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Irã: A “potência genocida” protegida pela “parceria ocidental”

Por Andréa Fernandes

Na quinta-feira, o presidente Donald Trump deu visibilidade em suas redes ao drama do famoso campeão iraniano de luta livre Navid Afkari, um jovem de 27 anos condenado à pena de morte pelo gravíssimo “crime-pecado” de participar de protestos contra o governo teocrático islâmico xiita[1]. A mídia não costuma divulgar, mas em países muçulmanos a liberdade de expressão é proibida assim como a crítica aos governantes “iluminados por Allah”.

O site de notícias Iran International informou que o tribunal da cidade de Shiraz determinou duas sentenças de morte contra Afkari, além de condenação a 6 anos e 6 meses de prisão e 74 chicotadas por participar de protestos pacíficos em 2018 contra o agravamento da situação econômica do país e o aumento estrondoso da inflação. Uma das sentenças foi aplicada por um “tribunal criminal” e a outra por um “tribunal revolucionário”, pois o “culto à morte” dos “infiéis não-alinhados” é um verdadeiro “altar do regime” desde a sangrenta Revolução em 1979.

A jornalista dissidente iraniana Behieh Namjou, noticiou que o lutador tem irmãos presos injustamente pelo regime[2]. Mas, ativistas de direitos humanos e iranianos da diáspora estão protestando nas redes aumentando a exposição de tamanha violação de direitos humanos, o que levou Trump a interceder pelo jovem através do Twitter[3] pedindo: “…Aos líderes do Irã, eu agradeceria muito se poupassem a vida desse jovem, e não o executassem. Obrigado!”

Segundo a Fox News, aAgência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA) publicou uma imagem de uma carta de Navid Afkari na qual ele afirma que as autoridades iranianas o torturaram para forçá-lo a confessar as acusações fabricadas contra ele. Sua cabeça foi coberta com um saco plástico e álcool foi derramado em suas narinas como parte da tortura”[4].

No entanto, a TV estatal iraniana divulgou no sábado a suposta confissão por escrito de Afkari sobre a acusação de assassinato, muito embora a vítima do regime autoritário tenha dito numa gravação que circula nas redes sociais que foi COAGIDO a assinar o termo de confissão, o que é comum no país que promove tortura contra presos.

ONU em estado de absoluta “conivência”

Outros líderes globais “parceiros” no projeto armamentista genocida do Irã, tais como França e Reino Unido – que se abstiveram em votação no Conselho de Segurança da ONU para prorrogar embargo a compra de armas[5] – não se sensibilizaram com a grave violação de direitos humanos mantendo-se calados, porém, a instituição UN Watch expôs a conivência das Nações Unidas ao twitar[6] solicitando manifestação do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, em relação ao fato de “A República Islâmica do Irã ser membro da Comissão de Justiça Criminal das Nações Unidas”, apesar de sentenciar um nacional à pena de morte por exercer o direito supostamente “universal” à liberdade de expressão.

Se a ONU não se interessa em preservar a vida de milhões de pessoas através do impedimento à ascensão nuclear de um país, cuja liderança genocida promete publicamente destruir Israel, por que se importaria com a vida de um jovem atleta?

Na realidade, os jornalistas e humanistas histéricos que ficam chocados quando Israel bombardeia alvos do grupo terrorista Hamas em Gaza ou quando conservadores brasileiros protestam contra “o assassinato de feto a mando da própria mãe” – conhecido como “aborto” – costumam não se importar com as perversidades na terra dos aiatolás.

No “território do terror”, a lei islâmica promove verdadeiro “culto à morte”

Em relatório para a Assembleia Geral da ONU[7], Javaid Rehman, especialista em direitos humanos da ONU, afirmou em 2019, que houve aumento das restrições ao direito à liberdade de expressão e ininterruptas  violações dos direitos à vida, à liberdade e ao julgamento justo no Irã, salientando a realização de pelo menos 253 execuções de adultos e CRIANÇAS. O especialista relatou que o país tem  mais de 80 CRIMES PUNÍVEIS COM PENA DE MORTE, dentre os quais, adultério, homossexualidade, posse de drogas, “guerra contra Allah”, corrupção na terra, blasfêmia e insulto ao profeta Mohammad.

A instituição Iran Human Rights (IHR) divulgou Relatório[8] em julho denunciando pelo menos 123 execuções nos primeiros 6 meses do ano em diferentes partes do Irã. Desse total, apenas 36 execuções foram anunciadas pela mídia e autoridades locais, sendo as demais realizadas em “segredo”. Frisa, ainda a instituição:

“Isso mostra uma taxa de crescimento de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2019. Nos primeiros seis meses de 2019, 110 pessoas foram executadas nacionalmente. (…) O número real de execuções pode ser muito maior do que os altos números já relatados.

A IHR revela que 4 iranianos foram executados em razão de “moharebeh” (inimizade contra Deus), e um deles foi morto sob acusação de “ter ligações com partidos da oposição” e os demais por acusações de fundamento desconhecidos.

Nem mesmo a “ingestão de bebida alcóolica” foi perdoada. A reincidência levou o iraniano Mortaza Jamali, de 55 anos, à pena de morte[9], pois o medieval Código Penal Islâmico prevê punição de 80 chibatadas em caso de consumo de bebida alcóolica, mas se o “infrator” for sentenciado e condenado três vezes, a pena na quarta “ação criminosa” é a morte.

Para agravar a covardia, muitos dos “crimes” não são considerados “graves” de acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Empresários e comerciantes são executados sob acusação de  “crimes econômicos”[10] e qualquer ação considerada “temerária” pelo regime pode resultar na pena capital, já que o promotor de Teerã, Jafari Dolatabadi, exortou os “importadores que abusam dos subsídios do governo”, salientando que podem ser acusados de “corrupção na terra”, o que possibilita a prolação de sentença de morte, medida que tem apoio de jornais e parlamentares reforçando o posicionamento do promotor para “executar pessoas  responsáveis por contribuir para a instabilidade econômica do país[11]. Mas, os “corruptos apadrinhados” que ocupam altos cargos no regime gozam de imunidade.

O Relatório da ONU conduzido por Rehman reforçou a declaração da Chefe dos Direitos Humanos da ONU, Michele Bachelet afirmando que a execução de crianças infratoras “é absolutamente proibida e deve terminar imediatamente”. Contudo, considerando a característica “leve” de violação de direitos humanos, a “quadrilha das Nações Unidas” não aplicou nenhuma sanção e os humanistas não protestaram em frente às embaixadas iranianas. Sugestão de boicote? Nem pensar! Antropólogos versados em “Ocidentalismo” ensinam a respeitar a “diversidade cultural assassina”.

