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Kuwait bloqueia tentativa dos EUA de condenar foguetes em Gaza no Conselho de Segurança

O Kuwait bloqueou na quarta-feira uma declaração do Conselho de Segurança da ONU que teria condenado veementemente os foguetes palestinos da Faixa de Gaza contra Israel.

Os Estados Unidos circularam o rascunho antes de uma reunião do conselho de emergência, a ser realizada na quarta-feira a pedido de Washington, sobre os ataques com foguetes e morteiros por grupos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica.

O Kuwait, um membro não permanente do conselho que representa os países árabes, disse que estava bloqueando a declaração para permitir a consideração de um projeto de resolução que ele apresentou sobre a proteção de civis palestinos.

Em um email para a missão dos EUA visto pela AFP, o Kuwait disse: “Não podemos concordar com o texto apresentado por sua delegação, especialmente quando estamos considerando um projeto de resolução que trata da proteção de civis nos territórios palestinos ocupados e na Faixa de Gaza. .

O Kuwait bloqueou no início deste mês outra declaração proposta pelos EUA que critica as declarações do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, sobre os judeus como “inaceitáveis“.

Dois outros rascunhos de declaração expressando preocupação com a violência em Gaza foram previamente bloqueados pelos Estados Unidos, revelando as duras divisões do Conselho de Segurança sobre o conflito israelo-palestino.

As declarações do Conselho de Segurança são adotadas por consenso por todos os 15 membros.

Em resposta a mais de cem lançamentos de morteiros e foguetes desde terça-feira de manhã, de acordo com um relatório da IDF, Israel disse que atingiu cerca de 65 alvos terroristas na Faixa de Gaza.

A troca de tiros na terça-feira e na madrugada de quarta-feira levantou a possibilidade de mais uma guerra no enclave palestino dirigido pelo grupo terrorista Hamas, que seria a quarta desde 2008.

Espera-se que o conselho vote esta semana na proposta elaborada pelo Kuwait pedindo “a consideração de medidas para garantir a segurança e a proteção da população civil palestina” nos territórios palestinos e na Faixa de Gaza, de acordo com o esboço obtido pela AFP.

Diplomatas, no entanto, esperam que os Estados Unidos recorram ao seu poder de veto para bloquear essa medida.

A embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley criticou o Conselho de Segurança nesta quarta-feira por não condenar coletivamente os ataques com foguetes contra Israel, acusando a entidade internacional de preconceito semanas depois que outro painel da ONU apoiou uma investigação sobre as ações israelenses na fronteira de Gaza.

É ultrajante para o Conselho de Segurança não condenar os ataques de foguetes do Hamas contra cidadãos israelenses, enquanto o Conselho de Direitos Humanos aprova o envio de uma equipe para investigar as ações israelenses tomadas em legítima defesa”, disse Haley antes da reunião do conselho.

“Peço aos membros do Conselho de Segurança que exerçam pelo menos o mesmo escrutínio das ações do grupo terrorista Hamas, assim como o legítimo direito de autodefesa de Israel“.

O Kuwait está pressionando por uma votação no conselho esta semana sobre seu projeto de resolução pedindo “a consideração de medidas” para a proteção de civis palestinos, de acordo com o texto obtido pela AFP.

Os Estados Unidos, que têm poder de veto no conselho, se oporão à medida, disse o embaixador israelense Danny Danon a repórteres.

O povo de Gaza não precisa de proteção de uma fonte externa. O povo de Gaza precisa de proteção do Hamas ”, disse Haley.

Com imagem e informações The Times of Israel

Kuwait busca na ONU estabelecer missão internacional de ‘proteção’ para palestinos

Os EUA devem vetar medida, outros países exigem mais detalhes; Israel pede ao Conselho de Segurança que reconheça o Hamas como grupo terrorista

Na terça-feira, o Kuwait distribuiu uma versão preliminar da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a criação de uma missão de proteção internacional para os palestinos em uma tentativa de ganhar apoio europeu na votação prevista para esta semana, disseram diplomatas.

O conselho poderia realizar uma votação, possivelmente na quinta-feira, sobre o projeto de resolução, que deve enfrentar um veto dos EUA, disseram os diplomatas. Os países europeus e africanos também expressaram preocupações.

