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Trump, nazismo e crianças na fronteira: fake news e relativismo moldando o debate

Por Andréa Fernandes

O mais novo capítulo da série “crise imigratória na fronteira sul dos Estados Unidos” teve lamentavelmente a participação especial involuntária de crianças aflitas que foram separadas dos seus pais, familiares ou acompanhantes na condição de imigrantes ilegais detidos na fronteira com o México.

Reforçando a polêmica, a revista TIME disponibilizou a imagem da capa de sua edição de 2 de julho, em que uma bebê hondurenha de 2 anos foi posicionada em frente ao “Trump imponente”. A pequena Yanela chorava compulsivamente por ver sua mãe sendo revistada na fronteira. O título, que alude às críticas ácidas dirigidas ao presidente norte-americano, sugere a encrenca em que se envolveu: Bem-vindo à América: uma autocrítica após a política de separação de fronteira de Trump – que tipo de país somos[1]?”. ” Rapidamente a foto foi rotulada por alguns jornalistas como a “mais impactante dos últimos tempos”.

A imagem da capa da revista TIME foi destaque na cobertura internacional de política em todo mundo e a matéria replicada pela CNN, The Washington Post, Daily Mail e vários  noticiários, até que a família da criança desmentiu a “famigerada desinformação”. Soube-se que mãe e filha não foram separadas por autoridades americanas no momento da detenção. A FOX NEWS[2] traz a bombástica revelação desmascarando mais um célebre caso de fake news:

 “Mas o pai da garota por trás da imagem icônica foi entrevistado e disse que soube que sua filha de dois anos foi detida com a mãe numa instalação do Texas, e as duas não foram separadas. O governo hondurenho confirmou sua versão dos acontecimentos à Reuters”.

Para aumentar a vergonha dos editores da revista, o pai da criança reconheceu que sua esposa e filha estavam mais seguras do que quando viajavam em direção à fronteira.

Dessa forma, independentemente da “capa de revista fake news”, considera-se retratado o ponto nevrálgico da controversa medida de Trump. Quem não se irritaria profundamente ao ouvir áudios de crianças chorando após separação dos pais numa fronteira? E o cenário caótico de criancinhas mantidas em instalações com aspecto de “gaiolas”? Num momento como esse, a opinião pública global nem vai lembrar que as celas chamadas de “gaiolas” ou “jaulas” pelos muitos opositores de Trump são reminiscência do tratamento outorgado às crianças no governo antecessor[3].

Imagens das “crianças em gaiolas” foram veiculadas por ex-funcionários de Obama mostrando as péssimas condições em que eram mantidas as crianças no Centro de Alfândega e Colocação e Proteção de Fronteiras. Todavia, descobriu-se que os maus-tratos foram impostos em 2014, quando o democrata, que hoje critica Trump, ainda ocupava a presidência. Jon Favreau, responsável por escrever discursos para Obama, se juntou à legião de “desinformadores” que usaram uma foto dos tempos do governo democrata num post do Twitter para criticar Trump, apagando a mensagem após ser informado que a imagem seria de 2014, justificando, no entanto, que as crianças sujeitas aos maus-tratos seriam “menores desacompanhados”. Com isso, encerra-se a polêmica sem que jornalistas chamem de “campos de concentração” os centros de acolhimento de Obama, que também não foi chamado de “nazista” por manter crianças em “gaiolas”.

Obama está livre de qualquer acusação de cunho racista ou xenófobo ainda que as instalações onde eram mantidas as crianças durante o seu governo fossem mais desumanas que as ofertadas pela administração Trump. As imagens expostas por Breitbart Texas, em junho de 2014, mostrando crianças amontoadas sem colchões em prédios visivelmente insalubres não foram consideradas “as mais impactantes dos últimos tempos”[4]. O “código de ética” da imprensa progressista deve impedir o jornalismo de vincular a imagem de Obama ao nazismo e as suas ações desastrosas no quesito “imigração” aos campos de concentração.

Alguns portais de notícias acusaram Trump de manter CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO[5]. De olho nessa acusação infame, a principal rede de comunicação brasileira não poderia abandonar a “tendência marcante” de seguir a estratégia do engano, e para tanto, o jornal ‘O Globo’ publicou nessa sexta-feira(22) o artigo de Richard Parker postado originalmente no jornal ‘New York Times’ com o título “O Campo de Concentração para Crianças nos EUA[6]. O leitor só descobre que a comparação trata de “campos de concentração americanos da Segunda Guerra Mundial” após a leitura de alguns parágrafos. A sutileza é necessária porque nem todos sabem que o governo americano manteve esse procedimento na 2ª GM e por isso, fica muito mais fácil aliar a “prática trumpiana” aos famosos e horrendos campos de concentração mantidos pelo regime nazista.

Como a imprensa vem sendo utilizada para “relativizar” os crimes hediondos promovidos durante o Holocausto, aplicando conceitos próprios daquela modalidade de desumanidade às atuais sem respeitar a desproporcionalidade entre ambas, cabe citar as experiências vividas no “Pequeno Auschwitz”, um campo de concentração projetado especialmente para receber crianças durante o genocídio promovido por Hitler e aliados na Europa.