De acordo com a Anistia Internacional, a crueldade do regime dos Aiatolás  que promove “execuções em massa”, deu ao Irã o status de “segundo carrasco mais prolífico do mundo.

Mulheres e crianças na mira do “fundamentalismo assassino”

No auge do descaso com a vida humana, Michele Bachelet, diante de dois casos de adolescentes açoitados e executados, cujas confissões foram obtidas através de tortura e toda sorte de violações do devido processo legal, se limitou a dizer[12]:

“Mais uma vez, apelo às autoridades para que detenham todas as execuções de jovens infratores e comutem imediatamente todas as sentenças de morte”.

Até as feministas engolem a barbárie do “regime racista, misógino e patriarcal” do Irã. A ativista e advogada Nasrin Sotoudeh foi condenada em março do ano passado a 38 anos de prisão e 148 chibatadas “em relação ao seu trabalho na defesa de mulheres acusadas de protestar contra o hijab obrigatório”. Nenhuma feminista resolveu se desnudar em protesto contra o símbolo máximo do “machismo islâmico”, o hijab. As iranianas continuam sendo presas, torturadas e estupradas ao tentar se libertar do autoritarismo machista, mas os “costumes impositivos muçulmanos” não estão no rol de violações de direitos humanos das mulheres progressistas.

Em agosto, um documentário do jornal Al Arabiya denunciou  crimes contra mulheres mantidas em prisões. Os depoimentos são estarrecedores: as detentas solteiras são frequentemente casadas à força ou estupradas antes da execução, uma vez que as autoridades das penitenciárias creem que se as mulheres forem mortas na condição de “virgens”, irão para o céu, destino indevido que as autoridades perversas tentam impedir através do estupro.

Aos manifestantes é assegurado o “direito sagrado à tortura”

Relatório da Anistia Internacional[13] divulgado em Maio revela a implementação de repressão brutal que impôs a prisão de mais de 7 mil homens, mulheres e crianças de até 10 anos. Teriam sido 304 pessoas mortas pelas forças de segurança  durante os protestos realizados em novembro de 2019. Os iranianos presos recentemente em virtude das manifestações antigovernamentais sofreram tortura física, sexual e psicológica, conforme imagens de vídeo e entrevistas com mais de 75 pessoas, envolvendo vítimas e parentes das mesmas.

Retirada forçada das unhas, choque elétrico nos órgãos genitais e execução simulada com armas e cordas, administração forçada de substâncias químicas, spray de pimenta, espancamentos e afogamentos eram alguns dos métodos utilizados por autoridades do regime e as acusações que fundamentaram as prisões arbitrárias realizadas em 28 das 31 províncias do país eram diversas, incluindo a participação em “protestos ilegais” e “compartilhamento de vídeos dos protestos com familiares, amigos, meios de comunicação ou redes sociais”.

Os detidos feridos eram privados do direito ao tratamento médico e medicamentos correspondentes, ainda que vítimas de armas de fogo e espancamentos.

Minorias reféns do terror

Nenhum segmento da sociedade iraniana está seguro em relação às ações autoritárias do regime, já que as instituições de repressão aumentaram a vigilância e punição sobre os sindicalistas, motoristas de caminhão, professores, operários de fábricas e outros profissionais que protestaram em favor dos seus direitos trabalhistas. Aqueles que ignoraram as ameaças foram intimados, presos e acusados de crimes variados, como por exemplo, “espalhar propaganda contra o Estado” e “perturbar a ordem pública e a paz por meio de participação em reuniões ilegais”, o que resulta em prisões e chicotadas.

As minorias étnicas e religiosas também sofrem violações de direitos humanos. A comunidade Bahai ocupa a posição lamentável de maior minoria religiosa não-muçulmana e não-reconhecida do Irã, sendo contínua as “mais flagrantes formas de repressão, perseguição e vitimização.” Já a minoria sunita, que representa aproximadamente 10% da população é atingida por medidas de Apartheid garantidas pela Constituição, a qual os proíbe de ocupar cargos religiosos relevantes, sendo certo que não foi permitida a construção de mesquita na capital desde 1970. Infelizmente, a rivalidade e ódio sectário entre sunitas e xiitas remonta à morte do profeta.

Pior situação é a dos cristãos convertidos, considerados “apóstatas” pelo regime, o que impede o reconhecimento oficial de igrejas. Esses cristãos devem se reunir clandestinamente e sofrem perseguição estatal terrível por ser considerados “inimigos do Estado”. Segundo a lei iraniana, os cristãos “agem contra a segurança nacional”.

As minorias étnicas, dentre as quais, ahwazis árabes, turcos do Azerbaijão, baluchis e curdos, sofrem com a negação de direitos humanos básicos. Os presos políticos da etnia curda também costumam ser acusados de praticar “crimes contra a segurança nacional” e compõem  quase metade do número total de presos políticos no país.

Por que o Ocidente se cala?

Grande parte das desgraças promovidas pelo regime iraniano contra a população vem sendo fartamente relatada por testemunhas e instituições de direitos humanos, porém, não vemos o engajamento de artistas, políticos, intelectuais, humanistas. Por quê? O jornalista Reza Parchizadeh responde: o regime iraniano passou a se infiltrar e influenciar o sistema educacional americano, por perceber que no Ocidente, a academia desempenha papel importantíssimo na política do dia-a-dia e nos planos políticos de longo prazo.  Colocando em prática essa estratégia no “coração do ocidente” cria um “escudo” para espalhar sua ideologia e “se defender dos seus adversários”.

Afirma  Parchizadeh:

O meio acadêmico no Ocidente em geral e nos Estados Unidos em particular, favorece automaticamente a República Islâmica. E isso faz sentido. As correntes esmagadoramente esquerdistas na academia veem um aliado estratégico – senão totalmente ideológico – no regime iraniano em sua luta contra o suposto capitalismo e imperialismo do establishment político ocidental. Além disso, o aparato de segurança do regime iraniano também manipula conscientemente a academia ocidental por meio de financiamento, modelagem de currículo e implantação de professores, pesquisadores e estudantes pró-Teerã em universidades americanas e outros centros de ensino superior e pesquisa.”

A influência dominadora se dá de forma organizada há décadas e várias instituições trabalham nesse sentido. Parchizadeh discorre sobre a Fundação Alavi, braço estrangeiro da Fundação Mostaz’afan da Revolução Islâmica, instituição que representa um poderoso conglomerado político e financeiro vinculado diretamente ao Aiatolá e à Guarda Revolucionária, que funciona desde a Revolução Iraniana como uma “entidade de fachada” visando promover a ideologia e atividades pró-regime na América do Norte, utilizando o método predileto de financiar Departamentos de Estudos iranianos, islâmicos e do Oriente Médio nos mais renomados centros de ensino superior e instituições afins para que reverberem a concepção do regime nessas áreas.

