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Será que o “progressismo voraz” da ONU vai engolir o “Brasil conservador”?

Por Andréa Fernandes

Todo ativista é – ou deveria ser – uma incansável “máquina pensante”, pois a reflexão contínua se torna indispensável para cativar a opinião pública objetivando elevar ou mesmo manter suas pautas em discussão. O trabalho não é nada fácil num país onde o desvirtuamento do conceito de “direitos humanos” esvaziou seu grau de importância, já que na atualidade, o tema só interessa, na maioria das vezes, aos grupos militantes de esquerda que receberam vultosas quantias dos governos petistas para dar prosseguimento ao processo de “alienação cultural”, que preconiza a ideia de que no Brasil em que a violência mata mais do que guerras pelo mundo afora, apenas alguns grupos específicos devem ser “protegidos” com leis especiais endurecendo as penas.

Há um “temor velado” em relação à defesa das pautas conservadoras?

A situação se tornou tão complicada que, em certas situações, perdeu-se  o parâmetro entre os próprios conservadores do que representa um efetivo “governo conservador” ao ponto da ministra Damares Alves sucumbir diante do poder atrativo da ONU fazendo “propaganda inconsciente” da “entidade maligna” que apoia a perseguição contra cristãos e demoniza o Estado de Israel. Estranhamente, quando Damares levantou defesa da pauta LGBT em discurso na ONU e ainda se declarou “ativista dos direitos da comunidade LGBT” no Senado, movimento este que teve primazia na recepção de pautas durante o governo de transição, imaginei que os conservadores utilizariam as redes para protestos educados e respeitosos exigindo mudança de posicionamento da ministra. Entrementes, o silêncio foi quase unânime!

Apesar da impossibilidade de explicar-se racionalmente a mudança drástica de alguns posicionamentos da ministra, penso, que em parte, se dão por temor à reação hidrófoba da extrema-imprensa e partidários da esquerda que – principalmente nas primeiras semanas de governo – promoveram ataques grotescos e covardes, não respeitando nem mesmo a dor suportada heroicamente pela ministra em sua infância roubada por “monstros estupradores”. Com isso, acredito que assustada, Damares arrefeceu em seus valores… tanto é que, em entrevista à GloboNews, inacreditavelmente elogiou de forma entusiasmada uma funcionária PETISTA exonerada. Nem mesmo o presidente Bolsonaro foi tão enaltecido como a petista, que ainda terá o apoio aberto de Damares na campanha para “vereadora”. Pelo menos, tive a chance de conhecer uma “petista bolsonarista”, caso contrário não teria apoio da ministra.

Ativismo LGBTI no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Talvez, o ímpeto de agradar a imprensa para evitar a perseguição objetivando macular sua imagem tenha desnorteado a ministra, que recentemente em audiência pública no Senado afirmou o seguinte:

Nosso ministério está trabalhando muito na proteção dos direitos LGBTI. A  diretoria ficou intacta, inclusive quem eles indicaram. Essa ministra é uma ativista na defesa dos direitos da comunidade LGBTI[3].”

A fala da ministra suscita várias dúvidas desconcertantes: Ora, porventura os “direitos LGBTI” só seriam resguardados se a ministra mantivesse “intacta” a diretoria anterior, opositora do posicionamento do presidente Bolsonaro? Aliás, essa era a “condição” para a ministra ser “aceita” pela comunidade? Por que a ministra se posiciona frontalmente contrária à promessa de campanha do presidente de não segmentar os direitos humanos? Qual foi o “professor” que ensinou à advogada que para defender os direitos das pessoas que se enquadram no perfil LGBTI precisa necessariamente se rotular como “ativista dos direitos humanos da comunidade LGBTI”?

Outrossim, não ficou muito claro quais são as pautas LGBTI apoiadas pela ministra, uma vez que, até o momento, como bem lembrado em matéria do Gospel Prime[4], ela não se pronunciou sobre a “criminalização da homofobia” em julgamento de ação no Supremo Tribunal Federal, sendo todavia, “resguardada” pelo argumento sorrateiro de não se imiscuir em temas discutidos no Poder Judiciário, muito embora não tenha sido poupada de crítica tácita em pronunciamento do voto do ministro Celso de Mello[5] , que citou a frase da filósofa feminista francesa Simone de Beauvoir de que “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”.

