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Irã: A “potência genocida” protegida pela “parceria ocidental”

Por Andréa Fernandes

Na quinta-feira, o presidente Donald Trump deu visibilidade em suas redes ao drama do famoso campeão iraniano de luta livre Navid Afkari, um jovem de 27 anos condenado à pena de morte pelo gravíssimo “crime-pecado” de participar de protestos contra o governo teocrático islâmico xiita[1]. A mídia não costuma divulgar, mas em países muçulmanos a liberdade de expressão é proibida assim como a crítica aos governantes “iluminados por Allah”.

O site de notícias Iran International informou que o tribunal da cidade de Shiraz determinou duas sentenças de morte contra Afkari, além de condenação a 6 anos e 6 meses de prisão e 74 chicotadas por participar de protestos pacíficos em 2018 contra o agravamento da situação econômica do país e o aumento estrondoso da inflação. Uma das sentenças foi aplicada por um “tribunal criminal” e a outra por um “tribunal revolucionário”, pois o “culto à morte” dos “infiéis não-alinhados” é um verdadeiro “altar do regime” desde a sangrenta Revolução em 1979.

A jornalista dissidente iraniana Behieh Namjou, noticiou que o lutador tem irmãos presos injustamente pelo regime[2]. Mas, ativistas de direitos humanos e iranianos da diáspora estão protestando nas redes aumentando a exposição de tamanha violação de direitos humanos, o que levou Trump a interceder pelo jovem através do Twitter[3] pedindo: “…Aos líderes do Irã, eu agradeceria muito se poupassem a vida desse jovem, e não o executassem. Obrigado!”

Segundo a Fox News, aAgência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA) publicou uma imagem de uma carta de Navid Afkari na qual ele afirma que as autoridades iranianas o torturaram para forçá-lo a confessar as acusações fabricadas contra ele. Sua cabeça foi coberta com um saco plástico e álcool foi derramado em suas narinas como parte da tortura”[4].

No entanto, a TV estatal iraniana divulgou no sábado a suposta confissão por escrito de Afkari sobre a acusação de assassinato, muito embora a vítima do regime autoritário tenha dito numa gravação que circula nas redes sociais que foi COAGIDO a assinar o termo de confissão, o que é comum no país que promove tortura contra presos.

ONU em estado de absoluta “conivência”

Outros líderes globais “parceiros” no projeto armamentista genocida do Irã, tais como França e Reino Unido – que se abstiveram em votação no Conselho de Segurança da ONU para prorrogar embargo a compra de armas[5] – não se sensibilizaram com a grave violação de direitos humanos mantendo-se calados, porém, a instituição UN Watch expôs a conivência das Nações Unidas ao twitar[6] solicitando manifestação do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, em relação ao fato de “A República Islâmica do Irã ser membro da Comissão de Justiça Criminal das Nações Unidas”, apesar de sentenciar um nacional à pena de morte por exercer o direito supostamente “universal” à liberdade de expressão.

Se a ONU não se interessa em preservar a vida de milhões de pessoas através do impedimento à ascensão nuclear de um país, cuja liderança genocida promete publicamente destruir Israel, por que se importaria com a vida de um jovem atleta?

Na realidade, os jornalistas e humanistas histéricos que ficam chocados quando Israel bombardeia alvos do grupo terrorista Hamas em Gaza ou quando conservadores brasileiros protestam contra “o assassinato de feto a mando da própria mãe” – conhecido como “aborto” – costumam não se importar com as perversidades na terra dos aiatolás.

No “território do terror”, a lei islâmica promove verdadeiro “culto à morte”

Em relatório para a Assembleia Geral da ONU[7], Javaid Rehman, especialista em direitos humanos da ONU, afirmou em 2019, que houve aumento das restrições ao direito à liberdade de expressão e ininterruptas  violações dos direitos à vida, à liberdade e ao julgamento justo no Irã, salientando a realização de pelo menos 253 execuções de adultos e CRIANÇAS. O especialista relatou que o país tem  mais de 80 CRIMES PUNÍVEIS COM PENA DE MORTE, dentre os quais, adultério, homossexualidade, posse de drogas, “guerra contra Allah”, corrupção na terra, blasfêmia e insulto ao profeta Mohammad.

A instituição Iran Human Rights (IHR) divulgou Relatório[8] em julho denunciando pelo menos 123 execuções nos primeiros 6 meses do ano em diferentes partes do Irã. Desse total, apenas 36 execuções foram anunciadas pela mídia e autoridades locais, sendo as demais realizadas em “segredo”. Frisa, ainda a instituição:

“Isso mostra uma taxa de crescimento de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2019. Nos primeiros seis meses de 2019, 110 pessoas foram executadas nacionalmente. (…) O número real de execuções pode ser muito maior do que os altos números já relatados.

A IHR revela que 4 iranianos foram executados em razão de “moharebeh” (inimizade contra Deus), e um deles foi morto sob acusação de “ter ligações com partidos da oposição” e os demais por acusações de fundamento desconhecidos.

Nem mesmo a “ingestão de bebida alcóolica” foi perdoada. A reincidência levou o iraniano Mortaza Jamali, de 55 anos, à pena de morte[9], pois o medieval Código Penal Islâmico prevê punição de 80 chibatadas em caso de consumo de bebida alcóolica, mas se o “infrator” for sentenciado e condenado três vezes, a pena na quarta “ação criminosa” é a morte.

Para agravar a covardia, muitos dos “crimes” não são considerados “graves” de acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Empresários e comerciantes são executados sob acusação de  “crimes econômicos”[10] e qualquer ação considerada “temerária” pelo regime pode resultar na pena capital, já que o promotor de Teerã, Jafari Dolatabadi, exortou os “importadores que abusam dos subsídios do governo”, salientando que podem ser acusados de “corrupção na terra”, o que possibilita a prolação de sentença de morte, medida que tem apoio de jornais e parlamentares reforçando o posicionamento do promotor para “executar pessoas  responsáveis por contribuir para a instabilidade econômica do país[11]. Mas, os “corruptos apadrinhados” que ocupam altos cargos no regime gozam de imunidade.

O Relatório da ONU conduzido por Rehman reforçou a declaração da Chefe dos Direitos Humanos da ONU, Michele Bachelet afirmando que a execução de crianças infratoras “é absolutamente proibida e deve terminar imediatamente”. Contudo, considerando a característica “leve” de violação de direitos humanos, a “quadrilha das Nações Unidas” não aplicou nenhuma sanção e os humanistas não protestaram em frente às embaixadas iranianas. Sugestão de boicote? Nem pensar! Antropólogos versados em “Ocidentalismo” ensinam a respeitar a “diversidade cultural assassina”.

De acordo com a Anistia Internacional, a crueldade do regime dos Aiatolás  que promove “execuções em massa”, deu ao Irã o status de “segundo carrasco mais prolífico do mundo.

Mulheres e crianças na mira do “fundamentalismo assassino”

No auge do descaso com a vida humana, Michele Bachelet, diante de dois casos de adolescentes açoitados e executados, cujas confissões foram obtidas através de tortura e toda sorte de violações do devido processo legal, se limitou a dizer[12]:

“Mais uma vez, apelo às autoridades para que detenham todas as execuções de jovens infratores e comutem imediatamente todas as sentenças de morte”.

Até as feministas engolem a barbárie do “regime racista, misógino e patriarcal” do Irã. A ativista e advogada Nasrin Sotoudeh foi condenada em março do ano passado a 38 anos de prisão e 148 chibatadas “em relação ao seu trabalho na defesa de mulheres acusadas de protestar contra o hijab obrigatório”. Nenhuma feminista resolveu se desnudar em protesto contra o símbolo máximo do “machismo islâmico”, o hijab. As iranianas continuam sendo presas, torturadas e estupradas ao tentar se libertar do autoritarismo machista, mas os “costumes impositivos muçulmanos” não estão no rol de violações de direitos humanos das mulheres progressistas.

Em agosto, um documentário do jornal Al Arabiya denunciou  crimes contra mulheres mantidas em prisões. Os depoimentos são estarrecedores: as detentas solteiras são frequentemente casadas à força ou estupradas antes da execução, uma vez que as autoridades das penitenciárias creem que se as mulheres forem mortas na condição de “virgens”, irão para o céu, destino indevido que as autoridades perversas tentam impedir através do estupro.

Aos manifestantes é assegurado o “direito sagrado à tortura”

Relatório da Anistia Internacional[13] divulgado em Maio revela a implementação de repressão brutal que impôs a prisão de mais de 7 mil homens, mulheres e crianças de até 10 anos. Teriam sido 304 pessoas mortas pelas forças de segurança  durante os protestos realizados em novembro de 2019. Os iranianos presos recentemente em virtude das manifestações antigovernamentais sofreram tortura física, sexual e psicológica, conforme imagens de vídeo e entrevistas com mais de 75 pessoas, envolvendo vítimas e parentes das mesmas.

Retirada forçada das unhas, choque elétrico nos órgãos genitais e execução simulada com armas e cordas, administração forçada de substâncias químicas, spray de pimenta, espancamentos e afogamentos eram alguns dos métodos utilizados por autoridades do regime e as acusações que fundamentaram as prisões arbitrárias realizadas em 28 das 31 províncias do país eram diversas, incluindo a participação em “protestos ilegais” e “compartilhamento de vídeos dos protestos com familiares, amigos, meios de comunicação ou redes sociais”.

Os detidos feridos eram privados do direito ao tratamento médico e medicamentos correspondentes, ainda que vítimas de armas de fogo e espancamentos.