Um relatório da entidade Conservative Review aponta que a Fundação Alavi financiou e instituiu professores e currículos apoiadores do Irã em 41 universidades estadunidenses. Aliás, a universidade onde o blogueiro de extrema-esquerda Guga Chacra estudou – Columbia University – recebeu esses “mimos” da ditadura genocida. Daí, o “respeito” do militante que se nega a reconhecer a facção Hezbollah como organização terrorista.

Além de “tapar os olhos” dos manipulados ideologicamente no que concerne às violações de direitos humanos contra a população iraniana e minorias que vivem naquele território, bem como toldar os projetos imperialistas e as intervenções carniceiras na Síria, Iraque, Líbano e Iêmen, os “filhotes institucionais do regime” promoveram o “desacerto global” de apoiar o perigoso “acordo o nuclear”.

A omissão conivente que não resiste à barbárie e a prevalência da presunção de boa-fé em relação à uma ideologia assassina “açucarada” pelo veneno multiculturalista mostra que no quintal do “Grande Satã”, quem “canta de galo” é Allah!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: The Media Express


[1] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/04/Trump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler?utm_source=insider&utm_medium=web_push&utm_campaign=en_trump_iranian_wrestler_&webPushId=MjI0NzU=

[2]https://twitter.com/AlinejadMasih/status/1300465583583002630?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1300465583583002630%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.foxnews.com%2Fworld%2Firan-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[3]https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1301627761715490817?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1301627761715490817%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fenglish.alarabiya.net%2Fen%2FNews%2Fmiddle-east%2F2020%2F09%2F04%2FTrump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler

[4] https://www.foxnews.com/world/iran-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[5] https://oglobo.globo.com/mundo/em-derrota-para-os-eua-conselho-de-seguranca-da-onu-rejeita-extensao-do-embargo-de-armas-ao-ira-24587487#:~:text=As%20san%C3%A7%C3%B5es%20unilaterais%20americanas%20ao%20Ir%C3%A3%20foram%20restabelecidas.&text=Mas%2C%20com%20o%20acordo%20de,com%C3%A9rcio%20de%20armas%20pelo%20Ir%C3%A3.

[6] https://twitter.com/UNWatch/status/1299827990080229377

[7] https://english.alarabiya.net/en/features/2019/08/17/UN-expert-Executions-in-Iran-among-the-world-s-highest

[8] https://iranhr.net/en/articles/4311/

[9] https://www.amnesty.org/en/latest/news/2020/07/iran-man-executed-for-drinking-alcohol/

[10] https://www.arabnews.com/node/1424271/middle-east

[11] https://www.hrw.org/news/2018/08/10/irans-judiciary-threatens-executions-economic-crimes

[12] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2019/05/03/UN-rights-chief-says-appalled-by-Iran-execution-of-two-minors-

[13] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/02/Iran-tortures-protesters-with-fingernail-removal-electric-shock-mock-killing-Repor

As “vidas negras que não importam” para a militância marxista

Por Andréa Fernandes

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden fez uma declaração que resume perfeitamente a inversão de valores apregoada pela extrema-esquerda em todo mundo. Segundo ele, a morte do criminoso George Floyd teve  impacto global maior do que o assassinato do mais proeminente representante da luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos, reverendo Martin Luther King[1].

Ideologia usurpadora não respeita a memória dos ícones da humanidade

O interesse do atual candidato à presidência dos Estados Unidos ao desrespeitar a atuação ativista impecável de Martin Luther King não é apenas ideológico, e passa pelas verbas de campanha, já que há denúncias de que a arrecadação de recursos lançada pelo movimento Black Lives Matter (BLM) tinha como objetivo financiar o Partido Democrata e por conseguinte, a candidatura do falastrão Biden, o que foi também divulgado pela ativista conservadora Candace Owens ao compartilhar vídeo acessado por mais de um milhão de pessoas, no qual mostra o caminho dos dólares até os cofres democratas[2].

De olho na “galinha dos ovos de ouro”, Biden ousa comparar o “incomparável”. Todavia, é lógico que não há necessidade de expor a biografia do líder negro pacifista do movimento por direitos civis nos Estados Unidos assassinado no ano de 1968, em Tenesse, após obter grandiosas conquistas sem o uso de violência. Compará-lo a um negro assassinado por policial após a prática de crime é um acinte a qualquer resquício de humanidade. Por outo lado, a afronta contra a memória de Luther King passa a ser “criminosa” quando vemos o grupo que está por trás da tentativa débil de transformar a vítima de crime praticado por policial em “mártir”.

Propaganda enganosa na instrumentalização da morte de George Floyd

O movimento racial oportunista Black Lives Matter (BLM) usa a morte de Floyd para alavancar protagonismo na suposta agenda de combate ao racismo. O site da entidade afirma “BLM é uma intervenção política e ideológica em um mundo onde vidas negras são sistemática e intencionalmente desaparecidas”, aduzindo ainda que “é uma afirmação da humanidade das pessoas negras, da nossa contribuição para a sociedade, da nossa resiliência em face da opressão fatal[3].

Na verdade, a propaganda enganosa do site do BLM não revela o real apreço à violência e crimes diversos propagados por membros do grupo sob estímulo direto da liderança. Os rastros de destruição e mortes camuflados pela extrema-imprensa durante os protestos violentos foram vistos em diversas cidades dos EUA e do mundo. Um exemplo da selvageria se deu na cidade de Minneapolis, onde mais de 220 prédios foram INCENDIADOS desde a morte de Floyd, o que fez com que o prefeito informasse que intenta pedir ajuda externa estadual e federal para reconstrução da cidade após os crimes que a mídia floreia como “distúrbios civis”, mas que na realidade, são atos terroristas para impor a agenda de “desmantelamento da polícia”. Saques e depredação à propriedade, além de ataques assassinos a policiais por conta da ação de UM policial que já está sendo julgado pelo crime que cometeu não podem ser minimizados.

O prejuízo só em Minneapolis ultrapassa o valor de US$ 55 milhões[4] e segundo alguns analistas, pode chegar à cifra das centenas de milhões de dólares. Imagina se os “protestos depredatórios” fossem realizados por algum grupo de direita? Inclusive, vale ressaltar que a imprensa não se refere aos criminosos como “extremistas”. Eles são considerados como “manifestantes indignados”.

Em Chicago, durante apenas 3 dias de protestos, 1.258 “manifestantes-criminosos” foram presos. Conforme relato das autoridades policiais mais da metade das prisões estavam relacionadas a CRIMES de saque e destruição de propriedades, sendo que 135 armas foram apreendidas e 62 prisões se deram em razão de crimes relacionados a armas de fogo[5].

