen” está no plural árabe e quer dizer “guerreiros santos” e o califa citado é mais conhecido pelo nome de guerra “Abu Bakr al-Baghdadi”, líder do EI e autoproclamado califa do mundo mulçumano, listado pela polícia federal como um terrorista internacional. O comandante que declara fidelidade ao califa tem crenças apocalípticas e ambição de ser um grande governante.

Muitos jihadistas africanos estão fazendo o mesmo e declarando a entrega dos territórios que controlam como províncias do EI, o que alarga sua esfera de influência no continente. Isso tem sido cada vez mais frequente, desde o Al-Qaeda, em 2012.

As promessas de fidelidade ao EI pode indicar duas coisas: primeiro uma confusão e contradição entre os líderes sobre as estratégias e formação de alianças. E, segundo, isso pode levar a uma situação em que as facções se virem umas contra as outras. Mas enquanto isso, a violência contra os cristãos, principal alvo destes grupos, só aumenta.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/11/grupos-radiciais-se-unem-e-a-violencia-contra-cristaos-aumenta

Comandantes do Estado Islâmico propõem tréguas ao exército da Síria

Diversos comandantes de grupos terroristas na Síria começaram a propor negociações particulares de trégua às forças governamentais do país, que avançam cada vez mais sobre suas posições, informou à imprensa nesta quinta-feira, 22, o alto representante do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, coronel-general Andrei Kartapolov.

“Alguns comandantes de campo estão começando a contactar unidades do exército sírio com propostas particulares de paz e negociações” – disse Kartapolov.

Ele revelou ainda que o exército sírio bloqueou e está se preparando para entrar nos povoados de Salma e Sirmania, na província de Lataquia.

Nas palavras do general, nas regiões montanhosas dessa província, tropas de assalto das forças sírias e de milícias populares aliadas ao governo estão realizando trabalhos de busca para revelar pontos fracos de defesa e neutralizar postos de tiro dos terroristas.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151022/2513452/comandantes-do-estado-islamico-propoem-treguas-ao-exercito-da-siria.html#ixzz3pOpIJh00