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Como derrubar o voraz “jabuti islâmico” no “acordo de cooperação cultural” entre Brasil e Arábia Saudita?

Por Andréa Fernandes

Hoje, tomamos conhecimento através da imprensa que o presidente Bolsonaro afirmou em Riad que a Arábia Saudita convidou informalmente o Brasil a integrar a OPEP ( Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Mostrando a devida cautela, o presidente disse que a decisão seria comunicada após consultar a equipe econômica e o Ministério da Energia, apesar de manifestar entusiasmo pelo convite que vem após o anúncio de investimento do Fundo Soberano Saudita à monta de US$ 10 bilhões no Brasil.

O voraz “Jabuti islâmico”

Dessa forma, o presidente cumpre a promessa de comercializar com o mundo, porém, ontem, a imprensa árabe noticiou os acordos celebrados com o Brasil e como eu já esperava, entre os acordos assinados foi inserido estrategicamente um perigoso “jabuti islâmico” que, uma vez implementado trará sérias ameaças à soberania nacional. De maneira que ao firmar o ” “Memorando de Entendimento sobre Cooperação Cultural, o Brasil se expõe às práticas de dominação islâmica que já mostraram sua maléfica influência na Europa através da instalação de uma estrutura de poder que fortalece a rede de jihadistas que se infiltram em todos os níveis da sociedade a fim de impor a sharia (lei islâmica), o que ocorre muitas vezes de forma imperceptível.

Quando escrevi o artigo alertando para o perigo de sair das águas dos acordos comerciais e navegar pelo mar turbulento da “cooperação cultural” fundamentada no estímulo à divulgação de uma doutrina religiosa ortodoxa que promove atrocidades, alguns leitores subestimaram a análise, isto porque, não discernem a forma de atuação do fundamentalismo islâmico.

Acordo de “cooperação cultural” ou acordo de “dominação islâmica”?

Em primeiro lugar, não existe uma real reciprocidade nesse acordo, pois não haverá efetiva cooperação cultural por parte dos sauditas. A sharia (lei islâmica) comanda a vida do muçulmano em todos os aspectos  e a cultura ocidental é demonizada, além do que, a Arábia Saudita exporta a doutrina wahabita para as mesquitas em todo mundo. Essa doutrina é a base religiosa do Estado Islâmico, Al -Qaeda, Hamas e milhares de outros grupos terroristas muçulmanos sunitas.

De sorte que, as lideranças religiosas muçulmanas ortodoxas terão “carta aberta”para apregoar de forma enganosa o pacifismo do Islã ortodoxo a fim de angariar novos fiéis que serão ensinados através do Alcorão e Hadiths a odiar cristãos, homossexuais, ateus e judeus. Enquanto isso, os brasileiros não poderão levar sua fé e/ou cultura ao solo sagrado saudita, onde o Cristianismo é terminantemente proibido desde a ordem do profeta Mohammad de extirpar da Península Arábica todos os cristãos e judeus. Antes de sua morte, seus seguidores jihadistas assassinaram ou expulsaram todos os não-muçulmanos de suas terras, pelo que todos aqueles que conhecem o Islã ortodoxo sabem que esse acordo assinado pelo presidente com o príncipe acusado recentemente de mandar esquartejar um jornalista no interior do Consulado turco é apenas uma estratégia de “engano religioso” chamada taqiyya (obrigação de todo muçulmano mentir para os infiéis visando expandir o Islã).

O Jabuti Islâmico devorou até a Primeira Emenda dos Estados Unidos

Ademais, os países europeus que comercializaram com a Arábia Saudita e demais Estados totalitário muçulmanos permitindo a concretização dos comandos de “acordo de cooperação cultural” estão sofrendo as terríveis consequências da islamização radical. A sharia (lei islâmica) tem sido implantada de forma a regular até o comportamento de não-muçulmanos em obediência ao Islã, e enganam-se aqueles que ao tentarem refutar meus argumentos afirmaram que alguns países ocidentais comercializam com sauditas, inclusive os Estados Unidos. Contudo, se adentrarmos no contexto comportamental americano perceberemos que a SHARIA já impõe os preceitos islâmicos no país protestante violando as outrora sagradas “liberdades individuais” e “liberdades religiosas”. Vamos a um exemplo? A Suprema Corte se negou a apreciar o processo de estudante do ensino médio de Maryland , Caleigh Wood, que se recusou a participar de um trabalho escolar para escrever a reza de conversão islâmica que afirma “… não há Deus, exceto Alah”, porque ela acreditava que isso contradizia diretamente sua fé cristã .

Segundo a Fox News:

Richard Thompson, presidente e conselheiro principal do Thomas More Law Center, que apresentou a petição em nome de Wood, disse: “As escolas estão promovendo o Islã sobre o cristianismo ou qualquer outra religião, e você tem um padrão duplo, que consideramos uma violação da lei. Thompson também disse no comunicado de imprensa da empresa : “Sob o pretexto de ensinar história ou estudos sociais, escolas públicas de toda a América estão promovendo a religião do Islã de maneira que nunca seria tolerada pelo Cristianismo ou por qualquer outra religião”.

Thompson disse que, além de obter um F na classe, Wood também foi obrigado a assistir a uma apresentação em PowerPoint pró-Islã que denegria sua religião e basicamente dizia que os cristãos não são tão fiéis quanto os muçulmanos. Então acreditamos firmemente que isso era uma violação. ”

Ora, se nos Estados Unidos as diversas entidades muçulmanas ortodoxas patrocinadas pela Arábia Saudita e outros países totalitários conseguem DERRUBAR A PRIMEIRA EMENDA para promover a difusão em todo país dessa crença que estimula violação de direitos humanos, pergunto: por que o brasileiro acha que nosso país será o ÚNICO no mundo em que o Islã não abocanhará as principais instituições????