“No acampamento, as crianças se depararam com tudo o que tinham conhecido em outros lugares: trabalho exaustivo, surras, fome e frio insuportável. Além disso, não havia ninguém por perto que pudesse cuidar deles ou explicar-lhes o que estava acontecendo ao seu redor. O campo é pouco conhecido, não apenas no exterior, mas também na Polônia, e poucos moradores da cidade já ouviram falar dele.[7]

Seria aconselhável leituras comprometidas com a “verdade dos fatos” em vastas obras que descrevem esse terrível período nazista de massacres sistemáticos promovendo extermínio de 6 milhões de judeus e 11 milhões de não-judeus, entre ciganos, testemunhas de Jeová, padres, homossexuais, sindicalistas, comunistas, anarquistas, poloneses, outros povos eslavos e combatentes da resistência[8].

Portanto, chamar as instalações onde são abrigadas crianças imigrantes nos EUA de “campos de concentração”, é uma fraude que desrespeita a memória de milhões de vítimas diretas e indiretas do odioso genocídio nazista. Cumpre trazer à baila que muitos desses jornalistas que criticam Trump com tais acusações não se referiam aos cativeiros das milhares de meninas cristãs e yazidis mantidas como “escravas sexuais” do Estado Islâmico[9] como “campos de concentração[10]. O termo só é adequado para definir a política de imigração direcionada por governo republicano limitado por legislação genuinamente engendrada por democratas.

Inobstante a má-fé da retórica usual dos opositores do presidente dos EUA, ao que parece, as “gaiolas” herdadas da administração Obama tiveram uma certa melhoria na “era Trump”, ao ponto de o senador Merkley, em visita a uma das instalações onde as crianças são acolhidas, minimizar as boas condições que lhes possibilitariam bem-estar físico[11], muito embora seja inegável a realidade apresentada pela Academia Americana de Pediatria alertando sobre os danos irreparáveis que a separação traumática dos filhos em relação aos seus pais podem causar, o que é suficiente para condenar a ação de Trump ainda que instalasse os infantes em “palácios”. Só lamento que a ex-primeira dama Laura Bush e o congressista democrata Peter Welch não tenham denunciando como “prisão” essas instalações na época em que Obama ainda governava os EUA. Quem sabe a mídia americana não convenceria o eleitorado de Trump a pressioná-lo para não utilizar essas deploráveis gaiolas?

De qualquer maneira, as críticas alertaram Trump quanto ao excesso cometido na medida em que pune injustamente crianças por supostas ações ilegais cometidas por seus pais. Assim, afirmando não quero que crianças sejam tiradas de seus pais[12], Trump corrigiu o erro emitindo uma ordem executiva[13], o que não  garantiu a pacificação daqueles que politizaram a questão visando prioritariamente promover o alavancamento da agenda progressista no que concerne à manutenção da política de estímulo à imigração ilegal tão benéfica às candidaturas democratas[14] sem a mínima preocupação com o real interesse das crianças. Com isso, alguns pais irresponsáveis que expõem os filhos à toda sorte de risco na perigosa travessia são considerados “vítimas inocentes” de uma política anti-imigratória, e não “violadores da lei” como acontece em países atentos à segurança dos seus nacionais com vigilância reforçada nas fronteiras.

Por ora, aguardemos a solução prática da violação de direitos humanos promovida contra as crianças imigrantes, que ainda não estão plenamente protegidas, pois o decreto assinado por Trump pode ser contestado judicialmente por não se adequar ao “Acordo Flores”, de 1997, que estipula as condições para acolhimento de crianças provenientes da imigração ilegal[15]. Segundo acréscimo posterior ao acordo judicial promovido por Bill Clinton em 1997, o prazo para permanência das crianças em centros de detenção não pode ultrapassar a 20 dias, mesmo que estejam na companhia dos pais, o que entra em choque com o decreto assinado por Donald Trump, que autoriza às crianças permanecerem com seus pais até o fim do processo judicial com decisão acerca da deportação ou concessão de asilo.

O poder de convencimento de Trump quanto às suas propostas na mudança da lei de imigração que pode vir a impedir o aumento da imigração ilegal no território estadunidense será posto à prova na próxima semana, uma vez que líderes do partido Republicano retiraram projeto de lei possibilitando a inclusão de novas exigências. Após os debates e apreciação do projeto na Câmara, o grande desafio se dará no Senado, já que o Partido Republicano não tem maioria garantida de votos. Dessa forma,  Trump pode amargar o fracasso de Bush e Obama que sofreram derrotas num Congresso[16] que vem sendo hesitante às aspirações do povo americano para decisão definitiva do tema “imigração ilegal”.

Espero que o tratamento desumano infligido às crianças imigrantes que eram separadas dos seus pais desde abril possa ter fim com a mudança definitiva da lei que o fundamenta – coincidentemente elaborada por democratas – e por conseguinte, o tema mais espinhoso dos últimos anos seja deliberado no Congresso americano para que a população volte a ter esperança em viver em segurança e distanciada do fantasma do  aumento da criminalidade[17] causado pela imigração ilegal.