Damares não quis se pronunciar sobre a questão da “criminalização da homofobia”, quando o senador Alessandro Vieira (PPS/SE) questionou se “o projeto que criminaliza a LGBTfobia  tem apoio do seu ministério e do governo federal? A “resposta” foi ofertada pelo Secretário Nacional de Proteção Global Sérgio Queiroz, que afirmou que no entendimento do ministério, “os contornos dessa criminalização ou não devem ser decididos por esta Casa (Senado) com as suas devidas excludentes, somos terminantemente contra qualquer violência a essa população ou qualquer outra população”. OU SEJA, a fala do secretário foi dúbia e pode levar ao entendimento que uma vez “sendo contrário a qualquer violência” o ministério apoia tacitamente a criminalização da homofobia. PORÉM, em outro momento dos questionamentos no Senado, a própria Damares expôs  em forma de DENÚNCIA a sua “preocupação” em relação ao “ativismo judicial”, frisando que o tema do ABORTO é do Congresso Nacional e não do Judiciário

Será que Damares silenciou irresignação com o ativismo judicial que concebe a aberração jurídica de “racismo” para tipificar a homofobia devido RECEIO da “diretoria” que manteve no poder pronta para lhe dar “o bote”, caso não “reze” de acordo com a “cartilha” do movimento LGBTI, que é o real mentor desse pleito?

A propósito, dei uma espiada por curiosidade na página institucional do Ministério e resolvi ler o documento em forma de “ata” da 1ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD/LGBT), que tinha como “pauta” o lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, realizada em março de 2011. E sabe o que encontrei?“a leitura de nota pública de repúdio ao deputado Jair Bolsonaro pela conselheira Janaina (vice-presidente do CNCD/LGBT) sobre as ponderações racistas e homofóbicas feitas essa semana em programa de televisão[6]”.

Nada mal essa ata com acusações contra o chefe de Damares compondo o “abre alas” das diversas atas e pautas lá consignadas! Confesso que perdi a vontade de continuar a leitura já imaginando o “respeito” que essa diretoria preservada pela ministra deve ter pelo presidente. Por mais que Damares queira negar essa é a “verdadeira face” do órgão vinculado ao seu ministério: revolta contra Bolsonaro. Contudo, ela se entregou “de corpo e alma” ao ativismo extremista LGBTI e hoje, infelizmente está amordaçada. Daí, não denunciar o “ativismo judicial” na questão que seus ex-companheiros de “ativismo sem rótulos” vem reverberando quanto à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO Nº 26).

Cabe parceria de um “país conservador” com a escarnecedora “Europa progressista” para o “enfrentamento da homofobia”?

Na realidade, a ministra se tornou “refém” da odiosa agenda multiculturalista da ONU, e a manutenção do Conselho Nacional de Combate à Discriminação é corolário da propaganda das Nações Unidas para fortalecimento da “agenda LGBTI”, E POR ISSO, CONSTA DA PÁGINA OFICIAL DO MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS A “PARCERIA” ENTRE BRASIL E UNIÃO EUROPEIA  VISANDO TROCAR EXPERIÊNCIAS  NO ENFRENTAMENTO DA HOMOFOBIA[7]. Como a ministra não deve andar bem informada sobre as “políticas públicas” da União Europeia, ignora que o PROGRESSISMO VORAZ é a base de atuação das comunidades LGBTI. Poderia mencionar diversos exemplos da agenda minuciosamente propagada pela ONU…

A pergunta que fica: será que os conservadores não teriam “competência” para promover os “direitos humanos” da comunidade LGBT, e por isso, precisam ser “substituídos” pelo ideário totalitarista da União Europeia anti-cristã e extremistas de governos anteriores mantidos nos seus postos?

logo, só após avaliar diversas ações e omissões da ministra Damares, algumas delas não mencionadas aqui, percebo o motivo de ter se acovardado em “discurso politicamente correto” na 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU,  não denunciando a Cristofobia que persegue e mata milhares de cristãos anualmente em diversos países, e nesse ponto, ela não precisaria realmente se preocupar porque, de fato, esta não é considerada uma pauta tradicional de conservadores no Brasil. São pouquíssimos aqueles que acreditam no “dever moral” de um país majoritariamente cristão se posicionar nos foros internacionais denunciando a perseguição contra cristãos.

Por sinal, orgulhosamente a ministra aponta as pautas do seus discurso na página oficial do Ministério. Como boa “serviçal” dos interesses da ONU, ocultou a perseguição dos cristãos – que já é “norma da Casa” – e reverberou as pautas da instituição que finge “proteger minorias” com o cuidado redobrado de não pronunciar o termo “aborto” para não manchar sua estreia como “ministra progressista” na tribuna do órgão que se NEGOU a RECONHECER O GENOCÍDIO DE CRISTÃOS nos territórios ocupados pelo Estado Islâmico apesar de fartas provas.

