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Senado e STF seguindo o modelo de censura extremista do Irã

Por Andréa Fernandes

A conjuntura internacional vem fervilhando com pautas diversas que se entrelaçam nos emaranhados globalistas. Mas, o modus operandi totalitário guarda fortes semelhanças entre as ditaduras islâmicas e os regimes comunistas, inclusive, na versão “socialista”, guardadas as especificidades de cada “cultura”, que deve ser “respeitada, desde que se coadune com  a diretriz de desconstrução do modelo civilizacional herdado da tradição judaico-cristã.

No rastro da tsunami globalista populações majoritariamente conservadoras são reputadas como “nada”, uma vez que o “sistema progressista”  promove perseguição e censura representadas pela extrema-imprensa como mecanismos necessários à salvaguarda da “democracia”, de modo que esboçar qualquer “pensamento conservador” já é considerado “ato antidemocrático”, sobretudo, quando se incorre em denúncias e condenações à corrupção generalizada na administração pública.

Governo conservador não impede os propósitos da agenda globalista como se vê claramente no Brasil graças ao aparelhamento ideológico em todas as instituições. Quem imaginava a criminalização da opinião emergindo da mais alta corte do país? Prisões políticas aplaudidas pela mídia mainstream num cenário mascarado de combate às fake news e aos “atos antidemocráticos” advieram como resultado de narrativas progressistas rotulando conservadores de “fascistas” e “nazistas”.

Contudo, os noticiários dessa semana mostram o linhame globalista das violações aos direitos humanos implementadas por agentes do Estado no Brasil e o regime totalitários islâmico iraniano. Nessa terça-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou a prisão política do jornalista profissional Oswaldo Eustáquio – rebaixado a blogueiro por jornalistas militantes – como “punição” por apoiar abertamente o presidente Bolsonaro e ousar praticar jornalismo investigativo que denunciou sua esposa por “atender políticos condenados do PSDB em tribunais superiores[1]. A manutenção de atos inconstitucionais baseados em ilações infundadas lastreadas em lei composta durante a ditadura seguem a mesma diretriz utilizada pela tirania iraniana ao condenar à pena de morte o jornalista Rouhollah Zam, o qual vinha fazendo oposição nas mídias sociais ao regime.

Dentre as muitas “informações proibidas”, o jornalista iraniano divulgou tortura e maus tratos em centros de detenção iranianos, bem como documentos que corroboravam denúncias de fraude no sistema judicial iraniano envolvendo principalmente um ex-chefe do Poder Judiciário. Zam foi acusado de manifestar em suas reportagens preconceito, informações erradas – leia-se fake news” –  e violações da “integridade jornalística[2]. Tais quais as denúncias de Eustáquio contra a esposa do excelentíssimo ministro, não houve investigação dos atos ilícitos noticiados pelo jornalista iraniano.

Outra “coincidência” entre os dois prisioneiros está na “motivação” do “cárcere pedagógico”: Zam foi julgado por 17 acusações vinculadas à questão de “segurança”, o que engloba incitar violência mortal, vazar informações secretas e insultar o líder supremo iraniano. Como é de sabença geral, Eustáquio e todos os militantes bolsonaristas presos por criticar ministros do STF foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional. Seguindo a linha a ditadura islâmica, o sr. Alexandre trata críticas como insultos e atentados à segurança nacional.

 O “sigilo” que paira sobre as investigações ultrassecretas contra Eustáquio não revela muita coisa sobre as acusações que o tornam um criminoso que põe em risco a segurança do país, exceto narrativas desconexas como a acusação de que estaria mobilizando parcela da população que “com afinidade ideológica” tem sido usada para propagar extremismo e discurso de polarização, apesar do jornalista não ter grande engajamento nas redes e seu atos não serem considerados “crimes” pela lei penal vigente. Além disso, investigadores propalam a existência de indícios de que o jornalista participa de fatos que estão sob apuração e guardam relação com atos de potencial lesivo considerável, sem mencionar, é claro, quais fatos estão sendo apurados e a descrição do “potencial lesivo” que justifiquem a medida extrema de prisão.

A PGR reforça o posicionamento ideológico-vingativo do ministro Alexandre de Mores ao acusar o jornalista Eustáquio de “defender uma ruptura institucional oblíqua”, apesar da defesa da legitimidade do acionamento pelo Executivo Federal do Art. 142 da Constituição Federal estar amparada no parecer do mais notável jurista brasileiro, o Dr. Ives Gandra da Silva Martins. É triste ter que reconhecer que a “sorte” de Eustáquio é não ter previsão de pena de morte em nosso ordenamento.