Artigo publicado originalmente no Portal Braisntormm em 23 de junho de 2018. Foto: Mike Blake/Reuters)

Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista, líder do Movimento pelo Reconhecimento do Genocídio de Cristãos e Minorias no Oriente Médio e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

[1] https://istoe.com.br/time-critica-politica-migratoria-de-trump-com-capa-emblematica/

[2] http://www.foxnews.com/politics/2018/06/22/crying-migrant-girl-on-time-magazine-cover-was-not-separated-from-mother-family-says.html

[3] https://g1.globo.com/mundo/noticia/fotos-de-criancas-detidas-na-era-obama-sao-usadas-em-criticas-contra-politica-de-trump-na-fronteira.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

[4] http://www.breitbart.com/texas/2014/06/05/leaked-images-reveal-children-warehoused-in-crowded-us-cells-border-patrol-overwhelmed/

[5] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2018/06/21/recuo-de-trump-neutraliza-efeito-perverso-mas-severa-politica-migratoria-dos-eua-continua.htm

[6] https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-campo-de-concentracao-para-criancas-nos-eua-22809121

[7] https://aleteia.org/2017/11/26/did-you-know-there-was-a-concentration-camp-for-children-little-auschwitz/

[8] https://www.huffpostbrasil.com/2015/01/27/as-vitimas-esquecidas-do-holocausto-os-5-milhoes-de-nao-judeus_a_21675298/

[9] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2015/09/01/refugiada-conta-como-e-a-vida-no-mercado-de-escravas-do-estado-islamico.htm

[10] https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/02/1587234-ex-escravas-relatam-rotina-de-horror-que-sofreram-com-faccao-radical.shtml

[11] https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/06/como-sao-as-jaulas-em-que-os-eua-estao-detendo-filhos-de-imigrantes-sem-documentos.shtml

[12] https://www.straitstimes.com/world/united-states/trump-doubles-down-on-family-separations-as-border-crisis-rages

[13] http://www.foxnews.com/politics/2018/06/20/like-bush-and-obama-trump-gets-stuck-on-immigration.html

[14] https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,imigrantes-nos-eua-tendem-a-votar-em-candidato-democrata,948555

[15] https://oglobo.globo.com/mundo/2018/06/20/2273-analise-recuo-de-trump-parcial-pode-ser-contestado-judicialmente

[16] http://www.foxnews.com/politics/2018/06/20/like-bush-and-obama-trump-gets-stuck-on-immigration.html

[17] https://amgreatness.com/2018/05/07/yes-npr-illegal-immigration-does-increase-violent-crime/

 

Obama impediu investigações sobre tráfico de drogas e lavagem de dinheiro do grupo terrorista Hezbollah

Investigação publicada nessa segunda-feira(18) revela que a administração Obama prejudicou importante campanha de aplicação da lei e permitiu ao grupo terrorista libanês Hezbollah que se  envolvesse em operações de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro – inclusive nos Estados Unidos – objetivando garantir a continuidade do acordo nuclear com o Irã.

A primeira parte do relatório da investigação conduzida pela Revista Política discorre sobre os desdobramentos do Projeto Cassandra, que tratava de campanha de aplicação da lei lançado em 2008 pela Drug Enforcement Administration (DEA), tendo por objetivo atacar as atividades criminosas do grupo terrorista islâmico libanês. No entanto, segundo a Fox News, os funcionários da administração Obama lançaram uma série de obstáculos que impediam o projeto, e assim, ajudaram a organização terrorista anti-Israel a evoluir suas atividades para concretizar uma grande ameaça à segurança global que financia operações terroristas e militares.

David Asher, analista de finanças ilícitas do Departamento de Defesa que atuou na estruturação do Projeto Cassandra afirmou: “Essa foi uma decisão política. Ele destruíram em série todo esse esforço que foi teve excelente suporte e recursos, e foi feito de cima para baixo”.

O  relatório foi confeccionado embasado num trabalho de oito anos, onde os agentes que trabalhavam numa instalação secreta de DEA em Chantilly, Virgínia, usaram escutas telefônicas, operações secretas e informantes para mapear as redes criminosas do grupo terrorista Hezbollah com a ajuda de 30 agências de segurança norte-americanas e estrangeiras. Os agentes seguiram as remessas de cocaína, rastrearam somas vultosas de dinheiro sujo e rastrearam o que eles acreditavam ser o círculo mais íntimo do Hezbollah e seus patrocinadores no Irã. Porém, quando a liderança do projeto buscou aprovação de investigações, processos, prisões e sanções financeiras importantes, funcionários dos departamentos de Justiça e Tesouraria atrasaram, impediram ou rejeitaram seus requerimentos.

