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Segurança no Brasil: estamos na rota do caos?

Por Gil Carlos Montarroyos[1]

Atentados e perseguições islâmicas contra comunidades cristãs nos países em que são minoria nunca foram algo novo. No entanto, os últimos acontecimentos acenderam luzes de alerta em todo mundo, não foi diferente aqui no Brasil. Apesar de tradicionalmente termos relativa tranquilidade religiosa no país, a imigração em massa de muçulmanos, bem como o avanço desenfreado do proselitismo islâmico no Brasil demonstram claramente que estamos em perigo. Falo não apenas de cristãos e judeus, alvos prioritários da jihad global, incluo também a própria soberania nacional brasileira, que está em risco.

O Alcorão define claramente que o fiel deve levar a jihad[2] a todos os infiéis (não-muçulmanos), e em qualquer lugar onde pise um muçulmano. Mas, quais as evidências? Desde 1990 há fortes evidências da presença de terroristas islâmicos atuando no Brasil – principalmente na Tríplice Fronteira – antes e depois dos atentados à Embaixada de Israel e à Associação Mutual Israelita da Argentina ( AMIA ), ambos na Argentina, atentados esses perpetrados pelo Hizballah, com ajuda direta de agentes da inteligência iraniana. Entretanto, desde 2016[3] temos recebidos sucessivos alertas de segurança sobre esse tema. Devemos levar em consideração os alertas? Receio que sim.

As evidências

Afinal, há provas que corroboram esse risco? Se há foram levadas em conta? Se foram levadas em conta, houveram prisões? Bem, como já dissemos em outras oportunidades existem milhares de provas irrefutáveis, não apenas evidências. Elencaremos a principal operação de contraterrorismo que foi divulgada pela mídia brasileira.

  1. A operação “HASHTAG[4]. Deflagrada em abril de 2016, inicialmente, deteve com base na lei antiterrorismo, 11 suspeitos de pertencerem a uma célula terrorista islâmica, supostamente ligada ao EI (Estado Islâmico).
  2. Todos os detidos já foram condenados por conspirarem contra civis em planejamento de atos terroristas durante os jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

Mesmo sendo presos apenas os “peixes pequenos” na operação “Hashtag” frente aos muito mais organizados e preparados terroristas do mundo islâmico – como Hizballah, Hamas, Estado Islâmico e outros – realmente ficamos seguros? Claro que não. Como já ficou evidenciado, apenas os peixes pequenos foram detidos, presos e condenados. Estima-se que hajam outras muitas células mais bem organizadas no país. Não obstante apenas aos alertas internacionais, vale ressaltar que ainda há fortes laços de partidos de esquerda que protegem esses jihadistas em suas fileiras.

Os últimos casos de terrorismo islâmico no Sri Lanka, Alemanha, Espanha, Reino Unido e França, realmente demonstram que estamos correndo sérios riscos se a lei de imigração não for revogada. Também há a necessidade clara de mudança na Constituição, a fim de evitar o sequestro de preceitos constitucionais contra nós mesmos, impossibilitando ações contra grupos terroristas organizados, sejam nacionais ou estrangeiros, religiosos ou políticos, sob o argumento da “inconstitucionalidade” de ações de repressão a esse tipo de crime.

Facções criminosas, organizações paramilitares cristãs e grupos terroristas islâmicos: o “saco de gatos” chamado Brasil

Desde o período colonial, o Brasil sempre esteve na mão de grupos paraestatais, que transitava de organizações cristãs como o Tribunal do Santo Ofício[5] – órgão da igreja católica que agiu livremente no país para perseguir os inimigos da Cristandade (principalmente os judeus) com as bênçãos da coroa portuguesa – à organizações comerciais que possuíam exércitos e financiavam empreitadas  econômicas em todo o mundo, como a Companhia das Índias Ocidentais[6].

Vale ressaltar que não pode haver tolerância com grupos paramilitares ou terroristas, sejam de vertentes cristãs-nacionalistas ou islâmicas. Todos precisam ser rigorosamente reprimidos! Mas, há uma clara leniência das autoridades brasileiras a grupos paramilitares cristãos no Brasil. Desde os Integralistas, da Ação Integralista Brasileira[7], de orientação católica, fundado por Plínio Salgado, à novíssima Ordem Católica Apostólica Romana denominada de Arautos do Evangelho[8], fundado pelo Mons. João Scognamiglio Clá Dias, esta última, filha ideológica do movimento integralista, e que recebeu as bênçãos e reconhecimento do Papa jubilado Bento XVI.

Há ainda os grupos paramilitares de orientação marxista como MST e MTST que foram amplamente apoiados por governos de esquerda, além das conhecidas facções criminosas que operam no Brasil, sendo as principais CV (Comando Vermelho), PCC (Primeiro Comando da Capital), e “Família do Norte”.

Essas organizações, bem como o próprio Islã ferem a nossa soberania, pois, todas são de orientação político-paramilitar, sendo, portanto, ilegais segundo a nossa própria Constituição. Essa “balbúrdia” de organizações marxistas (MST e MTST), cristãs (Arautos do Evangelho) e islâmicas, além das facções criminosas precisam ser banidas em definitivo, e que o Estado brasileiro, cumpra seu papel de detentor único e legítimo do uso da força.