A ministra “terrivelmente cristã”, ao invés de firmar protagonismo exemplar na seara internacional agindo como a “rainha Ester” – que entendeu o objetivo Divino ao ser agraciada com posto tão elevado na potência mundial da época – preferiu agir como uma ativista “LGBTQI” reafirmando na ONU “o compromisso de combater a discriminação e a violência contra a comunidade LGBTQI[8]. O único evento trágico internacional que despertou a sensibilidade denunciativa da ministra foi a turbulência na Venezuela, momento em que o discurso ganhou um “tom emotivo” para posar de “humanista”, já que o derramamento covarde e sistemático de “sangue cristão” não merece o empenho de combate da comunidade internacional. Ou seja, de nada valeu minha constante súplica à ministra quando era assessora de Magno Malta informando os horrores perpetrados contra cristãos no mundo muçulmano. Ela não conseguiu exercer “compaixão” pelos seus irmãos de fé, talvez, pelo fato do tema não render honrarias ou votos num país de maioria cristã, onde a preocupação maior de algumas autoridades é mostrar à comunidade LGBTI que está “seguindo obedientemente suas pautas”.

O “alinhamento conservador” com as pautas da ONU comuno-islâmica

Mais grave foi Damares afirmar que o Brasil pretende se candidatar a vaga no Conselho de Direitos Humanos da ONU, violando incontestavelmente uma “promessa de campanha” do presidente Bolsonaro. E se algum incauto afirmar que essa pode ser uma “estratégia” para tentar mudar posicionamentos diversos da ONU atuando no referido Conselho na defesa de “pautas conservadoras”, tal argumento “cai por terra”, quando no primeiro discurso da ministra a pauta foi eminentemente ditada por “interesses” da agenda progressista. Se houve alguma dúvida sobre essa realidade, foi sanada quando a própria Damares twitou foto sorridente ao lado do Alto Comissário da ONU para Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, o qual reconheceu o exemplo do Brasil no acolhimento de refugiados venezuelanos.

Política imigratória da ONU arruinando Roraima é “orgulho” para a pasta de direitos humanos

Vale explicar o “significado” desse “reconhecimento da ONU, que não orgulharia brasileiro algum com conhecimento elementar de política internacional e direitos humanos: foi a ONU que “desorientou” o Brasil em relação não apenas à perigosa Lei de Migração, mas também, à nossa política migratória. A ONU é culpada por “refugiados” terem sido agraciados com o “livre arbítrio” pertinente à decisão se queriam ou não ser vacinados  ao ingressarem pela fronteira oficial em Pacaraima. Não houve controle sanitário obrigando a vacinação porque as “questões humanitárias” da ONU estão acima da nossa soberania, e por isso, imigrantes e refugiados fazem o que querem em nosso território sem preocupação de nenhuma autoridade no tocante às epidemias importadas com a imigração em massa! Contudo, a ONU que não exigia vacinação para preservar a saúde da população de Roraima agiu de forma diferente para a “interiorização” desses venezuelanos exigindo a vacinação para enviá-los aos municípios brasileiros.

Aliás, o nobre leitor sabe que o “processo de interiorização” utilizado para assentar “refugiados” venezuelanos em municípios brasileiros só ocorreu com a “autorização da ONU”?  E “as regras” impostas para a “interiorização” previam que deveriam ser enviadas “pessoas com maior escolaridade, menos doentes”. Dá para perceber a perversidade? Os doentes e incapacitados para o trabalho deveriam ficar em Roraima, estado já depauperado pela imigração em massa e sem condições de suportar tamanho fluxo em suas fronteiras (oficial e não oficiais).

O elogio do representante da ACNUR aos “direitos humanos” do Brasil é mais do que “merecido”, pois a partir do momento que o governo continua se negando exigir da ONU a instalação de campos de refugiados para acolher os refugiados sem causar impacto destrutivo no estado, privilegia a tese da imigração em massa. Dessa forma, apesar do Brasil ter se retirado do Pacto Global de Migração, causando euforia nos “desavisados”, continua seguindo a pauta de ´promover atenção e cuidados especiais para a imigração em massa comandada pela ONU abandonando a população local. Nesse sentido, foi risível ler post nas redes do deputado federal Nicoletti (PSL/RR), anunciando que a ministra Damares o recebeu em reunião, onde entregou ofício pedindo a promoção de políticas públicas efetivas voltadas para Roraima, recebendo aprovação da ministra em relação ao seu convite para conhecer as necessidades públicas naquele estado. Esquece o parlamentar, que sem controles de segurança e sanitário na fronteira – pastas que não são da alçada daquele ministério – não há resolução da situação caótica em que se encontra a sofrida população. Logo, de nada adiantará a visita de uma ministra que apoia a “política de refúgio totalitária” da ONU.

Outro motivo para a ONU “elogiar” o Brasil se dá pelo privilégio da entidade auferido em detrimento da população do estado pobre de Roraima: o Executivo Federal publicou a MP nº 860/2018 presenteando a ACNUR com doação de 15 milhões de reais, o que mostra que a “nação paga” para a ONU interferir na sua política de migração.