Os funcionários do governo também bloquearam ou minaram os esforços dos membros do Projeto Cassandra para perseguir outros agentes do alto escalão do Hezbollah, incluindo um apelidado de ‘The Ghost‘ – um dos maiores traficantes de cocaína do mundo, inclusive para os EUA, além de um importante fornecedor de armas convencionais e químicas para uso do presidente sírio, Bashar Assad, contra seu povo. Mas, os ex-funcionários da administração Obama negam as denúncias.

Asher, ainda disse: “quanto mais chegamos ao (acordo do Irã), mais essas atividades se afastaram. Tanto na capacidade, seja nas operações especiais, seja na aplicação da lei, seja nas designações (do Tesouro) – mesmo a capacidade, o pessoal atribuído a esta missão – foi drenado assiduamente, quase até a última gota, no fim da administração Obama “.

Com informações de Ynet News

Imagem: http://www.nowtheendbegins.com/iran-releases-hostages-after-receiving-apology-from-obama/

 

 

 

Sob Obama, EUA entram na Lista de Países que Perseguem Cristãos

No Mapa da Vergonha aparecem os países que perseguem os cristãos no mundo, feito pelo International Christian Concern, no relatório de 2016.

O destaque do relatório de 2016 é que pela primeira vez os Estados Unidos, sob administração do Obama, entraram no Mapa da Vergonha.

O texto mostra uma mudança cultural no país que se volta contra os cristãos.

Os países onde há mais perseguição aos cristãos são os de praxe: Iraque, Síria e Coréia do Norte.

Vejam todo o relatório da perseguição aos cristãos, clicando aqui.

Abaixo vai o texto sobre os Estados Unidos que relata alguns casos de perseguição sofridos pelos cristãos nos Estados Unidos:

On June 11, 2016, Omar Mateen, a US-based radical Muslim, attacked a gay nightclub in Orlando, killing 49 and injuring 53 more. In a call to 911, he clearly laid out his motivation. The attack
was driven by his allegiance to ISIS and desire for retribution for attacks on ISIS. Incredibly, after the attack, numerous high profile media outlets blamed the attacks on what they perceive as the anti-LGBTQ atmosphere that Christians have created. 
In short, Christians in the US are facing constant attacks in the media, where they are portrayed as bigoted, racist, sexist, and close- minded. The characterization in the media may be translating into direct attacks as well. The First Liberty Institute, the largest legal organization in the US dedicated exclusively to protecting religious freedom, documents such actions and reports that attacks on religion doubled between 2012 and 2015.
More importantly, Christians and all religious people are being marginalized through the law.
From the case of a Christian football coach suspended for praying at the 50-yard line, to Christian business owners forced to pay a $135,000 fine for declining to bake a cake for a same-sex wedding, t
he number of troubling cases directed towards Christians has exploded.
In 2011, InterVarsity Christian Fellowship lost their official recognition as a student organization in all of their respective chapters across 23 California public colleges. This occurred because the
Christian organization required their respective leaders to uphold a doctrinal statement of Biblical principles, which allegedly conflicted with California State universities’ policies. After four years of embattled negotiations, InterVarsity regained their official recognition in June 2015.
 In 2014, Eric Walsh was terminated one week after being hired by the Georgia Department of Public Health (DPH). The basis of termination was alleged undisclosed income from prior employment in California.  However, the Georgia DPH knew that Walsh was a Christian preacher outside of work and went to great lengths to review and investigate the content of his sermons posted on YouTube. Georgia officials have even requested copies of Walsh’s sermons, despite prior statements that the termination had nothing to do with his religious views or affiliations.
Walsh is currently suing the Georgia DPH for wrongful termination and religious discrimination.
The rise of these cases stems partly from a broad cultural shift towards secularism. The Pew Foundation found that those identifying as non-religious in the US rose by seven percent, to 23 percent of the total US adult population within just seven years (2007 to 2014).
Anti-Christian entities have been able to leverage the growing secularization of society and culture to their advantage, utilizing the courts as a preferred venue to gradually marginalize and silence
Christians. Using the cudgel of “equality,” secular forces in and out of the courts have worked to create a body of law built from one bad precedent after another. Claims of intolerance and inequality are used to fundamentally distort the clear intent of the First Amendment.
 The Founders carefully and deliberately placed religious freedom as the first liberty because it encompasses several fundamental rights including thought, speech, expression, and assembly. The First Amendment explicitly grants freedom of religion, not freedom from religion. The essential aim is to protect the right of citizens to practice religion in the public square.
Decades of accumulated poor judicial decisions and precedents have twisted the First Amendment so that the courts, in defiance of the Founders, are pushing religion out of the public square, and into the small space of private expression. In essence, the courts are deciding that you only have full religious freedom and expression in the church and your home. In the public domain, your religious views and thoughts must be restrained and controlled.
This trend is extremely worrying in the country that has long held the ideal of religious liberty.
While there is no comparison between the life of a Christian in the US with persecuted believers overseas, ICC sees these worrying trends as an alarming indication of a decline in religious liberty in the United States.
FONTE: http://thyselfolord.blogspot.com.br/2017/01/sob-obama-eua-entram-na-lista-de-paises.html

Congresso derruba veto de Obama a lei sobre vítimas do 11 de Setembro

Derrota inédita de presidente deixa vítimas dos atentados processarem Arábia Saudita.