Lamentavelmente é clara a leniência ou incapacidade das nossas autoridades em fiscalizar e banir essas instituições, inclusive, muitas delas exercendo fortes laços com o poder, pois, estão travestidas de “legalidade” por usarem o nome de partidos políticos. Também é pública e notória o sequestro dos conceitos constitucionais de liberdade religiosa ou de associação para a propagação de suas ideologias em território nacional.

Diante de tamanho desafio, como lidar com o perigo da radicalização islâmica e a propagação de grupos jihadistas no país? Bem, via de regra não há remédio eficiente “docinho e agradável”. É preciso primeiramente haver mudanças estruturais na nossa constituição, incluindo nela a proibição explícita de qualquer organismo laico ou religioso com viés radical, inclusive, partidos políticos, organizações religiosas ou religiões, propriamente dito. Somente após essas mudanças estruturais significativas podemos lograr algum êxito nesse tema.

Não se trata de uma mudança simples ou fácil. Mas, precisa urgentemente entrar na agenda política brasileira, sob pena de, ao se omitir, criar o ambiente profícuo para a continuidade  na propagação dessas ideologias ou organizações radicais e criminosas no país. Nós, sociedade brasileira, precisamos entender que a propagação dos projetos de tais ideologias ou instituições prejudicam grandemente nossa sociedade, liberdade, salubridade e família, podendo, inclusive, nos levar a uma ruptura institucional ou de segurança e desbancarmos para um conflito interno com sérias implicações políticas, econômicas e sociais.

É urgente e necessária essas mudanças para que haja uma tranquilidade social e institucional, impedindo a disseminação de qualquer ideologia, organização ou instituição, legal ou ilegal que venha afetar negativamente a sociedade brasileira. A Carta Magna não pode servir de “escudo protetor” para a difusão de males que venham provocar insegurança, instabilidade e/ou tumultos sociais, tais quais já vemos em outros países do mundo – Ad Sumus!

 

Imagem: Agência Brasil/Fernando Frazão

[1] Internacionalista, Jornalista e Historiador, com estudos voltados ao terrorismo islâmico.

[2] Suratas 2:218; 4:97; 22:78; 25:52, dentre outras.

[3]https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2016-07-13/estado-islamico-ataques-brasil.html>.

[4]https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,denuncia-de-brasileiros-do-ei-mostra-plano-de-atentado-no-carnaval,70002311708>.

[5] https://cleofas.com.br/a-inquisicao-no-brasil-eb/>.

[6] https://www.infopedia.pt/$companhia-das-indias-ocidentais>.

[7] http://www.integralismo.org.br/?cont=795&vis=#.XMHUuehKg2w>.

[8] https://www.arautos.org/>.

[9] https://www.youtube.com/watch?v=iAxXPk61KOE&feature=youtu.be

Será que o “progressismo voraz” da ONU vai engolir o “Brasil conservador”?

Por Andréa Fernandes

Todo ativista é – ou deveria ser – uma incansável “máquina pensante”, pois a reflexão contínua se torna indispensável para cativar a opinião pública objetivando elevar ou mesmo manter suas pautas em discussão. O trabalho não é nada fácil num país onde o desvirtuamento do conceito de “direitos humanos” esvaziou seu grau de importância, já que na atualidade, o tema só interessa, na maioria das vezes, aos grupos militantes de esquerda que receberam vultosas quantias dos governos petistas para dar prosseguimento ao processo de “alienação cultural”, que preconiza a ideia de que no Brasil em que a violência mata mais do que guerras pelo mundo afora, apenas alguns grupos específicos devem ser “protegidos” com leis especiais endurecendo as penas.

Há um “temor velado” em relação à defesa das pautas conservadoras?

A situação se tornou tão complicada que, em certas situações, perdeu-se  o parâmetro entre os próprios conservadores do que representa um efetivo “governo conservador” ao ponto da ministra Damares Alves sucumbir diante do poder atrativo da ONU fazendo “propaganda inconsciente” da “entidade maligna” que apoia a perseguição contra cristãos e demoniza o Estado de Israel. Estranhamente, quando Damares levantou defesa da pauta LGBT em discurso na ONU e ainda se declarou “ativista dos direitos da comunidade LGBT” no Senado, movimento este que teve primazia na recepção de pautas durante o governo de transição, imaginei que os conservadores utilizariam as redes para protestos educados e respeitosos exigindo mudança de posicionamento da ministra. Entrementes, o silêncio foi quase unânime!

Apesar da impossibilidade de explicar-se racionalmente a mudança drástica de alguns posicionamentos da ministra, penso, que em parte, se dão por temor à reação hidrófoba da extrema-imprensa e partidários da esquerda que – principalmente nas primeiras semanas de governo – promoveram ataques grotescos e covardes, não respeitando nem mesmo a dor suportada heroicamente pela ministra em sua infância roubada por “monstros estupradores”. Com isso, acredito que assustada, Damares arrefeceu em seus valores… tanto é que, em entrevista à GloboNews, inacreditavelmente elogiou de forma entusiasmada uma funcionária PETISTA exonerada. Nem mesmo o presidente Bolsonaro foi tão enaltecido como a petista, que ainda terá o apoio aberto de Damares na campanha para “vereadora”. Pelo menos, tive a chance de conhecer uma “petista bolsonarista”, caso contrário não teria apoio da ministra.