Minorias reféns do terror

Nenhum segmento da sociedade iraniana está seguro em relação às ações autoritárias do regime, já que as instituições de repressão aumentaram a vigilância e punição sobre os sindicalistas, motoristas de caminhão, professores, operários de fábricas e outros profissionais que protestaram em favor dos seus direitos trabalhistas. Aqueles que ignoraram as ameaças foram intimados, presos e acusados de crimes variados, como por exemplo, “espalhar propaganda contra o Estado” e “perturbar a ordem pública e a paz por meio de participação em reuniões ilegais”, o que resulta em prisões e chicotadas.

As minorias étnicas e religiosas também sofrem violações de direitos humanos. A comunidade Bahai ocupa a posição lamentável de maior minoria religiosa não-muçulmana e não-reconhecida do Irã, sendo contínua as “mais flagrantes formas de repressão, perseguição e vitimização.” Já a minoria sunita, que representa aproximadamente 10% da população é atingida por medidas de Apartheid garantidas pela Constituição, a qual os proíbe de ocupar cargos religiosos relevantes, sendo certo que não foi permitida a construção de mesquita na capital desde 1970. Infelizmente, a rivalidade e ódio sectário entre sunitas e xiitas remonta à morte do profeta.

Pior situação é a dos cristãos convertidos, considerados “apóstatas” pelo regime, o que impede o reconhecimento oficial de igrejas. Esses cristãos devem se reunir clandestinamente e sofrem perseguição estatal terrível por ser considerados “inimigos do Estado”. Segundo a lei iraniana, os cristãos “agem contra a segurança nacional”.

As minorias étnicas, dentre as quais, ahwazis árabes, turcos do Azerbaijão, baluchis e curdos, sofrem com a negação de direitos humanos básicos. Os presos políticos da etnia curda também costumam ser acusados de praticar “crimes contra a segurança nacional” e compõem  quase metade do número total de presos políticos no país.

Por que o Ocidente se cala?

Grande parte das desgraças promovidas pelo regime iraniano contra a população vem sendo fartamente relatada por testemunhas e instituições de direitos humanos, porém, não vemos o engajamento de artistas, políticos, intelectuais, humanistas. Por quê? O jornalista Reza Parchizadeh responde: o regime iraniano passou a se infiltrar e influenciar o sistema educacional americano, por perceber que no Ocidente, a academia desempenha papel importantíssimo na política do dia-a-dia e nos planos políticos de longo prazo.  Colocando em prática essa estratégia no “coração do ocidente” cria um “escudo” para espalhar sua ideologia e “se defender dos seus adversários”.

Afirma  Parchizadeh:

O meio acadêmico no Ocidente em geral e nos Estados Unidos em particular, favorece automaticamente a República Islâmica. E isso faz sentido. As correntes esmagadoramente esquerdistas na academia veem um aliado estratégico – senão totalmente ideológico – no regime iraniano em sua luta contra o suposto capitalismo e imperialismo do establishment político ocidental. Além disso, o aparato de segurança do regime iraniano também manipula conscientemente a academia ocidental por meio de financiamento, modelagem de currículo e implantação de professores, pesquisadores e estudantes pró-Teerã em universidades americanas e outros centros de ensino superior e pesquisa.”

A influência dominadora se dá de forma organizada há décadas e várias instituições trabalham nesse sentido. Parchizadeh discorre sobre a Fundação Alavi, braço estrangeiro da Fundação Mostaz’afan da Revolução Islâmica, instituição que representa um poderoso conglomerado político e financeiro vinculado diretamente ao Aiatolá e à Guarda Revolucionária, que funciona desde a Revolução Iraniana como uma “entidade de fachada” visando promover a ideologia e atividades pró-regime na América do Norte, utilizando o método predileto de financiar Departamentos de Estudos iranianos, islâmicos e do Oriente Médio nos mais renomados centros de ensino superior e instituições afins para que reverberem a concepção do regime nessas áreas.

Um relatório da entidade Conservative Review aponta que a Fundação Alavi financiou e instituiu professores e currículos apoiadores do Irã em 41 universidades estadunidenses. Aliás, a universidade onde o blogueiro de extrema-esquerda Guga Chacra estudou – Columbia University – recebeu esses “mimos” da ditadura genocida. Daí, o “respeito” do militante que se nega a reconhecer a facção Hezbollah como organização terrorista.

Além de “tapar os olhos” dos manipulados ideologicamente no que concerne às violações de direitos humanos contra a população iraniana e minorias que vivem naquele território, bem como toldar os projetos imperialistas e as intervenções carniceiras na Síria, Iraque, Líbano e Iêmen, os “filhotes institucionais do regime” promoveram o “desacerto global” de apoiar o perigoso “acordo o nuclear”.

A omissão conivente que não resiste à barbárie e a prevalência da presunção de boa-fé em relação à uma ideologia assassina “açucarada” pelo veneno multiculturalista mostra que no quintal do “Grande Satã”, quem “canta de galo” é Allah!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: The Media Express


[1] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/04/Trump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler?utm_source=insider&utm_medium=web_push&utm_campaign=en_trump_iranian_wrestler_&webPushId=MjI0NzU=

[2]https://twitter.com/AlinejadMasih/status/1300465583583002630?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1300465583583002630%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.foxnews.com%2Fworld%2Firan-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[3]https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1301627761715490817?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1301627761715490817%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fenglish.alarabiya.net%2Fen%2FNews%2Fmiddle-east%2F2020%2F09%2F04%2FTrump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler

[4] https://www.foxnews.com/world/iran-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[5] https://oglobo.globo.com/mundo/em-derrota-para-os-eua-conselho-de-seguranca-da-onu-rejeita-extensao-do-embargo-de-armas-ao-ira-24587487#:~:text=As%20san%C3%A7%C3%B5es%20unilaterais%20americanas%20ao%20Ir%C3%A3%20foram%20restabelecidas.&text=Mas%2C%20com%20o%20acordo%20de,com%C3%A9rcio%20de%20armas%20pelo%20Ir%C3%A3.

[6] https://twitter.com/UNWatch/status/1299827990080229377

[7] https://english.alarabiya.net/en/features/2019/08/17/UN-expert-Executions-in-Iran-among-the-world-s-highest

[8] https://iranhr.net/en/articles/4311/

[9] https://www.amnesty.org/en/latest/news/2020/07/iran-man-executed-for-drinking-alcohol/

[10] https://www.arabnews.com/node/1424271/middle-east

[11] https://www.hrw.org/news/2018/08/10/irans-judiciary-threatens-executions-economic-crimes

[12] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2019/05/03/UN-rights-chief-says-appalled-by-Iran-execution-of-two-minors-

[13] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/02/Iran-tortures-protesters-with-fingernail-removal-electric-shock-mock-killing-Repor

Conservador, cuidado com o “vírus progressista”!

Por Andréa Fernandes

A união comuno-islâmica vem conseguindo êxito catastrófico em sua agenda nesses últimos tempos  por ter o “interesse comum” suplantando as divergências existentes entre as várias divisões da esquerda e pensamento islâmico. O foco destrutivo é supraidentitário e está para além das “personalidades”.  Regimes e doutrinas impõem sob pacto absoluto – e temporário – de fidelidade o modus agendi global sem que aparentemente “conservadores” consigam desenhar resposta eficaz à guerra ideológica vivenciada.

Muitas vezes, conservadores perdem espaço em território minado pela desinformação por aceitar “meias-verdades” dos ícones que são elevados ao status de formadores de opinião. Se um líder conservador indicar um novo “arauto da verdade”, instantaneamente, ele passa a gozar de austeridade e intocabilidade, de modo que haverá sempre uma legião de “fiéis” garantindo que nenhum “mortal invisível” tenha o direito de criticá-lo racionalmente. De nada adianta lembrar às “hordas do bem” que uma das raízes do Conservadorismo é o Ceticismo. Haverá sempre um “deus” conduzindo o pensamento avesso ao questionamento!

Porquanto, de forma orquestrada, mantenedores do status quo se apresentam como “opositores do sistema” lançando “nomes” e “ideias” que batem sempre nas mesmas “teclas temáticas” para alcançar milhares utilizando nuances de verdade embaladas no pacote da mentira envolto no papel de presente do sensacionalismo. Dessa forma, os assuntos realmente imprescindíveis para a sobrevivência do Ocidente são lançados ao esquecimento ou tratados de forma superficial, sendo estrategicamente substituídos por outros temas que acabam envolvendo a atenção da opinião pública global. É impressionante a quantidade de conservadores cegos por engenhosas “cortinas de fumaça” produzidas por essa gente comprometida com o engano.

Assim, são criadas justificativas para se relativizar a falta de compromisso real com uma “agenda genuinamente conservadora” – se é que ainda existe – pois certas “desinformações” passam a ser consideradas ingênuas ou desprezíveis se o formador de opinião grita “go  Trump”, por exemplo! Frases de efeito sempre induzem multidões…

Tempos atrás, após escrever alguns artigos para certa mídia alternativa de Direita que alcançou a confiança da família Bolsonaro, caí em desgraça por ousar produzir apenas um conteúdo criticando o presidente dos EUA, que certamente ganharia meu voto se americana fosse. Criticar a relação imoral daquele país ocidental com a serpente saudita amparada em fatos laureados por links comprobatórios foi suficiente para me tornar a “falsa conservadora” e receber o convite para sair pela porta dos fundos. Quem sou eu para criticar a maior potência da terra? Uma simples internacionalista mergulhada nas peripécias da espada de Mohammad! Estudar e denunciar sob risco de vida os horrores da jihad não me capacita a desvelar o nível de interferência da serpente islâmica saudita nos Estados Unidos.