WASHINGTON — O Congresso americano impôs à Casa Branca a derrubada do primeiro veto do presidente Barack Obama em seu governo, aprovando a lei que permite a vítimas e familiares dos atentados de 11 de Setembro processar o governo da Arábia Saudita pelo ataque terrorista. Ambos os partidos, em esmagadora maioria, votaram contra o presidente, que lamentou a decisão e disse que eles agiram por questões políticas — as eleições serão em 8 de novembro. A medida, segundo o governo, abre um precedente perigoso nas relações internacionais e deve fazer com que os sauditas tirem bilhões de dólares de investimentos nos EUA.

Embora o governo da Arábia Saudita tenha negado várias vezes a participação nos atentados terroristas — que deixaram 2.996 mortos nos ataques com aviões sequestrados por membros da al-Qaeda — muitos veem ligação com os ataques. Dos 19 terroristas identificados, 15 eram sauditas. Assim, aumentou a pressão popular para que o Congresso permitisse aos americanos processar o país árabe.

O projeto de lei foi aprovado com o apoio dos dois partidos. Na semana passada, Obama vetou a medida, mas acabou vencido na quarta-feira: na Câmara dos Representantes, 348 votos foram contra seu veto e 76 favoráveis. No Senado, o placar foi ainda mais duro: 97 a 1. Obama chamou a decisão de erro em entrevista à CNN:

— Eu entendo por que isso aconteceu. Obviamente, todos nós ainda carregamos as cicatrizes e o trauma do 11 de Setembro — disse o presidente num programa que foi ao ar na noite de ontem e que debatia, com ouvintes, sua atuação como comandante em chefe das Forças Armadas dos EUA. — Ser visto como alguém que votou contra as famílias do 11 de Setembro antes das eleições é difícil. Foi basicamente um voto político.

Obama aproveitou para voltar a explicar a razão do veto, dizendo que, com a permissão para o processo contra a Arábia Saudita, acaba a imunidade soberana, ou seja, um país poderá ser acionado juridicamente por atos cometidos por cidadãos ou empresas individualmente. Segundo ele, o problema com esta lei é que ela abre a possibilidade de que “nossos homens e mulheres de uniforme em todo o mundo possam começar a ver a nós mesmos sujeitos às leis de reciprocidade”, disse Obama, que voltou a dizer que não estava preocupado com a situação da Arábia Saudita quando vetou a lei.

Mas cedo, o secretário de Imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse que a derrubada do veto foi um “desastre” e “um ato constrangedor do Senado”. Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado, demonstrou preocupação:

— Isso pode complicar nossas relações com alguns de nossos mais próximos aliados.

O senador democrata por Nova York Chuck Schumer, coautor da lei junto com o republicano do Texas John Cornyn, defendeu o sentimento majoritário do Congresso: “Era importante derrubar o veto para permitir que as vítimas busquem justiça, mesmo que isso gere alguns problemas diplomáticos”, disse, em comunicado.

Este foi o primeiro veto de Obama derrubado desde que ele chegou à Casa Branca, em janeiro de 2009 — outros 11 seguem valendo. Desde que a Suprema Corte regulamentou os vetos presidenciais, em 1983, estes foram derrubados em outras nove ocasiões: quatro no governo de George W. Bush, duas no de Ronald Reagan, duas no de Bill Clinton, e uma no de George H.W. Bush.

Ameaça de retirada de investimentos

Congressistas que derrubaram o veto admitiam, em entrevistas a meios de comunicação dos EUA, que a lei pode trazer problemas para o país, mas defendiam que ela só dava o direito à ação contra outro país no caso do 11 de Setembro ou em atos de terrorismo. O tema deverá ir à Suprema Corte.

A Arábia Saudita não se pronunciou, mas já havia alertado que, se a lei entrasse em vigor, o país poderia tirar “dezenas de bilhões de dólares” de investimentos dos EUA. Nunca foi provada a existência de uma cumplicidade oficial de Riad nos ataques da al-Qaeda, e o país jamais foi acusado formalmente. No entanto, jihadistas detidos relataram que membros da família real doaram milhões de dólares para a al-Qaeda nos anos 1990. O país nega. Apesar de um problemático histórico em direitos humanos e suposto apoio a grupos extremistas, os sauditas são aliados cruciais dos EUA no Oriente Médio.

Enquanto isso, na disputa pela sucessão de Obama, foi publicada ontem a primeira pesquisa eleitoral integral após o debate de segunda-feira entre Hillary Clinton e Donald Trump. Apesar de a democrata ter sido considerada vencedora, os dados da Reuters/Ipsos, levantados entre anteontem e ontem, permanecem idênticos ao da sondagem anterior: Hillary tem 42%, e Trump, 38%.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/congresso-derruba-veto-de-obama-lei-sobre-vitimas-do-11-de-setembro-20194336#ixzz4LedqtVD7
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Por que os EUA ainda vivem em estado de emergência nacional 15 anos após o 11 de setembro

Os Estados Unidos vivem em permanente estado de emergência desde os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, que neste domingo completam 15 anos.