Ativismo LGBTI no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Talvez, o ímpeto de agradar a imprensa para evitar a perseguição objetivando macular sua imagem tenha desnorteado a ministra, que recentemente em audiência pública no Senado afirmou o seguinte:

Nosso ministério está trabalhando muito na proteção dos direitos LGBTI. A  diretoria ficou intacta, inclusive quem eles indicaram. Essa ministra é uma ativista na defesa dos direitos da comunidade LGBTI[3].”

A fala da ministra suscita várias dúvidas desconcertantes: Ora, porventura os “direitos LGBTI” só seriam resguardados se a ministra mantivesse “intacta” a diretoria anterior, opositora do posicionamento do presidente Bolsonaro? Aliás, essa era a “condição” para a ministra ser “aceita” pela comunidade? Por que a ministra se posiciona frontalmente contrária à promessa de campanha do presidente de não segmentar os direitos humanos? Qual foi o “professor” que ensinou à advogada que para defender os direitos das pessoas que se enquadram no perfil LGBTI precisa necessariamente se rotular como “ativista dos direitos humanos da comunidade LGBTI”?

Outrossim, não ficou muito claro quais são as pautas LGBTI apoiadas pela ministra, uma vez que, até o momento, como bem lembrado em matéria do Gospel Prime[4], ela não se pronunciou sobre a “criminalização da homofobia” em julgamento de ação no Supremo Tribunal Federal, sendo todavia, “resguardada” pelo argumento sorrateiro de não se imiscuir em temas discutidos no Poder Judiciário, muito embora não tenha sido poupada de crítica tácita em pronunciamento do voto do ministro Celso de Mello[5] , que citou a frase da filósofa feminista francesa Simone de Beauvoir de que “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”.

Damares não quis se pronunciar sobre a questão da “criminalização da homofobia”, quando o senador Alessandro Vieira (PPS/SE) questionou se “o projeto que criminaliza a LGBTfobia  tem apoio do seu ministério e do governo federal? A “resposta” foi ofertada pelo Secretário Nacional de Proteção Global Sérgio Queiroz, que afirmou que no entendimento do ministério, “os contornos dessa criminalização ou não devem ser decididos por esta Casa (Senado) com as suas devidas excludentes, somos terminantemente contra qualquer violência a essa população ou qualquer outra população”. OU SEJA, a fala do secretário foi dúbia e pode levar ao entendimento que uma vez “sendo contrário a qualquer violência” o ministério apoia tacitamente a criminalização da homofobia. PORÉM, em outro momento dos questionamentos no Senado, a própria Damares expôs  em forma de DENÚNCIA a sua “preocupação” em relação ao “ativismo judicial”, frisando que o tema do ABORTO é do Congresso Nacional e não do Judiciário

Será que Damares silenciou irresignação com o ativismo judicial que concebe a aberração jurídica de “racismo” para tipificar a homofobia devido RECEIO da “diretoria” que manteve no poder pronta para lhe dar “o bote”, caso não “reze” de acordo com a “cartilha” do movimento LGBTI, que é o real mentor desse pleito?

A propósito, dei uma espiada por curiosidade na página institucional do Ministério e resolvi ler o documento em forma de “ata” da 1ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD/LGBT), que tinha como “pauta” o lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, realizada em março de 2011. E sabe o que encontrei?“a leitura de nota pública de repúdio ao deputado Jair Bolsonaro pela conselheira Janaina (vice-presidente do CNCD/LGBT) sobre as ponderações racistas e homofóbicas feitas essa semana em programa de televisão[6]”.

Nada mal essa ata com acusações contra o chefe de Damares compondo o “abre alas” das diversas atas e pautas lá consignadas! Confesso que perdi a vontade de continuar a leitura já imaginando o “respeito” que essa diretoria preservada pela ministra deve ter pelo presidente. Por mais que Damares queira negar essa é a “verdadeira face” do órgão vinculado ao seu ministério: revolta contra Bolsonaro. Contudo, ela se entregou “de corpo e alma” ao ativismo extremista LGBTI e hoje, infelizmente está amordaçada. Daí, não denunciar o “ativismo judicial” na questão que seus ex-companheiros de “ativismo sem rótulos” vem reverberando quanto à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO Nº 26).

Cabe parceria de um “país conservador” com a escarnecedora “Europa progressista” para o “enfrentamento da homofobia”?

Na realidade, a ministra se tornou “refém” da odiosa agenda multiculturalista da ONU, e a manutenção do Conselho Nacional de Combate à Discriminação é corolário da propaganda das Nações Unidas para fortalecimento da “agenda LGBTI”, E POR ISSO, CONSTA DA PÁGINA OFICIAL DO MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS A “PARCERIA” ENTRE BRASIL E UNIÃO EUROPEIA  VISANDO TROCAR EXPERIÊNCIAS  NO ENFRENTAMENTO DA HOMOFOBIA[7]. Como a ministra não deve andar bem informada sobre as “políticas públicas” da União Europeia, ignora que o PROGRESSISMO VORAZ é a base de atuação das comunidades LGBTI. Poderia mencionar diversos exemplos da agenda minuciosamente propagada pela ONU…