Sem nenhuma repercussão na mídia, em pouco mais de uma semana de “protestos”, quase 300 policiais haviam sido feridos em Nova York e como o combate ao racismo nunca foi a verdadeira motivação para as manifestações, o ataque contra a corporação policial se tornou praxe através de mensagens de ódio, tais como “foda-se a polícia”, bem como ofensas pintadas em prédios e monumentos em várias cidades rotulando policiais como “porcos[6]. Contudo, as ações criminosas violentas levaram o presidente Trump à postura firme de ameaçar enviar as forças armadas para auxiliar os policiais e a Guarda Nacional.

Black Lives Matter na senda do terrorismo

O terrorismo defendido pelo grupo BLM é público, apesar da mídia não dar destaque às declarações das principais lideranças para evitar críticas. Assim, em 03 de junho, Hawk Newsome, líder da facção em Nova York, deu entrevista ao jornal Daily Mail declarando “guerra à polícia” e avisando que está desenvolvendo a criação de um braço armado altamente treinado para supostamente enfrentar a brutalidade policial  à semelhança do Partido dos Panteras Negras e Nação do Islã, entidades extremamente violentas que mantinham militantes armados para supostamente “proteger” as comunidades negras da “violência policial”[7]. Aliás, esse assunto que envolve a aliança com o extremismo islâmico é tão GRAVE, que merece artigo explicativo, o qual escreverei brevemente.

“Ódio ao Cristianismo”, presente!

Não obstante a inspiração violenta advinda de grupos paramilitares, a agenda do Black Lives Matter tornou-se inconfundível quando a histórica igreja em St. John – em frente à Casa Branca –  foi incendiada durante os “protestos”. O ódio mortal contra a bandeira americana também foi representado nesse evento ao ser queimada a bandeira hasteada do lado de fora do templo religioso[8].

O ato criminoso é de um simbolismo ímpar: A igreja Episcopal de São João foi erguida em 1815, e tendo em vista todos os presidentes americanos desde James Madison terem participado de pelo menos um culto no templo, ficou conhecida como “igreja dos presidentes”. A democracia honrando a fé cristã é insuportável para movimentos violentos da extrema-esquerda.

Black Lives Matter a serviço da “revolução”

O conteúdo ora apresentado  evidencia que o perigoso movimento racial BLM instrumentaliza o racismo para promover o ideário marxista objetivando extirpar o sistema capitalista. Resumindo: trata-se de mais um grupo radical usando estrategias terroristas – com apoio incondicional da imprensa e “humanistas” – a serviço da “revolução”.

Vidas negras importam?

A tradução em português de “Black Lives Matter” é “vidas negras importam”. Porém, a realidade mostra que é a IDEOLOGIA que importa de fato. Os negros são apenas um “meio” para atingir os “fins”. Senão vejamos: na semana em que várias cidades pelo mundo explodiam em protestos estimulados pelo movimento racial extremista, militantes muçulmanos fortemente  armados assassinaram 27 civis no centro do Mali em três ataques a aldeias agrícolas predominantemente cristãs em menos de 24 horas[9]. Além do fuzilamento, a estratégia de terror utilizada por muçulmanos para abater cristãos negros pobres e invisíveis para o BLM e opinião pública global foi o atear fogo aos corpos “contemplando” a agonia das vítimas inocentes até a morte.

Quando é que a igreja pedirá “perdão” ao cristãos negros massacrados que tanto despreza?

As barbáries envolvendo cristãos negros africanos não são divulgadas na mídia em geral e as igrejas americanas também não atentam para as atrocidades, que aliás, já são costumeiras em alguns países onde os cristãos são torturados, fuzilados, decapitados, queimados vivos em suas casas ou nas igrejas, e as meninas cristãs são sequestradas e mantidas como escravas sexuais. Pastores e padres americanos se curvaram à sedução marxista do BLM e decidiram esboçar hipócrita “compaixão” pelo negro assassinado que alcançou visibilidade internacional em virtude da militância extremista. Porém, os negros inocentes dizimados em contínuo genocídio  não merecem espaço no coração dos religiosos que se apresentam como “cristãos” porque o motivo do morticínio não é “racismo sistêmico” e sim, “cristofobia genocida islâmica”. “Cadáveres negros” oriundos das terras africanas inundadas de jihadistas impondo a sharia (lei islâmica) não são merecedores de protestos, consternações ou hashtags!

Nem mesmo a notícia de fuzilamento de 81 negros na Nigéria após o convite para ouvir um sermão islâmico comoveu o BLM e a “igreja militante”. Crianças e mulheres negras não foram poupadas no sangrento massacre, mas a “vida” do negro criminoso elevado a “santo das causas marxistas” vale muito mais do que a vida dos cristãos negros nigerianos! Lembro que recentemente, uma liderança evangélica nos EUA induziu as ovelhas cegas que seguem seus rastros ideológicos para se ajoelhar e pedir perdão perante um grupo de negros em solidariedade ao palanque revolucionário ditado pelo violento BLM. No entanto, às ovelhas levadas quase diariamente ao “matadouro islâmico” na Nigéria e outros países muçulmanos ainda não coube pedido de perdão pela omissão no trato com questão muito mais grave e urgente que o controverso “racismo sistêmico” da polícia americana. Os negros que sofrem genocídio são “religiosamente” ignorados pela cristandade pós-moderna que viraliza as pautas globalistas anticristãs.

Repugnância é o sentimento que me invade nesse momento de reflexão. Um movimento revolucionário que fechou aliança com o extremismo islâmico não cumprir a meta consignada em seu site no tocante à “intervenção política e ideológica para que vidas negras não desapareçam sistemática e intencionalmente”,  é perfeitamente compreensível, mas, os “seguidores de Cristo” ao abandonarem seus irmãos de fé perseguidos e covardemente assassinados em dezenas de países, mostram que a Bíblia foi substituída pelos “manuais marxistas” que dispõem as pautas que merecem o “altruísmo ideologicamente engajado”.

A igreja e demais progressistas que choram por Floyd, mas ignoram a dor das meninas cristãs negras de Chibok – que padecem há 6 anos como escravas sexuais de “piedosos muçulmanos” – têm no fracassado Karl Marx o seu poste-ídolo de estimação.