A sombra da “Pátria grande”

O Foro de São Paulo, entidade política fundada pelo PT e o Partido Comunista Cubano de Fidel Castro, na década de 1990, visa desde a sua criação organizar a expansão da esquerda de modo a culminar na sonhada Pátria Grande Socialista. Composto por partidos e movimentos de extrema-esquerda da América Latina e Caribe, o Foro contou com importantes mecanismos de ingerência que permitiram a dominação do governo de alguns países levando o continente a experimentar o dissabor do desestabilizante processo de “integração”, que deveria ser consubstanciado através da chamada “demarcação ideológica” espalhando a nova roupagem do comunismo, remodelado como “progressismo”.

Fernando Pacheco, coordenador de relações internacionais da executiva nacional da Juventude do PT, escreveu em 2013, no site oficial do Foro de São Paulo artigo intituladoOs ‘grandes temas’ latino-americanos são agora os da Pátria Grande II, no qual recomenda:

“Antes de tudo, é imprescindível que a América Latina e do Sul seja, efetivamente, uma região geoeconômica única”.

Logo, é imprescindível para os aludidos militantes ideológicos pulverizar as fronteiras nacionais, ação esta que se tornou plenamente viável com a “mão visível” da ONU ao descartar a possibilidade de instalar campos de refugiados na Venezuela para acolher parte da população que foge devido grave crise socioeconômica provocada pelo governo comunista de Maduro. O governo conservador brasileiro, por sua vez, quedou-se da obrigação assumida em campanha pelo candidato à presidência com o povo de Roraima de pressionar a ONU para acolher os imigrantes econômicos – reconhecidos como “refugiados” – e nesse sentido, Bolsonaro passou a culpar a Lei de Migração sem nenhum esforço junto à sua base parlamentar para modificar a lei progressista.

Com isso, defender a integridade territorial e soberania nacional em contraposição aos planos do Foro de São Paulo, bem como combater a agenda globalista da ONU –  que visa exterminar as identidades nacionais através do plano orquestrado há décadas de promover imigração em massa – passou a não mais compor a “agenda conservadora”. Denunciar noite e dia que venezuelanos continuam ingressando no Brasil apesar do fictício fechamento de fronteiras – via decreto presidencial – em razão da pandemia exportada pelo regime chinês, jamais vai render apoio de “conservadores” que gritam a cada minuto “Brasil acima de tudo”. Num país sem tradição política no Conservadorismo, Bolsonaro passou a ser na maioria dos casos a “única voz” que pauta os discursos propagados na mídia alternativa e redes.

A “farra progressista” interiorizando venezuelanos em municípios brasileiros

No contexto de patrulha pró-governo, ai de quem ousar criticar a política pública suicida que fez com que mais de 35 mil venezuelanos fossem “interiorizados” em nosso pobre Brasil sob a “orientação” diabólica do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), tendo a ministra Damares Alves  como “garota propaganda”, a qual postou em seu Twitter foto sorridente ao lado do alto comissário da ONU que a parabenizou naquela oportunidade pelo excelente trabalho de suporte imigratório desenvolvido em Roraima para recebimento de QUINHENTOS VENEZUELANOS diariamente. Que façanha, não?! Foram pouquíssimos os “patriotas” que teceram críticas respeitosas lembrando às “autoridades conservadoras” que essa não é uma “agenda conservadora”! Afinal, há sempre um grupo bem organizado de militantes virtuais “Bolservadores” que “justificará o injustificável”.

Governo Federal como agente propulsor da interiorização moldada pela ONU 

A Operação Acolhida, gestada pelo governo progressista anterior para facilitar a imigração em massa de venezuelanos recebeu reforço do governo conservador de Jair Bolsonaro, o qual assinou Protocolo de Intenções que incentiva municípios brasileiros a acolherem imigrantes e refugiados venezuelanos, sendo acompanhado pela Casa Civil e Secretaria de Governo em conjunto com outros seis ministérios: Cidadania; Justiça e Segurança Pública; Mulher, Família e Direitos Humanos; Defesa; Educação; Saúde e Desenvolvimento Regional. Entrementes, como a agenda globalista já é uma realidade em todo país, participaram ainda do referido “Protocolo de Intenções” a Confederação Nacional de Municípios, que representa as associações municipais e estaduais, e três organismos vinculados à grande vilã, ONU: Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR); Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Sem a mentora do esfacelamento das soberanias nacionais essa “proeza” não seria possível! Mas, a inaceitável ingerência externa de natureza PROGRESSISTA foi tacitamente consentida pela militância conservadora, cuja revolta geralmente é direcionada para os desafetos do presidente, além da estrutura de poder político da extrema-esquerda que arruinou o país.

Ação humanitária, a desculpa progressista global para esfacelar soberanias nacionais

Tal qual na Europa, a imigração em massa no estado de Roraima, espelha o motivo supostamente “humanitário”para forçar o povo a engolir a pauta globalista sem reclamar, ou seja, passa-se a ideia em dar “relevância ética” à estratégia de dominação progressista desconsiderando completamente o desespero de patriotas roraimenses que ouviram durante a campanha presidencial a promessa de que seria exigido da ONU a instalação de campos de refugiados para a população brasileira não ser prejudicada. A propósito, vale repetir, a Lei de Migração não impediria o cumprimento da referida promessa, e se alguma autoridade acreditasse na inviabilidade, não deveria ser inconcebível a articulação de parlamentares apoiadores do governo para promover a mudança da lei. Ou seja, de fato, a Lei de Migração não incomoda porque serve de pretexto para não agir em socorro da nossa soberania!

Sarampo, a herança progressista maldita abraçada por conservadores

O tsunami que o Covid 19 tem causado no Brasil, vem apagando para “o bem” da esquerda e direita a visibilidade dos impactos destruidores da imigração em massa. De modo que, todos esqueceram que o SARAMPO foi erradicado[1] com muito esforço do nosso país em 2016, mas, graças à obediência cega às ordens da ONU, voltou com força total em 2018[2], mediante o ingresso de venezuelanos  que tinham o “direito” de DECISÃO acerca de vacinar-se para adentrar no país. Não era exigida a vacinação, e ao mesmo tempo, por não haver CONTROLE SANITÁRIO RIGOROSO, venezuelanos entravam infectados.

Ninguém  se chocou pelos milhares de brasileiros infectados e também pelos mortos por “Sarampo importado”.  Ademais, não vemos as redes em alerta com o atualíssimo SURTO da doença, que teve um aumento de 160% em um mês, com mais de 2.300 casos, principalmente no Pará, São Paulo e Rio de Janeiro[3].  Contudo,  o “sarampo fora das pautas conservadoras e progressistas” é uma doença infecciosa grave causada por vírus que pode ser fatal, sendo considerada uma das doenças mais contagiosas do mundo, pelo que um infectado pode transmitir o vírus para 18 pessoas em média.

Segundo o próprio Ministério da Saúde, “pesquisadores de Harvard descobriram que a gravidade do sarampo é maior do que se pensava, abrindo portas para outras doenças[4].

O silêncio progressista é perfeitamente adequado para a ocasião do surto de sarampo, eis que a agenda de redução populacional cai bem para os humanistas, mas, esse importante tema talvez não tenha caído nas “redes conservadoras” porque o “peixão” da imigração em massa de venezuelanos que importou essa grave doença como pauta desviada do Conservadorismo, não deixa sobrar espaço no barco para alertar a população brasileira sobre os riscos de uma peste requentada pelo senso “humanitário conservador”.

O progressismo do ex-ministro Mandetta, serviçal da OMS 

Antes de ser acertadamente exonerado por Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta protagonizou cena que não mereceu repúdio nas redes conservadoras: ao visitar Roraima para “acompanhar refugiados”, o ministro afirmou que havia risco de proliferação de casos de difteria e esboçou preocupação com doenças sexualmente transmissíveis na região de fronteira do Brasil com a Venezuela. Disse ele: Temos informações da vinda de muitos casos de difteria, uma doença de letalidade muito grande que não temos no Brasil.

Reconhecendo explicitamente a ocorrência de EPIDEMIA de sarampo em Roraima, Manaus e Belém devido e entrada de venezuelanos e o nível baixo de vacina, Mandetta ressaltou que “NÃO HÁ PREVISÃO DE VACINA AOS IMIGRANTES POR ENTENDER QUE NÃO SE PODE OBRIGAR PESSOAS A SE IMUNIZAREM CONTRA A VONTADE”.

Quando o brasileiro conservador critica países europeus onde os imigrantes adeptos do Islã ortodoxo impõem a sharia (lei islâmica) sem oposição governamental, midiática e da sociedade organizada, seria bom trazer à lembrança a “vontade estrangeira” preponderando em território nacional, ainda que ressuscite doenças erradicadas, causando enfermidade e MORTE de outros brasileiros sem qualquer espécie de comoção e/ou denúncia do movimento conservador. A agenda é global!

Para muitos, o “maior erro” do ex-ministro não foi priorizar a imigração em massa em prejuízo da população roraimense. Isso não é “grave”. Mandetta usurpou o comando presidencial em diversos momentos tetando angariar exclusivo protagonismo político como servo da OMS, baluarte dos interesses chineses. Essa conduta não tem perdão. O pior de tudo é que não tenho muita esperança que o novo ministro Nelson Teich tenha pretensão de mexer com a “galinha dos ovos de ouro da ONU”. Por ora, observarei a resposta das redes conservadoras à defesa de Teich à ampliação do isolamento social em São Paulo e no Rio de Janeiro.

De todo jeito, reconheço que momentaneamente é impossível o vírus importado da Venezuela competir com o vírus chinês, ambos dotados de eficiência destrutiva – guardadas as devidas proporções – pela atuação medíocre da Organização Mundial de Saúde (OMS). Cabe aos conservadores compreender que seletividade em termos de saúde pública pode ser “mortal”.

Torço para que o Conservadorismo alcance “imunidade” em relação ao mais letal de todos os “vírus”: o progressismo, mutação perigosa do comunismo. A saúde dos brasileiros agradeceria se houvesse “isolamento” contra toda e qualquer prática de manipulação que acoberte ações desumanas provocadas por influência contaminatória de uma ideologia patologicamente genocida.