Aliás, engana-se quem pensa que as semelhanças de tirania com o regime dos aiatolás do terror terminam por aí... A aprovação pelo Senado do PL 2630/2020, conhecido como Projeto de Lei das Fake News[3], causou verdadeiro assombro nas redes, pois, representa um dos muitos instrumentos de censura para inviabilizar a liberdade de expressão oficializando o enviesamento ideológico das informações que circulam no país. A pauta é transformar em “informações” as narrativas desinformativas  da extrema-esquerda.

O ataque afrontoso à liberdade de expressão no Brasil sob o enaltecimento vergonhoso do presidente do Senado Davi Alcolumbre ocorre quase ao mesmo tempo da investida ditatorial do parlamento iraniano, que está pressionando o ministro das Comunicações e Tecnologia da Informação a proibir a única mídia social autorizada para a população, o Instagram, que segundo estimativas, é usado por metade dos 84 milhões de iranianos.

No Irã, as mídias são acusadas de desintegrar muitas famílias iranianas”, mas a mania de bloquear as plataformas de redes sociais aprofundou-se em 2009, durante os protestos contra a reeleição fraudulenta do presidente autoritário Mahmoud Ahmadinejad. Naquela época, as autoridades impediram todos os usuários de acessar Facebook, YouTube e Twitter, visando impedir a organização de comícios antigoverno. Já o Telegram foi o alvo do bloqueio da tirania islâmica nove anos depois, quando o país muçulmano foi palco de protestos em razão da crise econômica fruto da corrupção no regime. Importante frisar que a elite religiosa continua usando sem qualquer impedimento todas as plataformas proibidas à população.

Manifestações no país muçulmano – que sempre teve apoio irrestrito dos partidos de esquerda no Brasil – costumam ser encerradas através da violência estatal na “contenção das multidões”. Prisões são comuns para inibir a liberdade de expressão, considerada “haram[4].

Entretanto, infelizmente, a nossa democracia já vem sendo ferida com as prisões arbitrárias da parceria PGR+STF, e a situação tende a se agravar em virtude da ausência de protestos nas ruas. Conservadores não perceberam que a Lei de Segurança Nacional já integra os mecanismos de censura e punição dos críticos às ações supremas dos “ministros da toga vermelha”.

O ativista político iraniano  Ejlal Ghavami denuncia a verdadeira intenção que permeia a censura das mídias sociais em momentos de crise econômica e demais demandas urgentes. Diz ele que a única intenção por trás desse impulso é a preocupação desses tiranos como o livre fluxo de informações, o que pode se tornar um óbice para interesses das elites governantes.

Espero que os brasileiros compreendam o caos gigantesco que proporcionará a aprovação de um projeto de lei que legitimará a censura e consequente perpetuação das estruturas totalitárias de dominação. A pressão no que concerne aos deputados que votarão o projeto de lei que legitima a censura é de vital importância para o futuro da nação. É hora da democracia gritar contra o totalitarismo!

Recentemente, a TV iraniana transmitiu um vídeo de propaganda de ódio contra os Estados Unidos com uma música que terminava com o refrão “é o fim do seu reinado, América[5]! Considerando a influência perversa da tirania islâmica iraniana na América Latina, nunca é demais conclamar o povo brasileiro à vigilância total para que não ouçamos como “tom de realidade” o refrão “é o fim da sua democracia, Brasil varonil”!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Foto: Walterson Rosa / Framephoto / Estadão Conteúdo

[1] https://gazetabrasil.com.br/politica/zambelli-eustaquio-foi-preso-porque-fez-reportagem-sobre-esposa-de-moraes-e-politicos-do-psdb/

[2] https://www.al-monitor.com/pulse/originals/2020/06/iran-journalist-sentence-execution-rouhollah-zam-amad-news.html

[3] https://oglobo.globo.com/brasil/senado-aprova-projeto-de-lei-sobre-fake-news-1-24508273

[4] A palavra Haram significa ilícito, proibido, impuro, ilegal. (https://www.fambrashalal.com.br/haram)

[5] https://www.memri.org/tv/anti-america-music-video-iranian-channel-george-floyd-end-reign-america

Ministra Damares Alves, “prisão política” também é violação dos direitos humanos?