Enfim, assim como abordei temáticas vinculadas aos direitos humanos, poderia abordar outras pautas – de segurança pública (terrorismo), por exemplo – para mostrar que os conservadores precisam se organizar , inclusive, com aparato técnico, para trabalhar as pautas que já estão na mídia e aquelas “estrategicamente nebulosas”, caso contrário, as “contaminações progressistas” irão, aos poucos, minando o governo…

No “Brasil acima de todos”, não é apenas o ministro Sergio Moro que deve sofrer reprimendas em forma de protestos nas redes da militância conservadora, Damares e quaisquer ministros que violarem os ditames básicos que impulsionaram a vitória de Bolsonaro nas urnas, devem ser tratados de forma igualitária eivada de “rigor democrático”. A reconstrução de um país não é ofício para conservadores melindrosos!

Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem El Pais – El País

[1] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2017/05/10/senador-magno-malta-recebe-presidente-da-ong-evm-para-deliberar-pauta-em-defesa-dos-cristaos-perseguidos-no-mundo-muculmano/

[2] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2016/12/01/senador-magno-malta-oficiara-o-ministerio-das-relacoes-exteriores-para-responder-postulacoes-da-ong-evm/

[3] https://exame.abril.com.br/brasil/damares-diz-a-parlamentares-nao-haver-vertente-religiosa-em-suas-falas/

[4] https://noticias.gospelmais.com.br/ministra-damares-alves-ativista-direitos-lgbt-108399.html

5] https://extra.globo.com/noticias/brasil/relator-de-acao-pedindo-criminalizacao-da-homofobia-celso-de-mello-critica-ministra-damares-alves-23453076.html

[6] https://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/participacao-social/old/cncd-lgbt/reunioes/pauta-001-ro

[7] https://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/lgbt

[8] https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/fevereiro/em-genebra-ministra-damares-alves-faz-apelo-por-atuacao-internacional-na-venezuela

 

Militares se negam a revistar bandido venezuelano que levou objetos de furto para abrigo em Pacaraima

RORAIMA – Uma professora que leciona nas redes municipal e estadual de ensino a teve a sua residência furtada por venezuelanos e ao tomar conhecimento que o autor seria um venezuelano, se dirigiu ao abrigo, mas foi impedida de reaver seus pertences por militares e representante de ONG que administram o local. O ativista Nando Abreu entrevistou a vítima na manhã dessa sexta-feira.

Uma professora do município de Pacaraima – que não sera identificada por razões de segurança – teve a sua casa novamente furtada na noite de quinta-feira (1/11). A família percebeu pela manhã que alguém invadiu a residência pela janela e furtou utensílios diversos, incluindo produtos eletroeletrônicos, roupas, sapatos, bolsa, cartão e R$ 1.750,00.

A família já havia sido furtada em ocasião anterior quando criminosos furtaram um bujão de gás. No entanto, a professora tomou conhecimento que o criminoso seria um venezuelano que vivia num abrigo mantido na cidade, e preocupada, sobretudo, com o material escolar dos seus alunos que estava numa bolsa que também foi levada, se dirigiu ao referido abrigo e assim que chegou avistou seu notebook. Contudo, ao solicitar ao tenente para que fosse efetivada uma “revista” no local pelos militares, teve o pedido negado, posicionamento este ratificado por representante da ONG no local.

A vítima precisou pedir socorro à Força Tática da Polícia, que a acompanhou em diligência ao local procedendo à busca dos objetos furtados e identificando o criminoso venezuelano, o que que resultou na recuperação de parte do produto de furto, pois, segundo o bandido, alguns objetos teriam sido “vendidos”. O dinheiro não foi recuperado.

Ao confessar o crime, o bandido venezuelano informou que costuma alimentar o cachorro da vítima e no dia do crime usou uma substância para dopar o animal facilitando a invasão da residência.

Os policias souberam, ainda, que o criminoso agiu com um comparsa, mas o mesmo se negou a identificá-lo. A vítima do crime que já é comum na localidade mostrou gratidão à eficiência da Força Tática de Pacaraima ressaltando que os policiais civis estão numa situação que os impede de promover um serviço de segurança adequando á necessidade da comunidade, uma vez que, segundo ela, a classe não recebe pagamento há 60 dias e os veículos não têm nem mesmo gasolina para trafegar.

Enquanto a população sofre com o aumento assustador de assaltos e crimes diversos, o governo federal se nega a instalar controle rígido na fronteira para evitar que criminosos ingressem no município. A situação caótica levou o ativista Nando Abreu a articular mais uma reunião com os moradores convidando autoridades locais para participarem a fim de ser viabilizada solução para as demandas de segurança e demais serviços públicos.