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e Diretora-Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires

Imagem by DefesaNet

[1] https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/25846-brasil-recebe-certificado-de-eliminacao-do-sarampo

[2] https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/surto-de-sarampo-importado-da-venezuela-faz-saude-de-rr-antecipar-campanha-de-vacinacao-triplice-viral.ghtml

[3] https://oglobo.globo.com/sociedade/casos-de-sarampo-brasil-saltam-160-em-um-mes-24400671

[4] https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo

A serventia do coronavírus para o progressismo global

Por Andréa Fernandes

Num mundo envolvido em “sugestões cabulosas” para os Estados progressistas  supostamente vencerem o temido vírus made in china, conhecido pela alcunha de Covid 19, os verdadeiros direitos humanos  são relativizados em excesso, ao ponto de seres humanos mais vulneráveis serem tratados como “experimentos” das genocidas estratégias de engenharia social.

Exemplos das ações criminosas de governos ocidentais contra suas populações não faltam: a França, que em 2013 possuía milhões de máscaras em estoque, inadvertidamente engendrou a decisão governamental de destruí-las sob a justificativa criminosa de “reduzir os custos de armazenamento[1]. E como a redução foi “pouca”, o bondoso presidente Macron resolveu doar para o regime tirano de Xi Jinping as centenas de milhares de máscaras que restavam como demonstração de solidariedade ao povo chinês, abandonando, por conseguinte o seu próprio povo, que vem sendo obrigado até os dias de hoje a suportar o aumento dos casos de coronavírus literalmente “encarcerados” em suas casas sob pena de prisão, mas assistindo o fenômeno grotesco de fronteiras abertas com direito a  aviões chineses pousando diariamente no solo pátrio, uma vez que, a indelével liberdade de locomoção global dos chineses deve ser mantida, como defendida pelo lacaio que responde pelos interesses da China na Organização Mundial de Saúde (OMS), o Diretor Tedros Adahnom, ao propagar em 31 de janeiro que o “fechamento das fronteiras com a China seria improdutivo e poderia até favorecer a propagação da epidemia[2].

O detalhe que faz a diferença nessa história macabra de “controle social à francesa”, é que fica difícil explicar a doação de centenas de milhares de máscaras ao Estado comunista, que por acaso, é o maior produtor mundial de equipamentos de proteção[3]. Talvez, Macron não estivesse muito satisfeito com a qualidade do material exportado pela China e resolveu dar uma ajudinha ao povo chinês para ter acesso aos melhores produtos do mercado. Outra possibilidade repousa no fato de a porta-voz do governo ter dito no dia 23 de março que “máscaras são essencialmente inúteis[4]. Se é assim, por que não doá-las para o maior produtor global?

Aliás, ainda não entendi o motivo de a comunidade científica mundial não ter se debruçado na “decisão científico-progressista” de Macron ao autorizar por Decreto[5] que os médicos receitem rivotril para pacientes infectados pelo coronavírus a fim de “aliviar o sofrimento em estado de dificuldade respiratória”. Será que saber que o rivotril retarda a respiração e pode causar parada respiratória[6], não é motivo suficiente para “investigar à luz da ciência” essa ação do presidente francês? Na verdade, fiz as indagações por pura retórica: Macron autorizou a já conhecida “eutanásia”, que nesse caso, pouco importa o real sofrimento que traz aos pacientes, já que os mesmos são os idosos, “vítimas invisíveis” da Covid 19, aqueles que podem ser “descartados” porque já pagaram impostos durante décadas e sustentaram a previdência e o modelo de bem-estar europeu, para, na atualidade, ser “substituídos” por imigrantes que “enriquecem a cultura ocidental”. Os idosos são hoje “figuras descartáveis” em vários países, que pouco ou nada fizeram para impedir a matança dessa população vulnerável pelo genocida vírus chinês (foco nesse termo a origem do país comunista e não o sofrido povo da China).

Na realidade, o vírus vem tendo uma serventia “interessante” para a agenda global progressista, visto que não faltarão “imigrantes” para ocupar o lugar deixado por idosos – alguns dos quais trabalharam incansavelmente para reconstruir a Europa após a terrível 2ª Guerra Mundial. Pensando nisso, a moderníssima Suécia adotou a estratégia de abandonar seus idosos dando prioridade nos Centros de Tratamentos Intensivos aos pacientes imigrantes em caso de limitação nos atendimentos devido a superlotação hospitalar. Como segundo essa “ótica humanista”, o “idoso não serve para nada”, até mesmo os IMIGRANTES ILEGAIS terão atendimento médico em detrimento daqueles que construíram o país[7]. Por sinal, o brasileiro deveria se arrepiar ao tomar conhecimento dessa informação, pois em Roraima os venezuelanos sempre tiveram prioridade em atendimento hospitalar em detrimento dos brasileiros graças à Lei de Migração e ao descaso de conservadores que não lutam por mudança desse texto legal que, na prática, prioriza os “direitos” dos estrangeiros na condição de imigrantes e refugiados.

A propósito, o caríssimo leitor já identificou a fala, e principalmente “ação”  de alguma autoridade de saúde global ou liderança política da comunidade internacional manifestando preocupação real com os “idosos descartáveis” em tempos de pandemia? E mais… não é estranho a União Europeia não prestar assistência médica e/ou financeira aos países atingidos pela hecatombe oriunda da China, fornecendo, inclusive, equipamentos de proteção individual? A omissão de socorro aos países do bloco se deu por incapacidade ou falta de vontade de agir?

Os ministros de finanças da União Europeia participaram de uma reunião visando discutir a criação de um  pacote para enfrentar o caos provocado pelo coronavírus, pacote este orçado em US$ 380 bilhões, mas não houve acordo  porque os Estados mais poderoso do norte negaram apoio às medidas que auxiliariam os Estados menos abastados no sul, sendo certo que a ajuda estava condicionada à concordância com cláusulas punitivas do empréstimo[8]. “Colocar a mão no bolso” para salvar a vida de milhares de idosos atenta contra o princípio do custo-benefício, e ao que parece, a própria mídia global não se importou com o descaso da União Europeia em relação aos milhares de idosos que morriam buscando ar para respirar em países intoxicados pela ideologia que privilegia a “morte em escala industrial”.

No Brasil, nossa imprensa tendenciosa que não enxergou a “preocupação econômica” de Bruxelas ao negar apoio financeiro a países pobres do bloco, continua “batendo panela” diariamente em apoio ao sabotador Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, que se uniu a governadores e prefeitos ditadores para quebrar o governo com, dentre outras medidas, a articulação que culminou na aprovação do projeto que repõe aos estados e municípios perdas com o ICMS e ISS sem nenhuma contrapartida que garanta responsabilidade fiscal de estados e municípios[9]. Em 24 de março, o presidente informou que o governo federal já havia implementado quase R$ 600 bilhões em medidas para o enfrentamento do coronavírus, porém, é nítido o intento da oposição liderada por Rodrigo Maia e David Alcolumbre em inviabilizar o governo.

Nem mesmo o informe da ONU[10] comunicando que a crise econômica resultante da pandemia pode matar centenas de milhares de crianças ainda nesse ano convenceu os parlamentares que mergulhar o país numa recessão pode resultar em muito mais mortes do que as provocadas pelo vírus chinês. A entidade frisa o caso das crianças que se alimentam em escolas e com o fechamento das unidades educacionais estão privadas de alimentos, o que já observamos em matérias nos jornais brasileiros. O Fundo Monetário Internacional FMI) afirma que com as empresas com atividades encerradas e mais de um bilhão de pessoas confinadas em casa, o mundo sofrerá a maior desaceleração econômica desde a Grande Depressão da década de 30.

Ora, se vem recessão global, nossos parlamentares estão preparados para “dar uma mãozinha” a governadores e prefeitos endividados para cumprirem o desejo antigo de despejar toda sua ruína financeira no colo do presidente, ou seja, pretendem destruir o país de olho nas eleições em 2022. Se brasileiros morrerão para que a “agenda do mal” se concretize, isso não vem ao caso! A extrema-esquerda coleciona apoio a pautas genocidas.

Os gastos bilionários, que podem alcançar a casa do “trilhão”, não motivaram o presidente da Câmara e demais parceiros da farra com dinheiro público a prestar contribuição institucional significativa para diminuir o gigantesco impacto no déficit público ocasionado pelas medidas restritivas implementadas por prefeitos e governadores com apoio do STF. Apesar das promessas falsas, Maia não aceitou encaminhar os recursos do Fundo Eleitoral para combater o coronavírus e Alcolumbre foi mais além, chamando a medida de “demagogia”[11]. Com efeito, o presidente da Câmara sugere desconto de 20% do salário de servidor público para auferir recursos[12], mas não defende abertamente o referido desconto na folha de pagamento de parlamentares, visto que não compete à elite do legislativo sacrifício para impedir que a fome seja ampliada no país de forma avassaladora.

Não se enganem! Em nosso país há uma elite perversa sequiosa para enriquecer e manter seus “doutos privilégios” às custas da miséria do povo e o coronavírus é o pretexto perfeito. “Cadáveres” rendem votos e muito dinheiro…

Como se vê, a falsa preocupação com os direitos humanos da população vulnerável compõe narrativas demagógicas em âmbito global. A instalação da fome é um “prato” que o progressismo degusta com insaciável prazer.