Por Andréa Fernandes 

Um dia após a prisão ilegal da ativista política Sara Winter a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), insisti em obter informações acerca do posicionamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos acerca desse caso notório de prisão política. Todavia, a única informação publicizada se refere a ação judicial que a ministra Damares Alves ingressará contra Ciro Gomes por chamá-la de “bandida nazista” devido a ligação da mesma com Sara e outros ativistas envolvidos com ocorrências policiais, já que a PGR se especializou em investigar apenas os militantes bolsonaristas deixando “livres, leves e soltos” os camaradas que difamam e caluniam o presidente e ministros do Executivo.

Em visita às redes da ministra, constatei a propaganda justa de seu trabalho em socorro à Marajó com diversos vídeos mostrando os donativos enviados e até o anúncio de Live com uma criança que a admira, mas não vi nenhum pronunciamento sobre a prisão de uma mulher arrancada ilegalmente de seu lar pela Polícia Federal que, segundo os advogados corre risco de vida se for encaminhada para penitenciária. Bertoni Barbosa de Oliveira afirma:

“Ela corre riscos. STF, a Sara Winter corre risco de vida, de morte. Ela sempre foi uma crítica dos bandidos e corre risco se for para a penitenciaria feminina do DF. Precisamos urgentemente ter acesso aos arquivos para poder trabalhar com a liberação. Se ela morrer, o sangue estará nas mãos dos ministros do STF. Se ela for para a Colmeia, ela vai morrer lá”.

As informações prestadas pelo advogado demonstram que continua a arbitrariedade vista em relação ao “inquérito da fake news“, onde as vítimas das incursões da PF com Mandados de Busca e Apreensão só tiveram acesso ao inquérito após  ingressarem com um mandado de segurança contra o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz e uma representação na PGR contra o ministro Alexandre de Moraes. Naquela oportunidade, Paulo Faria, que representava a defesa dos advogados, denunciou à imprensa omissão do presidente da OAB e da Procuradoria Geral da República. Disse ele:  Isso é crime, abuso de autoridade. A OAB silenciou em relação a isso ao deixar de garantir as prerrogativas dos advogados.

No entanto, esses antecedentes de autoritarismo sem a devida punição, só reforça a tirania do ministro invocado, uma vez que o advogado de Sara noticiou que Alexandre de Moraes, que autorizou a prisão, se negou a recebê-lo em meio a birra ideológica que o tornou um vice-deus, já que, a divindade suprema ainda é atribuída ao ministro Dias Toffoli.

De modo que, a referida denúncia acima exposta agrava a situação de Sara para que se efetive sua defesa mediante a violação da garantia concedida aos advogados de terem acesso integral e instantâneo aos elementos de prova que, registrados em procedimento investigatório realizado por órgão competente, sejam relacionados ao exercício do direito de defesa.

Outrossim, o advogado Bertoni Barbosa afirmou que a prisão da líder do Movimento 300 do Brasil  está fundamentada num mandado genérico, que não explicita o suposto artigo do Código Penal que teria sido violado por Sara. Disse o patrono: “A gente não sabe a decisão. Como a gente vai defender alguém sem saber? A decisão, o artigo e tudo mais, a gente não sabe. Nem a Polícia Federal tem para nós dar”. 

Além do mais, mesmo com tantas evidências acerca da “tirania judicialesca” de Alexandre de Moares, todos sabem que a ativista não terá nenhum apoio institucional da Comissão Nacional de Direitos Humanos Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), devido aparelhamento ideológico dos principais quadros da entidade que deveria se empenhar em combater os abusos cometidos por membros do Judiciário que obstam o exercício profissional dos advogados, além de promoverem violações dos direitos humanos em decisões antijurídicas.

Logo, o que vejo como ativista de direitos humanos é uma “mãe presa” ilegalmente por defender as ações do governo federal sendo abandonada pelo ministério que, em tese, tem o DEVER INSTITUCIONAL de combater violação dos direitos humanos em território nacional, desde que, a violação não seja o resultado do conluio ideológico de membros do STF com a Procuradoria Geral da República. Volto a repetir o que escrevi no artigo O Uso Seletivo da Lei de Segurança Nacional contra os críticos do STF: discordo do  filósofo Olavo de Carvalho, ao afirmar que “Na mais inofensiva das hipóteses, o presidente tem, NO MÍNIMO, a obrigação de visitar na cadeia aqueles que foram presos pelo crime de defendê-lo. Mas será que os generais deixam?” Não cabe ao Bolsonaro essa função que certamente iria aprofundar o desgaste que vem sendo imposto por mídia e STF, quando o presidente mantém um ministério cuja função primordial é proteger direitos humanos!

Recentemente, a ministra Damares twitou: “Passando aqui para apenas lembrar que corrupção também é violação dos direitos humanos! Estamos atentos e não vamos nos omitir!

