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Talibã se retira de cidade afegã, mas combates prosseguem no sul do país

Grupo diz ter deixado Kunduz para proteger civis e passou a atacar Cabul. Tropas do governo lutam para reabrir rodovia e evitar ataque a Ghazni.

O Talibã declarou estar se retirando de Kunduz, cidade do norte do Afeganistão, nesta terça-feira (13) para proteger os civis, mas os combates continuam em outras partes do país e as tropas do governo lutam para reabrir a principal rodovia ao sul da capital Cabul.

Os insurgentes islâmicos intensificaram uma onda de ataques em Cabul e além depois da retirada da maioria dos soldados estrangeiros no ano passado, culminando com a tomada de Kunduz em uma ofensiva cuidadosamente orquestrada no final do mês passado.

Embora o Talibã só tenha controlado a cidade durante três dias, os confrontos entre os militantes e as forças de segurança afegãs prosseguiram por duas semanas, levando dezenas de milhares de moradores a buscar refúgio em províncias vizinhas.

Enquanto as forças do governo aos poucos recuperaram o comando de Kunduz, surgiram novos combates em Ghazni, cidade provincial que fica ao sul de Cabul na Rodovia Um, a principal ligação entre a capital e Kandahar, maior cidade do sul do país.

As forças de segurança repeliram um ataque de centenas de militantes do Talibã em Ghazni na segunda-feira, mas os embates continuaram em vilarejos próximos e a rodovia foi bloqueada, fazendo com que muitas pessoas desesperadas ficassem à mercê dos disparos a céu aberto.

As forças de segurança afegãs vêm se empenhando para conter a insurgência, que acabou com as esperanças de uma transição suave depois que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) encerrou a maior parte das operações de combate em 2014, e aumentou a pressão sobre o presidente afegão, Ashraf Ghani.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/taliba-se-retira-de-cidade-afega-mas-combates-prosseguem-no-sul-do-pais.html

Governo do Afeganistão retoma controle de distrito no sul do país

Oficiais do Afeganistão informaram que as forças do governo retomaram o controle de um distrito estratégico na província de Helmand, no sul do país, que havia sido tomado pelo Taleban. O porta-voz do governo local, Omar Zwak, afirmou que as tropas afegãs iniciaram as operações na sexta-feira para recuperar o distrito de Musa Qala. Seis soldados foram mortos e 14 ficaram feridos.

Os insurgentes do Taleban tomaram o distrito de Musa Qala na quarta-feira, após semanas de ataques às forças de segurança que operam na região. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que 13 ataques aéreos foram realizados contra as posições do grupo Taleban no distrito na última semana, com o objetivo de auxiliar as forças do governo.

A província de Helmand é um reduto do Taleban e tem sido cenário de combates intensos desde abril.

Fonte: Associated Press.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/1564283/governo-do-afeganistao-retoma-controle-de-distrito-no-sul-do-pais

Iêmem tem intensos combates no sul; emissário da ONU chega ao país Rebeldes houthis e forças pró-governo travam intensas batalhas.

Intensos combates estavam em andamento entre rebeldes houthis e as forças pró-governo no sul do Iêmen, enquanto o enviado da ONU chegou em Sanaa para retomar a sua iniciativa de trégua humanitária.

Em Áden, a maior cidade do sul do país, a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita lançou ao alvorecer vários ataques aéreos contra posições rebeldes, matando oito deles, enquanto seis civis foram mortos na queda de foguetes disparados pelos rebeldes contra áreas residenciais da cidade, indicaram testemunhas e uma autoridade local.

Em Lahj, combatentes da “Resistência Popular”, uma força favorável ao presidente no exílio Abd Rabbo Mansour Hadi, realizou na madrugada deste domingo um ataque contra um comício rebelde, matando 11 insurgentes, de acordo com fontes autoridades.

Simultaneamente, um outro grupo da Resistência tomou duas posições perto da base aérea de Al-Anad depois de uma batalha que resultou na morte de oito insurgentes e de dois combatentes pró-governo, acrescentaram.