Ainda assim, o Kuwait, um membro do Conselho não permanente representando os países árabes, espera ganhar um grande número de votos a favor de sua proposta para destacar o isolamento de Washington na questão israelo-palestina.

O rascunho revisado elimina uma demanda total por uma missão de proteção internacional e, em vez disso, solicita que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres apresente recomendações.

O novo texto “exige a consideração de medidas para garantir a segurança e a proteção da população civil palestina” na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, de acordo com o esboço obtido pela AFP.

Solicita que Guterres apresente um relatório dentro de 60 dias sobre propostas para a proteção de civis palestinos, incluindo o estabelecimento de uma missão internacional.

A França e a Grã-Bretanha, dois membros do conselho com poder de veto, reclamaram que o projeto de resolução carecia de detalhes sobre o escopo e o objetivo da missão de proteção proposta, disseram diplomatas.

O embaixador israelense Danny Danon criticou a proposta de resolução como “vergonhosa” e disse que ela foi planejada para ajudar o Hamas, o grupo terrorista que governa Gaza e que busca abertamente a destruição de Israel.

O Kuwait apresentou o projeto de resolução dez dias atrás depois que confrontos durante protestos violentos ao longo da fronteira de Gaza que levaram à morte 62 palestinos, pelo menos 53 membros de organizações terroristas, e os Estados Unidos abriram sua embaixada em Jerusalém.

Os EUA afirmaram que a medida era tendenciosa contra Israel durante duas reuniões de especialistas realizadas na semana passada, segundo fontes diplomáticas.

As negociações, no entanto, foram duras, com os europeus e africanos pressionando por mais informações sobre a missão de proteção proposta, segundo diplomatas.

Diplomatas disseram que os palestinos podem recorrer à Assembléia Geral da ONU se o projeto de resolução sobre proteção não conseguir o apoio do Conselho de Segurança.

O conselho se reúne nessa quarta-feira a pedido dos EUA para discutir o lançamento de pelo menos 110 foguetes e morteiros contra as comunidades israelenses de Gaza dentro de 24 horas.

Na terça-feira, pelo menos 70 projéteis foram lançados em Israel a partir de Gaza, bem como dezenas de ataques retaliatórios das IDF contra alvos na Faixa, depois de semanas de crescentes tensões. Em ataque morteiros de manhã cedo, um deles explodiu num jardim de infância pouco antes da chegada das crianças.

Milhares de israelenses passaram a noite posterior em abrigos quando terroristas na Faixa de Gaza dispararam alguns mais 40 foguetes e morteiros contra comunidades perto do enclave costeiro no início quarta-feira, com vários deles sendo interceptados pelo Iron Dome. Não houve relatos de feridos, mas um projétil atingiu diretamente uma casa na região de Eshkol.

Washington divulgou um esboço de declaração do conselho que condenaria o lançamento de foguetes por facções terroristas palestinas em Gaza, mas ainda não está claro se ele será aprovado.

Antes da reunião de emergência, o enviado de Israel, Danon, pediu ao Conselho de Segurança que designe oficialmente o Hamas como uma organização terrorista.

O fato de o Conselho de Segurança estar finalmente se reunindo para discutir os ataques do Hamas contra os cidadãos de Israel é um desenvolvimento positivo, mas atos hediondos de terror devem ser enfrentados com ações, não apenas com palavras”, disse Danon em um comunicado.

 “Eu peço ao Conselho de Segurança que designe oficialmente o Hamas como uma organização terrorista. Já é tempo de a comunidade internacional combater os mentores palestinos do terror com as mesmas ferramentas e o mesmo vigor que usam contra a Al Qaeda e o ISIS ”, concluiu.
Com informações e imagem The Times of IsraelThe Times of Israel

Irã acusa Arábia Saudita de se opor a esforços para atenuar tensões

Mais aliados sauditas aderem a ações contra Teerã.
DUBAI — O rastilho aceso pela execução de um clérigo xiita pela Arábia Saudita, e pelo ataque a representações diplomáticas do país no Irã como retaliação, continua a espalhar a crise diplomática entre as duas nações pelo Oriente Médio e adjacências. Ontem, o Djibuti se juntou a Sudão e Bahrein na lista de países que suspenderam relações com Teerã após os ataques à embaixada saudita na capital iraniana e ao consulado na cidade de Mashhad. Já o Qatar chamou de volta o embaixador no Irã, repetindo uma ação adotada previamente pelos Emirados Árabes e pelo Kuwait, enquanto Omã classificou as invasões e incêndios das representações como “inaceitável”. Já a Jordânia convocou o embaixador iraniano para apresentar seu protesto.