E a “prisão política” de uma mãe pelo aparelho judicial ideologizado? Vossa Excelência considera violação dos direitos humanos? Se considera, fique atenta e não se omita!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem by Tribuna Diária

 

 

 

 

O Irã libera 85.000 prisioneiros por causa do coronavírus, mas mantém os cristãos presos

“O Irã se recusa a libertar prisioneiros cristãos, apesar do surto de coronavírus”, por Benjamin WeinthalJerusalem Post , 25 de março de 2020:

BERLIM (Reuters) – O regime de mulá do Irã se recusou na terça-feira a conceder uma libertação temporária a quatro cristãos presos em meio à libertação de cerca de 85.000 prisioneiros, incluindo presos políticos, em um esforço para impedir a propagação do pior surto de coronavírus no Oriente Médio.
A organização de liberdade religiosa Article 18 escreveu em seu site que: “Quatro cristãos iranianos que cumprem sentenças de 10 anos na prisão de Evin, em Teerã, estão sendo impedidos de ser libertados temporariamente, mesmo que seus pedidos de novos julgamentos tenham sido aceitos“.

Segundo o Article 18, os quatro cristãos iranianos presos são Yousef Nadarkhani, 42; Mohammad Reza (Yohan) Omidi, 46; Zaman (Saheb) Fadaei, 36; e Nasser Navard Gol-Tapeh, que tem 58 anos e sofre de vários problemas graves de saúde.
A organização de liberdade religiosa disse que os cristãos “fizeram vários pedidos de libertação sob fiança desde que seus novos julgamentos foram aceitos em outubro [exceto Gol-Tapeh, cujo pedido de novo julgamento foi aceito em fevereiro], e suas famílias estão cada vez mais ansiosas por eles após o surto de coronavírus “.

Mansour Borji, diretor de pesquisa e advocacia da organização sediada em Londres, disse ao FoxNews.com que: “Nós, do Article 18, pedimos a libertação imediata e incondicional de todos os cristãos detidos por acusações espúrias relacionadas à sua fé ou atividades religiosas. Isso é ainda mais urgente, dada a atual crise de saúde que ameaça esses cristãos detidos e suas famílias em casa”.

“A comunidade internacional também deve exigir que o Irã cumpra suas obrigações de garantir o direito à liberdade de religião ou crença para todos os cidadãos, independentemente de sua origem étnica ou linguística, incluindo convertidos de outras religiões“, acrescentou Borji.
Alireza Miryousefi, porta-voz da missão do Irã na ONU, disse ao site de notícias que “Diminuir o número de prisioneiros tem sido uma política geral do novo chefe de justiça do Irã desde o ano passado. Todos os iranianos presos por vários crimes são julgados pelo judiciário individualmente, quanto à sua libertação ou licença por razões médicas ou outras considerações. Dezenas de milhares já foram libertados das prisões. Não houve discriminação com base na religião ou raça. ”…

Imagem e informações por Jihad Watch

Irã: Nove ex-muçulmanos são presos por conversão ao Cristianismo

Um tribunal iraniano condenou um pastor e oito colegas do grande movimento evangélico da Igreja do Irã à prisão por deixar o Islã.

O líder da igreja Matthias Haghnejad e os outros crentes foram condenados a cinco anos de prisão após uma breve audiência em 23 de setembro, confirmaram os observadores do julgamento à BosNewsLife.

O pastor Haghnejad foi detido pela temida Guarda Revolucionária Islâmica após um culto na igreja em fevereiro deste ano, disse o grupo de defesa Christian Solidarity Worldwide (CSW), que apoia os cristãos.

Os outros crentes Shahrouz Eslamdoust, Babak Hosseinzadeh, Behnam Akhlaghi, Mehdi Khatibi, Mohammad Vafadar, Kamal Naamanian, Hossein Kadivar (Elisha) e Khalil Dehghanpour foram supostamente detidos na cidade costeira de Rasht no início de 2019. 

A confirmação das sentenças chegou dias após o prisioneiro pastor da Igreja do Irã, Yousef Nadarkhani, encerrar uma greve de fome de três semanas, segundo cristãos familiarizados com sua situação.

O GRITO DO PAI

Nadarkhani, que cumpre pena de dez anos de prisão por atividades da igreja, iniciou sua ação em 23 de setembro para protestar contra que seus filhos fossem proibidos de continuar com seus estudos.

Ele descreveu sua greve de fome em uma carta às autoridades penitenciárias como “o grito de um pai, injustamente preso”. O pastor disse que as crianças cristãs de segunda geração são cada vez mais penalizadas por autoridades educacionais que não reconhecem sua fé.