Brasil na rota das doutrinas religiosas extremistas

Brasileiro, você tem a noção do nível de influência do Islã ortodoxo nas comunidades carentes? Esqueceu que o PCC de São Paulo e o Comando Vermelho do Rio de Janeiro já fecharam parceria com a mais poderosa organização narcoterrorista islâmica do mundo? Então leia parte da matéria publicada no Correio Braziliense em abril de 2019 seguinte:

Enquanto o Congresso discute uma série de leis anticrime e o governo federal concentra esforços na atuação da crise na divisa com a Venezuela, no norte do país, facções criminosas se fortalecem na tríplice fronteira, na divisa entre Brasil, Paraguai e Argentina. Desde 2017, organizações como o Primeiro Comando Capital (PCC), aliada ao Hezbollah, e o Comando Vermelho (CV), ampliam suas atividades de contrabando de armas, drogas lícitas e ilícitas e eletrônicos na região. O crescimento do poder do crime preocupa autoridades, mas encontra poucas ações práticas para frear o crescimento do poder paralelo no local.

Assim, mesmo sabendo que a maioria dos muçulmanos NÃO são jihadistas, a realidade é que o Brasil ainda não está preparado para combater em todas as frentes um aprofundamento da ameaça terrorista que já existe há anos. Apenas uma ação coordenada de ataques jihadistas/terroristas perpetrados por sauditas que seguiam a doutrina wahabita  exportada pela Arábia Saudita matou quase 3 mil inocentes nos atentados de 11 de setembro (Estados Unidos), o que mostra que não podemos facilitar a disseminação desse VENENO IDEOLÓGICO em solo nacional!

Como se livrar do perigoso jabuti?

Uma vez assinado o “acordo de jabuti islâmico”, resta-nos, a princípio, uma saída altamente democrática e respeitosa para com o presidente: pressionar os parlamentares para derrubarem em votação esse acordo de cooperação, e caso seja ratificado – porque dificilmente o Parlamento vai se mobilizar – a alternativa é promover a criminalização explícita da sharia em território nacional e derrubar a Lei de Migração. Ressalto, ainda, que sem MOBILIZAÇÃO POPULAR dentro e fora das redes, essa batalha estrá perdida!!!

O brasileiro que vem permitindo o ingresso de inúmeros terroristas do Hezbollah, FARC e milícias venezuelanas infiltrados entre os refugiados no pobre território de Roraima precisa despertar urgentemente para essa GRAVE questão de SOBERANIA NACIONAL. A espada de Mohammad não poupa aqueles que se omitem no quesito SEGURANÇA NACIONAL.

A democracia precisa vencer a sharia. Brasil acima de tudo, D’us acima do Islã!!!

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e diretora-presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires

Imagem Veja

Desarmamento: o sangue dos inocentes é a melhor “arma de propaganda totalitária”

Por Andréa Fernandes

Na guerra midiática para o controle ideológico da opinião pública, o jornal Folha de São Paulo não costuma inovar. Os recursos para atingir a mente dos seus leitores são, além das famosas fake news, matérias de cunho sensacionalista analisadas pelos “peritos de Gramsci”, que sempre reforçam a tese do jornalismo militante.

Assim, não me surpreendeu ler manchete relembrando o odioso massacre em Suzano com objetivo único de promover o lobby desarmamentista recheando a matéria com desinformações focadas nos decretos de armas assinados pelo presidente Jair Bolsonaro, “eliminando” covardemente as vítimas do massacre, substituídas pelo “protagonismo político” de instituições de direitos humanos que levianamente costumam atribuir a responsabilidade pelo aumento da violência à coletividade, salvaguardando marginais sanguinários na condição de “vítimas” do “sistema opressor”.

Dessa forma, sob o título Investigação de Massacre de Suzano aponta fragilidade de controle de arma e munição[1], o jornal-mor da “extrema-mídia vermelha” utilizou um dado isolado da investigação policial sobre o crime – que em qualquer país civilizado seria classificado como TERRORISTA – para reforçar suas “falácias do espantalho” no debate sobre o desarmamento, que nunca é vencido, apesar de vivermos sob esse jugo imposto pelas políticas de segurança pública de sucessivos “governos canhotos”, resultando em mais de 60 mil homicídios por ano. A “lógica” dos “direitos humanos” ditada por ONGs “desorientadas” pela ONU e ideias progressistas suicidas é desarmar o cidadão garantindo ao criminoso fortemente armado o acesso ao “direito fundamental” de não ser abatido por policial, principalmente, se estiver fazendo uso do seu “inseparável fuzil”.

A “patrulha ideológica folhiana” resolveu bisbilhotar o inquérito policial para catar uma informação que reforçasse o seu discurso após uma dose de manipulação, e achou! Ao descrever o “arsenal” utilizado pelos “menores protegidos pelo ECA” para executar 10 pessoas “desprotegidas pelo Estado”, salientou-se o seguinte: “foram usados um machado, uma faca articulada, uma besta, um arco, mais de 25 flechas de alumínio ou plástico, um dispositivo de choque, três coquetéis molotov e três granadas de fumaça, mas foi um revólver 38, única arma de fogo, responsável por 90% das mortes”. Daí, um “pesquisador” consultado concluiu que em crimes onde se objetiva maiores danos em menor tempo possível a arma de fogo é eleita como armamento preferido. Quanta inteligência!