A aviação da coalizão bombardeou durante a noite posições dos rebeldes xiitas huthis e seus aliados, os militares que permaneceram leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, nos acessos norte e nordeste de Áden, segundo indicaram habitantes locais.

Por sua vez, os rebeldes dispararam vários foguetes Katyusha contra bairros residenciais de Áden, incluindo Mansoura, Bir Al-Fadl e Inchaat, informou à AFP uma autoridade provincial.

Três dos foguetes caíram em um jardim de infância, onde vários deslocados estavam refugiados, matando seis pessoas, incluindo uma criança, e ferindo outras 11, acrescentou a mesma fonte, cujo balanço foi confirmado à AFP por uma fonte médica.

As vítimas são refugiados somalis que haviam encontrado abrigo neste jardim de infância, segundo outra fonte médica.

Enquanto isso, o enviado da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Sheikh Ahmed, chegou em Sanaa, em uma nova tentativa de garantir uma trégua humanitária nas duas semanas restantes do mês de jejum do Ramadã.

O diplomata da Mauritânia, que já se reuniu em Riad com o presidente Hadi, reiterou neste domingo que procura obter “uma trégua humanitária rapidamente” e alcançar “uma solução pacífica para a crise”.

Em uma declaração no aeroporto de Sanaa, ele acrescentou que multiplicou os esforços em vista de “uma solução que seja sustentável e que permitirá um retorno à mesa de diálogo” de todos os protagonistas da crise.

A ONU decretou na quarta-feira seu nível mais alto de emergência humanitária para o Iêmen, onde os combates fizeram no final de junho 2.800 mortos, incluindo 1.400 civis, e 13.000 feridos desde março, segundo a organização.

Os huthis, apoiados pelo Irã, controlam desde julho de 2014 grandes territórios do Iêmen. Em 26 de março, a Arábia Saudita assumiu a liderança de uma coalizão árabe para impedir os insurgentes de tomar o controle de todo o país quando estes alcançaram Áden, forçando Hadi a fugir para o exílio.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/iemem-tem-intensos-combates-no-sul-emissario-da-onu-chega-ao-pais.html

Confrontos no sul do Iêmen deixam 29 mortos

Os confrontos entre as forças de segurança iemenitas e grupos armados no sul do país já mataram 29 pessoas, a maioria das forças de segurança.

De acordo com autoridades iemenitas na sexta-feira, os confrontos começaram depois que militantes armados realizaram ataques contra centros policiais em Lahij, ao norte de Aden.

Relatórios acrescentaram que 27 homens das forças de segurança estavam entre as vítimas.

Dentre os atacantes estão incluídos os separatistas do sul do Iêmen, assim como os terroristas do Ansar al-Sharia al-Qaeda, disseram as autoridades.

No começo do dia, houve atentados suicidas em duas mesquitas repletas de fiéis na capital iemenita de Sanaa, matando 142 pessoas e ferindo outras 351.

Testemunhas disseram que dois homens-bomba realizaram um ataque dentro da mesquita Badr, no sul de Sana durante as orações do meio-dia.

O Sul do Iêmen antigamente era um país independente, que se fundiu com o Iêmen do Norte para formar o atual Iêmen em 1990.

A violência da Al-Qaeda ligada contra as forças de segurança iemenitas cresceu desde fevereiro de 2012, quando Abd Rabbuh Mansur Hadi assumiu o poder como presidente do país em uma eleição em que foi apoiado pela Arábia Saudita e os Estados Unidos. Hadi substituiu o ditador, Ali Abdullah Saleh.

No final de janeiro, Hadi, juntamente com o gabinete do primeiro-ministro Khaled Bahah, renunciou sobre a pressão dos revolucionários Shia Ansarullah do movimento Houthi, mas o parlamento iemenita não aprovou a sua renúncia.

Hadi fugiu de sua casa em Sanaa em 21 de fevereiro, depois de semanas em detenção domiciliar e foi para Aden, a segunda maior cidade do Iêmen, onde ele retirou oficialmente sua renúncia e destacou sua intenção de retomar funções.

http://www.presstv.ir/Detail/2015/03/20/402749/29-killed-in-south-Yemen-clashes