Não ficou claro imediatamente se Nadarkhani seria capaz de encontrar os outros cristãos presos. Observadores do julgamento disseram que os nove homens enfrentaram uma severa audiência em julho pelo juiz Mohammed Moghisheh, que ativistas alegam “ser notório” por erros judiciais.

Ele supostamente tentou coagir o pastor Haghnejad, além de Eslamdoust, Hosseinzadeh, Akhlaghi e Khatibi, a aceitar um representante legal nomeado pelo tribunal.

O juiz finalmente suspendeu o processo, condenando-os sob custódia com um aumento significativo da fiança quando se recusaram a fazê-lo, informou a CSW. “O juiz Moghisheh posteriormente retomou o julgamento do Sr. Vafadar, Naamanian, Sr. Kadivar (Elisha) e Sr. Dehghanpour, que estavam se representando … durante o qual ele afirmou que a Bíblia foi falsificada e chamou os homens de ‘apóstatas'” o termo usado para deixar o Islã, acrescentou o grupo.

APELOS ESPERADOS

Durante outra audiência no mês passado, o advogado dos réus foi autorizado a falar brevemente, disseram os cristãos. “No entanto, o juiz Mogisheh não teria respondido à sua declaração. Uma fonte informou à CSW que “parecia que o juiz já havia tomado sua decisão”, afirmou o grupo.

A CSW alegou que o juiz “permitiu esse processo como uma formalidade antes de pronunciar uma sentença pré-determinada”.

Todos os nove cristãos estão recorrendo de suas sentenças, mas o pastor Haghnejad e os defendidos por um advogado já foram presos, disse a CSW.

O diretor-executivo da CSW, Mervyn Thomas, disse à BosNewsLife que seu grupo condena “nos termos mais fortes”, as sentenças proferidas aos cristãos. “Mais uma vez, fica claro pela brevidade do julgamento que mostrou falta de interesse do juiz presidente, já que o devido processo legal não foi observado. E o juiz não foi imparcial”, acrescentou.

“As acusações contra esses cristãos são excessivas, completamente infundadas e constituem uma criminalização de uma religião que a Constituição iraniana supostamente reconhece”, enfatizou Thomas.

BROADER CRACKDOWN

Ele disse que a CSW pede “pela libertação imediata e incondicional desses nove homens” e todos os que estão atrás das grades “por sua religião ou crença no Irã”.

As detenções fazem parte de uma repressão mais ampla a cristãos devotados na nação islâmica, segundo as várias fontes e ativistas da igreja. A apostasia e a disseminação do cristianismo geralmente levam a longas penas de prisão e possivelmente a uma sentença de morte no Irã.

Apesar dessas dificuldades, os grupos missionários sugerem que há pelo menos 360.000 cristãos estimados no país. Eles incluem muitos ex-muçulmanos que se voltaram para o cristianismo, buscando liberdade contra regras islâmicas estritas. O Centro Estatístico, liderado pelo governo do Irã, registra 117.700 cristãos neste país, com pouco mais de 82 milhões de pessoas.

O Departamento de Estado dos EUA classificou a República Islâmica como um “país de particular preocupação” sob a Lei Internacional de Liberdade Religiosa de 1998 “por ter praticado ou tolerado violações particularmente graves da liberdade religiosa”.

As autoridades iranianas negaram irregularidades, mas dizem que desejam proteger o país contra influências externas perigosas.

Imagem e informações Pakistan Christian Post

No Irã, conversão ao Cristianismo resulta em prisão por “agir contra a segurança nacional”

“O Irã sentencia cristãos convertidos a 1 ano de prisão por ‘agir contra a segurança nacional’”, por Samuel Smith, Christian Post , 1º de agosto de 2019:

Um cristão convertido foi condenado a um ano de prisão sob a acusação de “atuar contra a segurança nacional” e de se engajar em “propaganda contra o sistema” enquanto prosseguem as repressões contra os cristãos, informa o grupo de ajuda International Christian Response.

A sentença foi entregue a Mahrokh Kanbari, de 65 anos, na segunda-feira, dois dias depois de comparecer ao Tribunal Revolucionário Islâmico em Karaj. Amigos de Kanbari disseram ao grupo sem fins lucrativos que o juiz foi rude com a ré e tentou humilhá-la quando ela discordou dele.

Kanbari foi presa por três agentes de inteligência iranianos em sua casa na véspera de Natal. Autoridades teriam confiscado telefones celulares, Bíblias e outros materiais relacionados a cristãos.