A pergunta que fica: será que os conservadores não teriam “competência” para promover os “direitos humanos” da comunidade LGBT, e por isso, precisam ser “substituídos” pelo ideário totalitarista da União Europeia anti-cristã e extremistas de governos anteriores mantidos nos seus postos?

logo, só após avaliar diversas ações e omissões da ministra Damares, algumas delas não mencionadas aqui, percebo o motivo de ter se acovardado em “discurso politicamente correto” na 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU,  não denunciando a Cristofobia que persegue e mata milhares de cristãos anualmente em diversos países, e nesse ponto, ela não precisaria realmente se preocupar porque, de fato, esta não é considerada uma pauta tradicional de conservadores no Brasil. São pouquíssimos aqueles que acreditam no “dever moral” de um país majoritariamente cristão se posicionar nos foros internacionais denunciando a perseguição contra cristãos.

Por sinal, orgulhosamente a ministra aponta as pautas do seus discurso na página oficial do Ministério. Como boa “serviçal” dos interesses da ONU, ocultou a perseguição dos cristãos – que já é “norma da Casa” – e reverberou as pautas da instituição que finge “proteger minorias” com o cuidado redobrado de não pronunciar o termo “aborto” para não manchar sua estreia como “ministra progressista” na tribuna do órgão que se NEGOU a RECONHECER O GENOCÍDIO DE CRISTÃOS nos territórios ocupados pelo Estado Islâmico apesar de fartas provas.

A ministra “terrivelmente cristã”, ao invés de firmar protagonismo exemplar na seara internacional agindo como a “rainha Ester” – que entendeu o objetivo Divino ao ser agraciada com posto tão elevado na potência mundial da época – preferiu agir como uma ativista “LGBTQI” reafirmando na ONU “o compromisso de combater a discriminação e a violência contra a comunidade LGBTQI[8]. O único evento trágico internacional que despertou a sensibilidade denunciativa da ministra foi a turbulência na Venezuela, momento em que o discurso ganhou um “tom emotivo” para posar de “humanista”, já que o derramamento covarde e sistemático de “sangue cristão” não merece o empenho de combate da comunidade internacional. Ou seja, de nada valeu minha constante súplica à ministra quando era assessora de Magno Malta informando os horrores perpetrados contra cristãos no mundo muçulmano. Ela não conseguiu exercer “compaixão” pelos seus irmãos de fé, talvez, pelo fato do tema não render honrarias ou votos num país de maioria cristã, onde a preocupação maior de algumas autoridades é mostrar à comunidade LGBTI que está “seguindo obedientemente suas pautas”.

O “alinhamento conservador” com as pautas da ONU comuno-islâmica

Mais grave foi Damares afirmar que o Brasil pretende se candidatar a vaga no Conselho de Direitos Humanos da ONU, violando incontestavelmente uma “promessa de campanha” do presidente Bolsonaro. E se algum incauto afirmar que essa pode ser uma “estratégia” para tentar mudar posicionamentos diversos da ONU atuando no referido Conselho na defesa de “pautas conservadoras”, tal argumento “cai por terra”, quando no primeiro discurso da ministra a pauta foi eminentemente ditada por “interesses” da agenda progressista. Se houve alguma dúvida sobre essa realidade, foi sanada quando a própria Damares twitou foto sorridente ao lado do Alto Comissário da ONU para Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, o qual reconheceu o exemplo do Brasil no acolhimento de refugiados venezuelanos.

Política imigratória da ONU arruinando Roraima é “orgulho” para a pasta de direitos humanos

Vale explicar o “significado” desse “reconhecimento da ONU, que não orgulharia brasileiro algum com conhecimento elementar de política internacional e direitos humanos: foi a ONU que “desorientou” o Brasil em relação não apenas à perigosa Lei de Migração, mas também, à nossa política migratória. A ONU é culpada por “refugiados” terem sido agraciados com o “livre arbítrio” pertinente à decisão se queriam ou não ser vacinados  ao ingressarem pela fronteira oficial em Pacaraima. Não houve controle sanitário obrigando a vacinação porque as “questões humanitárias” da ONU estão acima da nossa soberania, e por isso, imigrantes e refugiados fazem o que querem em nosso território sem preocupação de nenhuma autoridade no tocante às epidemias importadas com a imigração em massa! Contudo, a ONU que não exigia vacinação para preservar a saúde da população de Roraima agiu de forma diferente para a “interiorização” desses venezuelanos exigindo a vacinação para enviá-los aos municípios brasileiros.

Aliás, o nobre leitor sabe que o “processo de interiorização” utilizado para assentar “refugiados” venezuelanos em municípios brasileiros só ocorreu com a “autorização da ONU”?  E “as regras” impostas para a “interiorização” previam que deveriam ser enviadas “pessoas com maior escolaridade, menos doentes”. Dá para perceber a perversidade? Os doentes e incapacitados para o trabalho deveriam ficar em Roraima, estado já depauperado pela imigração em massa e sem condições de suportar tamanho fluxo em suas fronteiras (oficial e não oficiais).