A agência estatal Petra afirmou que a decisão jordaniana é decorrente da “interferência iraniana em assuntos de Estados árabes”, enquanto no Omã, a Chancelaria afirmou que o sultanato “lamenta profundamente” os ataques à embaixada e ao consulado sauditas, e destacou “a importância de estabelecer novas regras para proibir qualquer interferência em assuntos internos de outros Estados para garantir paz e estabilidade na região”.

No Irã, o presidente Hassan Rouhani exortou a Justiça a indiciar os responsáveis pelo ataque à embaixada, motivado pela execução do clérigo xiita Nimr al-Nimr pelas autoridades sauditas.

“Ao punir os responsáveis pelo ataque, devemos pôr fim de uma vez por todas aos danos e insultos à dignidade e segurança nacional do Irã”, afirmou o presidente em carta divulgada pela agência estatal de notícias Irna.

A polícia iraniana anunciou a prisão de 50 pessoas envolvidas nos ataques à embaixada. Porém, em situações semelhantes no passado, a maior parte dos detidos foi liberada pouco tempo depois sem maiores consequências. Além dos sauditas, que já haviam sofrido um ataque em 1988, Kuwait, Dinamarca, Reino Unido e EUA tiveram suas embaixadas em Teerã invadidas desde a Revolução Islâmica em 1979.

Iraque busca reparar relações

O Bahrein, reino de maioria xiita governado pelo soberano sunita Hamad bin Isa Al Khalifa, afirmou que desmantelou uma célula terrorista ligada ao Irã que pretendia realizar atentados no país após a suspensão das relações diplomáticas. Segundo a BNA, agência estatal do reino, o grupo terrorista tinha apoio da Guarda Revolucionária iraniana e da milícia xiita libanesa Hezbollah. Em 2011, durante protestos da Primavera Árabe, o Bahrein declarou estado de emergência por três meses, e contou com o apoio de forças sauditas para conter a revolta popular.

O Iraque, outro país de maioria xiita na região, se ofereceu para mediar a disputa entre Teerã e Riad, numa tentativa de evitar que o aumento das tensões sectárias comprometa a cooperação dos países no combate ao grupo extremista Estado Islâmico.

— Temos que dar fim ao agravamento das tensões e não permitir que inimigos da região e do Islã levem o Oriente Médio a uma guerra na qual todos perderiam — afirmou o chanceler iraquiano, Ibrahim al-Jaafari.

Em manifestação em Bagdá, xiitas protestam contra execução do clérigo Nimr al-Nimr na Arábia Saudita – KHALID AL MOUSILY / REUTERS

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/ira-acusa-arabia-saudita-de-se-opor-esforcos-para-atenuar-tensoes-1-18418423#ixzz3wWOUPxEo

Saleh Al-Shayeji no Kuwait Daily: “Israel não é nosso inimigo”

Em um artigo intitulado “Israel não é nosso inimigo”, publicado no jornal oficial kuwaitiano Al-Anba [1], o jornalista Saleh Al-Shayeji insta os países árabes a abandonar “a ilusão da nação [árabe] unificada” e garantir seus próprios interesses individuais. Eles devem parar de ver Israel como um inimigo, simplesmente por causa do conflito com os palestinos.Ele perguntou por que o Kuwait considera Israel, que nunca o invadiu ou lutou como um inimigo, como ele vê o Iraque – que invadiram e ocuparam – como um aliado e um estado irmão.

Trechos:

Ao escrever isto, eu tento ser factual, racional e objetivo, porque eu sei e estou ciente de que o que estou escrevendo contesta as crenças estabelecidas, normas e tabus intocáveis.

Israel é um inimigo? Além disso, isso é um sentido estático ou inimizade evolutiva? Está sujeito a determinadas circunstâncias, condições, posições e interesses?