Depois de pagar uma fiança equivalente a cerca de US $ 2.500, ela foi liberada. Ela foi oficialmente acusada de agir contra a segurança nacional em janeiro. De acordo com a International Christian Response, ela foi orientada a ir a um líder religioso para ser “instruída” a retornar ao Islã….

Imagem e informações Jihad Watch

Suécia libera da prisão muçulmanos que queriam “matar o máximo possível” em 2010

Quatro cidadãos suecos e um tunisiano com residência sueca, condenados por preparar um ato terrorista em 2010, serão libertados no sábado.

Eles planejavam “matar o máximo possível” em um banho de sangue planejado contra a sede do jornal dinamarquês Jyllands-Posten devido cartuns de Maomé.

Os condenados cumpriram apenas dois terços da sua punição, comum para o sistema penitenciário escandinavo. Desde a sentença eles foram transferidos para diferentes instituições em toda a Suécia.

O Serviço Prisional Sueco relatou que todos os terroristas haviam sido denunciados por ameaças de violência aos funcionários e outros prisioneiros durante a sentença de prisão, com um exigindo isolamento após a tentativa de radicalizar os detentos. Aparentemente, esses incidentes não foram motivo suficiente para adiar sua libertação.

Pesquisador sênior do National Defense College e especialista em terrorismo, Magnus Ranstorp disse ao jornal Dagens Nyheter:

“Não é possível dizer com certeza que eles recairão e tornar-se-ão perigosos ao serem soltos. Mas em tais crimes há um grande risco de recaída” e ainda “como eles são tratados como ‘estrelas do rock’ em seu ambiente anterior após o lançamento”.

Foi revelado que todos os quatro islamitas que vivem na Suécia e atualmente têm entre 37 e 52 anos, foram aprovados para monitoramento pós-lançamento do Serviço de Segurança da Suécia (SÄPO), se assim o desejarem. Dois dos terroristas são considerados um alto risco de recaída de acordo com o Serviço Prisional e de Prisão.

Ranstorp ainda afirma que com 1.500 terroristas a serem libertados em 2019, a falta de programas de reabilitação para ressocializá-lo e reintegrá-lo é um assunto negligenciado internacionalmente.

No entanto, ele reconhece que alguns países estão iniciando discussões sobre programas obrigatórios como pré-requisito para a liberação condicional. A Alemanha e a Dinamarca conversaram durante o tempo de prisão dos presos.

Com imagem e informações Voice of Europe

Irã: número impressionante de cristãos presos – 114 em uma semana

O governo iraniano está intensificando sua perseguição aos cristãos, violando o fato de que sua constituição garante aos cristãos o direito de representação no Parlamento iraniano, o direito de produzir alimentos não-halal e muito mais. Apesar disso, os cristãos no Irã não raramente sofrem desapropriação de suas propriedades, o fechamento forçado de igrejas e outras formas de perseguição.

A maioria dos cerca de 300.000 cristãos no Irã são membros da Igreja Apostólica Armênia, uma antiga Igreja que rompeu a comunhão com a Santa Ortodoxia após o quarto Concílio Ecumênico, o Concílio de Calcedônia em 451. Outros cristãos no Irã são membros da Igreja Assíria de o Oriente, a Igreja Católica Caldéia e a Igreja Católica Romana; há também um número crescente de pentecostais, evangélicos e outros protestantes.

“Irã: ‘impressionante’ número de cristãos presos – 114 em uma semana”, World Watch Monitor , 5 de dezembro de 2018:

Mais de 100 cristãos foram presos no Irã na semana passada e quase 150 no mês passado, como parte da tentativa do governo de “alertar” os cristãos contra o proselitismo no Natal, de acordo com o diretor de defesa da liberdade religiosa no artigo 18.

Mansour Borji disse que o número de prisões – 114 só na semana passada – foi “surpreendente”. No mês passado, ele disse que um total de 142 cristãos foram presos em “10 ou 11 cidades diferentes” em todo o país e pertencentes a diferentes grupos cristãos.

Borji disse ao World Watch Monitor que a maioria dos detidos foi autorizada a ir para casa depois de algumas horas ou, em alguns casos, dias – “já que eles prenderam tantos deles e não sabiam o que fazer com eles todos” – mas  a todos foi-lhes dito que esperassem uma ligação do Ministério da Inteligência. Cada um dos cristãos teve seus dispositivos móveis confiscados, enquanto os suspeitos de serem os líderes dos grupos continuam detidos.