Com informações de Nando Abreu e imagem G1 Globo

Tensão em Pacaraima: Idoso é esfaqueado por 3 venezuelanos

RORAIMA – Na noite de terça-feira, três venezuelanos encapuzados invadiram a casa de um brasileiro idoso em Pacaraima e tentaram assassiná-lo a facadas. Devido mais um ato criminoso covarde perpetrado por imigrantes venezuelanos a situação ficou tensa no local.

Alfredo de Louise, de 79 anos, estava em sua residência onde mora sozinho, quando segundo testemunhas dois homens e uma mulher de origem supostamente venezuelana invadiram o imóvel e desferiram facadas próximas à jugular e o coração da vítima. O idoso está internado no Hospital em Pacaraima e recebeu a visita do ativista Nando Abreu e do prefeito da cidade, Juliano Torquato (PRB).

Com mais esse incidente criminoso promovido por venezuelanos, a situação que já era tensa na região se agravou e o prefeito fará reunião com liderança comunitárias, tendo convidado Nando Abreu para participar, a fim de articularem propostas de mobilização do aparato estatal para socorrer a população em suas demandas devido a falência nos serviços públicos, principalmente, na área de segurança.

Com informações Nando Abreu

Roraima: “Marcha para Jesus” destaca pacifismo do povo de Roraima

Por Andréa Fernandes

RORAIMA – No feriado do dia 7 de setembro ocorreu na capita de Roraima, Boa Vista,  a 24ª edição da tradicional Marcha para Jesus com o tema central “Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor” ancorado em duas vertentes: as eleições e a questão da imigração.

O evento foi organizado pela  Ordem Estadual dos Ministros Evangélicos de Roraima(OMERR) em parceria com a Ordem dos Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior em Roraima (Omebe/RR), tendo apoio da Prefeitura Municipal de Roraima através da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista (FETEC).

Em declaração ao jornal Folha BV, o diretor de comunicação da Marcha para Jesus, pastor Rômulo Xavier, disse: “Queremos eleições responsáveis, pois precisamos de soluções para a migração venezuelana. Vamos marchar, pois queremos cura, libertação, santidade, prosperidade e sabedoria”, o que demonstra a preocupação das comunidades evangélicas no estado com a problemática da imigração em massa de venezuelanos sob uma perspectiva pacífica.

Participaram do evento para milhares de pessoas a banda Diante do Trono com a cantora Ana Paula Valadão como a atração nacional, além da dupla local Lia & Rebeca e dos grupos de louvores dos ministérios da Videira e do Nazareno. A mensagem foi ministrada pelo pastor Jean Nogueira, da Igreja do Nazareno.

Venezuelanos foram convidados para a Marcha e a cantora Ana Paula cantou em espanhol ao fundo da bandeira venezuelana. Durante o show, uma venezuelana foi convidada para subir ao palco com a bandeira da Venezuela. Palavas de ânimo foram proferidas a favor dos venezuelanos durante o evento.

Em razão do convite ofertado pelo diretor de comunicação da Marcha, a ONG Ecoando a Voz dos Mártires compareceu à caminhada representada pela advogada Sandelane Moura, que vem atuando há anos junto ao poder público para tratar de temas vinculados à imigração e diversas outras pautas de interesse da população roraimense. Sandelane entrevistou o pastor Rômulo, o qual destacou a preocupação dos evangélicos com o bem-estar dos imigrantes venezuelanos e se disponibilizou a conversar sobre o tema “imigração” em Live que acontecerá no dia 10 de setembro às 20h na página Ecoando a Voz dos Mártires. Logo após, às 21:00h, a jornalista Déa Fernandes também entrevistará a representante da ONG em Roraima, dra. Sandelane Moura para tratar sobre o aumento da violência contra roraimenses.

Com imagem Sandelane Moura

Fronteira em Pacaraima sem a presença do exército facilita ingresso ilegal de venezuelanos

Por Andréa Fernandes

RORAIMA – Ao assinar o Decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), na última terça-feira (28/08), o presidente Michel Temer ampliou o poder de polícia das Forças Armadas na faixa de 150 km nas fronteiras do Brasil com a Venezuela e República Cooperativa da Guiana, abrangendo a cidade de Pacaraima na fronteira venezuelana, a capital Boa Vista e Bonfim, na divisa da Guiana.

Assim, foram enviados 300 militares que se uniram aos 370 homens (270 na Venezuela e 100 na Guiana) para fiscalizar e patrulhar as fronteiras. Como consequência do decreto, criou-se um posto volante nas rodovias BR 174 e 401 e a definição de que a Força Nacional atuaria nas ruas de Pacaraima e nos arredores de abrigos em Boa Vista, porém, imagens divulgadas ontem (31.08) pelo ativista Nando Abreu na fronteira com a Venezuela próxima ao hospital Délio Tupinambá, no bairro Vila Nova, mostram a fronteira completamente desguarnecida sem a presença de militares.