A hostilidade árabe em relação a Israel começou antes mesmo da criação de Israel, quando os países árabes (na época) lutaram contra os grupos judeus na Palestina, e esses grupos conseguiram vencer os exércitos de sete países árabes equipados com todos os tipos de armas. Então veio a intervenção internacional no sentido de resolver o conflito entre árabes e judeus na Palestina, mas os árabes ricos e poderosos rejeitaram o plano de partilha, e foi a segunda vitória para os judeus. Depois disso … foi declarado o Estado de Israel e reconhecido pelo mundo, com exceção dos Estados Árabes assim como vários outros países que não tinham outra opção a reconhecer [também].

Israel é o inimigo de quem? Será que é o inimigo de todos os países árabes? Os palestinos têm o direito de ser hostil a Israel porque acreditam que tem ocupado parte das suas terras. Sob esse prisma, sua hostilidade é justificada, e nós damos apoio, ajuda, e ajudamos tanto quanto possível, [mas] é o que cabe a todos os países árabes, nada mais …

Qual é o nosso verdadeiro inimigo? Será que todos os Estados árabes têm o mesmo inimigo que eles? Ou será que cada país ou grupo de países tem um inimigo [diferente], que é, na verdade, um aliado ou mesmo um amigo próximo de algum outro país [árabe]?

O primeiro passo de uma reforma árabe é banir a ideia de pan-arabismo ou nação [árabe unificada] desafiada e invalidada pela realidade, e as indicações de deficiência são [muito] mais numerosas do que a ilusória [a prova] de sua validade …

Vamos dar nosso próprio país, Kuwait, como um exemplo. Israel é um inimigo [do Kuwait]? Será que ele [sempre] invadiu, lutou ou matou os seus cidadãos?A resposta a todas estas perguntas é não! Nesse caso, por que o Kuwait considera Israel como um inimigo, ao mesmo tempo que considera o Iraque – que invadiu e ocupou – como um amigo, um aliado, um [bom] vizinho e irmão! ?Eu não quero [dizer] que o Kuwait [deve] continuar a ser um inimigo do Iraque. Pelo contrário, tomou-se a decisão certa [reconciliando com Iraque], porque a inimizade não é [realmente] estática mas dinâmica, especialmente no mundo da política, [onde] o inimigo de ontem é o amigo de hoje, e o amigo de hoje pode ser o inimigo de amanhã. É um fato, não uma ilusão.

Em suma, Israel não é o inimigo dos árabes, e os árabes todos devem se libertar do complexo pan-árabe e adotar suas próprias ações e decisões independentes, o oposto da ilusão da nação [pan-árabe] unificada!

Nota:

[1] Al-Anba (Kuwait), 23 de novembro, de 2015.

http://www.memri.fr/2015/12/02/saleh-al-shayeji-dans-un-quotidien-koweitien-israel-nest-pas-notre-ennemi/

Kuwait diz ter descoberto rede do Estado Islâmico

Integrantes da rede foram presos, segundo Ministério do Interior.
Eles estavam envolvidos com operações na Síria e no Iraque.

O Kuwait descobriu uma rede de militantes do Estado Islâmico que lutaram no Iraque e Síria e deteve alguns dos seus membros, de acordo com o Ministério do Interior nesta quinta-feira (30), um mês após o grupo realizar o ataque militante mais mortal no Estado do Golfo.

A rede incluía cinco kuwaitianos, de acordo com uma nota do ministério divulgada pela agência de notícias estatal Kuna. A nota informou, sem elaborar, que um dos cinco foi morto em “uma operação terrorista” no Iraque.

Os indivíduos admitiram receber aulas na “ciência de uma organização terrorista” e treinamentos militares, informou a nota. “Eles estavam envolvidos em operações de combate na Síria e Iraque”, acrescentou.

O Kuwait iniciou uma operação de segurança contra os militantes islâmicos após um ataque em 26 de junho reivindicado pelo Estado Islâmico, quando um homem bomba suicida saudita se explodiu dentro de uma mesquita muçulmana xiita, matando 26 pessoas.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/kuwait-diz-ter-descoberto-rede-do-estado-islamico.html

Atirador do Tennessee passou sete meses na Jordânia no ano passado

Há suspeitas de que Abdulazeez tenha ido também ao Iêmen. Pai foi investigado por doação a organização suspeita de ligação com terroristas.