Borji acrescentou que os cristãos foram convidados a escrever detalhes da história de suas atividades cristãs e disseram para não ter mais contato com outros cristãos ou grupos cristãos.

No final da semana passada, a agência de notícias aprovada pelo governo Mehr alegou que alguns dos detidos eram cidadãos estrangeiros que tinham tomado nomes iranianos, conforme relatado pela Rádio Farda .

A notícia das prisões ocorre na semana em que a mãe de um dos presos cristãos de longa data, Ebrahim Firouzi , morreu e foi sepultada, sem que seu filho pudesse vê-la em seus últimos dias, nem comparecer ao funeral.

Kobra Kamrani, que tinha câncer e perdeu a visão, morreu na segunda-feira, 3 de dezembro, aos 56 anos, e foi enterrada no dia seguinte, como é costume no Irã.

No mês passado, quando a saúde dela se deteriorou, ela implorara às autoridades que permitissem ao filho visitá-la uma última vez, mas seus pedidos foram rejeitados.

Após a morte de sua mãe, Firouzi, que está preso desde 2013, pediu uma licença para comparecer ao funeral de sua mãe, mas seu pedido também foi negado.

Com imagem Christians in Pakistan e informações The Persecution of Christians

Anistia Internacional: Mulher palestina torturada na prisão da Autoridade Palestina

A Anistia Internacional nesta quinta-feira pediu à Autoridade Palestina para abrir uma investigação sobre a tortura e maus tratos de Suha Jbara, uma mãe palestina de três filhos, que está detida em uma prisão palestina em Jericó.

Jbara, que é cidadã dos EUA e panamenha, foi presa pelas forças de segurança da Autoridade Palestina durante um ataque em sua aldeia ao norte de Ramallah em 3 de novembro.

Ela é suspeita de estar envolvida com instituições de caridade islâmicas que fornecem assistência financeira às famílias de palestinos mortos ou presos por Israel.

Em uma declaração, a  Anistia Internacional  citou Jbara dizendo que ela havia sido espancada contra uma parede e ameaçada com violência sexual por seus interrogadores palestinos .

Em 4 de dezembro, um representante da Anistia Internacional encontrou Jbara e ouviu sobre o tratamento brutal. Ela também disse à organização que havia sofrido assédio implacável por parte das autoridades para pôr fim a uma greve de fome que começou em 22 de novembro em protesto contra sua detenção e tortura.

“Suha Jbara descreveu sua tortura com detalhes angustiantes. Em seu depoimento, descreve interrogadores cruéis que desobedeceram sem qualquer pudor as obrigações da Autoridade Palestina para tratar os prisioneiros humanamente e violaram a proibição absoluta sob a lei internacional de tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes ” disse Saleh Hegazy, diretor adjunto para o Oriente Médio e Norte da África da Amnesty International.

As autoridades palestinas devem urgentemente realizar uma investigação independente e imparcial sobre essas alegações. Qualquer funcionário identificado como responsável deve ser imediatamente suspenso, processado e levado à justiça. “

Jbara descreveu à Anistia Internacional como, após sua prisão, ela teve um ataque e perdeu a consciência e foi transferida para um hospital. No entanto, agentes de segurança armados a retiraram de seu leito de hospital, descalça, e a transferiram para a prisão da Autoridade Palestina em Jericó.

“Eu estava na cama com tubos em meus braços quando lembro claramente que homens armados entraram na sala. Os homens armados puxaram os tubos e me levaram para fora. Eu me senti muito fraca e mal conseguia me mexer ou falar. Eles me colocaram em uma minivan e eu dormi no chão. Eu acordei em outro lugar e eles me disseram: Bem-vinda ao matadouro de Jericó “, disse ele.

Ela disse à Anistia Internacional que um interrogador masculino derramou água em seu rosto quando ela pediu uma bebida, bateu nela, deu-lhe um soco no peito e nas costas e a ameaçou com mais violência. Ela estava vendada e algemada durante o interrogatório e não tinha permissão para beber água ou usar o banheiro, reclamou Jbara.

Ele me insultou o tempo todo, usou linguagem sexual muito suja e violenta, ameaçou levar um médico para investigar minha virgindade e me dizer que eu era uma prostituta, e ameaçou machucar minha família e levar meus filhos para longe de mim, disse Jbara.

A ela foi negado o acesso a um advogado durante o interrogatório e não foi autorizado a ler seu testemunho antes de assiná-lo, disse a Anistia Internacional. Ele exortou os doadores internacionais a reverem sua assistência às  forças de segurança da Autoridade Palestina para garantir que não estejam facilitando as violações dos direitos humanos.