Isso não é uma metáfora, mas uma realidade legal.

Três dias depois dos ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono, o então presidente George W. Bush emitiu a ordem 7.463, que decretou uma emergência nacional e atribuiu poderes extraordinários ao chefe do Executivo.

Desde então, esta ordem foi renovada todos os anos por Bush e, em seguida, pelo seu sucessor, o atual presidente Barack Obama. A renovação mais recente foi em 30 de agosto.

Esta declaração permite a quem ocupa a Casa Branca adotar medidas excepcionais como, por exemplo, aumentar o tamanho da reserva das forças armadas ou convocar oficiais reformados.

Isso não é tudo. O advogado Patrick Thronson disse à BBC Mundo que essa ordem também dá base legal para a luta contra o grupo auto denominado Estado islâmico e tem sido fundamental para que os Estados Unidos possam ter presença militar em 135 países do mundo.

George BushImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionGeorge W. Bush emitiu ordem que dava poderes extraordinários ao chefe do Executivo

Amplos poderes

O especialista disse que a declaração de emergência nacional junto com a autorização do Congresso para perseguir os responsáveis pelos ataques do 11 de setembro, permite que o presidente envie tropas a qualquer lugar do mundo, desde que seja algo relacionado com o terrorismo.

“Se as pessoas realmente soubessem que tipo de poderes dão ao presidente as declarações de emergência nacional, estariam muito nervosas”, disse Thronson, que publicou uma extensa pesquisa sobre o assunto na Revista da Reforma Legal da Universidade de Michigan.

“Basicamente o que eles fazem é permitir que o presidente e o Executivo exerçam controle sobre vastas áreas da vida americana”, acrescentou.

Soldados americanosImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionOs Estados Unidos têm presença militar em 135 países do mundo

Ele explicou ainda que a legislação americana estabelece 160 medidas em muitas áreas diferentes, que podem colocar o presidente nessas circunstâncias.

“Uma declaração de emergência nacional pode designar alguém como um ‘terrorista global'”.

Isso significa que o governo “pode cortar qualquer acesso de uma pessoa a instituições financeiras e exigir permissão das autoridades até para receber cuidados médicos de emergência”, disse ele.

Atentado às torres gêmeasImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionEUA mantém declarações de emergência 15 anos após atentado

“Ele também permite que o governo assuma o controle de estações de rádio, canais de televisão e internet, ou, no campo judicial, impedir a execução de um habeas corpus (ordem judicial que ordena a libertação de um preso)”, acrescentou.

Várias emergências

A declaração de emergência nacional é baseada em uma lei aprovada em 1.976. Desde então, os presidentes americanos têm usado essa ferramenta em dezenas de oportunidades.

Atualmente, seguem vigentes trinta declarações de emergência nacional relacionadas a muitos tópicos.

Barack ObamaImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionObama fez 13 novas declarações de emergência durante a sua estada na Casa Branca

A mais antiga é de 1979, aprovada pelo presidente Jimmy Carter, após a tomada de reféns na embaixada dos EUA no Irã.

A lei prevê que, para permanecer em vigor, estas declarações devem ser renovadas anualmente. Assim, a ordem acordada por Carter teve que ser ratificada pelos cinco presidentes que o sucederam no cargo até agora.

Obama fez 13 novas declarações de emergência durante a sua estada até agora na Casa Branca e renovou outras 21 aprovadas por seus antecessores, de acordo com o jornal USA Today.

Entre as novas declarações estão, por exemplo, uma que estabelece penalidades para quem considera os Estados Unidos responsável por tentar subverter a ordem democrática na Ucrânia; outra que buscava enfrentar a epidemia de gripe H1N1; e ainda há ordens com sanções contra alguns funcionários do governo da Venezuela, considerados poe Washington como responsáveis por graves violações dos direitos humanos.

http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37327029

EUA permitem que vítimas do 11/9 processem a Arábia Saudita

EUA permitem que vítimas do 11/9 processem a Arábia Saudita.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta sexta-feira (09/09), uma legislação que permite aos familiares das vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 processarem governos estrangeiros suspeitos de apoiarem atos de terrorismo contra o país. A Casa Branca deve, no entanto, vetar e medida.

O chamado Ato da Justiça contra Apoiadores do Terrorismo (Justice Against Sponsors of Terrorism Act, em inglês) foi aprovado na Câmara por unanimidade cerca de quatro meses após a sua passagem pelo Senado. A medida tem registrado forte oposição da Arábia Saudita, de onde eram originários 15 dos 19 homens que desviaram os aviões e executaram os ataques em Nova York e Washington.

O projeto foi enviado à Casa Branca alguns dias antes do 15º aniversário dos ataques, mas a o governo do presidente Barack Obama já manifestou a sua oposição à medida por contrariar a doutrina de imunidade soberana que protege os países de recursos civis ou processos criminais.