Aliás, para a reportagem, flechas de plástico, dispositivo de choque e granadas de fumaça compõem o que chama de “arsenal” e não importou muito averiguar o motivo dos psicopatas não terem em suas mãos um fuzil para a “festa do terror” ser completada com muito mais corpos. Acredito que houve temor de saber que os armamentos com maior potencial destrutivo não são acessíveis à população em geral, pois são “privilégios intocáveis” do CRIME ORGANIZADO há décadas. Nesse tema, ninguém mexe!

Punição proibida para facínoras menores de 18 anos

Se as preocupações do brasileiro realmente “pautassem ” os “jornalistas-humanistas”, certamente, a grande mídia traria notícias do paradeiro do mentor intelectual do massacre em Suzano, um MENOR que foi “apreendido” e não “preso” graças ao deletério Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de uma legislação penal obsoleta e benevolente com os mais abjetos crimes.

Ao menor responsável pela matança de outros menores inocentes foi aplicada medida de internação por prazo indeterminado, pelo que em um ano, ele será submetido a exames psiquiátricos e psicológicos. Contudo, por se tratar de processo garantido pelo benefício do “segredo de justiça”, o Judiciário está impedido de informar os atos infracionais atribuídos pelo Ministério Público ao “menor de 17 anos”. Sabe o que isso significa? A sociedade não pode saber a identidade e outros detalhes importantes de um indivíduo de alta periculosidade aumentando os riscos para a segurança pública. Todavia, o Ministério Público anda preocupado com os decretos de armas do presidente e já ingressou com pedido na justiça requerendo suspensão de alguns dispositivos dos três decretos sobre armas editados pelo governo em junho, tendo por fundamento danos à segurança pública.

Pois é… alguns “danos para a segurança pública” são mais “danosos” do que os outros!

Mas, voltando aos “danos” promovidos por menores que tanto assombram a sociedade… Enquanto a Folha usa um crime realizado com arma obtida de forma ilegal por menores protegidos por uma legislação tosca, para fazer “campanha pelo desarmamento”, as ruas clamam pela redução da maioridade penal, conforme testifica pesquisa Datafolha divulgada em janeiro, a qual aponta que 84% da população é favorável à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, e apenas 14% seria contrária à mudança da lei. Inclusive, atentos a esse fato, senadores já iniciaram os debates discutindo o tema de forma “tímida” na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Dessa forma, o pavor da extrema-imprensa é que a população perceba que chegou a hora de pressionar parlamentares para que a impunidade seja combatida.

Por ora, discussão acerca da redução da maioridade penal é ação proibida na mídia. O foco é atacar os decretos de posse e porte de armas com desinformação.

O desespero da Folha e demais veículos de comunicação da extrema-imprensa se dá pelo fato do presidente Bolsonaro estar articulando apoio junto à Câmara dos Deputados para manutenção do decreto de flexibilização do porte e posse de armas, que já havia sido derrubado no Senado em sua versão inicial, o que fez com que Bolsonaro tomasse a decisão de revogar o primeiro decreto e reeditar o texto com alterações, o qual será submetido novamente ao Senado e Câmara.

O péssimo exemplo da Nova Zelândia

A estratégia de se ancorar em “incidentes” de grande repercussão para administrar doses de veneno ideológico a fim de impor a agenda globalista é amplamente utilizada pelos veículos de comunicação, instituições de direitos humanos e militantes inseridos no âmbito acadêmico. No ataque terrorista efetivado em março contra duas mesquitas na Nova Zelândia resultando em pelo menos 50 mortos e cerca de 30 feridos, as autoridades e lideranças progressistas do país aproveitaram o horrendo ensejo para divulgar mensagens de apoio à sharia (lei islâmica), solicitando à população que cobrisse a cabeça com o véu – conhecido como hijab –  em homenagem às vítimas[2]. É claro que antes do inusitado pedido de apoio a um costume misógino imposto às mulheres pela religião islâmica,  houve a necessária “obediência” submetendo o intuito de “tributo” às vítimas do massacre às entidades muçulmanas do país, já que, sempre é bom lembrar: “Islã” significa “submissão”.

A primeira-ministra Jacinda Ardern, chefe de Estado mais jovem na atualidade, recebeu aplausos não apenas em seu país, mas em todo mundo[3], pelas declarações e medidas implementadas após o ataque. Além de ajudar emplacar a campanha “véus para harmonia” usando o seu “hijab”, a ministra fez um discurso no Parlamento fundamentada no tripé descrito a seguir: 1) “tolerância religiosa” – para permitir o expansionismo islâmico impedindo críticas às práticas de violações de direitos humanos “prescritas” nos livros sagrados do Islã; 2) “redes” – propaga a ideia de que a ideologia perigosa para a civilização é a direita (chamada de extrema-direita) e a religião que deve ser “problematizada” por propagar o ódio é o Cristianismo; 3) restrição às ARMAS – não poderia haver melhor ocasião para desarmar a população, pois a comoção gerada após atentado terrorista de grande repercussão causa um ambiente favorável para eleger “culpados” sem o menor aprofundamento reflexivo. Basta dizer “a culpa é da ideologia de direita e das armas”.