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem by Reuters

[1] https://www.francetvinfo.fr/sante/maladie/coronavirus/coronavirus-pourquoi-la-france-manque-t-elle-de-masques-respiratoires_3871243.html

[2] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/01/31/oms-considera-improdutivo-fechar-fronteiras-pelo-coronavirus.htm

[3] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/04/05/alem-da-politica-eua-dependem-de-insumos-medicos-da-china-para-combater-coronavirus.htm

[4] https://twitter.com/BFMTV/status/1240909120263389185?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1240909120263389185&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.20minutes.fr%2Fsociete%2F2753499-20200402-non-deputee-lrem-anne-genetet-declare-masques-inutiles-obliger-francais-apprendre-laver-mains

[5] https://www.legifrance.gouv.fr/affichTexte.do?cidTexte=JORFTEXT000041763328&categorieLien=id

[6] https://www.webmd.com/drugs/2/drug-14403-6006/clonazepam-oral/clonazepam-oral/details

[7] https://www.tasnimnews.com/en/news/2020/04/12/2241617/elderly-coronavirus-patients-not-receiving-intensive-care-in-sweden-report?fbclid=IwAR2uKaa7emqYhiLinlORnZRTOJ1Cnc0ThB5CkMG83Nfdb_l1sqgR92yEyEk

[8] https://www.gatestoneinstitute.org/15892/eu-failure-coronavirus

[9] https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/04/13/camara-aprova-texto-base-de-projeto-que-recompoe-icms-e-iss-para-estados-e-municipios.ghtml

[10] https://oglobo.globo.com/mundo/coronavirus-onu-alerta-que-crise-economica-pode-matar-centenas-de-milhares-de-criancas-em-2020-1-24375960

[11] https://oglobo.globo.com/brasil/alcolumbre-chama-de-demagogia-pedido-para-uso-do-fundo-eleitoral-em-combate-coronavirus-24371807

[12] https://www.metropoles.com/brasil/servidor-brasil/coronavirus-maia-defende-corte-de-20-em-salarios-de-servidores

Europa: refugiados cristãos sofrem cruel perseguição de muçulmanos em abrigos

Muitos refugiados cristãos do Oriente Médio relatam enfrentar perseguição de extremistas islâmicos nos campos de refugiados e centros na Europa, e os convertidos do islamismo ao cristianismo estão no pior perigo, já que são considerados apóstatas pelos extremistas.

Embora existam políticas de proteção nos tratados da ONU e no direito internacional dos refugiados, essas proteções raramente são implementadas porque as autoridades temem que elas sejam acusadas de discriminação. Com efeito, a maioria das agências e instituições de caridade que trabalham com refugiados na Europa preferem ignorar o problema.

O relatório interino sobre perseguição elaborado pelo Bispo de Truro para o Secretário do Exterior, divulgado na sexta-feira, também ignora a situação dos refugiados cristãos na Europa, mesmo quando foi destacado como parte das provas orais e escritas apresentadas ao painel de revisão independente em Westminster .

De fato, o relatório não menciona o que está acontecendo com os cristãos na Europa ou na Grã-Bretanha.

Yochana Darling, chefe de missão do ICC, que administra um centro de dia e abrigos para refugiados cristãos na Grécia, foi um dos que deram provas orais ao painel de Westminster.

De acordo com essa evidência, refugiados cristãos em Atenas foram cercados por extremistas muçulmanos que mostraram vídeos do Estado Islâmico decapitando cristãos. Eles foram informados de que seriam os próximos.

O painel de revisão foi informado de que quando uma família foi transferida de um acampamento para uma acomodação oficial da agência, eles foram atacados com facas.

Um refugiado iraniano na Grécia sofreu um ataque cardíaco quando cerca de cinquenta extremistas cercaram sua unidade de alojamento depois que ele voltou da igreja com sua família. Os extremistas despejaram gasolina em sua casa temporária e seguraram facas nas gargantas das mulheres e crianças. Os seguranças estavam com muito medo de intervir.

“O abuso verbal é normal”, Yochana me diz. “Os cristãos são ridicularizados e chamados kafirs [incrédulos]. Isso acontece diariamente. Mais preocupantes são os altos números de ameaças de morte regulares e ameaças de danos físicos. Nos últimos três anos, nos deparamos com incontáveis ​​casos de danos físicos reais. e agressões sexuais.

Em 2016, tanto a Portas Abertas  na Alemanha como a ICC na Grécia publicaram dois relatórios separados sobre a perseguição de refugiados cristãos. Esses relatórios eram independentes uns dos outros, mas produziram resultados quase idênticos: na época, 87 a 88 por cento dos entrevistados relataram perseguição em campos de refugiados, migrantes e acomodações. E porque a perseguição é ignorada, continua inabalável.

“O estupro é usado como uma punição para a conversão e um método de coerção para fazer com que os apóstatas se arrependam e retornem ao Islã”, diz Yochana.

“Mulheres e crianças tiveram facas presas às suas gargantas, enquanto pais e maridos são espancados com canos de metal e outros utensílios. As famílias tiveram petróleo derramado sobre eles e ameaçaram queimar vivos, só porque eles estavam lendo suas Bíblias juntos e cantando alguma adoração. músicas.

“Barracas e acomodações foram destruídas e cristãos expulsos de acampamentos e outras acomodações.

“A polícia e os oficiais do campo não intervêm e nenhuma proteção é dada”.

Na Grécia, houve muitos relatos de homens convertidos sendo estuprados por gangues como punição.

No campo de Moria, na ilha de Lesbos, 95% dos refugiados cristãos disseram ao ICC que não é seguro ler a Bíblia. Na Alemanha, um afegão foi esfaqueado recentemente por causa de sua fé. Ele sobreviveu, mas a polícia disse que ele estava mentindo e que o ataque não tinha nada a ver com ele ser um cristão, de modo que não seria registrado como um crime de ódio.

Alguns cristãos ocidentais estão céticos sobre os refugiados se converterem ao cristianismo, mas a triste realidade é que a conversão do islamismo ao cristianismo pode ser perigosa em qualquer lugar da Europa. Ouvimos relatos semelhantes de ataques a convertidos em toda a Europa, incluindo a Grã-Bretanha.

Nossos contatos na Alemanha nos dizem que quando muçulmanos convertidos ao cristianismo são atacados, os serviços de emergência costumam atrasar sua chegada. Isso resultou na morte de alguns convertidos.

“É uma questão politicamente sensível, mas esmagadoramente os perseguidores são companheiros de asilo do Oriente Médio e de origens islâmicas”, diz Yochana.

“Há preocupações sobre o número de grupos extremistas nos campos, e isso é algo que nos é dito regularmente pelos beneficiários de nossa instituição de caridade, que estão chocados com o fato de seus perseguidores no Oriente Médio terem os seguido até os campos.

Ela afirma que o governo e outras agências oficiais “evitam olhar para a religião a qualquer custo”.

“A política geral é não perguntar nada sobre crenças religiosas ou questões e, consequentemente, a perseguição religiosa é geralmente completamente fora do seu radar”, diz ela.

“Eles temem conseqüências políticas ou acusações de tratamento preferencial se considerarem os perigos enfrentados por refugiados e convertidos cristãos.

“As pessoas ainda tendem a considerar a Europa como um continente de maioria cristã, e pode ser um desafio para as pessoas entenderem que os refugiados cristãos são um grupo religioso minoritário que precisa de proteção em certas situações.”

A ICC tem um centro de dia em Atenas especificamente para os refugiados cristãos. Eles precisam se sentir seguros para acessar serviços de suporte à integração e outros tipos de suporte, por isso se tornou um centro vital para muitos dos beneficiários da organização.

Com imagem e informações Christian Today

Será que o “progressismo voraz” da ONU vai engolir o “Brasil conservador”?

Por Andréa Fernandes

Todo ativista é – ou deveria ser – uma incansável “máquina pensante”, pois a reflexão contínua se torna indispensável para cativar a opinião pública objetivando elevar ou mesmo manter suas pautas em discussão. O trabalho não é nada fácil num país onde o desvirtuamento do conceito de “direitos humanos” esvaziou seu grau de importância, já que na atualidade, o tema só interessa, na maioria das vezes, aos grupos militantes de esquerda que receberam vultosas quantias dos governos petistas para dar prosseguimento ao processo de “alienação cultural”, que preconiza a ideia de que no Brasil em que a violência mata mais do que guerras pelo mundo afora, apenas alguns grupos específicos devem ser “protegidos” com leis especiais endurecendo as penas.

Há um “temor velado” em relação à defesa das pautas conservadoras?

A situação se tornou tão complicada que, em certas situações, perdeu-se  o parâmetro entre os próprios conservadores do que representa um efetivo “governo conservador” ao ponto da ministra Damares Alves sucumbir diante do poder atrativo da ONU fazendo “propaganda inconsciente” da “entidade maligna” que apoia a perseguição contra cristãos e demoniza o Estado de Israel. Estranhamente, quando Damares levantou defesa da pauta LGBT em discurso na ONU e ainda se declarou “ativista dos direitos da comunidade LGBT” no Senado, movimento este que teve primazia na recepção de pautas durante o governo de transição, imaginei que os conservadores utilizariam as redes para protestos educados e respeitosos exigindo mudança de posicionamento da ministra. Entrementes, o silêncio foi quase unânime!

Apesar da impossibilidade de explicar-se racionalmente a mudança drástica de alguns posicionamentos da ministra, penso, que em parte, se dão por temor à reação hidrófoba da extrema-imprensa e partidários da esquerda que – principalmente nas primeiras semanas de governo – promoveram ataques grotescos e covardes, não respeitando nem mesmo a dor suportada heroicamente pela ministra em sua infância roubada por “monstros estupradores”. Com isso, acredito que assustada, Damares arrefeceu em seus valores… tanto é que, em entrevista à GloboNews, inacreditavelmente elogiou de forma entusiasmada uma funcionária PETISTA exonerada. Nem mesmo o presidente Bolsonaro foi tão enaltecido como a petista, que ainda terá o apoio aberto de Damares na campanha para “vereadora”. Pelo menos, tive a chance de conhecer uma “petista bolsonarista”, caso contrário não teria apoio da ministra.