Em maio, após a aprovação por unanimidade pelo Senado, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, justificou a posição do governo. “Esta legislação iria alterar a lei internacional há muito em vigor sobre a imunidade soberana. E o presidente dos Estados Unidos continua a manifestar sérias preocupações de que esta legislação poderá tornar os EUA vulneráveis a outros sistemas judiciais por todo o mundo”, considerou.

De acordo com a atual lei, as vítimas de terrorismo apenas podem processar os países oficialmente designados pelo Departamento de Estado como apoiadores de terrorismo, como o Irã e a Síria. Ainda não foi provada a cumplicidade do reino saudita com os ataques da Al Qaeda e o país não foi formalmente implicado, nem designado apoiador de atividades terroristas, segundo a agência de notícias AFP.

Em fevereiro, Zacarias Moussaoui, apontado como o 20º membro dos comandos que desviaram os aviões em 2001, disse a magistrados americanos que a família real saudita doou milhões de dólares à Al Qaeda durante a década de 1990.

A embaixada saudita negou as alegações de Moussaoui. Suas declarações, porém, resultaram no retorno do debate sobre a eventual divulgação de Washington da seção de 28 páginas do Relatório da Comissão 9/11, que ainda está catalogada como secreta.

Os documentos que foram liberados e divulgados em meados de julho mostram que ao serem investigadas eventuais ligações entre o governo saudita e os ataques de 11 de setembro foram encontradas diversas suspeitas, mas não foi possível provar laços diretos.

http://www.dw.com/pt/eua-permitem-que-v%C3%ADtimas-do-11-9-processem-a-ar%C3%A1bia-saudita/a-19541306

Informe: Estados Unidos planea tomar línea más dura contra Israel

El Cuarteto para Oriente Próximo, compuesto por los EE.UU, la UE, la ONU y Rusia, tiene previsto lanzar un informe de política importante más adelante en las próximas semanas, y diplomáticos de alto nivel que participan en su elaboración han indicado que los EE.UU. está tomando una línea mucho más dura contra Israel que en el pasado.

El informe, que es probable que sea lanzado a finales de mayo o principios de junio, se centrará en gran medida en la construcción israelí en Judea, Samaria y Jerusalém, dijeron diplomáticos de alto nivel de AP. El informe del Cuarteto también presionará a Israel por la demolición de edificios ilegales árabes, muchos de los cuales fueron construidos con el apoyo de la Unión Europea.

Mientras que en el pasado los EE.UU. ha trabajado para suavizar algunas de las críticas contra Israel por la UE, la ONU y Rusia, ahora, dicen los funcionarios que trabajan en el informe del Cuarteto, que los diplomáticos estadounidenses están presionando para que el lenguaje sea más duro contra el estado judío.

Un diplomático dijo que el informe era la manera de la administración Obama de poner a Israel “sobre aviso” de que su paciencia se estaba agotando.

Otros funcionarios que intervienen en la elaboración del documento afirmaron que el informe también critica a Israel por la legalización de algunas comunidades judías en Judea y Samaria.

Las noticias del informe del Cuarteto llega en medio de filtraciones que indican que la administración Obama está considerando un movimiento sin precedentes para obligar a Israel y la Autoridad Palestina para el canal de negociación. Una de las opciones en la mesa según se informa se emitirá una Resolución del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas para obligar a Israel y a la Autoridad Palestina para llegar a una solución definitiva.

Cabe mencionar que las Resoluciones del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas se están caracterizando por un sesgo escandaloso en contra del Único Estado Democrático en Oriente Medio, en contra del Estado de Israel, en favor de los extravagantes requerimientos de la Autoridad Palestina. Entre los que destaca la retirada de Jerusalém.

Autorizado con la siguiente mención: http://www.estadodeisrael.com/2016/05/informe-estados-unidos-planea-tomar.html
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Obama: Talibãs continuarão no caminho da violência com novo líder

Presidente dos EUA diz duvidar que grupo opte por diálogo com governo afegão

SHIMA, Japão — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira duvidar que os talibãs optem pelo diálogo com o governo afegão após a morte do líder da organização, o mulá Akhtar Mansour, por um drone americano no último sábado. Em uma entrevista coletiva à margem da cúpula do G7 no Japão, o mandatário falou ainda sobre as preopcupaçoes da comunidade internacional em relação ao republicano Donald Trump e o perigo de armas nucleares.

— Não esperava que eles nomeassem um democrata — brincou Obama, ao comentar a eleição do mulá Hebatulá Ajundzada, que substituirá Mansour.— Acreditamos que os Talibãs continuarão no caminho da violência. Minha esperança, embora não seja a minha expectativa, é que o Talibã perceba o que deve ser feito e inicie um diálogo com o governo. Duvido que isso aconteça.

Sobre as primárias nos EUA, Obama sugeriu que os líderes mundiais que estão preocupados com Trump — provável candidato republicano à Casa Branca — têm boas razões para se sentirem assim. Ele criticou a “ignorância” do magnata sobre assuntos internacionais.