Andréa Fernandes – é advogada, internacionalista, Jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM)

Imagem by  Scott Olson / Getty Images

[1] https://www.foxnews.com/politics/mlks-niece-biden-why-compare-martin-luther-king-jr-and-george-floyd

[2] https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/recursos-levantados-pelo-black-lives-matter-com-morte-de-floyd-estariam-bancando-campanha-democrata/

[3] https://www.hypeness.com.br/2020/06/black-lives-matter-as-tres-mulheres-negras-por-tras-do-movimento-contra-o-racismo/

[4] https://fox28spokane.com/the-latest-minneapolis-officials-estimate-damage-at-55m/

[5] https://news.wttw.com/2020/06/06/george-floyd-protests-1258-arrested-130-police-officers-injured-chicago

[6] https://www.foxnews.com/us/nypd-292-officers-injured-floyd-protests

[7] https://www.dailymail.co.uk/news/article-8384065/Black-Lives-Matter-leader-declares-war-police.html

[8] https://www.washingtonpost.com/religion/fire-set-at-historic-st-johns-church-during-protests-of-george-floyds-death/2020/06/01/4b5c4004-a3b6-11ea-b619-3f9133bbb482_story.html

[9] https://www1.cbn.com/cbnnews/2020/june/36-reported-dead-as-attacks-on-christian-villages-in-mali-and-nigeria-continue

Serei racista por criticar o Islã?

Por Félix Soibelman

A definição de racismo de Wiezel é a mesma que serviu para condenar Siegfried Erwangler, no STF, por racismo/antissemitismo, ou seja, independentemente da biologia, haveria racismo sempre que se atribui uma característica negativa a alguém tão somente por nascer numa etnia ou comunidade.

Não obstante, estudar as características que fazem uma sociedade ser como é, como são as sociedades islâmicas, não é o mesmo que atribuir a cada indivíduo isoladamente x ou y característica. Estudá-las é simplesmente olhar seus valores e crenças tendo em conta como eles se refletiram no passado e SE CONTINUAM ATUAIS REFLETINDO-SE NO SEU COMPORTAMENTO PRESENTE.

Apenas para se ter uma ideia de que esta idiossincrasia não está tão longe do homem comum islâmico, basta a famosa pesquisa divulgada por Bem Shapiro, realizada pelo Instituto Pew (https://youtu.be/LCMYkcZS1Ns), na qual constatou-se que em diversos países islâmicos uma expressiva parte e muitas vezes a grande maioria apoia o ataque ao WTC, matar mulheres, matar civis com bombas em ataques suicidas, a Al-Qaeda, ou a implantação da sharia no país, o que, segundo informa Shapiro, alcançaria 680 milhões de pessoas, podendo-se supor o mesmo nos países muçulmanos onde não houve entrevistas, de modo que este número poderia chegar a mais de 800 milhões de pessoas. Proporções igualmente alarmantes aparecem na mesma pesquisa realizada com muçulmanos residentes em países ocidentais.

Neste contexto, mulheres oprimidas, gays enforcados, extirpação do clitóris, Boko Haram escravizando, Estado Islâmico cometendo decapitação de prisioneiros, radicais promovendo atentados no Paquistão e no Iraque, são elementos que se somam ao terrorismo em solo ocidental querendo reprimir por dentro as sociedades liberais.

Logo, a abordagem do passado para constatar como os antecedentes axiológicos se plasmam no presente não é o mesmo que consagrar uma culpa coletiva pelos atos do passado, mas sim um estudo imprescindível para compreender e o que é e onde pode chegar uma cultura.

Uma boa comparação para entender isto seria aquela entre os islâmicos e os judeus atuais. Se cerca de 3000 anos atrás, quando se estima que houve o Êxodo, nós, judeus, tivemos um comportamento belicista, isto nunca mais se repetiu e o estudo da Torah e da Mischná tornou-se cada vez mais metafísico, interiorizado, simbólico, sem reflexos como atitude hostil ou fideisticamente desajustada às sociedades ocidentais nas quais fomos inseridos pela diáspora.
Não nos vêem, como judeus, apregoando discriminação racial, aprisionamento de vencidos e o direito de usar suas mulheres como escravas, como estava na Torah, etc. Ao contrário, a ética mosaica dos mandamentos e o amor ao próximo transbordou do judaísmo ao mundo inteiro pelo cristianismo, e os judeus, tão logo lhes foi permitido o acesso às universidades encerrando-se o ciclo dos guetos, brindaram à humanidade alguns dos maiores gênios que o Ocidente produziu. Nossos filhos não viram terroristas nem se explodem nas ruas ou em aviões e nunca fizemos isto mesmo com 2000 anos de perseguição, sempre baixando a cabeça, suportando o golpe e só agora temos uma atitude diferente.

Enquanto nós, judeus, nunca reivindicamos alteração dos estatutos republicanos para que se adaptassem as sociedades ocidentais à nossa métrica, facilmente, agora, por temor a que existam atos radicais e represálias na forma de atentados por parte de islâmicos, passamos a não exercer o espírito crítico com a liberdade que o ocidente conquistou.

O mais impressionante de tudo é ver como o despreparo das pessoas as leva a condescender com o retrocesso nas liberdades críticas, achando correto que não se deva zombar de crenças ou religiões, tal como se estivéssemos ainda nos tempos do processo de Jean Calas em que o fanatismo religioso atingia elevada temperatura, pelo que num dos muros de Paris viu-se, com toda razão, há pouco tempo, o escrito “clamemos a Voltaire”, que no calor do citado caso escreveu seu “tratado da tolerância”.

Não foram poucas as pessoas, inclusive no Brasil, que ficaram a repetir que o grupo humorístico “Porta dos Fundos” faz um especial caçoando de Jesus mas não tem coragem de fazer a mesma coisa com Maomé pelo temor a que alguns islâmicos realizem uma retaliação terrorista como se fosse certo e honorável que tais islâmicos, reajam assim, recepcionando um retrocesso fanático de 300 anos que a civilização deles traz à liberdade crítica.

A constatação que fazemos aqui sobre as sociedades islâmicas leva-nos, com pontaria certeira, a mirar o seu passado de matanças, conquistas e genocídios e vê-lo como persistente no presente (basta lembrar dos 300.000 mortos em Dafur ou do uso de armas químicas contra curdos) , de forma que o conhecimento desse passado e a flagrância dele na atualidade por intermédio das atitudes idiossincrático-religiosas que transluzem na pesquisa servem-nos como um alerta que nos deve municiar na desconstrução da identidade vitimista que pela mão da esquerda eles foram perfilados. Foi o modo moralmente venal da esquerda de negligenciar o choque civilizacional previsto por diversos historiadores e que tem se concretizado pouco a pouco.

Esta prevenção não é nem nunca será racismo. É uma estupidez cegar-se ao discernimento balizado pelo inventário do passado islâmico e sua cimentação no presente, para que conscientes disto, possamos deter o uso das democracias como cavalo de Tróia pelas suas hostes fideístas, estranhas à preponderância da razão. Capitular infantilmente esse estado de alerta como racismo é um desatino completo e um perigo.

Essa qualificação como racismo para a crítica aos contornos do islamismo na sociedade atual é um discurso simplório do multiculturalismo e do relativismo cultural por parte daqueles que pensam que a tolerância deve tolerar sua própria sucumbência sem ver que o contrato social que precede as democracias não precisa ser democrático.