Ativismo LGBTI no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Talvez, o ímpeto de agradar a imprensa para evitar a perseguição objetivando macular sua imagem tenha desnorteado a ministra, que recentemente em audiência pública no Senado afirmou o seguinte:

Nosso ministério está trabalhando muito na proteção dos direitos LGBTI. A  diretoria ficou intacta, inclusive quem eles indicaram. Essa ministra é uma ativista na defesa dos direitos da comunidade LGBTI[3].”

A fala da ministra suscita várias dúvidas desconcertantes: Ora, porventura os “direitos LGBTI” só seriam resguardados se a ministra mantivesse “intacta” a diretoria anterior, opositora do posicionamento do presidente Bolsonaro? Aliás, essa era a “condição” para a ministra ser “aceita” pela comunidade? Por que a ministra se posiciona frontalmente contrária à promessa de campanha do presidente de não segmentar os direitos humanos? Qual foi o “professor” que ensinou à advogada que para defender os direitos das pessoas que se enquadram no perfil LGBTI precisa necessariamente se rotular como “ativista dos direitos humanos da comunidade LGBTI”?

Outrossim, não ficou muito claro quais são as pautas LGBTI apoiadas pela ministra, uma vez que, até o momento, como bem lembrado em matéria do Gospel Prime[4], ela não se pronunciou sobre a “criminalização da homofobia” em julgamento de ação no Supremo Tribunal Federal, sendo todavia, “resguardada” pelo argumento sorrateiro de não se imiscuir em temas discutidos no Poder Judiciário, muito embora não tenha sido poupada de crítica tácita em pronunciamento do voto do ministro Celso de Mello[5] , que citou a frase da filósofa feminista francesa Simone de Beauvoir de que “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”.

Damares não quis se pronunciar sobre a questão da “criminalização da homofobia”, quando o senador Alessandro Vieira (PPS/SE) questionou se “o projeto que criminaliza a LGBTfobia  tem apoio do seu ministério e do governo federal? A “resposta” foi ofertada pelo Secretário Nacional de Proteção Global Sérgio Queiroz, que afirmou que no entendimento do ministério, “os contornos dessa criminalização ou não devem ser decididos por esta Casa (Senado) com as suas devidas excludentes, somos terminantemente contra qualquer violência a essa população ou qualquer outra população”. OU SEJA, a fala do secretário foi dúbia e pode levar ao entendimento que uma vez “sendo contrário a qualquer violência” o ministério apoia tacitamente a criminalização da homofobia. PORÉM, em outro momento dos questionamentos no Senado, a própria Damares expôs  em forma de DENÚNCIA a sua “preocupação” em relação ao “ativismo judicial”, frisando que o tema do ABORTO é do Congresso Nacional e não do Judiciário

Será que Damares silenciou irresignação com o ativismo judicial que concebe a aberração jurídica de “racismo” para tipificar a homofobia devido RECEIO da “diretoria” que manteve no poder pronta para lhe dar “o bote”, caso não “reze” de acordo com a “cartilha” do movimento LGBTI, que é o real mentor desse pleito?

A propósito, dei uma espiada por curiosidade na página institucional do Ministério e resolvi ler o documento em forma de “ata” da 1ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD/LGBT), que tinha como “pauta” o lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, realizada em março de 2011. E sabe o que encontrei?“a leitura de nota pública de repúdio ao deputado Jair Bolsonaro pela conselheira Janaina (vice-presidente do CNCD/LGBT) sobre as ponderações racistas e homofóbicas feitas essa semana em programa de televisão[6]”.

Nada mal essa ata com acusações contra o chefe de Damares compondo o “abre alas” das diversas atas e pautas lá consignadas! Confesso que perdi a vontade de continuar a leitura já imaginando o “respeito” que essa diretoria preservada pela ministra deve ter pelo presidente. Por mais que Damares queira negar essa é a “verdadeira face” do órgão vinculado ao seu ministério: revolta contra Bolsonaro. Contudo, ela se entregou “de corpo e alma” ao ativismo extremista LGBTI e hoje, infelizmente está amordaçada. Daí, não denunciar o “ativismo judicial” na questão que seus ex-companheiros de “ativismo sem rótulos” vem reverberando quanto à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO Nº 26).

Cabe parceria de um “país conservador” com a escarnecedora “Europa progressista” para o “enfrentamento da homofobia”?

Na realidade, a ministra se tornou “refém” da odiosa agenda multiculturalista da ONU, e a manutenção do Conselho Nacional de Combate à Discriminação é corolário da propaganda das Nações Unidas para fortalecimento da “agenda LGBTI”, E POR ISSO, CONSTA DA PÁGINA OFICIAL DO MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS A “PARCERIA” ENTRE BRASIL E UNIÃO EUROPEIA  VISANDO TROCAR EXPERIÊNCIAS  NO ENFRENTAMENTO DA HOMOFOBIA[7]. Como a ministra não deve andar bem informada sobre as “políticas públicas” da União Europeia, ignora que o PROGRESSISMO VORAZ é a base de atuação das comunidades LGBTI. Poderia mencionar diversos exemplos da agenda minuciosamente propagada pela ONU…

A pergunta que fica: será que os conservadores não teriam “competência” para promover os “direitos humanos” da comunidade LGBT, e por isso, precisam ser “substituídos” pelo ideário totalitarista da União Europeia anti-cristã e extremistas de governos anteriores mantidos nos seus postos?

logo, só após avaliar diversas ações e omissões da ministra Damares, algumas delas não mencionadas aqui, percebo o motivo de ter se acovardado em “discurso politicamente correto” na 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU,  não denunciando a Cristofobia que persegue e mata milhares de cristãos anualmente em diversos países, e nesse ponto, ela não precisaria realmente se preocupar porque, de fato, esta não é considerada uma pauta tradicional de conservadores no Brasil. São pouquíssimos aqueles que acreditam no “dever moral” de um país majoritariamente cristão se posicionar nos foros internacionais denunciando a perseguição contra cristãos.

Por sinal, orgulhosamente a ministra aponta as pautas do seus discurso na página oficial do Ministério. Como boa “serviçal” dos interesses da ONU, ocultou a perseguição dos cristãos – que já é “norma da Casa” – e reverberou as pautas da instituição que finge “proteger minorias” com o cuidado redobrado de não pronunciar o termo “aborto” para não manchar sua estreia como “ministra progressista” na tribuna do órgão que se NEGOU a RECONHECER O GENOCÍDIO DE CRISTÃOS nos territórios ocupados pelo Estado Islâmico apesar de fartas provas.

A ministra “terrivelmente cristã”, ao invés de firmar protagonismo exemplar na seara internacional agindo como a “rainha Ester” – que entendeu o objetivo Divino ao ser agraciada com posto tão elevado na potência mundial da época – preferiu agir como uma ativista “LGBTQI” reafirmando na ONU “o compromisso de combater a discriminação e a violência contra a comunidade LGBTQI[8]. O único evento trágico internacional que despertou a sensibilidade denunciativa da ministra foi a turbulência na Venezuela, momento em que o discurso ganhou um “tom emotivo” para posar de “humanista”, já que o derramamento covarde e sistemático de “sangue cristão” não merece o empenho de combate da comunidade internacional. Ou seja, de nada valeu minha constante súplica à ministra quando era assessora de Magno Malta informando os horrores perpetrados contra cristãos no mundo muçulmano. Ela não conseguiu exercer “compaixão” pelos seus irmãos de fé, talvez, pelo fato do tema não render honrarias ou votos num país de maioria cristã, onde a preocupação maior de algumas autoridades é mostrar à comunidade LGBTI que está “seguindo obedientemente suas pautas”.

O “alinhamento conservador” com as pautas da ONU comuno-islâmica

Mais grave foi Damares afirmar que o Brasil pretende se candidatar a vaga no Conselho de Direitos Humanos da ONU, violando incontestavelmente uma “promessa de campanha” do presidente Bolsonaro. E se algum incauto afirmar que essa pode ser uma “estratégia” para tentar mudar posicionamentos diversos da ONU atuando no referido Conselho na defesa de “pautas conservadoras”, tal argumento “cai por terra”, quando no primeiro discurso da ministra a pauta foi eminentemente ditada por “interesses” da agenda progressista. Se houve alguma dúvida sobre essa realidade, foi sanada quando a própria Damares twitou foto sorridente ao lado do Alto Comissário da ONU para Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, o qual reconheceu o exemplo do Brasil no acolhimento de refugiados venezuelanos.

Política imigratória da ONU arruinando Roraima é “orgulho” para a pasta de direitos humanos

Vale explicar o “significado” desse “reconhecimento da ONU, que não orgulharia brasileiro algum com conhecimento elementar de política internacional e direitos humanos: foi a ONU que “desorientou” o Brasil em relação não apenas à perigosa Lei de Migração, mas também, à nossa política migratória. A ONU é culpada por “refugiados” terem sido agraciados com o “livre arbítrio” pertinente à decisão se queriam ou não ser vacinados  ao ingressarem pela fronteira oficial em Pacaraima. Não houve controle sanitário obrigando a vacinação porque as “questões humanitárias” da ONU estão acima da nossa soberania, e por isso, imigrantes e refugiados fazem o que querem em nosso território sem preocupação de nenhuma autoridade no tocante às epidemias importadas com a imigração em massa! Contudo, a ONU que não exigia vacinação para preservar a saúde da população de Roraima agiu de forma diferente para a “interiorização” desses venezuelanos exigindo a vacinação para enviá-los aos municípios brasileiros.