CHATTANOOGA — O homem de 24 anos que matou quatro pessoas em duas instalações militares na última quinta-feira passou sete meses na Jordânia em 2014, informaram fontes de inteligência ao NEW YORK Times”. Há suspeitas de que também teria viajado ao Iêmen. As autoridades estão investigando os computadores, celulares e postagens em redes sociais de Mohammod Youssuf Abdulazeez para saber se ele esteve em contato com grupos extremistas no Oriente Médio antes ou durante sua viagem.

A fonte disse ser cedo para determinar se Abdulazeez, que também morreu nos ataques a centros da Marinha, agiu sob orientação do Estado Islâmico ou de outra organização terrorista.

— Este ataque levanta várias questões sobre se ele foi dirigido por alguém ou se havia propaganda suficiente para motivá-lo a fazer isso — disse a fonte sob condição de anonimato.

Embora Abdulazeez não estivesse sob vigilância antes do crime, seu pai foi investigado anos atrás por dar dinheiro a uma organização com possíveis ligações com terrorismo.

Apesar disso, até esta sexta-feira as autoridades americanas não encaravam o ataque como um caso de terrorismo internacional. De acordo com a procuradora-geral Loretta Lynch, o FBI está conduzindo uma investigação de segurança nacional e tratando o atentado como terrorismo doméstico. No entanto, ainda não estão claras quais foram as motivações do atirador, que abriu fogo contra dois centros da Marinha em Chattanooga. Três outras pessoas ficaram feridas, entre elas um fuzileiro naval e um policial.

Enquanto a investigação avança, a polícia isolou a área ao redor da casa do atirador, identificado como Muhammad Youssef Abdulazeez. Testemunhas no local contaram que duas mulheres foram levadas algemadas por agentes, mas sem dar mais detalhes.

Os ataques ocorreram em pelo menos dois lugares na quinta-feira. Eles começaram às 10h45m contra o centro de recrutamento em Lee Highway e terminaram meia hora depois no Centro de Suporte de Operações da Marinha, na Amnicola Highway, a dez quilômetros de distância e onde todas as mortes aconteceram. Segundo as autoridades, o agressor tinha várias armas e mais de 25 tiros foram disparados.

A polícia acredita que o atirador, um morador da região, teria agido sozinho. Segundo a NBC, Abdulazeez nasceu no Kuwait há 24 anos e se naturalizou americano. Ele foi morto por agentes após o segundo ataque.

Embora Abdulazeez não estivesse no radar de terrorismo da polícia americana, as autoridades federais já conheciam o perfil de seu pai, que foi investigado anos atrás por dar dinheiro a uma organização com possíveis vínculos com terroristas. Mas o jovem já tinha registros por delitos no trânsito e havia sido preso em abril, por dirigir sob influência de substâncias químicas em Hamilton County, no Tennessee.

O ataque ocorreu num momento em que o Exército americano e autoridades estão cada vez mais preocupados com a ameaça de “lobos solitários” a alvos dentro do país. Em reação ao episódio, a segurança foi reforçada na quinta-feira em prédios federais, centros militares e em vários pontos do país, como a Times Square, EM NOVA YORK.

O presidente Barack Obama prestou solidariedade às famílias das vítimas e considerou o crime “de partir o coração”.

— Não conhecemos os detalhes, mas parece ter sido a ação de apenas um homem — disse o presidente americano.

http://oglobo.globo.com/mundo/atirador-do-tennessee-passou-sete-meses-na-jordania-no-ano-passado-16801534#ixzz3gAz2tsmH

Autor de atentado suicida no Kuwait era saudita

Ataque deixou 26 mortos e 227 feridos na mesquita Al Imam A Sadeq de Kuwait City.

O autor do atentado suicida de sexta-feira reivindicado pelo Estado Islâmico contra uma mesquita xiita do Kuwait era saudita – afirmou neste domingo o ministério do Interior do emirado.

O ataque deixou 26 mortos e 227 feridos

O ministério identificou o suicida como Abdel Mohsen Al Fahd Suleiman Qabaa, de acordo com um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial KUNA.

O ataque deixou 26 mortos e 227 feridos na mesquita Al Imam A Sadeq de Kuwait City.