O elogio do representante da ACNUR aos “direitos humanos” do Brasil é mais do que “merecido”, pois a partir do momento que o governo continua se negando exigir da ONU a instalação de campos de refugiados para acolher os refugiados sem causar impacto destrutivo no estado, privilegia a tese da imigração em massa. Dessa forma, apesar do Brasil ter se retirado do Pacto Global de Migração, causando euforia nos “desavisados”, continua seguindo a pauta de ´promover atenção e cuidados especiais para a imigração em massa comandada pela ONU abandonando a população local. Nesse sentido, foi risível ler post nas redes do deputado federal Nicoletti (PSL/RR), anunciando que a ministra Damares o recebeu em reunião, onde entregou ofício pedindo a promoção de políticas públicas efetivas voltadas para Roraima, recebendo aprovação da ministra em relação ao seu convite para conhecer as necessidades públicas naquele estado. Esquece o parlamentar, que sem controles de segurança e sanitário na fronteira – pastas que não são da alçada daquele ministério – não há resolução da situação caótica em que se encontra a sofrida população. Logo, de nada adiantará a visita de uma ministra que apoia a “política de refúgio totalitária” da ONU.

Outro motivo para a ONU “elogiar” o Brasil se dá pelo privilégio da entidade auferido em detrimento da população do estado pobre de Roraima: o Executivo Federal publicou a MP nº 860/2018 presenteando a ACNUR com doação de 15 milhões de reais, o que mostra que a “nação paga” para a ONU interferir na sua política de migração.

Enfim, assim como abordei temáticas vinculadas aos direitos humanos, poderia abordar outras pautas – de segurança pública (terrorismo), por exemplo – para mostrar que os conservadores precisam se organizar , inclusive, com aparato técnico, para trabalhar as pautas que já estão na mídia e aquelas “estrategicamente nebulosas”, caso contrário, as “contaminações progressistas” irão, aos poucos, minando o governo…

No “Brasil acima de todos”, não é apenas o ministro Sergio Moro que deve sofrer reprimendas em forma de protestos nas redes da militância conservadora, Damares e quaisquer ministros que violarem os ditames básicos que impulsionaram a vitória de Bolsonaro nas urnas, devem ser tratados de forma igualitária eivada de “rigor democrático”. A reconstrução de um país não é ofício para conservadores melindrosos!

Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem El Pais – El País

[1] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2017/05/10/senador-magno-malta-recebe-presidente-da-ong-evm-para-deliberar-pauta-em-defesa-dos-cristaos-perseguidos-no-mundo-muculmano/

[2] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2016/12/01/senador-magno-malta-oficiara-o-ministerio-das-relacoes-exteriores-para-responder-postulacoes-da-ong-evm/

[3] https://exame.abril.com.br/brasil/damares-diz-a-parlamentares-nao-haver-vertente-religiosa-em-suas-falas/

[4] https://noticias.gospelmais.com.br/ministra-damares-alves-ativista-direitos-lgbt-108399.html

5] https://extra.globo.com/noticias/brasil/relator-de-acao-pedindo-criminalizacao-da-homofobia-celso-de-mello-critica-ministra-damares-alves-23453076.html

[6] https://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/participacao-social/old/cncd-lgbt/reunioes/pauta-001-ro

[7] https://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/lgbt

[8] https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/fevereiro/em-genebra-ministra-damares-alves-faz-apelo-por-atuacao-internacional-na-venezuela

 

Chefe do Estado-Maior austríaco: A imigração em massa é a maior ameaça à nossa segurança; a proteção das fronteiras é necessária

O major-general Robert Brieger, novo chefe do Estado-Maior do exército da Áustria, considera a imigração em massa a maior ameaça à segurança do país, informa o tablóide Wochenblick .

“O problema da imigração se desenvolveu de maneira que agora todos os Estados membros da União Européia são afetados. Enquanto a proteção das fronteiras externas não for totalmente garantida, é necessário atuar em nível nacional ”, diz Brieger em entrevista ao Ö1 Morgenjournal, da Áustria.

Segundo o Major General, a proteção de fronteira pode proteger o país de ameaças terroristas. Brieger é o novo Chefe de Gabinete do Exército austríaco desde julho e é o sucessor do General Othmar Commenda.

O ministro da Defesa, Mario Kunasek, que atribuiu a função a Brieger na terça-feira, está confiante no novo chefe do Estado-Maior.

“Tenho o prazer de poder entregar o cargo ao sucessor na função do Chefe do Estado Maior hoje com uma cerimônia militar. Estou convencido de que o general Brieger tem a visão e a experiência necessárias para atender às demandas ”, disse o ministro da Defesa no Facebook.

Com imagem e informações Voice of Europe

Número de salafistas islâmicos radicais é de 10.800 na Alemanha pela primeira vez

O número de salafistas islâmicos radicais ultrapassou a marca dos 10 mil, segundo um novo relatório da agência de inteligência interna alemã.

O relatório do Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV), que foi divulgado esta semana, mostra que o número de radicais islâmicos agora chega a 10.800, em comparação a 9.700 no ano anterior, e mostra mais do que o dobro de cinco anos atrás,  informa o Die Welt .

O jornal também afirmou que o número de islamitas radicais coincide com o aumento do número de casos criminais em que se suspeita de um motivo ou contexto islâmico radical.

O BfV observou que a Alemanha ainda está na mira do terrorismo islâmico radical e que a situação ainda é muito séria. A agência disse que identificou cerca de 1.880 indivíduos na Alemanha que eles acreditam ter potencial para realizar um ataque terrorista e, o mais preocupantemente,  é que o número continua aumentando.

