Arquivo da tag: #OSDH

Síria retoma último reduto rebelde na fronteira com a Turquia

Exército assumiu controle de cidade após 48 horas de luta, com ajuda de militares russos.

RABIA, Síria — Forças do governo sírio tomaram, nas primeiras horas deste domingo, dia 24, a cidade de Rabia, o último reduto rebelde estratégico na província costeira de Lataquia, informou a rede de televisão estatal.

“As forças armadas, em coordenação com as forças populares de defesa, assumiram o controle da cidade de Rabia, perto da fronteira com a Turquia”, anunciou a televisão citando uma fonte militar.

A província costeira de Lataquia é o berço dos Asad, que governam a Síria há mais de quatro décadas. A cidade de Rabia foi retomada por forças governamentais e populares — milícias favoráveis ao presidente Bashar al Asad — durante a madrugada, ao término de uma ofensiva de vários dias, confirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Rabia tinha sido ocupada pelos rebeldes em 2012 e, desde então, estava sob controle de vários grupos insurgentes, incluindo a Frente Al Nusra, braço sírio da Al Qaeda.

— Nas últimas 48 horas, as forças do regime conquistaram 20 aldeias ao redor e atacaram a cidade a partir do Sul, do Oeste e do Norte — contou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. — A ofensiva contra Rabia foi supervisionada por altos oficiais militares da Rússia e apoiada por ataques aéreos russos.

Rahman destacou que os russos “tiveram um papel vital” na retomada de Rabia.

A recuperação de Rabia, poucos dias depois da de Salma, outra cidade estratégica da região de Lataquia retomada em 12 de janeiro, permite que tropas de Assad bloqueiem o reabastecimento de rebeldes poe estradas da Turquia, de acordo com Rahman.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/siria-retoma-ultimo-reduto-rebelde-na-fronteira-com-turquia-18533761#ixzz3yCL7Ckd6
© 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

 

Mais de mil civis morreram em ataques aéreos russos

BEIRUTE — O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta quarta-feira que mais de mil civis, incluindo 238 crianças, morreram desde o início dos bombardeios russos na Síria, há quatro meses.

“Desde 30 de setembro, os ataques aéreos russos fizeram 3.049 mortos, incluindo 1.015 civis, destes 238 crianças e 137 mulheres”, informou o OSDH, um grupo de monitoramento com sede no Reino Unido que tem uma ampla rede de informantes em toda a Síria.

Dois terços das vítimas eram combatentes, incluindo 1.141 rebeldes e jihadistas da Frente al-Nusra, braço sírio da al-Qaeda, além de 893 membros do Estado Islâmico (EI).

Antiga aliada do regime de Bashar al-Assad, a Rússia afirma ter como alvo o EI e outros grupos que considera terroristas, mas países ocidentais e combatentes opositores acusam Moscou de centrar seus bombardeios nos rebeldes “moderados”.

De acordo com dados da ONU, mais de 260 mil pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em 2011, e milhões tiveram que fugir de suas casas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mais-de-mil-civis-morreram-em-ataques-aereos-russos-na-siria-18510266#ixzz3xr1BNRDz
© 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Al-Qaeda e Estado Islâmico avançam na Síria

EI se aproxima de aeroporto em Deir Ezzor, província rica em petróleo.
Rússia se diz disposta a ajudar regime sírio, mas nega envio de armas.

O Exército sírio continua enfrentando grandes dificuldades frente aos grupos Al-Qaeda e Estado Islâmico (EI) no noroeste e no leste do país e, nesta quinta-feira (10), a corporação informou que pelo menos 54 combatentes morreram ontem em intensos choques do regime com o EI.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o Estado Islâmico se aproxima do aeroporto militar da cidade de Deir Ezzor (leste). O EI já controla alguns setores dessa localidade.

“Trata-se de um dos ataques mais violentos lançados pelo EI contra o aeroporto. Dezoito soldados morreram, assim como 36 membros do EI”, afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Os jihadistas cometeram dois atentados suicidas com carro-bomba e, segundo Abdel Rahman, um deles foi lançado por um garoto.

Rica em petróleo, a província de Deir Ezzor, na fronteira com o Iraque, está em grande parte nas mãos do EI. Há um ano o grupo tenta assumir o controle do aeroporto.

‘Soldados executados’
Se o grupo for bem-sucedido, Deir Ezzor pode se tornar a segunda capital da província a cair nas mãos do EI, depois de Raqa, designada “capital” do califado proclamado pelo Estado Islâmico entre Síria e Iraque.

Na quarta-feira, a Frente al-Nusra e outros grupos rebeldes islâmicos tomaram o aeroporto de Abu Duhur, na província de Idlib, informou o OSDH, acrescentando que eles cercavam a instalação há dois anos. Em março, já haviam invadido a capital da província no final de março.