Assim, veio a ordem da infiel ocidental afeita ao hijab: no dia 20 de março, anunciou que a venda de semiautomáticas e fuzis de assalto seria proibida em todo país a partir de 11 de abril[4], endurecendo a lei[5]. O ardil foi tão eficiente, que na primeira votação do projeto de lei visando restringir o uso de armas, 119 dos 120 parlamentares votaram favoravelmente.

O único “conservador” que votou de forma contrária argumentou :

“fazer isso nove dias antes que os congressistas saiam para o feriado da páscoa parece mais um teatro político que segurança pública”.

Alguém já viu a tática de votação acima sendo usada no Brasil quando há alguma pauta contrária aos interesses da maioria dos nossos cidadãos? Volto a repetir: esquerda não inova.

De nada adiantou petição pública assinada por mais de 14 mil pessoas afirmando que a legislação seria “injusta” para os neozelandeses que obedecem a lei, salientando que a mudança estava sendo motivada por “emoções”. É isso aí… a exploração de um único atentando terrorista – que pode ser um caso de false flag – foi capaz de vencer a democracia para implantação dos pérfidos propósitos da agenda comuno-islâmica da ONU.

Afinal de contas, um povo que adere ao hijab sem ter a menor noção de quantas mulheres sofrem pelo mundo por causa do uso obrigatório dessa veste – que, como diriam as hipócritas feministas, “violam a emancipação feminina” – não tem capacidade de formular que o desarmamento é, tal qual a sharia, um vergonhoso atentado contra a democracia, vez que, o Estado decide restringir o sagrado direito à liberdade individual.

Vale lembrar que no mesmo período em que ativistas que denunciam regimes totalitários islâmicos estavam queimando hijab em solidariedade às iranianas e outras mulheres que sofrem em todo mundo, o Ministério das Relações Exteriores britânico estava distribuindo esse artefato misógino[6]. Pouco importa se o Irã, por exemplo, tortura e assassina mulheres que tentam se libertar do uso obrigatório do hijab, e se o próprio governo também financia milícia terrorista para atacar com ácido mulheres que não estejam “adequadamente vestidas”, o “problema” não é do Ocidente, que ignora tamanhas atrocidades cultuando os “símbolos do horror”.

Dessa forma, se a desgraça que o hijab causa na vida de incontáveis mulheres mundo afora não impede o Ocidente de defendê-lo se solidarizando à perversidade com o apoio manifestado no Dia Mundial do Hijab[7], por que o exemplo da Venezuela e de tantas outras ditaduras que desarmaram a população sensibilizaria políticos e demais autoridades imersas na cultura da “tolerância suicida”?

O sangue dos inocentes ainda é a melhor “arma de propaganda”

Andréa Fernandes – jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem G1

[1] https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/07/investigacao-de-massacre-de-suzano-aponta-fragilidade-de-controle-de-arma-e-municao.shtml

[2] https://www.dw.com/pt-br/neozelandeses-usar%C3%A3o-v%C3%A9u-em-homenagem-a-v%C3%ADtimas-de-massacre/a-48012191

[3] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/03/19/nova-zelandia-por-que-a-primeira-ministra-do-pais-decidiu-nunca-pronunciar-nome-do-atirador.htm

[4] https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/20/nova-zelandia-proibe-armas-semiautomaticas-de-estilo-militar-e-fuzis-de-assalto-apos-massacre-de-christchurch.ghtml

[5] https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/18/governo-da-nova-zelandia-vai-reformar-lei-de-armas-apos-atentado.ghtml

[6] https://www.gatestoneinstitute.org/11881/feminists-hijab

[7] https://worldhijabday.com/

Há de Fato Grupos Terroristas de Orientação Cristã ou Budista?

Por Andréa Fernandes e Gil Carlos Montarroyos

Há algum tempo vemos vários supostos especialistas proferirem duas justificativas básicas em entrevistas acerca dos constantes ataques terroristas perpetrados por grupos islâmicos. Inicialmente, afirmam que não se trata de “motivação religiosa” os atos de terror, uma vez que os muçulmanos que promovem a barbárie não estariam representando o “verdadeiro Islã”, que essencialmente defenderia a paz e coexistência entre os povos. Ultrapassada a “blindagem” sem nenhum respaldo histórico ou doutrinário para tal, emendam com o seguinte argumento: “há também grupos terroristas cristãos”, porém, os massacres promovidos por muçulmanos contra as comunidades cristãs no Sri Lanka reforçaram a tese – até então tímida – de “terrorismo budista”. Assim, o intuito de deslegitimar a base islâmica no terrorismo global acabou criando tacitamente a ideia de que outras religiões dariam suporte para que os seus seguidores promovessem terrorismo.

Entretanto, todo aquele que prestigia a rara “honestidade intelectual” nos debates deveria perguntar: há de fato grupos terroristas cristãos e budistas em atuação no mundo hodierno? A resposta é simples, clara e retumbante – NÃO! O fato de grupos formados por cristãos ou budistas exacerbarem suas retaliações a ataques de grupos terroristas islâmicos não os fazem terroristas cristãos ou budistas, até pelo fato de não haver amparo para esse tipo de atividade paramilitar em ambas as religiões.

Mas, por que vemos “especialistas” repercutirem essas falácias em entrevistas sempre que há atentados terroristas praticados por jihadistas? A resposta também é simples – desinformação em favor do Islã. Enquanto a opinião pública global desconhece o conteúdo de sectarismo, antissemitismo e discursos de ódio “comuns” no mundo midiático muçulmano, há no Ocidente uma desencabulada militância islâmica na grande mídia promovendo eficientemente a ocultação das barbáries promovidas por governos, grupos e líderes religiosos muçulmanos em nome do Islã, ao mesmo tempo em que minorias muçulmanas utilizam a legislação dos países ocidentais que as acolheram para impor a implantação da sharia (lei islâmica), criminalizando e censurando as críticas ao cânon doutrinário muçulmano.