Aliás, o nobre leitor sabe que o “processo de interiorização” utilizado para assentar “refugiados” venezuelanos em municípios brasileiros só ocorreu com a “autorização da ONU”?  E “as regras” impostas para a “interiorização” previam que deveriam ser enviadas “pessoas com maior escolaridade, menos doentes”. Dá para perceber a perversidade? Os doentes e incapacitados para o trabalho deveriam ficar em Roraima, estado já depauperado pela imigração em massa e sem condições de suportar tamanho fluxo em suas fronteiras (oficial e não oficiais).

O elogio do representante da ACNUR aos “direitos humanos” do Brasil é mais do que “merecido”, pois a partir do momento que o governo continua se negando exigir da ONU a instalação de campos de refugiados para acolher os refugiados sem causar impacto destrutivo no estado, privilegia a tese da imigração em massa. Dessa forma, apesar do Brasil ter se retirado do Pacto Global de Migração, causando euforia nos “desavisados”, continua seguindo a pauta de ´promover atenção e cuidados especiais para a imigração em massa comandada pela ONU abandonando a população local. Nesse sentido, foi risível ler post nas redes do deputado federal Nicoletti (PSL/RR), anunciando que a ministra Damares o recebeu em reunião, onde entregou ofício pedindo a promoção de políticas públicas efetivas voltadas para Roraima, recebendo aprovação da ministra em relação ao seu convite para conhecer as necessidades públicas naquele estado. Esquece o parlamentar, que sem controles de segurança e sanitário na fronteira – pastas que não são da alçada daquele ministério – não há resolução da situação caótica em que se encontra a sofrida população. Logo, de nada adiantará a visita de uma ministra que apoia a “política de refúgio totalitária” da ONU.

Outro motivo para a ONU “elogiar” o Brasil se dá pelo privilégio da entidade auferido em detrimento da população do estado pobre de Roraima: o Executivo Federal publicou a MP nº 860/2018 presenteando a ACNUR com doação de 15 milhões de reais, o que mostra que a “nação paga” para a ONU interferir na sua política de migração.

Enfim, assim como abordei temáticas vinculadas aos direitos humanos, poderia abordar outras pautas – de segurança pública (terrorismo), por exemplo – para mostrar que os conservadores precisam se organizar , inclusive, com aparato técnico, para trabalhar as pautas que já estão na mídia e aquelas “estrategicamente nebulosas”, caso contrário, as “contaminações progressistas” irão, aos poucos, minando o governo…

No “Brasil acima de todos”, não é apenas o ministro Sergio Moro que deve sofrer reprimendas em forma de protestos nas redes da militância conservadora, Damares e quaisquer ministros que violarem os ditames básicos que impulsionaram a vitória de Bolsonaro nas urnas, devem ser tratados de forma igualitária eivada de “rigor democrático”. A reconstrução de um país não é ofício para conservadores melindrosos!

Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem El Pais – El País

[1] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2017/05/10/senador-magno-malta-recebe-presidente-da-ong-evm-para-deliberar-pauta-em-defesa-dos-cristaos-perseguidos-no-mundo-muculmano/

[2] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2016/12/01/senador-magno-malta-oficiara-o-ministerio-das-relacoes-exteriores-para-responder-postulacoes-da-ong-evm/

[3] https://exame.abril.com.br/brasil/damares-diz-a-parlamentares-nao-haver-vertente-religiosa-em-suas-falas/

[4] https://noticias.gospelmais.com.br/ministra-damares-alves-ativista-direitos-lgbt-108399.html

5] https://extra.globo.com/noticias/brasil/relator-de-acao-pedindo-criminalizacao-da-homofobia-celso-de-mello-critica-ministra-damares-alves-23453076.html

[6] https://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/participacao-social/old/cncd-lgbt/reunioes/pauta-001-ro

[7] https://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/lgbt

[8] https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/fevereiro/em-genebra-ministra-damares-alves-faz-apelo-por-atuacao-internacional-na-venezuela

 

Israel exige ação internacional contra o Hezbollah por construir túneis terroristas

IDF lançaram a “Operação Escudo do Norte”, com o objetivo de descobrir e eliminar os túneis de ataque construídos pelo Hezbollah do Líbano para Israel.

O governo israelense exigiu na terça-feira uma ação internacional contra o Hezbollah por construir túneis para se infiltrar e lançar ataques contra Israel.

“Esses túneis terroristas transfronteiriços foram construídos pelo Hezbollah com apoio direto e financiamento do Irã. Eles foram construídos com um objetivo em mente: atacar e matar homens, mulheres e crianças israelenses inocentes “, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no Ministério da Defesa em Tel Aviv. “Esta é uma violação grave da soberania de Israel e uma séria violação da  Resolução nº 1701 do Conselho de Segurança da ONU . É um ato inaceitável de agressão sem sentido “.

A IDF lançou a “Operação Escudo do Norte” na terça-feira para descobrir e eliminar os túneis de ataque construídos pelo Hezbollah do Líbano para Israel.

“Eu tenho uma mensagem para o povo do Líbano: o Hezbollah está colocando suas vidas em perigo”, disse Netanyahu. “Eles estão sacrificando seu bem-estar para cumprir os objetivos agressivos do Irã. Israel responsabiliza o governo libanês por todas as atividades terroristas que emanam do Líbano contra Israel “.

“Como qualquer outra nação, Israel mantém o direito de se defender. Continuaremos a fazer todo o necessário para nos defendermos dos esforços do Irã para usar o Líbano, a Síria ea Faixa de Gaza como bases terroristas avançadas para atacar Israel “.

Netanyahu acrescentou que mencionou a imposição de novas sanções contra o Hezbollah durante sua  reunião na segunda-feira  com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

Em uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, o embaixador israelense nas Nações Unidas, Danny Danon, exigiu o corpo mundo para condenar o Hezbollah “nos termos mais fortes possíveis” e acusou o governo libanês “desestabilização perigosa região “.

“O governo libanês deve cumprir seus compromissos internacionais e implementar integralmente as resoluções do Conselho de Segurança acima mencionadas”, escreveu ele.

“A construção destes túneis, construído pelo Hezbollah e financiado pelo Irã, juntamente com os esforços em andamento para transferir armas, convertem mísseis mísseis imprecisos e mísseis de precisão de fabricação de precisão no Líbano são uma flagrante violação da soberania de Israel . Outro estágio dos esforços contínuos do Hezbollah para expandir seu acúmulo militar e desestabilizar ainda mais a já volátil região “, acrescentou.

Os Estados Unidos também condenaram os túneis.

“Os Estados Unidos apóiam fortemente os esforços de Israel para defender sua soberania, e pedimos [ao Hezbollah] que pare seu túnel para Israel e que se abstenha de escalada e violência”, disse o Conselheiro Nacional de Segurança dos Estados Unidos, John. Bolton. “Em termos mais gerais, apelamos ao Irã e a todos os seus agentes para que parem com suas agressões e provocações regionais, que representam uma ameaça inaceitável à segurança israelense e regional”.

Imagem Isto É e informações Israel Noticias

Fome no Iêmen está prestes a ser a mais grave do mundo em 100 anos

Ao menos 22 milhões de pessoas dependem atualmente de ajuda humanitária para sobreviver no Iêmen, em guerra civil desde 2015

Iêmen, país que vive três anos de uma violenta guerra civil, está prestes a se tornar a maior crise de fome no planeta em cem anos, se os bombardeios da coalizão liderada pela Arábia Saudita, e que tem o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e França. O alerta veio da Organização das Nações Unidas no início desta semana. De acordo com estimativas recentes da entidade, 18 milhões de pessoas vivem em “insegurança alimentar”.

Lise Grande, diretora de ajuda humanitária da ONU no país,  prevê que a fome possa se alastrar pelo Iêmen nos próximos três meses. Atualmente, cerca de 13 milhões de pessoas estão ameaçadas de carência alimentar. “Muitos acreditavam ser inimaginável que em pleno século 21 veríamos uma crise de fome como na Etiópia e em partes da União Soviética”, disse ela em entrevista à rede de notícias BBC e repercutida pelo jornal britânico The Guardian.

Guerra no Iêmen

Um dos países mais pobres do mundo, o Iêmen está em conflito desde idos de 2015, quando rebeldes huthis se levantaram contra o presidente iemenita Abedrabbo Mansour Hadi. A guerra civil se agravou na medida em que os diferentes lados passaram a ser apoiados por diferentes potências militares em 2015. Do lado dos huthis, que conseguiram se consolidar e controlar grandes territórios no país (a capital Sana, inclusive), está o Irã e do lado do governo, que ganhou reconhecimento internacional, a coalizão saudita.

Os efeitos desse conflito na população civil têm sido devastadores. O país sofre uma série de sanções que vêm dificultando o acesso à ajuda humanitária nas áreas emergenciais, vive uma onda de recrutamento de crianças para servirem como soldados. Desde 2015, ao menos 10 mil pessoas foram mortas no conflito, 2.200 delas crianças, e 22 milhões dependem de assistência de organizações não governamentais para sobreviver.

A coalizão saudita é frequentemente acusada pelos rebeldes de engajar em bombardeios e ataques que causam fatalidades civis. Como resultado, o Conselho de Direitos Humanos da ONU começou a investigar possíveis crimes de guerra no Iêmen. Embora reconheça que as ações da coalizão são as que mais afetaram civis, o órgão nota que os rebeldes também são potencialmente culpados por esses crimes.

Com imagem e informações Exame

Enviado de Israel pede à ONU para condenar ataque terrorista palestino

Kim Levengrond Yehezkel, 28, mãe de um filho, e Ziv Hajbi, 35 anos, pai de três crianças, foram mortos a tiros por um terrorista palestino no Parque Industrial Barkan, perto da cidade de Ariel.