— Muitas das propostas que apresentou demonstra uma ignorância de assuntos internacionais ou uma atitude de desdém — declarou o presidente na cidade japonesa de Ise-Shima, onde será realizada a cúpula do G7.

Obama, que tem programada uma viagem a Hiroshima, disse ainda que sua intenção é destacar o “risco real” de armas nucleares. A cidade japonesa foi devastada por uma bomba atômica americana, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

— Quero enfatizar mais uma vez os riscos muito reais que existem e o sentido de urgência que todos nós devemos ter — acrescentou o presidente.

Depois de se reunir com outros chefes de Estado e de governo, Obama ressaltou que a Coreia do Norte é motivo de “grande preocupação” pelo desenvolvimento de um programa nuclear militar.

— A Coreia do Norte é uma grande preocupação para todos nós. Quando há um regime tão instável e isolado, representa uma ameaça a médio prazo que temos que estar muito atentos.

 Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/obama-talibas-continuarao-no-caminho-da-violencia-com-novo-lider-19380073#ixzz49lmBEhIo
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Liberdade religiosa continua a ser um desafio para Cuba

A lei permite o cristianismo na teoria, mas condena na prática, através de restrições cada vez mais específicas. O governo também não permite o ensino religioso nas escolas públicas

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Cuba não aparece na Classificação da Perseguição Religiosa atual, mas sua pontuação fez com que se posicionasse em 63º lugar na lista. A liberdade religiosa nesse país ainda é um desafio, mesmo que o reconhecimento do direito dos cidadãos de praticar qualquer crença religiosa faça parte da Constituição. A lei permite na teoria, mas condena na prática, através de restrições cada vez mais específicas. Bíblias e outras literaturas cristãs só podem ser importadas e distribuídas por grupos religiosos registrados e monitorados pelo governo cubano. O governo também não permite o ensino religioso nas escolas públicas.

Em visita a Cuba, no mês de março, o presidente americano Barack Obama, levantou certa esperança de que a política do país pudesse mudar em algum aspecto. Obama é o primeiro presidente em exercício a visitar Cuba desde a revolução de 1959. De acordo com a CSW (Christian Solidarity Worldwide – Solidariedade Cristã Mundial), algumas horas antes do presidente chegar ao país, o líder cristão Mario Felix Lleonart Barroso foi preso e sua esposa ficou detida em prisão domiciliar e a igreja que eles administram ficou cercada pela polícia cubana.

“O presidente Obama encontrou em Cuba o regime de Fidel Castro, que continua a reprimir a liberdade. Essa decisão de prender Mario Felix e sua esposa, juntamente com suas filhas, e ainda na semana santa, representa um total desprezo pelos direitos humanos. O líder religioso está com sua saúde muito debilitada e é fácil perceber que ele está doente, só pela aparência. O que eles fizeram foi desumano”, disse o congressista americano Jeff Duncan, que é o presidente do Comitê dos Representantes na Subcomissão de Assuntos Exteriores no Hemisfério Ocidental.

“Essa aproximação entre os Estados Unidos e Cuba pode ser algo positivo, mas ainda não serviu de nada para alterar a situação negativa da liberdade religiosa no país. Mario Felix foi preso injustamente, simplesmente para ser impedido de participar das atividades públicas relacionadas à visita do presidente americano. Ele não é bem visto pelo governo por ser um ativista da liberdade religiosa proeminente. Muitos outros líderes religiosos são ameaçados de prisão e sofrem vários tipos de violência, com suas igrejas e casas destruídas. A justificativa da polícia é sempre a mesma: insubordinação. Basta falar contra o governo e as algemas já estão prontas”, conclui um dos analistas de perseguição. Interceda por essa nação.

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Promessa do presidente Obama aos cristãos perseguidos

Os cristãos que vêem a perseguição de seus irmãos e irmãs ao redor do mundo, bem como perto de casa, agora têm razão para perguntar ao presidente Obama o que ele vai fazer para resolver o problema.

Na semana passada, em uma quarta feira de cinzas, Obama disse:

“Hoje, Michelle e eu juntamos os nossos companheiros cristãos na quarta-feira. de cinzas A Quaresma é uma época de reflexão, arrependimento e renovação, um tempo para dedicar-nos a Deus e uns aos outros. Lembramo-nos o sacrifício e sofrimento de Jesus Cristo. Oramos por todos aqueles que sofrem, incluindo aqueles cristãos que são vítimas de violência indizível e perseguição por sua fé. e nos unimos com milhões aqui em casa e ao redor do mundo para dar graças para esta temporada sagrada e solene que nos guia em direção a celebração da Páscoa. “

Ele não entrou em detalhes além da declaração acima. Mas, em comprometendo-se a concentrar-se sobre a perseguição, ele certamente abre a porta para perguntar o que ele vai fazer para evitá-la no futuro.

http://www.charismanews.com/politics/issues/55160-president-obama-s-pledge-to-persecuted-christians#