Al Qabaa chegou ao emirado na mesma sexta-feira de madrugada, em um avião que pousou no aeroporto do Kuwait.

O ministério não deu mais detalhes sobre o homem. Anteriormente, as autoridades relataram a prisão do motorista do carro – “residente em situação ilegal” – que transportou Qabaa até a mesquita onde ele se explodiu.

As autoridades também prenderam o dono da casa onde o motorista estava hospedado e que foi descrito como um kuwaitiano relacionado com a “ideologia extremista”.

http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/autor-de-atentado-suicida-no-kuwait-era-saudita,bcb637b1757bbb4a6110de53a01a72678qm4RCRD.html

Atentados terroristas em três países matam dezenas de pessoas

Atentados terroristas em três países matam dezenas de pessoas.

Atentados terroristas realizados em três países de três continentes diferentes deixaram dezenas de mortos nesta sexta-feira (26). França, Tunísia e Kuwait foram alvos de terroristas, sendo que na Tunísia e no Kuwait os ataques foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

Na França, pelo menos uma pessoa invadiu de carro uma usina de gás em uma área industrial perto de Lyon, causando uma explosão. Duas pessoas ficaram feridas, e um corpo decapitado foi encontrado no local. Três pessoas suspeitas de envolvimento foram presas.

Na Tunísia, pelo menos 37 pessoas morreram no ataque a um hotel na cidade de Sousse. Tiros foram ouvidos no local, e o atirador teria morrido. Cinco das vítimas eram britânicas. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

No Kuwait, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas após uma explosão em uma mesquita xiita durante as orações de sexta-feira. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos, não há nenhuma evidência de que os ataques terroristas foram coordenados. No entanto, eles vieram poucos dias depois de o EI pedir que ataques fossem realizados por seus militantes durante o período de Ramadã.

Veja a seguir como foram os ataques.

FRANÇA
O atentado na França foi classificado como terrorista pelo presidente francês, François Hollande. “É de natureza terrorista, já que foi encontrado um cadáver decapitado com inscrições” no local do crime. “A intenção era, sem dúvida, causar uma explosão. Foi um ataque terrorista”, declarou Hollande, que aumentou o alerta de segurança no local do ataque para o mais alto existente.

Investigadores e policiais trabalham em uma usina de gás onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado em Saint-Quentin-Fallavier, na França. A cabeça de um homem decapitado, com inscrições em árabe, foi encontrada próxima ao local (Foto: Emmanuel Foudrot/Reuters)Investigadores e policiais trabalham em uma usina de gás onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado em Saint-Quentin-Fallavier, na França. A cabeça de um homem decapitado, com inscrições em árabe, foi encontrada próxima ao local (Foto: Emmanuel Foudrot/Reuters)
Arte ataque frança - vale este (Foto: Arte/G1)

O presidente explicou que o ataque foi lançado por meio de “um veículo conduzido por uma pessoa, talvez acompanhada de outra, e que a grande velocidade, e com cilindros de gás, se lançou sobre este centro, considerado sensível”. “Não há dúvidas quanto à intenção, que é provocar uma explosão”, acrescentou.

Três pessoas foram detidas – entre elas o principal suspeito do crime, identificado como Yassim Salhi, de 35 anos e original de Saint-Priest, na periferia de Lyon, segundo o governo francês.

De acordo com o Ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, o preso foi acompanhado pelas autoridades entre 2006 e 2008 por supostas atividades radicais, mas a partir desta data deixou de ser visto como uma ameaça. Nesse tempo, o suspeito teve vínculo com movimentos salafistas (grupos ultraconservadores), mas “não foi identificado que participasse de atividades de caráter terrorista”, disse.

Vista geral da usina de gás da Air Products em Saint-Quentin-Fallavier, perto de Lyon, na França, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado. A cabeça de um homem decapitado, com inscrições em árabe, foi encontrada próxima ao local (Foto: Jean-Philippe Ksiazek/AFP)Vista geral da usina de gás da Air Products em Saint-Quentin-Fallavier, perto de Lyon, na França, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas após um atentado (Foto: Jean-Philippe Ksiazek/AFP)

Uma segunda pessoa foi detida horas depois. “Um veículo foi visto dando voltas suspeitas nos arredores do complexo, o número da placa foi investigado e seu proprietário identificado. Ele foi detido na localidade de Saint-Quentin-Fallavier”, afirmou uma fonte ligada ao caso.

