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Indonésia: Mais detalhes sobre a prisão de Ahok

O governador de Jacarta que é cristão, foi acusado pela comunidade muçulmana de blasfemar contra o islã

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Simpatizantes se reunem em solidariedade a Ahok

Basuki Tjahaja Purnama, mais conhecido como “Ahok”, recebeu a sentença de dois anos de prisão por supostamente blasfemar contra o islã. O processo judicial teve apoio político, o que ilustra a crescente intolerância religiosa na Indonésia. Mas os grupos islâmicos não estão satisfeitos e disseram que vão lutar por uma sentença ainda mais severa. O juiz principal, Dwiarso Budi Santiarto, declarou a culpa de Ahok, dizendo: “Numa sociedade religiosa, o réu deve ter cuidado para não usar palavras com conotações negativas a respeito dos símbolos das religiões”. Outro juiz, Abdul Rosyad, acrescentou que “o réu não se sentia culpado e seu ato causou ansiedade e sofrimento aos muçulmanos”.

Como resultado, especialistas, ativistas de direitos humanos e partidários de Ahok, questionam a independência dos juízes. Ahok foi levado para uma prisão policial na periferia de Jacarta, porque muitos cidadãos permaneceram na frente do tribunal, gritando e exigindo sua libertação. A irmã do governador, Indra, disse que o único livro que ele levou consigo foi a Bíblia. “Ele adora ler a palavra, e sei que poderá orar sempre que quiser”, disse. Manifestações de solidariedade surgiram em todo o país, reunindo milhares de simpatizantes de várias origens religiosas que lamentavam “a morte da justiça”.

“O fenômeno só prova que Ahok, que é conhecido por exercer uma boa governança durante o seu mandato, não só pertence a Jacarta ou à comunidade cristã, mas a toda a Indonésia, independente de etnia ou religião”, observou um dos colaboradores da Portas Abertas. A solicitação para libertá-lo se espalhou pelas igrejas e instituições cristãs indonésias. Uma declaração que saiu no dia 10 de maio, dizia o seguinte: “O veredito dos juízes do Tribunal mostra preconceito em relação à aplicação da lei contra Ahok, que não teve a intenção de cometer blasfêmia contra o islã. Portanto, pedimos para que ele seja liberado e exonerado de todas as acusações e decisões judiciais”. Ore por Ahok e pelos demais cristãos perseguidos na Indonésia.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2017/05/mais-detalhes-sobre-a-prisao-de-ahok

Governador cristão será julgado por blasfêmia

Através de um vídeo montado, imagens de Ahok “insultando o islã” foram divulgadas no Facebook e causou revolta nos muçulmanos.

Na Indonésia, milhares de manifestantes islâmicos bloquearam as ruas de Jacarta para protestar contra o governador cristão Ahok (Basuki Tjahaja Purnama). Eles alegam que o governador insultou o islã através de um vídeo que foi divulgado no Facebook pelo professor de comunicação Buni Yanu, no qual Ahok “parece” fazer ofensivas contra os muçulmanos. O que ocorre na realidade é que o vídeo era uma montagem e uma manipulação para criar essa situação.

O próprio autor do vídeo, o professor, admitiu que adulterou as imagens. Mesmo assim, Ahok será julgado por blasfêmia e poderá enfrentar até 5 anos de prisão, caso seja considerado culpado. O resultado das manifestações foram 100 pessoas feridas, 3 veículos incendiados e outros 18 seriamente danificados.

Desde que Ahok se candidatou à reeleição, em fevereiro do ano passado, os militantes islâmicos estão agitados na Indonésia. “O fato de o governador ser cristão e etnicamente chinês, é na verdade um insulto aos muçulmanos. Eles já anunciaram uma nova manifestação para hoje (25) e parece que estão usando Ahok como um trampolim para desestabilizar o atual governo. É uma pressão não democrática e também perigosa para a comunidade cristã no país”, conclui um dos colaboradores da Portas Abertas.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/11/governador-cristao-sera-julgado-por-blasfemia

Indonésia: a pressão islâmica sobre o cristianismo

Grupos conservadores muçulmanos publicaram um decreto declarando que “não é permitido aos muçulmanos votar em não muçulmanos”; a pressão do islamismo radical aumenta entre os indonésios.