“Houve 56 mortos ontem e pelo menos 40 presos e dezenas de desaparecidos”, disse Abdel Rahman, nesta quinta-feira à AFP.

“Alguns soldados foram executados”, afirmou.

Em sua conta no Twitter, a Al-Nusra publicou fotografias de cerca de 15 homens apresentados como soldados de Abu Duhur, “nas mãos dos mujahedine”. Os reféns estão sem camisa, de barba e aparentam fraqueza.

Na província de Idlib, os povoados xiitas de Foua e de Kafraya continuam cercados pelos rebeldes e são defendidos, não pelo Exército, mas por milícias pró-regime e combatentes do Hezbollah xiita libanês.

De Idlib, desde o final de julho, os jihadistas e seus aliados conseguiram avançar mais ao sul e lançar uma ofensiva que ameaça a província de Latakia (oeste), um dos principais redutos do regime.

Desmentido russo
A Rússia garantiu nesta quinta-feira que está disposta a oferecer um maior apoio militar ao regime sírio, mas negou que isso vá prejudicar os planos da coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse que o Kremlin quer evitar uma repetição do “cenário líbio” na Síria e que, por isso, dará maior assistência militar ao Exército do presidente Bashar al-Assad, se for solicitado.

Lavrov negou, contudo, estar aumentando sua presença militar na Síria, depois que autoridades de Washington acusaram Moscou, esta semana, de enviar veículos de transporte blindados e dezenas de soldados a Latakia.

Iniciado em março de 2011, o conflito na Síria deixou mais de 240 mil mortos e levou ao êxodo de mais da metade da população. Cada vez mais refugiados instalados na Turquia e no Líbano tentam chegar à Europa.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/al-qaeda-e-estado-islamico-avancam-na-siria.html

Estado Islâmico executou quase 100 pessoas em um mês na Síria

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou em apenas um mês cerca de 100 pessoas, um terço de civis, em áreas sob seu controle na Síria, informou neste domingo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo a ONG, o EI executou entre 29 de julho e 29 de agosto 91 pessoas, incluindo 32 civis, por vários “crimes” na Síria.

O balanço também inclui membros do próprio grupo extremista, combatentes rebeldes e membros das forças do presidente Bashar al-Assad, segundo o OSDH, que conta com uma ampla rede de ativistas e médicos em toda a Síria.

Feitiçaria, homossexualidade e colaboração com a coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos estão entre os “crimes” puníveis com a morte nas áreas detidas pelo EI.

O grupo extremista sunita, que proclamou um “califado” em junho de 2014 nos territórios sob seu domínio entre a Síria e o Iraque, conquistou as províncias sírias de Homs e Hama (centro), Deir Ezzor e Hassaka (nordeste), bem como Raqqa e Aleppo (norte).

De acordo com o OSDH, com sede na Grã-Bretanha, com estas novas vítimas, chega a 3.156 o número de pessoas executadas na Síria pelo grupo desde junho de 2014. Entre as quais 1.841 civis.

Com dezenas de milhares de homens, o EI recorre a sequestros, estupros, decapitações e apedrejamentos em áreas sob o seu controle.

Acusado de crimes contra a humanidade pelas Nações Unidas, também tem espalhado o terror no vizinho Iraque.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/08/estado-islamico-executou-quase-100-pessoas-em-um-mes-na-siria-4836360.html

Ataques aéreos do regime sírio provocam pelo menos 13 mortos civis em Aleppo

Pelo menos 13 civis, incluindo sete crianças, foram hoje mortos num ataque aéreo da aviação síria na província de Aleppo, norte do país, referiu o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

“Uma mulher e os seus três filhos, e ainda outra criança, foram mortos quando helicópteros lançaram uma bomba barril na povoação de Taduf”, referiu a OSDH, uma ONG que se baseia numa rede de ativistas e pessoal médico no terreno.

Taduf, situada no nordeste da província de Aleppo, é controlada pelo grupo Estado Islâmico (EI).
No oeste da província, “oito civis, incluindo três crianças, foram mortas quando aviões do regime atacaram a localidade de Daret Izza”, na posse de combatentes islâmicos e outros rebeles.

“As forças do regime continuam a atingir civis nos ataques aéreos, com bombas barril ou bombardeamentos, e para além das resoluções internacionais neta matéria”, disse à agência noticiosa AFP o responsável daquela ONG, Rami Abdel Rahman.

O mesmo responsável, que se referiu a “crimes de guerra e contra a humanidade” disse que o objetivo da campanha do regime consiste em “virar os civis contra as fações da oposição ou contra o EI, com a justificação de que os ataques aéreos são resultado da presença de combatentes no interior das cidades e povoações”.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/528171-ataques-aereos-do-regime-sirio-provocam-pelo-menos-13-mortos-civis-em-alepp