A esposa do suposto autor do ataque foi a terceira pessoa detida, segundo uma fonte judicial.

O homem decapitado no ataque à fábrica de gás seria o empregador do suposto autor do atentado, de acordo com uma fonte próxima ao caso.

O veículo com o qual o suposto terrorista atacou a fábrica era autorizado para entrar na empresa, por isso, não levantou suspeitas, informou o prefeito de Isère, Jean-Paul Bonnetain.

Em declarações a um grupo de jornalistas, o prefeito explicou que o veículo “não precisou entrar de surpresa” na fábrica, já que contava com a permissão necessária para fazê-lo nesta instalação classificada de “baixo risco industrial”.

Fora da usina atacada foi encontrada uma bandeira com inscrições em árabe, disseram as autoridades. Elas ainda são analisadas.


Ataque tunísia - arte (Foto: Arte/G1)

TUNÍSIA
Na Tunísia, o ataque ocorreu em um hotel em Sousse. Uma fonte de segurança disse que o corpo do atirador, armado com um fuzil Kalashnikov, estava no local onde a polícia o matou.

Segundo o grupo SITE Intel Group, que monitora a ação do Estado Islâmico na internet,o grupo jihadista assumiu a autoria do ataque e identificou o atirador como Abu Yahya al-Qayrawani.

Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 37 pessoas morreram – a maioria turistas. A polícia restringiu o acesso ao hotel Imperial Marhaba. Ao menos seis pessoas ficaram feridas. Inicialmente foram reportadas 28 mortes.

Abu Yahya al-Qayrawani, o atirador que promoveu o atentado em um hotel na Tunísia, segundo o Estado Islâmico (Foto: Reprodução/ Twitter/ SITE Intel Group)Abu Yahya al-Qayrawani, o atirador que promoveu o atentado em um hotel na Tunísia, segundo o Estado Islâmico (Foto: Reprodução/ Twitter/ SITE Intel Group)

Os hóspedes eram em sua maioria britânicos e da Europa central, indicou o estabelecimento sem precisar a nacionalidade das vítimas.

No momento do ataque “havia 565 clientes no hotel. Os clientes são majoritariamente do Reino Unido e da Europa central”, indicou o grupo em um comunicado. Segundo uma autoridade tunisiana, uma irlandesa também estaria entre os mortos.

O Ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, afirmou que pelo menos cinco britânicos estavam entre os 37 mortos. “Podemos confirmar que pelo menos cinco britânicos foram mortos nesse incidente, mas devo avisar que devemos esperar mais relatos de fatalidades”, afirmou. Inicialmente foram reportadas 28 mortes.

Sousse é um dos mais conhecidos balneários do norte da África, atraindo turistas da Europa e de países vizinhos. A Tunísia tem estado sob forte alerta de segurança desde março, quando militantes em aliança com o grupo Estado Islâmico atacaram o museu do Bardo, em Tunis, matando um grupo de 20 turistas estrangeiros em um dos piores ataques do tipo no país africano.

Corpos de turistas mortos a tiros por um atirador perto de um hotel à beira-mar em Sousse, na Tunísia. Pelo menos 27 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, morreram quando pelo menos um atirador abriu fogo no local (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)Corpos de turistas mortos a tiros por um atirador perto de um hotel à beira-mar em Sousse, na Tunísia (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)

Corpo de turista é coberto após ataquem em praia de Sousse, na Tunísia, nesta sexta (26) (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)Corpo de turista é coberto após ataquem em praia de Sousse, na Tunísia, nesta sexta (26) (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)

 

ESTADO ISLÂMICO
O que está por trás do grupo radical

KUWAIT
O ataque no Kuwait foi direcionado a uma mesquita xiita, no momento da tradicional oração das sextas-feiras, que atrai muitos fiéis. A explosão aconteceu na mesquita de Al Imam al Sadeq da cidade de Kuwait.

O grupo jihadista sunita Estado Islâmico reivindicou este atentado, assim como outros que já ocorreram em mesquitas xiitas na Arábia Saudita e no Iêmen.