Na Indonésia, até mesmo os políticos cristãos enfrentam a grande pressão da perseguição religiosa. Basuki Tjahaja Purnama ou simplesmente “Ahok”, como ele é conhecido no país, é governador em Jacarta e encontrou dificuldades em sua reeleição por causa de sua fé. A forte oposição de grupos extremistas islâmicos tem chamado a atenção dos eleitores e, embora Ahok sempre tenha lutado contra a corrupção e se esforçado para melhorar a vida cotidiana do povo, parece que os cidadãos ficaram com medo de votar nele.

A população muçulmana foi condicionada a pensar que Ahok é um infiel e que votar nele é uma forma de trair o islã. Líderes muçulmanos usaram suas mesquistas para fazer uma campanha contra o governador que já anunciou sua candidatura à reeleição em 2017. Grupos conservadores muçulmanos publicaram um decreto declarando que “não é permitido aos muçulmanos votar em não muçulmanos”. O islamismo radical atua dessa forma com os cristãos em diversos outros países.

Na China, por exemplo, mais de 6 mil muçulmanos que se converteram ao cristianismo necessitam de cuidados especiais para enfrentar o processo que envolve todas as áreas de suas vidas, como ilustra a matéria “Por uma igreja de ex-muçulmanos preparada para a perseguição”, da editoria Frutos, na revista Portas Abertas do mês de outubro. Lá o governo também impõe um rígido controle sobre os cidadãos, tentando influenciá-los até mesmo em suas decisões políticas. Interceda pelos cristãos perseguidos nessas nações.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/11/a-pressao-islamica-sobre-o-cristianismo

Dez mil muçulmanos indonésios exigem a morte de um governador cristão:” “Ele deve ser executado. Segundo a doutrina islâmica, ele deve ser morto. “

Shoebat – Um grupo de 10.000 muçulmanos na Indonésia pediu a morte do governador cristão, de Jacarta, por criticar seus adversários ao usarem o Alcorão para difamá-lo. Aqui está o relatório:

Milhares de radicais muçulmanos protestaram em Jacarta sexta-feira, exigindo que o governador cristão, da capital indonésia, seja executado por alegadamente ter insultuoso o islã, num momento em que enfrenta uma corrida eleitoral cada vez mais apertada.

Cerca de 10.000 manifestantes vestindo vestes islâmicas brancas e solidéus se reuniram do lado de fora da prefeitura na capital do país de maioria muçulmana mais populosa do mundo, acenando cartazes que diziam: “O blasfemador deve ser processado”.

O protesto foi desencadeado por acusações ao governador de Jakarta, Basuki Tjahaja Purnama, conhecido por seu apelido Ahok, que teria insultado o Islã ao criticar adversários que usaram referências do Corão para atacá-lo antes das eleições de fevereiro.

“Ahok deve ser executado. De acordo com os ensinamentos islâmicos, ele deve ser morto”.  Emed Muhammad, um adversário de linha-dura do governador, disse que os manifestantes vociferavam:”Jakarta está agora a ser governada por um infiel, mas a Indonésia tem a maior população muçulmana.”

Centenas de policiais e soldados foram mobilizados em torno prefeitura para garantir a segurança do local.

Em seus comentários controversos no mês passado, Purnama disse à uma multidão que tinha sido “enganado” pelos seus adversários que usaram um verso do Alcorão para tentar colocá-los fora de votação para um cristão.

“Você está sendo enganado”, disse ele.

Purnama, segundo governador cristão de Jacarta e a primeira da comunidade de etnia chinesa da Indonésia, ganhou enorme popularidade com o seu estilo duro e determinação de limpar Jacarta, um superlotada, desorganizada e poluída metrópole.

Mas seu estilo durão, incomum para um político na Indonésia, alienou alguns e ele também tem enfrentado constante oposição de grupos islâmicos radicais, que protestaram durante semanas, quando ele se tornou governador, há dois anos.

Purnama continua a ser o favorito para vencer a eleição, mas a corrida foi aquecida nas últimas semanas com dois outros candidatos, o filho do ex-presidente Susilo Bambang Yudhoyono e um popular ex-ministro da educação, declarando que será executado.

Ele se tornou governador de Jakarta em novembro de 2014, mas não foi eleito para o cargo. Ele era vice-governador e automaticamente tornou-se governador após Compete Joko Widodo ter sido eleito presidente indonésio.

10,000 Muslims Gather Together And Demand The Death Of A Christian Man, Saying: “He must be executed. According to Islamic teaching, he must be killed.”