Aplicação da “Lei da Blasfêmia” na Europa

A aplicação prática a que inconscientemente já estão sendo forçados a adotar os europeus, muito além de partes da sharia, a fim de prestar submissão ao Islã ficou claramente demonstrada em outubro de 2018, em controversa decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que corroborou a aplicação da “lei da blasfêmia” em toda a sua jurisdição a fim de “preservar a paz religiosa” na Europa. Isso causou um precedente perigoso, pois o aludido julgamento firmou o entendimento de que críticas a Maomé – fundador do Islã –  configura “incitação ao ódio”, resultando em notória violação à liberdade de expressão, bem como uma evidente constatação do lobby pró-Islã. No processo sub oculis, a austríaca Elisabeth Sabaditsch-Wolff foi condenada por supostamente “denegrir crenças religiosas” ao ousar informar aos ouvintes de suas palestras sobre os perigos do fundamentalismo islâmico, que segundo a tradição,  o profeta Maomé casou-se com uma menina de 6 anos e manteve relações sexuais quando a criança completou 9 anos.

O precedente jurisprudencial do Tribunal Europeu de Direitos Humanos autoriza os Estados da Europa a promoverem restrição ao direito à liberdade de expressão se ocorrer discurso considerado “ofensivo” aos muçulmanos, ainda que fundamentados em dados históricos e nos demais aportes religiosos belicosos que não costumam ser divulgados abertamente no Ocidente. A “mordaça islâmica” foi consubstanciada através de alguns instrumentos e normas legais visando censurar as críticas e/ou informações que resultem na problematização do Islã.

Um exemplo a ser citado versa sobre o “conluio” das principais plataformas digitais –  notadamente Facebook, Twitter, YouTube (Google) e Microsoft – formalizando o “Código de Conduta sobre a Oposição ao Discurso ilegal de Ódio Online[1] para combater supostas expressões de racismo e xenofobia, apesar de não existir no referido código de conduta e nas leis europeias uma definição clara do que vem a ser “discurso ilegal de incitamento ao ódio”, impedindo, na prática, denúncias de violações dos direitos humanos fulcradas na crença islâmica.

Por outro lado, o “código de conduta” com países muçulmanos funciona “à moda sharia”: a pedido do governo indonésio, o Google lançou o aplicativo “Smart Pakem” para Android através do qual se possibilita que muçulmanos denunciem outros muçulmanos ou integrantes de minorias que professem crenças “equivocadas” em violação da sharia, que proíbe insultos ao Islã, insultos contra o profeta Maomé ou o reconhecimento de qualquer outra religião além do Islã[2]. Já na Arábia Saudita, a Apple e Google disponibilizaram há alguns anos em suas lojas de apps o “Absher”, a fim de que os homens monitorem as mulheres que estão sob sua “guarda misógina” impedindo-as de viajar sem “autorização patriarcal”, o que mostra que a preocupação com violação dos direitos humanos não é o foco para os gigantes da TEC quando celebram seus acordos para promover censura mundo afora[3].

Nessa verdadeira batalha para alcançar o sucesso absoluto da “hegemonia midiática islâmica”, países muçulmanos e seus “aliados ocidentais” não poupam esforços. São várias as emissoras de televisão no mundo muçulmano que são publicamente terroristas: Al-Manar (Hizballah), Al-Aqsa (Hamas) e Al-Zawra (Iraque). Outras estações em países muçulmanos despejam diariamente discursos de ódio contra os muçulmanos considerados “apóstatas” e/ou não-muçulmanos, além de propagarem demonização de grupos minoritários. Alguns desses canais são controlados por monarquias e poderosos grupos safafistas do Oriente Médio, como a TV Wesal, financiada pelo setor privado de salafistas do Kuwait, Catar e Arábia Saudita.

Contudo, a insidiosa TV Al-Jazeera – controlada pelo Emirado do Catar – é considerada um dos mais populares canais do mundo árabe e se destaca também no Ocidente, recebendo elogios de grandes jornais, tais como “The Guardian” e “New York Times”, mas, defende abertamente o grupo terrorista palestino Hamas, além da perigosa Irmandade Muçulmana e serviu como “agente de propaganda” do Estado Islâmico ao receber com “louvor” em seus programas “personalidades” que ovacionaram o grupo terrorista genocida, chamado pela emissora de “organização estatal”. Nem as rezas do Líder da União Mundial dos Sábios Muçulmanos, sheik Yusuf al-Qaradawi, no programa mais popular da emissora – intitulado “Sharia e Vida” – clamando a Alah pela morte de todos os judeus abalou a sua “credibilidade”[4].

  Para quem não conhece a perigosa influência do Catar, financiador da Al- Jazeera, vamos discorrer brevemente sobre o tema.

A Influência Geopolítica do Catar no Sistema Internacional

Micro país de orientação islâmica (1)[5], localizado na península arábica, monarquia absolutista de formação majoritária de muçulmanos sunitas. Governado pela família Al-Thani desde meados do século XIX, o Catar nos últimos 60 anos transformou-se de um pobre protetorado britânico – observado principalmente por pertencer a um Estado independente com significativas receitas de petróleo e gás natural – sendo alçado a nível de um “global player[6]”, após a ascensão ao trono de Hamad bin Khalifa Al-Thani, inclusive na projeção de hard power[7], principalmente como o maior financiador de grupos terroristas islâmicos do mundo, como por exemplo, Hamas, Hizballah, Autoridade Palestina, dentre outros.