No final de maio, o emir do Kuwait pediu aos países muçulmanos que intensifiquem a luta contra o extremismo, durante uma conferência pan-islâmica dedicada a coordenar os esforços contra os grupos jihadistas.

Explosão em mesquita xiita Al-Imam al-Sadeq deixou dezenas de mortos. Estado Islâmico reivindicou autoria do ataque (Foto: AP)Explosão em mesquita xiita Al-Imam al-Sadeq deixou dezenas de mortos. Estado Islâmico reivindicou autoria do ataque (Foto: AP)
mesquita kuwait (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)Mesquita no Kuwait atacada nesta sexta (26)  (Foto: Amine Ben Aziza/Reuters)

Repercussão
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse que o governo brasileiro “deplora o incremento dos atentados terroristas que continuam a ceifar vidas inocentes em diferentes partes do mundo”.

“Trata-se de atos criminosos, perpetrados por extremistas em nome de ideias incompatíveis com as regras mais elementares de convívio e respeito aos direitos humanos. A intolerância religiosa e o recurso à violência indiscriminada, praticados sob qualquer pretexto, merecem o mais veemente repúdio da sociedade e do Governo brasileiro.”

A Casa Branca e a ONU também condenaram os ataques na França, Tunísia e Kuwait.

Os Estados Unidos expressaram sua solidariedade e sua vontade de “combater o flagelo do terrorismo”. “Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas desses ataques atrozes, seus entes queridos e as pessoas desses três países”, afirma um comunicado.

Já o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, classificou de “terroristas” e “espantosos” os ataques e exigiu que seus responsáveis sejam julgados.

Segundo o porta-voz, Ban condenou “nos termos mais firmes os ataques terroristas na Tunísia, Kuwait e França”. “Os responsáveis por esses atos de violência espantosos devem ser rapidamente levados ante a justiça”, acrescentou.

Após os ataques, o ministro italiano do Interior Angelino Alfano anunciou que o governo decidiu elevar o alerta antiterrorista. “Não podemos deixar nos condicionar pelo medo”, afirmou o ministro, depois de enfatizar que “os desafios são vencidos apenas se o medo não se espalhar”.

Com a medida, a vigilância das infraestruturas e monumentos e as unidades dedicadas à segurança será intensificada.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/atentados-terroristas-em-tres-paises-matam-dezenas-de-pessoas.html

UE promete dobrar a 1,1 bilhão de euros a ajuda humanitária na Síria

Conferência de doadores acontece no Kuwait.
Quase 500 milhões de euros sairão diretamente do orçamento da UE.

A União Europeia (UE) prometeu dobrar a ajuda humanitária em 2015 a 1,1 bilhão de euros para ajudar a aliviar a crise provocada pelo conflito na Síria, por ocasião da conferência de doadores que acontece no Kuwait.

“As necessidades são imensas e um esforço excepcional é necessário”, firmou o comissário europeu de Ajuda Humanitária, Christos Stylianides.

Quase 500 milhões de euros sairão diretamente do orçamento da UE, ao mesmo tempo que os 28 países membros do bloco devem aumentar suas contribuições, segundo a União Europeia.

O Kuwait anunciou nesta terça-feira uma ajuda de 500 milhões de euros pela crise síria, que chamou de a pior da história moderna.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/ue-promete-dobrar-11-bilhao-de-euros-ajuda-humanitaria-na-siria.html

Egito e Paquistão juntam-se à campanha militar contra Houthis

Paquistão e Egito anunciaram a sua participação na campanha militar saudita com as forças aéreas e navais, Al Arabiya News Channel relatou.

Al Arabiya disse que o Egito, Paquistão e Sudão também manifestaram a sua disponibilidade para contribuir com tropas terrestres na campanha.

Os Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Bahrein, Qatar e Jordânia também implantaram caças para se juntar à força aérea saudita na campanha aérea em curso contra os rebeldes Houthi do Iêmen.

Os Emirados Árabes Unidos cedeu 30 caças, Bahrein 15, Kuwait 15, Qatar 10 e Jordânia 6 aviões de guerra, de acordo com o canal de notícias.

http://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2015/03/26/Pakistan-Egypt-join-military-campaign-against-Houthis.html