Breitbart London@BreitbartLondon

Islamic Extremist Numbers More than Triple in German Region http://www.breitbart.com/london/2018/02/08/islamic-extremist-numbers-triple-german-region/ 

Islamic Extremist Numbers More than Triple in German Region

The German region of Mecklenburg-Vorpommern has seen a dramatic increase in the number of radical Islamic extremists.

breitbart.com

O número de casos de terrorismo também aumentou muito entre 2016 e 2017. No ano passado, a agência disse que foram iniciados 1.200 casos de terror, dos quais 1.000 foram relacionados a elementos islâmicos radicais. Em 2016, o número total era de 250, com 200 dos casos ligados ao islamismo radical.

O relatório ecoa o de outras agências de segurança na Europa, que continuam a revelar um aumento no número de extremistas radicais.

A agência de segurança sueca Säpo informou que o número de extremistas islâmicos no ano passado subiu para 2 mil , um aumento de dez vezes em relação a 2010.

Na França, a lista de terroristas, conhecida como S-File, contém cerca de 20.000 indivíduos,  e o perigo deve aumentar no país, já que 450 radicais condenados devem ser libertados de prisões em todo o país até o final do ano. Próximo ano. Cerca de 50 dos prisioneiros libertados são considerados ameaças terroristas.

Com imagem e informações Breitbart

Macron está perdendo o controle sobre áreas proibidas dominadas pelo Islã na França e pede “ajuda pública”

O presidente da França, Emmanuel Macron, admitiu que a França perdeu a batalha contra o tráfico de drogas dentro do crescente número de zonas proibidas no país

Em um discurso para 600 convidados políticos e empresariais em maio , Macron convocou os próprios prefeitos locais – juntamente com a população – para encontrar soluções adequadas, para os problemas nas 1.500 áreas proibidas da França ou “áreas sensíveis” como a França as chama.

Muitos prefeitos foram atingidos pelo discurso de Macron. Eles esperavam diretrizes políticas concretas. As propostas de Macron estão muito distantes da estratégia ambiciosa para as zonas sensíveis que o ex-ministro Jean-Louis Borloo já havia desenvolvido e publicado em nome da Macron.

Em vez disso, Macron passou a bola: não ele, mas seus antecessores causaram os problemas de hoje. Todas as soluções projetadas de cima falharam, então elas devem vir de baixo. Ele pediu uma “mobilização geral” da população, organizando-se para salvar a nação.

Em termos de segurança, Macron pediu uma “sociedade de vigilância”. Se você desviar o olhar, se houver problemas em seu ambiente, você se tornará cúmplice. Embora isso aconteça às vezes por medo (nas áreas focais), mas cabe às próprias pessoas estabelecer limites.

Ele anunciou que, até 2020, haverá 1.300 policiais adicionais em 60 bairros sensíveis. Todos podem relatar problemas em um site central. Estima-se que seis milhões de pessoas – cerca de um décimo da população francesa vive nos 1.500 bairros que o governo classifica como áreas sensíveis.

Já em 2011, um relatório inovador de 2.200 páginas intitulado “Subúrbios da República”, concluiu que muitos subúrbios franceses estão se tornando “sociedades islâmicas separadas” isoladas do Estado francês e onde a lei islâmica está rapidamente deslocando a lei civil francesa.

Os autores mostraram que a França – onde há agora 6,5 ​​milhões de muçulmanos (a maior população muçulmana na UE) – enfrenta uma grande explosão social como resultado da falta de integração dos muçulmanos na sociedade francesa.

Com imagem e informações The Voice of Europe

Paris dá os retoques finais nas “paredes antiterrorismo” da Torre Eiffel

Paris revelará grossas paredes de vidro à prova de balas e cercas de metal ao redor da Torre Eiffel, projetadas para proteger o monumento mais famoso da França contra ataques terroristas.

As medidas de segurança promovidas, em construção desde o ano passado, acompanham a França ainda em alerta máximo após uma série de ataques terroristas que mataram mais de 240 pessoas desde 2015.

As novas paredes, exibidas aos jornalistas durante uma visita ao local na quinta-feira, são parte das medidas de segurança que custaram quase US $ 40,7 milhões e serão concluídas em meados de julho.

As paredes de vidro medindo 6,5 centímetros (2,5 polegadas) de espessura percorrerão o calçadão ao longo do rio Quai Branly, bem como a Avenida Gustave Eiffel que separa a torre de um parque.

As paredes, que são à prova de balas e resistentes a ataques com veículos, são “sólidas para a segurança absoluta“, disse Bernard Gaudillere, diretor da SETE, a empresa que administra a Torre Eiffel.

Os outros dois lados serão cercados com barreiras metálicas formadas por dentes curvados na forma da própria torre e com uma altura de 3,24 metros. É exatamente um centésimo da altura da “Dama de Ferro”.

Gaudillere disse que sua equipe trabalhou com a polícia para decidir a melhor maneira de garantir um monumento que, por si só, tenha desligado suas luzes noturnas em memória de vítimas de ataques em todo o mundo.