Noutras palavras, o concerto entre determinados indivíduos que os fez firmar e colocar as estacas da democracia não está sujeito a uma revisão democrática, do mesmo modo que Godel mostrou que há sistemas que só podem ser coerentes se forem incompletos, descabendo a demonstração do sistema dentro dele mesmo.

O sistema democrático deve ser defendido a partir do estabelecido de fora dele mesmo como cláusulas não democraticamente revisáveis que são as cláusulas pétreas. Jamais devemos nos curvar às exigências islâmicas com respeito a sua fé fazendo concessões sobre nossas liberdades críticas como se fosse autoevidentemente natural que não se possa criticar desabridamente tudo de uma religião, como certos idiotas parecem pretender.

Este sobreaviso no qual nos lança o conhecimento histórico, fazendo-nos divisar um passado que persiste, e, sendo persistente, sinaliza um porvir sombrio, não pode ser classificado de modo algum como racismo, mas sim como a salvaguarda pela qual nos posicionamos a favor de nossa liberdade no choque civilizacional.

É de pasmar ver judeus de esquerda que, ingenuamente, pensam que estão cultivando a concórdia e a paz ao recepcionar acriticamente culturas hostis à liberdade, sem ver, inclusive, que em muitos países do Oriente Médio os “Protocolos dos Sábios do Sião”, o maior libelo antissemita que houve, são governamentalmente disseminados e viraram um best-seller.

Félix Soibelman é advogado.

Imagem by Charisma

Diplomata do Qatar chamou motorista de “escravo negro” e “cachorro”

Abdullah Ali Al-Ansari, um diplomata do Qatar que atualmente trabalha como chefe do centro médico da embaixada do país em Londres, foi acusado de submeter Mahamoud Ahmed, de 79 anos, seu ex-motorista e agente noturno da organização, a abusos mentais e físicos em vários ocasiões durante anos.

O diplomata teria tratado o ex-motorista como um “escravo pessoal” que estava “de plantão 24 horas por dia, 7 dias por semana”, e ainda teria oferecido a Ahmed, que é cidadão britânico de origem somali, um suborno de 50 mil libras para desistir do caso de demissão injusta contra ele em uma tentativa de “comprar seu silêncio”.

Ahmed foi demitido da embaixada em 2013, mas foi impedido de processar o diplomata até decisão final de ação que derrubou a imunidade diplomática. Ele alega que sofreu discriminação racista e preconceituosa, deixado-o com a sensação de estar “na prisão”, afirmando que era repetidamente chamado de “velho”, “cachorro” , “sujo” e ” abd” (termo  em árabe que significa “escravo negro” ), ressaltando que foi fisicamente atacado duas vezes entre 2007 e 2013.

O ex-motorista disse que, após o segundo de dois supostos ataques físicos nas mãos de seu chefe, ele deixou a embaixada. A apreciação da denúncia de Ahmed foi adiada enquanto os tribunais ainda não tinham decidido se o pessoal de embaixadas estrangeiras tinha direito a direitos trabalhistas. No entanto, em 2017, a Suprema Corte determinou que era incompatível com a legislação europeia de direitos humanos que as embaixadas reivindicassem imunidade às leis trabalhistas.

Em pronunciamento oficial, o diplomata Al-Ansari e a embaixada do Catar negam todas as alegações e o processo tem continuidade no Tribunal de Trabalho do Centro de Londres.

Com imagem The National e informações The Telegraph

 

Parlamentar jordaniana elogia desejo da mãe se explodir entre ‘judeus sionistas’

Huda Etoom diz que a causa palestina “é uma prioridade sobre a qual devemos nos comprometer”

Uma parlamentar jordaniana disse na terça-feira ao Parlamento sobre o desejo de sua falecida mãe de ser uma mulher-bomba e matar “judeus sionistas”.

“Um único desejo foi deixado em sua alma: vestir um cinto de explosivos e explodir-se entre os judeus sionistas. Este é um exemplo do nosso sentimento – o sentimento de todas as pessoas livres ”, disse ela.

“Continuaremos a sentir remissão a menos que sejamos martirizados na terra da Palestina”.

Em uma transcrição traduzida pelo grupo de vigilância de mídia do Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI), Huda Etoom disse que a causa palestina “é uma prioridade sobre a qual devemos nos comprometer”, e pediu um Estado livre da Palestina, do Mar Mediterrâneo até o Rio Jordão.

De acordo com o MEMRI, o discurso foi proferido em uma sessão da Câmara dos Representantes em 17 de julho, e foi transmitido pela televisão.

Com imagem e informações The Times of Israel

Sweden: It Is Considered Racism Only If the Victims Are Not White

  • “Then he stuck his sword in my friend’s belly. One student started screaming but we all still thought it was a prank.” — Student, quoted in Expressen.
  • After the double murders at IKEA, there were no such discussions. We have yet to hear anyone condemn the racist motive of the IKEA murderer, Abraham Ukbagabir. When questioned by the police, he said that he had chosen his victims because they “looked Swedish.”
  • What does Sweden’s Prime Minister hope to achieve by condemning all violence from Swedes, but ignoring all violence from immigrants?
  • Just last week in Sweden, six would-be housing facilities for asylum seekers were set ablaze.
  • There is the risk that as Swedes become more and more convinced that no one speaks for them, they may feel an increasing need to take matters into their own hands.
  • “Once the lid blows in Sweden, it will happen with much larger force.” — Hans Davidsen-Nielsen, editorial columnist for the Danish daily, Politiken.

On Thursday, October 22, Sweden was shocked by yet another act of madness apparently connected to multiculturalism.

Anton Lundin Pettersson, 21, dressed in a black coat and Darth Vader helmet, and armed with a sword and a knife, entered the Kronan school in Trollhättan and started killing. By the time the police shot him down, he had killed one person and wounded three others severely. One of the wounded later died in the hospital.

In many respects, the attack was similar to the one in the Västerås IKEA on August 10 — random people killed because of the color of their skin. In IKEA, whites were killed by a black assailant; at the school, blacks were killed by a white assailant.

The reaction, however, was completely different. After IKEA, there was dead silence. But this school attack is all over the news. A white perpetrator killing black victims is apparently considered far worse than a black perpetrator killing white victims.

Like most schools in Sweden, the doors of the Kronan school, which has many Somali students, are open to the public. A few minutes after 10 am, Anton Lundin Pettersson, a native Swede with no criminal record, took a knife and a sword into Kronan, and began attacking people. Pettersson’s first victim was a teaching assistant, Lavin Eskandar, 20, who according to witnesses, tried to protect students but was attacked. He managed to stagger out into the schoolyard before he collapsed and died.