“Os membros do Conselho de Segurança da ONU devem condenar claramente o ataque terrorista assassino”, escreveu ele em uma carta ao conselho. “Esta é sua responsabilidade e sua obrigação para com o Oriente Médio e o mundo. E ainda mais por causa dos filhos de Kim e Ziv que ficaram órfãos “.

Ele também pediu ao presidente da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas, para condenar expressamente o ataque.

“Em vez de dar discursos para Israel e sugestões de blocos para acalmar a região, [Abbas] deve demonstrar uma clara e contundente ação contra os instigadores e os terroristas que vêm da maneira Autoridade Palestina,” escreveu Danon. “Financiamentos terroristas é o combustível para os ataques que ocorreram em Barkan, e só parando financiamento pode ajudar a combater o terror”.

O terrorista, Walid Ashraf Suleiman Na’alowa um palestino de 23 anos, do norte da Cisjordânia, entrou em uma fábrica onde ele trabalhava no Parque Industrial Barkan pouco antes de 08:00, armado com uma submetralhadora, de acordo O porta-voz do Exército, o tenente-coronel Jonathan Conricus.

No interior, ele amarrou e matou Yehezkel à queima-roupa, atirou em Hajbi e feriu outra funcionária, Sara Vaturi.

As forças de segurança  prenderam  o irmão e a irmã de Na’alowa na manhã de segunda-feira.

Segundo o IDF, o suspeito não tinha histórico de atividades terroristas e não estava ligado a nenhum grupo terrorista, embora vários deles aplaudissem suas ações.

Mais cedo naquele dia, ele postou em sua página no Facebook que estava “esperando por [ Allah ]”. Uma reportagem da televisão disse que ele havia  deixado uma nota de suicídio  com um amigo vários dias antes.

Levengrond Yehezkel foi enterrado em sua cidade natal de Rosh Ha’ayin no centro de Israel na noite de domingo. Ela deixou marido e um filho de 15 meses de idade.

O funeral de Hajbi ocorreu na tarde de segunda-feira na comunidade do sul de Nir Israel.

Imagem The Times of Israel e informações Israel Noticias

Por que a “direita” não insere no debate nacional o caos da imigração venezuelana em Roraima?

Por Andréa Fernandes

Tenho acompanhado as discussões que envolvem os candidatos à presidência da república e fico pasma com a falta de interesse deles e da própria imprensa de abordar as “propostas de solução” de forma acurada para a crise imigratória venezuelana que está literalmente destruindo um estado brasileiro.

Quando indagados sobre a fronteira do Brasil com a Venezuela, a resposta dos “presidenciáveis” parece até combinada: “não podemos fechar a fronteira por “questão humanitária“! E alguns ainda vão mais longe… Frisam sua indignação com a suposta “xenofobia” propalada pela imprensa, que vem continuamente acusando roraimenses de serem os “culpados” pelo acirramento da tensão com os imigrantes.

Aliás, muito antes do protesto de pacaraimenses devido consequências danosas do descontrole na fronteira – rotulado como “xenofóbico” pela mídia –  o governo federal, através do Ministério da Justiça, já havia anunciado em dezembro de 2017, uma campanha nas redes visando o suposto combate à xenofobia e intolerância contra imigrantes, tendo como lema: “Brasil, a imigração está no nosso sangue“. A campanha governamental já era um ardil que visava funcionar como “agente inibidor” de qualquer solidariedade aos roraimenses aflitos com o caos proporcionado pela imigração em massa de venezuelanos, que, inclusive, gerou a decretação de “situação de emergência social” em 4 de dezembro de 2017, “coincidentemente” no mesmo mês em que o governo federal dava início à sua temerária campanha. Afinal de contas, o importante é estigmatizar como “xenófobo” todo aquele que ouse criticar a União por manter fronteira aberta num momento de saturação devido inequívoca constatação de impossibilidade de receber número tão elevado de imigrantes, independentemente da nacionalidade dos mesmos.

Além disso, a agenda perversa da ONU ditada pelo ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) deveria prevalecer, ainda que “questões  superficiais” de soberania nacional e segurança interna estivessem ameaçadas. Se o objetivo real é “dar fim às fronteiras”, por que se incomodar com a destruição de um estado pobre no Brasil? Daí, cabe ao governo “esquecer” do seu dever constitucional de proteger seus nacionais. Vale mais “zelar” pelos objetivos da ONU, ignorando a solução factível de instalação de campos de refugiados no território venezuelano com a devida proteção internacional e assistência humanitária das Nações Unidas.

Para os hipócritas, “campos de refugiados” seria um absurdo! O melhor é manter milhares de venezuelanos vivendo em condições deploráveis em “favelas” e nas ruas de um estado que já se encontra exaurido. Se Roraima “quebrar”, os verdadeiros “culpados” contam com a inoperância do nosso parlamento e Judiciário que não responsabilizarão a União Federal por uma “política migratória suicida” tal qual se dá na “civilização europeia”.

Por sua vez, a mídia faz o “trabalho sujo” de tentar calar os pouquíssimos defensores de Roraima. Ao ler os jornais, percebo a mesma “estratégia” da imprensa europeia mascarando a violência de venezuelanos e o depauperamento dos serviços públicos provocado pela falta de estrutura para receber milhares de pessoas. O foco é apenas “demonizar” os nossos irmãos roraimenses utilizando “depoimentos” de venezuelanos afirmando que estariam com “medo”, fruto da tensão vivenciada na região devido a incidência de CRIMES BÁRBAROS perpetrados por VENEZUELANOS. Na verdade, a situação é gravíssima e poderemos ver sérios conflitos, pois a população local está no auge do desespero.

O pior de tudo é perceber que lideranças políticas conservadoras nesses país não percebem que esse tema deve ser tratado IMEDIATAMENTE com PRESSÃO NAS REDES não apenas em relação ao Executivo, Legislativo e Judiciário, mas levando a questão imigratória para DEBATE.  Os “presidenciáveis” e candidatos ao parlamento na esfera federal devem se pronunciar efetivamente….  Enquanto a DIREITA se cala – na sua grande maioria – a esquerda está clamando por fronteiras abertas usando o pretexto da “assistência humanitária”, que sabemos ser falacioso! E, à exceção de Jair Bolsonaro, praticamente eliminado da campanha por “obra e graça” de covarde ação criminosa que quase o matou, TODOS os candidatos são favoráveis à imigração em massa de venezuelanos, não demonstrando preocupação mínima com a segurança e sobrevivência de uma parte da população brasileira sempre esquecida por tomadores de decisão.

Roraima é habitada por aproximadamente 576,6 mil pessoas, e na “matemática da esquerda” esse número não é relevante, visto que, contam  no futuro com “os votos” dos milhões de imigrantes que ansiosamente aguardam. Triste é perceber que a “racionalidade da direita” não enxerga a “tragédia anunciada” por acreditar que “salvar um estado” é medida que pode aguardar “o resultado” das eleições.

Espero que a “voz da consciência” grite nos “ouvidos surdos” de muitas lideranças conservadoras ao ponto de incomodá-las a usar suas redes e contatos para dar visibilidade à angústia roraimense… Depois, faltará “moral” para chorar pela “catástrofe” que se aproxima!

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista, presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM) e líder do Movimento pelo Reconhecimento do Genocídio de Cristãos e Minorias no Oriente Médio

Imagem DefesaNet

ONU: sete mil crianças sírias vitimadas pela guerra

As Nações Unidas calculam em sete mil o número de casos de crianças mortas ou mutiladas durante a guerra da Síria. Os dados foram avançados na passada sexta-feira no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A guerra da Síria dura há sete anos. Desde então, as Nações Unidas apontam para a morte ou mutilação de sete mil crianças. No entanto, relatórios não verificados colocam o número em mais de 20 mil casos.

“Está na hora de as crianças reaverem a infância que lhes foi retirada. Têm sido utilizadas e vítimas de abusos, pelo e para o conflito, há demasiado tempo”, declarou Virginia Gamba, representante especial das Nações Unidas para Crianças e Conflitos Armados.

Durante o Conselho de Segurança, Gamba afirmou que as crianças da Síria sofreram ataques terríveis, tanto nas suas casas como nas suas comunidades, escolas, centros de detenção e campos de deslocados.

Tal como é explicado no site das Nações Unidas, em 2005 o Conselho de Segurança criou um mecanismo de monotorização e comunicação (MRM) para seis violações graves contra crianças em situações de conflito armado.

Este foi aplicado à situação síria em 2013, verificando situações de morte e mutilação, recrutamento de crianças no conflito, violência sexual, rapto, ataques em escolas e hospitais e recusa de acesso humanitário.

“Desde então, todos os anos tem havido um enorme aumento em todas as violações graves, cometidas por ambas as partes do conflito”, afirmou Virginia Gamba.
“Mera fração das violações cometidas”
Desde o início deste ano, o mecanismo verificou mais de 1200 violações graves contra crianças. Mais de 600 foram mortas e mutiladas e cerca de 180 recrutadas para o conflito.

Para além disso foram atacadas 60 escolas e 100 hospitais e outras instalações médicas.

Virginia Gamba assegura que a maior parte do recrutamento de crianças é feito por grupos não estatais, enquanto que grande parte das mortes e mutilações é atribuída ao Governo e a forças que o apoiam, como aponta a CNN.

Gamba acrescenta que se estima que uma em cada três escolas não seja utilizada, quer por estar danificada ou destruída, quer por ser utilizada como abrigo ou para propósitos militares. Cerca de 2,1 milhões de crianças sírias não vão à escola por insegurança, falta de instalações, fraca qualidade na educação e pobreza.

“Devo enfatizar que os casos documentados pelo MRM, apesar de serem verificados pelas Nações Unidas, representam uma mera fração das violações cometidas na Síria até hoje”, reforçou a representante especial das Nações Unidas.

Com imagem e informações RTP Noticias