Conforme as imagens do vídeo postado pelo ativista nas redes, há facilidade extrema para o ingresso de venezuelanos de forma ilegal sem qualquer possibilidade de registro e identificação. Não há no local barreiras impossibilitando a entrada ilegal no território brasileiro, o que mostra não ser confiável a informação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que atualmente apenas 30,9 mil venezuelanos estariam vivendo no Brasil, sendo 99% em Roraima, que teria aumentado sua população total em 10% após início da migração.

A estimativa divulgada na quarta-feira(29) pelo IBGE aponta que aproximadamente 10 mil venezuelanos teriam cruzado a fronteira nos seis primeiros meses de 2018, porém, esse levantamento tem como base dados da Coordenação Geral da Polícia de Imigração da Polícia Federal a partir de 2015, ano em que segundo a instituição governamental aproximadamente mil venezuelanos viviam no Brasil, configurando, assim, o aumento dessa população estrangeira em 3.000%. No entanto, fica clarividente que na base para e levantamento de informações necessárias à confecção de suas estatísticas, o IBGE não se reporta ao número de imigrantes ilegais que teriam ingressado durante todo esse período devido porosidade das fronteiras reconhecida recentemente por Temer, que ao autorizar envio de 300 militares outorgando-lhes “poder de polícia” utiliza medida paliativa para conter críticas da opinião pública, uma vez que foi autorizado o emprego das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem num período por demais exíguo entre 29 de agosto a 12 setembro, na fronteira norte e leste e nas rodovias federais do estado.

Terminando o prazo contemplado na GLO decretada por Temer, o serviço de fiscalização e patrulhamento do exército continuará deficitário.

Ao ser entrevistado por jornal Folha BV, a assessoria de comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, informou o seguinte: 

O Exercito continuará com seu trabalho de fiscalização e patrulhamento das fronteiras e irá intensificar sua presença nas rodovias, com o estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas” .

E ainda:

A única diferença é que esses militares passam a ter poder de polícia. Se ocorrerem conflitos como aqueles onde os venezuelanos foram expulsos da cidade, os militares poderão agir para conter o tumulto. Agora as Forças Armadas tem competência legal para intervir”.

Dessa forma, ao que parece, a real preocupação do governo Temer é evitar conflitos promovendo a segurança dos venezuelanos em solo brasileiro, e não promover medidas eficazes para evitar o descontrole da imigração, inclusive, com ingresso de número incerto de venezuelanos de forma ilegal através de fronteiras não vigiadas, o que gerou contundente crítica do Secretário Chefe da Casa Civil, Frederico Linhares, que acusa o decreto de ser limitado ao não atender as reais necessidades do estado.

Nós entendemos que efetivamente, o GLO é uma ação que não soluciona o problema de fato. É uma ação pontual e muito rápida que vence no dia 12 de setembro, de modo que o legado disso é muito pouco, em relação a um problema que precisa ter uma solução de longo e médio prazos. Hoje a grande prioridade são recursos para a saúde e um hospital de campanha em Boa Vista”.

Inobstante, o desguarnecimento da fronteira que possibilita ingresso de venezuelanos ilegalmente no território brasileiro, ocasionando, inclusive, problema de segurança, o governo federal continua promovendo ações priorizando a atendimento de venezuelanos em detrimento de brasileiros, o que ficou demonstrado na manhã desse sábado (1/09), quando a cidade de Pacaraima teve corte de energia elétrica – apagões são comuns no município – mas, no posto de triagem do exército para recepção de venezuelanos na fronteira um gerador de energia garantia o atendimento num dia com fluxo pequeno de refugiados, garantia esta, que não é conferida com eficiência aos pacientes do único hospital de Pacaraima, que segundo  R7 Notícias, já registrou óbito de uma mulher em meio a um apagão que durou 24 horas sem o funcionamento dos geradores.

Imagem Fernando Abreu

Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a  Voz dos Mártires, que em sua representação em Roraima – através da advogada Sandelane Moura – vem defendendo os interesses do povo de Roraima acusando injustamente de “xenofobia”.

 

 

 

 

Vereadores de Pacaraima deliberarão ofício à Temer requerendo controle rígido da fronteira

 

Por Andréa Fernandes

RORAIMA – Inspirado na ação da vereadora Debora Cabral (PR) do município de Descalvado (SP), que utilizou a tribuna da Câmara Municipal para discursar em apoio à população roraimense e o rígido controle da fronteira, o morador de Pacaraima, Fernando Abreu esteve em audiência na câmara dos vereadores e requereu verbalmente postura semelhante.