O contínuo desvio das receitas petrolíferas em meados da década de 1990 pelos emires do Catar permanecendo continuamente na Europa atrofiou o crescimento econômico do país. O ex-embaixador Hamad bin Khalifa Al-Thani, que derrubou seu pai em um golpe sem derramamento de sangue em 1995, introduziu amplas reformas no campo político e midiático, investimentos econômicos sem precedentes e um crescente papel de liderança regional do Catar, em parte por meio da criação da rede de notícias árabe via satélite Al-Jazeera, e, também pela constante ingerência em alguns conflitos regionais – dentre os quais, o conflito Israelo-Palestino – e o apoio a grupos terroristas como o Estado Islâmico e milícias Houtis no Iêmen.

Nos anos 2000, O Catar resolveu suas antigas disputas fronteiriças com o Bahrein e a Arábia Saudita e, em 2007, alcançou a maior renda per capita do mundo. O Catar não experimentou agitação doméstica ou violência como a observada em outros países do Oriente Próximo e Norte da África em 2010-11, em grande parte devido à sua projeção econômica. Em meados de 2013, Hamad abdicou pacificamente, transferindo o poder para seu filho, o atual Emir, Tamim bin Hamad.

Tamim continua popular com o público Catariano, tendo priorizado melhorar o bem-estar político, social e econômico do emirado, incluindo o estabelecimento de sistemas avançados de saúde e educação e expandindo a infraestrutura do país em antecipação à realização da Copa do Mundo de 2022, em Doha.

Recentemente, as relações do Catar com seus vizinhos têm sido conturbadas. Após o surto de agitação regional em 2011, Doha se orgulhou do seu apoio a muitas revoluções populares, particularmente na Líbia e na Síria. Essa postura foi prejudicial às relações do Catar com Bahrein, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU), que temporariamente retiraram seus respectivos embaixadores de Doha, em março de 2014.

O emir pessoalmente supervisionou o aquecimento das relações do Catar com Bahrein, Arábia Saudita, e os Emirados Árabes Unidos em novembro de 2014, após a mediação do Kuwait e assinatura do Acordo de Riad. Em junho de 2017, no entanto, o Quarteto – Bahrein, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – cortaram relações diplomáticas e econômicas com o Catar em resposta a supostas violações do acordo. Este impasse continua, muito por sua atuação direta em apoio a milícia xiita Houti no Iêmen, fato que prejudica diretamente a potência regional – a Arábia Saudita – diante de seu maior rival regional, o Irã.

Entrementes, é de curial relevância resssaltar que, segundo relatórios de inteligência das principais potências ocidentais, esse pequeno país sustenta no âmbito financeiro praticamente todos os grupos de propagação do Islã, juntamente com a Arábia Saudita, Irã e Turquia. Não obstante a essa atividade, houve a ruptura dos antigos parceiros regionais, Catar e Arábia Saudita, no sistema regional do Oriente Médio.

Retornando ao assunto em tela, entendemos os motivos de tamanha militância islâmica em todo o Ocidente – milhões de dólares – em propagação do islã através de mussalas, madrassas e mesquitas, inclusive em locais sem nenhuma tradição dessa ideologia político-religiosa, como a mussala no bairro de Rio Doce (2)[8], em Olinda-PE, além dos centros islâmicos em Natal, Aracajú e Fortaleza.

Grupos Terroristas Religiosos – Estudo de Caso

Segundo o GTD – Global Terrorism Database[9], são aproximadamente 2884 grupos terroristas catalogados, sendo a maioria absoluta de grupos de orientação islamo-marxista, seis de orientação supostamente “cristã”, e nenhum de orientação budista. Mas, há de fato grupos terroristas cristãos, no sentido de propagar a fé cristã pela violência? Absolutamente, não! De certo, não há nenhum amparo nas escrituras teológicas cristãs o proselitismo baseado na violência, muito pelo contrário – “Não por força e nem por violência, mas, pelo meu espírito, diz o Senhor” – Zacarias 4:6. Mas, por que insistem em atribuir essa atitude violenta aos cristãos e ao Cristianismo? Como não poderia deixar de ser, os “arautos da mentira” recorrem às concepções anacrônicas para explicar eventos atuais.

Bem, muito embora não haja amparo nas Escrituras para uso de um proselitismo violento, houve um grande período da Cristandade em que essa prática foi usada. Segundo alguns autores, do início das Cruzadas, entre 1090 até 1824, com o fim da Inquisição no Brasil, houveram eventos de extrema violência no processo de cristianização do mundo – da Terra Santa à Escandinávia – do Império Romano aos Autos-de-fé inquisitoriais. Tanto na Europa, quanto no “Novo Mundo”, houveram verdadeiras carnificinas, muito embora não havendo nenhum respaldo teológico para tais atos, tratando-se apenas de expansão política do Estado papal. Cumpre destacar que, houve também, durante as Cruzadas o contra-ataque tardio a séculos de agressão muçulmana visando recuperar terras cristãs e defender os cristãos dos ataques da jihad muçulmana, cuja hostilidade sangrenta aos não-muçulmanos iniciou-se há mais de 450 anos antes do saque cruzado a Jerusalém.