As Pettersson continued his tour of the school, he seemed particular in his choice of victims. One student, thinking Pettersson was dressed for Halloween, even persuaded him to pose for a picture with her two friends on either side. Expressen, a daily, interviewed two students who were in one of the classrooms Pettersson visited. One girl described the horror:

“We saw him through the glass wall and thought it was a prank. He knocked on the door. My friend opened it. He walked into the classroom and checked us all out. Then he stuck his sword in my friend’s belly. One student started screaming but we all still thought it was a prank. When we saw the blood spurt, we ran to the side. There is a small room next to the classroom, so everyone ran there.”

The police arrived quickly. Two minutes later, they located Pettersson, and when he tried to attack them, they opened fire. Pettersson, hit in the chest, died in the hospital a few hours later.

The next day, the police held a press conference. In security camera footage, Pettersson can be seen marching in school halls. He left light-skinned students alone but attacked blacks. One of the victims, Ahmed Hassan, 15, died in the hospital. Two other victims, a 15-year-old student and a 41-year-old teacher, are hospitalized with severe injuries; according to reports, their condition is now stable.

Even though there is no one to bring to justice, the police are continuing their investigation, to try to establish his motive.

The police also said at the press conference that they had found a suicide note of sorts in the murderer’s apartment. The exact wording has not been made public, but according to the police, the letter makes it clear that Pettersson wanted to stop immigration, and that “he did not feel that Sweden is being governed correctly.” Policeman Niclas Hallgren said the letter indicated that the act was planned:

“It says that the perpetrator intends to go to the location in question and carry out the attack. It says that this will be done and that the end result may be the death of the perpetrator. … We know that the perpetrator was prepared to end his life there and then, but I cannot go into details about how he saw this happening.”

Although everyone has condemned the attack, the internet is also crowded with people questioning the huge difference on how the “establishment” has been reacting. After the IKEA murders, the Swedish government did not make a single public statement, not even to mourn the family’s loss. But as soon news broke of the school attack, Prime Minister Stefan Löfvendropped everything and went to Trollhättan to condemn the slaughter, calling it “a black day for Sweden.”

Newscasts and television debates were devoted to the attack, and focused on the racist motive. After the double murder at IKEA, there were no such discussions. We have yet to hear anyone condemn the racist motive of IKEA killer, Abraham Ukbagabir, a migrant from Eritrea.

When he was indicted last week, it was revealed that Ukbagabir told police he chose his victims, Carola and Emil Herlin, because they “looked Swedish.” According to the forensic psychiatric evaluation, Ukbagabir is “completely self-absorbed and views other people only as a means to meet his own goals.”

The double murder he committed was apparently an act of revenge. According to the police report, he said he had felt unfairly treated — he thought he would get to stay in Sweden. He viewed Sweden as his homeland and “if an enemy disturbs you, you have no choice but to defend yourself.” The rejection, he told the police, had made him feel like a criminal, and he was angry, offended and disappointed.

After Abraham Ukbagabir (left), a migrant from Eritrea, murdered two people in an IKEA because they “looked Swedish,” Prime Minister Stefan Löfven had nothing to say. After Anton Lundin Pettersson attacked dark-skinned students at a school in Trollhättan, murdering two people, Löfven rushed to the school to condemn the slaughter.

One of the people who reacted strongly to the fundamentally different way these two acts of murder were publicly handled is the blogger Fredrik Antonsson. In a post entitled, “Us and Them,” he writes:

“Sweden is in shock. The tragedy in Trollhättan is all over the news… It is all people are talking about, writing about, thinking about … everyone is trying to understand why. Why? Racism. Intolerance. We can already see the contours of an insane act where… ‘us against them’ was the primary motive. Another illusion of Sweden gone — the illusion that this is a safe, protected country where things like this do not happen. Another question spinning around the internet is why [Prime Minister] Stefan Löfven values people differently. It only takes a little googling to realize that the country’s Prime Minister is present and compassionate when it suits him, and completely absent when it doesn’t feel right to step forward and condemn the unprovoked, racist violence at an IKEA store…. There is, of course, the argument that atrocities at a school are always worse than any other act of meaningless violence. But by his not dealing with Västerås but dealing with Trollhättan, Löfven has now created an image of caring, but selectively.”

The question is: What does Löfven hope to achieve with an agenda of condemning all violence from native Swedes, but ignoring violence from immigrants? He and his advisors probably think that acts such as the racist attack at the school in Trollhättan will make Swedes tone down their criticism of immigration policy, and bow their heads in shame because “all Swedes are racists.” There is a great risk, though, that the reaction will be the opposite — that as Swedes become more and more convinced that no one speaks for them, they will feel an increasing need, to take matters into their own hands if they want to change things.

Just last week in Sweden, six would-be housing facilities for asylum seekers were set ablaze: on October 13 in Arlöv, October 17 in Ljungby, October 18 in Kungsbacka, October 20 in Munkedal, October 20 in Upplands Väsby and October 22 in Perstorp. Another fire broke out on Friday, October 23, in Eskilstuna. Fortunately, the buildings were all empty, so no one was hurt.

There is now an imminent danger that the school attack and the torched asylum housing facilities may be followed by many other, possibly worse, criminal acts.

After the IKEA murders, hundreds of Swedes wrote emails and letters to the government, demanding that they do something about the violence against native Swedes in Sweden. The replies contained nothing of any value.

According to editorial columnist Hans Davidsen-Nielsen, of the Danish daily Politiken: “Let us not forget that Sweden has a history of political extremism and violence, expressed among other things through the murders of a Prime Minister [Olof Palme] and a Minister for Foreign Affairs [Anna Lindh]. The climate of debate is cruder in Denmark, but once the lid blows in Sweden, it will happen with much larger force.”

Ingrid Carlqvist is a journalist based in Sweden, and a Distinguished Senior Fellow of Gatestone Institute.

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A mentira do apartheid israelense

Na semana passada, eu recebi um telefonema do Washington Square News, jornal estudantil da Universidade de Nova York, pedindo-me para responder às acusações de 130 professores da Universidade de New York, que assinaram uma petição pedindo um boicote de empresas que fazem negócios com Israel, uma vez que o Estado judeu tem feito apartheid como na África do Sul.

Eu dei-lhes a seguinte citação: “Qualquer professor que chama Israel um Estado de apartheid é culpado de ignorância, cegueira moral, e um assalto à memória sagrada de Nelson Mandela, que há necessidade de comparar com Yasser Arafat. Mandela era um homem de paz, que reuniu pessoas de diferentes raças em harmonia e igualdade. Arafat é o pai do moderno terrorismo internacional. E o Hamas, a quem as pesquisas mostram que iria ganhar uma eleição na Cisjordânia, é dedicado em sua carta ao genocídio de judeus onde quer que eles possam ser encontrados “.