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Fernando Abreu posa para foto com vereadores na Câmara de Pacaraima (Foto: Fernando Abreu – 30/08/2018)

Fernando Abreu, professor aposentado que tem se dedicado a articular dentro e fora das redes apoio ao estado de Roraima nessa situação de flagelo deixada pelo descontrole da imigração em massa de venezuelanos, tomou conhecimento através da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM) do posicionamento da vereadora Debora Cabral, que além do discurso, apresentou requerimento de ofício dirigido ao presidente Michel Temer, o qual foi deferido pela presidência. De imediato, Fernando entrou em contato com a vereadora através da jornalista Andréa Fernandes, que também é presidente da ONG EVM e se inteirou dos procedimentos adotados, dirigindo-se de imediato aos vereadores locais.

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              Vereadores de Pacaraima (Foto: Fernando Abreu  – 30/08/2018)

Ao ouvir o pedido de Fernando, os vereadores de Pacaraima colocaram em votação a proposta que foi aprovada por unanimidade e efetivarão sessão oportuna para deliberação do ofício correspondente. O intuito é estimular outros parlamentares brasileiros a tomarem as mesmas medidas para pressionar o governo federal a agir para amenizar o caos provocado pelo descontrolado fluxo migratório no município que sofre falência nos serviços públicos que não suportam mais a demanda nos atendimentos para brasileiros e venezuelanos.

 

 

 

 

Vereadora Debora Cabral (Descalvado/SP) se solidariza com Roraima e pede fechamento da fronteira

Por Andréa Fernandes

SÃO PAULO – A vereadora do município de Descalvado (SP) e candidata a deputada federal Debora Cabral (2278/PR), realizou nessa semana um discurso na tribuna da câmara dos vereadores se solidarizando com os roraimenses e solicitando encaminhamento de ofício ao presidente Michel Temer solicitando o fechamento da fronteira e autorizando o ingresso de venezuelanos mediante visto.

Afirmando “eu sou brasileira e eu sofro com o povo de Roraima, Debora denunciou uma “invasão de venezuelanos”, vez que muitos estão ingressando no país de forma ilegal e as autoridades na fronteira perderam o controle, além do que, há rota de entrada ilegal em nosso território, sedo certo que a ausência de busca de antecedentes criminais possibilitou a entrada de criminosos, resultando num aumento absurdo da violência .em Roraima.

No ofício a vereadora afirma que as cidades roraimenses não possuem estrutura e condição humanitária para receber mais refugiados “tendo em vista a calamidade que se tornaram os serviços públicos e a segurança pública”. Além disso, requereu a efetivação de “políticas imigratórias que visem a regularização dos venezuelanos no Brasil através de um visto”.

O governo federal tem seguido as imposições da ONU em relação ao trato com os refugiados e imigrantes e se nega a requerer a instauração de campos de refugiados na Venezuela com proteção internacional, se negando, ainda, a articular junto às Nações Unidas intervenção no país dominado por uma ditadura comunista sanguinária. Conforme já noticiado pela prefeita da capital Boa Vista numa entrevista recente à BBC, se medidas urgentes não forem adotadas, até o fim do ano perderá o controle da cidade que mais recebe refugiados.

Eis o ofício deferido pelo presidente da Câmara de Vereadores:

 

ONG EVM discute em reunião com Procurador do estado de Roraima apoio à população

Por Andréa Fernandes

RORAIMA – Na manhã de quarta-feira (29), a representante da ONG Ecoando a Voz dos Mártires em Roraima, Dra. Sandelane Moura, esteve em reunião com o Procurador do Estado de Roraima, Dr. José Edival Vale Braga e o secretário de planejamento do Estado, Dr. Aroldo Amoras, para deliberar posicionamentos necessários a fim de ofertar apoio aos roraimenses em diversos níveis.

A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Moura Sandelane, pessoas sorrindo, pessoas sentadas e área internaDra. Sandelane Moura (EVM) em reunião com o Procurador do Estado de Roraima, José Braga (centro) e o secretário de planejamento do estado, Dr. Aroldo Amoras

Apesar das muitas atribuições ocasionadas pelo aprofundamento da crise dos refugiados em Roraima, a representante da ONG EVM foi muito bem recepcionada ao demonstrar interesse no sentido de auxiliar a administração pública no trato com as dificuldades resultantes do ingresso desordenado de venezuelanos no estado.

Aroldo Amoras disponibilizou a Secretaria de Planejamento para a análise e colhimento de informações sobre dados numéricos, financeiros, estatísticos e congêneres acerca das iniciativas do estado para solucionar as consequências provocadas pela ausência do governo federal em relação aos compromissos que assumiu e não cumpriu, e ainda colocou-se à disposição para reunião com o fim de discussão de propostas de atuação da ONG no auxílio à administração pública.