Até mesmo a odiosa Inquisição que promoveu banhos de sangue com intuito de pretensamente combater a “heresia” foi promovida sem amparo bíblico. Inclusive, na Idade Média a heresia era considerada um “crime contra o Estado” punível com a pena de morte, ressaltando, com isso, o aspecto político camuflado de dogma religioso. Porém, a falta de amparo teológico levou a Igreja a reconhecer o grave erro: o Papa João Paulo II ao lançar um livro sobre a Inquisição repetiu a frase retirada de um documento do ano 2000, em que pela primeira vez o lider máximo da Igreja Católica pediu perdão pelos “erros cometidos a serviço da verdade por meio do uso de métodos que não têm relação com a Palavra do Senhor. Os “métodos” incompatíveis com os escritos sagrados seriam a tortura, conversões forçadas e fogueiras nas quais eram queimados os acusados de heresia[10]. Atualmente, nenhum “grupo terrorista” supostamente cristão se refugia nos “fundamentos” da Inquisição para perpetrar atos de terror.  Muito diferente da ideologia político-religiosa do Islã: segundo a autoridade religiosa sunita mais influente do Oriente Médio, Yusuf Al-Qaradawi, o Islã só sobreviveu durante tantos séculos graças à aplicação da “pena por apostasia”, geralmente morte. Todavia, a fala do renomado islamita não foi proferida em discurso com pedido de desculpas; muito pelo contrário, Al-Qaradawi evocou o alusivo fato histórico para sustentar entendimento de justificar a continuidade da pena de morte por apostasia[11].

Há centenas de referências do uso da força na propagação da fé islâmica no Alcorão – Sunnah (textos atribuídos ao profeta), hadiths (coletâneas de falas do profeta), e fatwas (Jurisprudência islâmica) – desde sempre esses mandamentos foram e são praticados sem qualquer constrangimento. Há sem sombra de dúvidas todo um embasamento corânico para a aplicação da violência contra os infiéis (não-muçulmanos). Desde a sua gênese, o Islã sempre fez uso desenfreado da força como meio de persuasão proselitista. Diversas tribos e povos foram convertidos ao Islã sob essa prática. Embora existam muitos que tentam a todo custo negar a necessidade do uso da violência por parte do muçulmano para impor aos “infiéis” a fé islâmica, sabemos que se trata apenas de taqyyah, uma das muitas formas de mentira permitida no islã para “persuadir” o não-muçulmano a crer no Islã.

Taqiyyah e dissimulação: as más práticas do Islã

Segundo consta na Sunnah, nos Hadiths e em muitas fatwas, aos muçulmanos de todas as idades e sexos é permitido dissimular e mentir tanto para se proteger quanto para expandir o Islã, sendo exemplos de preceitos que permitem a mentira e a dissimulação: Alcorão – 16:106, 3:28, 9:3, 40:28, 2:225, 66:2, 3:54. HadithBukhari: 50:369, 52:269, 49:857, 84:64-65, Muslim: 32:6303.

Para o muçulmano, o dever da verdade existe somente em relação a outro muçulmano, enquanto que para o não-muçulmano, também denominado kafir (infiel), é permitido mentir das mais diversas formas, para não prejudicar o Islã. Ou seja, se dizer a verdade em dado momento for prejudicial ao Islã, é permitido mentir e/ou dissimular.

Essas mentiras e dissimulações visam ganhar a confiança dos infiéis, expor suas vulnerabilidades, desviar a atenção das verdadeiras intenções para no fim, subjugá-los. Algumas das formas permitidas de mentir são:

  • TAQIYYA ou MUDA’RAT – dizer algo que não é verdade.
  • KITMAN – mentir omitindo, como, por exemplo, citar para um infiel somente parte de um preceito que o cativará e o levará a conversão, sem dizer o restante e a quais outros preceitos está ligado.
  • TAWRIYA – fazer uso da ambiguidade para confundir e enganar o infiel.
  • TAYSIR – ludibriar o infiel demonstrando flexibilidade e moderação dizendo não observar todos os princípios da sharia.
  • DARURA – quando o muçulmano, para beneficiar e fazer avançar o Islã, engana o infiel (não-muçulmano), praticando atos que segundo o Alcorão e os Hadiths são proibidos, como, por exemplo, a exposição de mulheres muçulmanas em atividades que não lhes são permitidas para fazer crer que a opressão da mulher no Islã não é verdade ou quando se travestem à moda ocidental, como o presidente deposto do Egito Mohammed Mursi, que após a deposição, foi apoiar a Irmandade nos EUA.

De todas as formas de mentir, no entanto, a mais emblemática e que representa bem o que ocorre na Europa e que se espalha para o resto do mundo ocidental, é a MURUNA, que consiste em suspender temporariamente a SHARIA – o cumprimento dos preceitos – para fazer crer que todos os imigrantes muçulmanos são moderados, onde as primeiras levas de muçulmanos, quando estão se estabelecendo, deixem transparecer uma áurea de compatibilidade e adaptabilidade, de que não são uma ameaça, perante os não-muçulmanos do país acolhedor, até o ponto em que novos imigrantes vão chegando e a comunidade ganhe força, ocasião em que a sharia é retomada.