‘Perigos’

Os turistas que visitaram o local disseram na quinta-feira que se sentiram confortáveis com as novas medidas, mesmo cientes dos terríveis ataques de Estado Islâmico em novembro de 2015, em que 130 pessoas morreram nas casas noturnas de Paris.

Vivemos em um momento perigoso“. “Acho que é uma ótima ideia: quando vejo isso, me sinto mais segura”, disse Edyta Poncyljusz, que está visitando de Varsóvia.

David Luke, do estado americano de Utah, observou com desânimo que os turistas não podem mais andar sob a torre como foi o caso da última vez que a visitou quatro anos atrás.

Mas acho que é uma boa ideia“, disse ele sobre os muros de segurança.

“É inconveniente e um pouco chato, mas estamos acostumados a medidas de segurança nos Estados Unidos, passando por detectores de metal apenas para um jogo de basquete.”

Como outros locais turísticos franceses, a torre é regularmente patrulhada por tropas antiterroristas, e a esplanada sob a estrutura de ferro está cercada de medo do terrorismo desde junho de 2016.

Gaudillere reconheceu que cercas temporárias “não eram muito esteticamente agradáveis,” dando aspecto ao monumento de um canteiro de obras, mas prometeu que o resultado final seria “infinitamente mais agradável e romântico.”

Ele disse que as obras não parecem ter reduzido o número de visitantes, que devem chegar a sete milhões até 2018.

Os turistas ainda poderão acessar os jardins e a esplanada sob a torre de graça assim que passarem pelas cercas de segurança, disse ele.

As paredes fazem parte de uma modernização da Torre Eiffel no valor de 300 milhões de euros, e a maior parte do trabalho será concluída antes dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.

Com imagem e informações Israel Noticias

Israel proíbe homens com menos de 50 anos na Esplanada Das Mesquitas

Durante a tarde de quinta-feira (27/7), as forças de segurança israelenses enfrentaram manifestantes palestinos na Esplanada

Jerusalém, Undefined – A polícia israelense proibiu o acesso de homens com menos de 50 anos para as orações desta sexta-feira (28/7) na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, após a escalada dos últimos dias. “Foi realizada uma avaliação de segurança e há indícios de que hoje haverá distúrbios e manifestações”, destacou a polícia em um comunicado.
“Apenas homens com mais de 50 anos e mulheres, de qualquer idade, serão autorizados”, e certas ruas em torno da Cidade Velha terão seu acesso limitado. “Todas as medidas de segurança necessárias foram adotadas para prevenir e responder a qualquer ato de violência”, assinalou a polícia.
Durante a tarde de quinta-feira (27/7), as forças de segurança israelenses enfrentaram manifestantes palestinos na Esplanada, na qual os fiéis muçulmanos entraram após quase duas semanas de boicote por conta das novas medidas de segurança impostas por Israel.
Segundo o Crescente Vermelho palestino, os incidentes deixaram 56 feridos na Esplanada, que os judeus chamam de Monte do Templo, e nas suas imediações. Na quinta-feira, os muçulmanos compareceram pela primeira vez em quase duas semanas à Esplanada, após  as autoridades israelenses retirarem as polêmicas medidas de segurança, decretadas depois de um ataque no qual morreram dois policias israelenses, em 14 de julho.
Israel justificou o reforço do dispositivo de segurança alegando que os agressores de 14 de julho esconderam suas armas na Esplanada, mas após as pressões da comunidade internacional, retirou na terça-feira os detectores de metal, substituídos por câmeras de segurança, que também foram desinstaladas posteriormente.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2017/07/28/interna_mundo,613191/israel-proibe-homens-com-menos-de-50-anos-na-esplanada-das-mesquitas.shtml

Marrocos proíbe o uso da burca

Embora a decisão tenha sido motivada por preocupações de segurança, a proibição é também “um passo importante na luta contra o extremismo religioso”.

O Ministério do Interior marroquino ordenou que fabricantes de vestuário e varejistas em todo o país norte-africano deixem de fabricar e vender burqas. Além disso, foram instruídos a liquidar as suas existências da peça de vestuário no prazo de 48 horas ou a confiscar riscos.

Em 9 de janeiro, funcionários do ministério visitaram os mercados para entregar manualmente avisos por escrito informando vendedores e alfaiates da decisão de parar a produção e venda da peça. O aviso também foi publicado em plataformas de mídia social.

“Seguindo as observações das autoridades, notamos que você vende burqas. Estamos lhe chamando para se livrar dessas peças de vestuário dentro de 48 horas e para abster-se de vendê-las no futuro “, o aviso lido.

Um alto funcionário do ministério também foi citado por meios de comunicação dizendo que eles tinham “tomado medidas para proibir completamente a importação, fabricação e comercialização deste vestuário em todas as cidades do reino”.

O uso da burca é relativamente raro em Marrocos, cujo governante, Rei Mohammed VI, defende uma versão moderada do Islã. A maioria das mulheres usa o hijab, uma peça cobrindo a cabeça, mas não o rosto.

A decisão é motivada por preocupações de segurança, já que no passado os criminosos usaram burqas para ocultação. Os salafistas estão preocupados que a proibição seja estendida ao niqab, um véu de rosto que, ao contrário da burqa, tem uma fenda deixando os olhos visíveis. Esta vestimenta é comum nas comunidades salafistas, particularmente no norte fundamentalista do país, de onde milhares de jihadistas viajaram para lutar na Síria e no Iraque.