O procurador do Estado demonstrou satisfação ao tomar conhecimento de que uma instituição humanitária brasileira secular está promovendo os interesses da população roraimense, que não tem sido alvo de preocupação do governo federal e ACNUR (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados), sofrendo os impactos danosos do ingresso diário de centenas de venezuelanos sem a menor estrutura de acolhimento, o que vem causando falência dos serviços públicos por não ter estrutura para suportar os encargos de prover a mantença da população local acrescida de milhares de refugiados e imigrantes.

Dentre as propostas discutidas, foi externada pela Dra. Sandelane Moura o intuito de articular a efetivação de uma audiência pública. José Braga também aceitou o convite da ONG Ecoando a Voz dos Mártires para prestar informações através de Live pela página da instituição no Facebook, que será marcada ainda nessa semana.

As ações da ONG EVM são por demais importantes não somente para possibilitar articulação que promova socorro à população roraimense no tocante a estabelecer um canal de discussão não apenas com o governo de Roraima, mas também, com o Legislativo e Judiciário locais bem como no âmbito federal, inclusive, no STF, já que, as instituições humanitárias que trabalham no estado estão focando o apoio humanitário tão somente aos imigrantes e refugiados que ingressam legal e ilegalmente pela fronteira em Pacaraima. Dessa forma, haverá possibilidade de se apresentar informações oficiais e não contaminadas por “politização” da crise aos demais brasileiros, para, assim, combater a campanha de “discursos de ódio” contra o povo roraimense, vítima do descaso do governo federal e ACNUR, que promovem uma política migratória que está levando à penúria a já sofrida população local.

Além dessa ação, a ONG EVM vem promovendo articulações junto a entidades e lideranças das regiões norte e nordeste para dar visibilidade aos impactos danosos da imigração desordenada, que segundo a prefeita da capital (Boa Vista), Teresa Surita, pode gerar a “perda de controle da cidade até o fim do ano” se não forem tomadas medidas urgentes.

 

MPF pediu revogação de decreto estadual que tentava impedir caos em Roraima

Por Andréa Fernandes
Tenho visto pelas redes as pessoas de modo geral culpando quase que exclusivamente o ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes e a “Lei de Migração” pelo caos vivenciado em Pacaraima.
No entanto, na averiguação da “culpabilidade” pelos eventos danosos aos brasileiros pacaraimenses que estão sendo hostilizados por outros brasileiros graças à campanha de desinformação veiculada pela mídia e governo federal – que na ânsia de defesa de refugiados inocentes expulsos acabaram protegendo também perigosos marginais venezuelanos – constata-se uma gama de atores indispensáveis para a conflagração dos conflitos causados pela aflição de parte do povo em Pacaraima na tentativa de promover segurança no município que nunca causou consternação nas redes quando os seus moradores eram vítimas da violência e deterioração dos serviços públicos essenciais na localidade.
É preciso apontar TODOS os responsáveis pela situação deplorável em que se encontra o povo e os refugiados venezuelanos em Pacaraima, e nesse rol de irresponsáveis consta indubitavelmente o Ministério Público Federal (MPF), que numa ação moldada pela cartilha ideológica que vem comandando as ações de alguns procuradores, se curvou aos ditames da ONU bloqueando in totum o importante Decreto nº 984-P, de 1º de agosto de 2018, onde o governo de Roraima tentava disciplinar temas importantes para restabelecer a ordem num ambiente deploravelmente atentatório à dignidade de nacionais e venezuelanos órfãos dos cuidados elementares que o ordenamento jurídico determina.
Ora, com a devida venia, é um absurdo o MPF acusar um governo – que nesse particular mostra preocupação com a segurança e bem-estar da sua população e dos demais venezuelanos – de utilizar “instrumento de marginalização”, rotulando-o implicitamente como “xenófobo”. Tal posicionamento mostra o quanto o “ativismo ideológico” tornou-se mais importante que fundamentação jurídica e zelo com a vida humana.
Em Live hoje às 22:00h na página Ecoando a Voz dos Mártires, mencionarei pontos importantes do Decreto do Poder Executivo em Roraima que o MPF recomendou REVOGAÇÃO, demonstrando descaso com medidas que poderiam coibir os confrontos ocorridos nesse sábado.
Além do MPF, serão citados outros “responsáveis” pelo conflito, os quais foram ardilosamente substituídos pela população pacaraimense, representada tacitamente por imprensa e entidades governamentais como “povo que ataca inofensivos refugiados venezuelanos”.
É necessário levarmos ao conhecimento dos brasileiros a real situação promovida pelo “caos imigratório” em Pacaraima e lembrar que o nebuloso procedimento de “interiorização” não foi devidamente explicado, principalmente, num contexto em que o Governo Federal não vem assumindo suas atribuições na gerência da crise que se estabeleceu no estado de Roraima.
Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires
Imagem G1