A comparação entre os palestinos, em vez de os judeus, para negros sul-africanos, tornou-se uma distorção regular e deliberada que degrada a paz, harmonia e reconciliação que os negros sul-africanos têm demonstrado em comparação com inúmeros grupos terroristas palestinos comprometidos com a aniquilação de Israel.

Em 28 de maio, a minha organização,  ‘The World Values Network’ sediará o terceiro campeonato anual internacional dos valores judaicos. O jantar vai homenagear os defensores corajosos de Israel, como os senadores Bob Menendez e Ted Cruz, bem como Newt Gingrich e Sheldon Adelson e Miriam. Também irão ser homenageados aqueles que perpetuam a memória do Holocausto, tendo entre eles o Nobel da Paz Elie Wiesel e a melhor amiga de Anne Frank Jacqueline Van Maarsen, que está fazendo a viagem de Amsterdam por navio com a idade de 86 anos. Parece incrível para mim que apenas 70 anos após o Holocausto, os judeus estão sendo maliciosamente retratados não como vítimas, mas culpados, e não como uma nação que defende sua existência, mas como que teima em violentamente degradar outros por motivos de superioridade racial.

A verdade, é claro, é que em Israel hoje, há 1,6 milhão de cidadãos árabes, que constituem 20 por cento da população de Israel. Esses árabes gozam dos mesmos direitos que os seus concidadãos judeus. Eles, junto com os cristãos, drusos, Baha’i, hindus, mulheres e homossexuais têm direitos iguais para viver suas vidas em liberdade e segurança. Como meu amigo Mitchell Bard argumenta para ilidir a Israel acerca da mentira do apartheid, entre os muitos árabes israelenses notáveis ​​existem dois juízes da Suprema Corte, o capitão do time de futebol israelense Hapoel, o embaixador de Israel no Equador e um general na IDF. Árabes têm seus próprios partidos políticos e tem servido no Knesset como membros de seus próprios partidos, bem como as partes não-árabes. Duas mulheres árabes, Angelina Feres e Rana Reslan, foram coroadas Miss Israel.

Contraste com o tratamento de palestinos em países árabes, onde são negados a cidadania e, muitas vezes perseguidos. No Líbano, por exemplo, os palestinos são proibidos de possuir a propriedade ou passá-la para os seus descendentes, e eles também estão impedidos de ingressar em empregos como advogados, médicos e mais de 20 outras profissões.

A comparação obscena de Israel com a África do Sul também ignora o fato de que Israel é uma sociedade multicultural com pessoas de mais de 100 países e muitos deles são pessoas negras. Israel também é o primeiro país na história de transporte aéreo de dezenas de milhares de homens negros, mulheres e crianças da África,dando-lhes a cidadania em vez de escravizá-los. Hoje, mais de 130 mil judeus etíopes vivem em Israel e têm servido no Knesset, alcançado também altos postos no serviço militar, servindo como um embaixador, e vencendo o concurso de Miss Israel.

Quando perguntado se eles preferem viver em Israel ou sob a administração da Autoridade Palestina, 77 por cento dos árabes israelenses escolheram Israel. Além disso, 64 por cento dos árabes israelenses disseram que Israel era um bom país para viver, mesmo quando há a voz de outras queixas, em toda a parte se entende estar em uma sociedade democrática onde podem destemidamente criticar seu governo.

Na África do Sul, a cor da pele determinava todos os aspectos da vida das pessoas, desde o nascimento até a morte. Sul-africanos negros não podiam votar e não eram cidadãos do país em que se formou a esmagadora maioria da população. Leis ditavam onde eles poderiam viver, trabalhar, ir à escola, e viajar. E, na África do Sul, o governo matou negros que protestaram contra suas políticas. Em contrapartida, Israel permite a liberdade de movimento, reunião e de expressão. Alguns dos mais duros críticos do governo são árabes israelenses que são membros do Knesset.

A política israelense da Cisjordânia, obviamente, não é baseada em raça, mas é um resultado de ataques terroristas palestinos contra a população de Israel. Desde a assinatura dos acordos de Oslo em 1990, 97 por cento dos palestinos na Judeia e Samaria tinham sido dirigidos pela Autoridade Palestina e, após a retirada de Israel de Gaza em 2005, 100 por cento dos palestinos não têm sido governados pela Autoridade Palestina e agora, infelizmente, o Hamas comanda. A negação das liberdades fundamentais que esses palestinos enfrentam – tais como a liberdade de reunião, de expressão e de imprensa – são atribuíveis a políticas não israelenses, e sim, palestinas. As ofertas sérias de paz que Israel fez sob o comando dos primeiros-ministros Ehud Barak e Ehud Olmert para resolver todas as questões relacionadas com a Cisjordânia foram impedidas pela primeira vez por Yasser Arafat e por seu sucessor, Mahmoud Abbas.

Longe de ser um assentamento colonial branco, o estabelecimento do Estado de Israel é análogo aos afro-americanos que haviam sido removidos à força de África retornando para criar, por exemplo, o país da Libéria. Os judeus também foram removidos à força da Terra de Israel pelos babilônios e depois pelos romanos para ser escravos e vassalos. Mas eles tinham sede de liberdade e, portanto, retornaram em grandes multidões, juntando-se a um número menor de seu povo, que sempre havia permanecido na Terra Santa. Juntos, eles reconstruíram seu país arruinado.

A comparação entre os palestinos, em vez de os judeus, para negros sul-africanos, é infeliz e mal direcionada.

Considerando que negros sul-africanos inspiraram o mundo com sua decência e capacidade humana para a convivência pacífica com os seus irmãos brancos, mesmo depois de terem sido tão gravemente injustiçados, nossos irmãos palestinos têm tragicamente abraçado o ódio, terror e racismo. Jornais árabes estão cheios de caricaturas grotescas de características étnicas de judeus. Jovens palestinos inocentes sofrem lavagem cerebral pelos gostos do Hamas e do Hezbollah para explodir ônibus israelenses.

Nelson Mandela passou a se tornar o político mais importante do mundo, pregando o perdão e a reconciliação. Yasser Arafat inaugurou o terrorismo moderno e depois roubou centenas de milhões de dólares de seu próprio povo que continua a viver na miséria, apesar de ser o maior destinatário per capita de ajuda internacional no mundo.

O apartheid é uma das maiores abominações morais dos tempos modernos e viola diretamente o maior de todos os ensinamentos bíblicos, que cada ser humano é criado igual à imagem de Deus. O racismo não é apenas nojento. É profundamente herético, negando o que faz um pai celestial à família comum humana. Foi a Bíblia hebraica que nos ensinou, em seu primeiro capítulo, que toda a humanidade reflete o semblante divino em todas as cores e em todas as tonalidades.

http://www.algemeiner.com/2015/04/20/the-lie-of-israeli-apartheid/