“Marrocos está indo para a proibição do niqab, que mulheres muçulmanas usaram por cinco séculos?”, Pergunta o sheik salafista Hassan Kettani no Facebook. “Se assim for, será uma catástrofe.” Outro militante salafista advertiu que a proibição da burca era um primeiro passo para a proibição do niqab, o que levaria a uma divisão na sociedade marroquina.

Hammad Kabbadj, um pregador cuja candidatura no Parlamento de outubro de 2016 foi invalidada, reagiu dizendo que a proibição era inaceitável em um país onde o uso de trajes de banho ocidentais era considerado um direito humano.

A ex-ministra das Mulheres Nouzha Skalli comentou que a proibição da burca é “um passo importante na luta contra o extremismo religioso”.

http://www.clarionproject.org/news/morocco-bans-burqa

Alemanha deportará mais de 12.500 afegãos

Governo considera que atual situação em algumas regiões do Afeganistão não representa riscos à segurança. País foi palco de série de ataques na última semana, inclusive a um consulado alemão.

Mais de 12.500 afegãos que tiveram pedido de asilo negado pela Alemanha deverão ser deportados para o Afeganistão, revela reportagem publicada nesta quinta-feira (17/11) por um jornal alemão. O governo justifica a medida por considerar que grande parte do país não representa mais riscos para a segurança.

No total, 12.539 afegãos deverão voltar para sua terra natal, segundo o diário Neue Osnabrücker Zeitung. O número representa 5% dos quase 247 mil cidadãos de origem afegã que vivem atualmente na Alemanha.

Como justificativa, o Ministério do Interior alemão alegou que a segurança está garantida nos grandes centros do Afeganistão. “Levando em consideração o país como um todo, não pôde ser detectada nenhuma deterioração da situação de segurança”, informou o órgão, citado pelo diário.

O Ministério do Interior também acrescentou que a Bamf, agência de migração e refugiados, avalia cada pedido de asilo individualmente e quais são os riscos oferecidos aos requerentes. Ainda segundo a reportagem, 27 afegãos com asilo negado foram repatriados em 2016, em contraste com nove no ano anterior.

A deputada Ulla Jelpke , do partido A Esquerda, pediu ao governo que pare de enviar refugiados de volta para o “país colapsado por uma guerra civil”. Segundo ela, tais deportações representam “um alto risco de vida e são completamente irresponsáveis”.

Nos últimos dias, uma série de ataques ilustrou a situação em que se encontra o Afeganistão: há exatamente uma semana, militantes do Talibã atacaram o consulado alemão em Masar-i-Scharif, deixando seis mortos e quase 130 feridos; no sábado, um ataque reivindicado por radicais islâmicos na base militar dos Estados Unidos em Bragram matou quatro americanos; e por último, na quarta-feira, um atentado suicida na capital Cabul deixou seis vítimas.

http://www.dw.com/pt-br/alemanha-deportar%C3%A1-mais-de-12500-afeg%C3%A3os/a-36423844

Nigéria: líderes cristãos reivindicam justiça e segurança

A liberdade religiosa não é protegida e as leis que deveriam defender as minorias sequer servem para punir aqueles que usam a religião como desculpa para destruir casas, escolas e igrejas.

Já faz um tempo que líderes cristãos vêm criticando as ações do presidente Buhari. Entre as principais queixas estão as “chamadas para a expansão do escopo da lei islâmica na vida pública”, que são contrárias à Constituição nigeriana. A liberdade religiosa não é protegida e as leis que deveriam defender as minorias sequer servem para punir aqueles que usam a religião como desculpa para destruir casas, escolas e igrejas. Os cristãos estão reivindicando ao governo ajuda na reconstrução de seus imóveis destruídos.

Os dois incidentes mais recentes inclui a morte de um fazendeiro cristão por pastores fulani e a execução de um pastor. Esses dois casos foram a gota d’água para os líderes cristãos que estão reivindicando segurança e justiça. “Os cristãos nigerianos estão decepcionados e desiludidos com o governo. Buhari não tem sido capaz de conter a violência dos pastores fulani contra os cristãos na região conhecida como ‘Cinturão Médio’ (termo geográfico que designa a região de domínio cultural e religioso pelos muçulmanos)”, comenta um dos colaboradores da Portas Abertas. O Boko Haram está ativo no Norte da Nigéria e os extremistas islâmicos continuam a atacar os cristãos por motivos banais.

Em junho desse ano, por exemplo, uma cristã de 74 anos foi agredida até a morte simplesmente por pedir a um muçulmano que não realizasse seus rituais islâmicos em frente ao seu comércio. Conheça o caso lendo a matéria Falsa acusação de blasfêmia tira a vida de cristã. O fato foi divulgado em veículos de comunicação locais e o conselheiro especial de mídia do governo, declarou: “Nós vivemos em uma sociedade regida por regras e leis claramente definidas. Quando crimes desse tipo não são punidos, então corremos o risco de perder para a ilegalidade e a anarquia”. Depois disso, muitos outros crimes foram cometidos contra cristãos e as providências esperadas não foram tomadas pelas autoridades. Interceda pela igreja na Nigéria.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/11/lideres-cristaos-reivindicam-justica-e-seguranca