Imagem Exame  e informações Israel Noticias

Asia Bibi foi libertada da prisão mas ainda está no Paquistão

Depois de nove anos de prisão, a mulher católica acusada injustamente de ter insultado o profeta Maomé, foi libertada. O governo tinha estipulado um acordo com os radicais islâmicos para reabrir o caso. Agora espera-se os desdobramentos do caso

Cidade do Vaticano

Asia Bibi, a mulher católica de 47 anos, mãe de 5 filhos, foi condenada à morte em 2010 por uma falsa acusação de blasfêmia e no dia 31 de outubro passado, foi absolvida pelo Supremo Tribunal do Paquistão depois de 9 anos de prisão. Agora foi libertada e transferida, por motivos de segurança, para uma localidade secreta. As informações são de seu advogado Saif ul-Mulook.

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 Ameaças de morte

“Ela foi libertada – disse o advogado – e soube que a levaram para um avião, mas ninguém sabe a destinação”. A ordem de libertação chegou na quarta-feira (07/11) ao Cárcere de Multan, no Punjab, onde Bibi estava presa. Seu advogado, que recebeu numerosas ameaças, fez as declarações fora do Paquistão, pois afirmou que estava em perigo.

Pedido de asilo

O marido de Asia Bibi, Ashiq Masih, pediu asilo para sua família nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha, Canadá ou Itália, afirma que seria muito perigoso permanecer no Paquistão.

O Ministro do exterior de Islamabad, Muhammad Faisal, afirmou à Agência France Press, que a mulher ainda está no Paquistão. “Ela continua no Paquistão”, afirmou o porta-voz Muhammad Faisal, contrariando as informações da imprensa local de que ela havia deixado o país.

Asia Bibi, camponesa, tinha sido presa em junho de 2009 depois de uma discussão com mulheres muçulmanas, na qual ela foi acusada de blasfêmia. Da discussão nasceu a falsa acusação de blasfêmia a Maomé.

Com imagem e informações Vatican News e G1

Família de Asia Bibi: “Não temos mais nada para comer”

Eles estão implorando para ser autorizados a deixar o Paquistão

Com Asia Bibi e sua família temendo por suas vidas, seu marido pediu à comunidade internacional que os ajudasse a deixar o país.

Falando à instituição de caridade católica Ajuda à Igreja que Sofre, Ashiq Masih descreveu como a família ainda vive escondida após pedir que sua esposa não seja morta depois que ela foi absolvida de blasfêmia na última quarta-feira (31 de outubro).

Ele disse: “Ajude-nos a sair do Paquistão. Estamos extremamente preocupados porque nossas vidas estão em perigo. Não temos mais nada para comer, porque não podemos sair de casa para comprar comida. ”

Protestos violentos organizados pelo movimento político islâmico Tehreek-e-Labbaik, após a absolvição de Asia Bibi, forçaram a família a permanecer escondida.

A fim de acabar com os protestos, o governo do Paquistão concordou com um acordo que permitiu que Tehreek-e-Labbaik iniciasse um processo para que Asia Bibi fosse inserida na “lista de controle de saída” para impedi-la de sair do país.

O governo também se comprometeu a não se opor a qualquer revisão de seu veredicto de apelação.

Asia Bibi ainda está na prisão, apesar dos juízes da Suprema Corte terem ordenado sua libertação quando sua sentença foi revogada.

O Sr. Masih pediu que a mídia e a comunidade internacional continuem a se concentrar no caso de sua esposa: “Como é necessária essa atenção que mantém a Ásia viva até hoje”.

Referindo-se aos eventos da ACN em que a família falou sobre sua situação, incluindo a iluminação do Coliseu em fevereiro, o Sr. Masih disse: “Agradeço à Aid to the Church in Need, em particular por nos dar a oportunidade de falar ao mundo”.

Saif ul-Malook, advogado de defesa da Ásia Bibi, deixou o Paquistão devido a preocupações de segurança e agora está na Holanda. Ele pretende organizar uma coletiva de imprensa no final desta semana.

Após um apelo aos governos do Reino Unido, dos EUA e do Canadá no último final de semana pedindo que ofereçam asilo para a família, o Sr. Masih também apelou ao governo italiano para oferecer-lhes refúgio.

Ele disse: “Eu apelo ao governo italiano para ajudar minha família e eu a sair do Paquistão”.

A família também pediu asilo na Espanha e na França. Eles esperam que todos os filhos de Asia Bibi recebam asilo.

Com informações Catholic Herald