Por isso, quando alguns afirmam que não existe diferença entre um muçulmano moderado e um muçulmano radical, é porque, em certos casos, enquanto alguns iludem quem os acolhe, outros ganham tempo para agir na destruição de tudo que o Islã combate. Na verdade, o Ocidente não está preparado para enfrentar os sérios problemas decorrentes da impossibilidade de assimilação de garnde parte dos muçulmanos; os valores e os freios morais judaico-cristãos impedem que enxerguemos uma cultura díspar como ela realmente é; tendemos a acreditar nas palavras das pessoas, medindo-as pelos nossos valores; não concebemos a hipótese de alguém estar mentindo enquanto fala de paz e amor. Mas, “paz e amor”, segundo os paradigmas acima expostos, conduzem o “muçulmano ortodoxo” não apenas a defender sua ideia de fé original, vai além, conduzindo-o a usar os meios em detrimento dos fins com intuito de propagar o Islã no mundo infiel.

Dessa forma, utilizando as estratégias de “Taqiyyah” e “Muruna” previstas no seu arcabouço doutrinário aliadas aos estereótipos inventados em acordo com lideranças seculares progressistas para culpar e inferiorizar todas as demais religiões, o Islã salafista e/ou wahabbita segue utilizando o “terror” e a “vitimização” como instrumentos de dominação.

No Ocidente pós-cristão, a guerra de narrativas continua sendo vencida pela espada!

 

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Gil Carlos Montarroyos – Internacionalista e historiador com estudos voltados ao terrorismo islâmico.

Imagem RFI

[1] https://www.epochtimes.com.br/uniao-europeia-censura-internet-para-combater-discurso-odio/

[2] https://www.jihadwatch.org/2018/12/indonesia-google-approves-app-enabling-muslims-to-report-people-who-commit-blasphemy

[3] https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2019/02/15/absher-app-rastreia-mulheres-arabia-saudita-apple-google.htm

[4] https://www.gospelprime.com.br/al-jazeera-e-o-pedido-de-apoio-de-gleisi-hoffmann/

[5] https://www.cia.gov/library/publications/resources/the-world-factbook/geos/qa.html.

[6] Ator global do sistema internacional.

[7] Projeção ou influência militar em amplo espectro.

[8] http://arresala.org.br/institutos-islamicos#1514845269605-8efc063b-41cf.

[9] https://www.start.umd.edu/gtd/search/BrowseBy.aspx?category=perpetrator.

[10] http://www.montfort.org.br/bra/cartas/historia/20040622192702/

[11] https://www.gatestoneinstitute.org/3572/islam-apostasy-death

Segurança no Brasil: estamos na rota do caos?

Por Gil Carlos Montarroyos[1]

Atentados e perseguições islâmicas contra comunidades cristãs nos países em que são minoria nunca foram algo novo. No entanto, os últimos acontecimentos acenderam luzes de alerta em todo mundo, não foi diferente aqui no Brasil. Apesar de tradicionalmente termos relativa tranquilidade religiosa no país, a imigração em massa de muçulmanos, bem como o avanço desenfreado do proselitismo islâmico no Brasil demonstram claramente que estamos em perigo. Falo não apenas de cristãos e judeus, alvos prioritários da jihad global, incluo também a própria soberania nacional brasileira, que está em risco.

O Alcorão define claramente que o fiel deve levar a jihad[2] a todos os infiéis (não-muçulmanos), e em qualquer lugar onde pise um muçulmano. Mas, quais as evidências? Desde 1990 há fortes evidências da presença de terroristas islâmicos atuando no Brasil – principalmente na Tríplice Fronteira – antes e depois dos atentados à Embaixada de Israel e à Associação Mutual Israelita da Argentina ( AMIA ), ambos na Argentina, atentados esses perpetrados pelo Hizballah, com ajuda direta de agentes da inteligência iraniana. Entretanto, desde 2016[3] temos recebidos sucessivos alertas de segurança sobre esse tema. Devemos levar em consideração os alertas? Receio que sim.

As evidências

Afinal, há provas que corroboram esse risco? Se há foram levadas em conta? Se foram levadas em conta, houveram prisões? Bem, como já dissemos em outras oportunidades existem milhares de provas irrefutáveis, não apenas evidências. Elencaremos a principal operação de contraterrorismo que foi divulgada pela mídia brasileira.

  1. A operação “HASHTAG[4]. Deflagrada em abril de 2016, inicialmente, deteve com base na lei antiterrorismo, 11 suspeitos de pertencerem a uma célula terrorista islâmica, supostamente ligada ao EI (Estado Islâmico).
  2. Todos os detidos já foram condenados por conspirarem contra civis em planejamento de atos terroristas durante os jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

Mesmo sendo presos apenas os “peixes pequenos” na operação “Hashtag” frente aos muito mais organizados e preparados terroristas do mundo islâmico – como Hizballah, Hamas, Estado Islâmico e outros – realmente ficamos seguros? Claro que não. Como já ficou evidenciado, apenas os peixes pequenos foram detidos, presos e condenados. Estima-se que hajam outras muitas células mais bem organizadas no país. Não obstante apenas aos alertas internacionais, vale ressaltar que ainda há fortes laços de partidos de esquerda que protegem esses jihadistas em suas fileiras.

Os últimos casos de terrorismo islâmico no Sri Lanka, Alemanha, Espanha, Reino Unido e França, realmente demonstram que estamos correndo sérios riscos se a lei de imigração não for revogada. Também há a necessidade clara de mudança na Constituição, a fim de evitar o sequestro de preceitos constitucionais contra nós mesmos, impossibilitando ações contra grupos terroristas organizados, sejam nacionais ou estrangeiros, religiosos ou políticos, sob o argumento da “inconstitucionalidade” de ações de repressão a esse tipo de crime.

Facções criminosas, organizações paramilitares cristãs e grupos terroristas islâmicos: o “saco de gatos” chamado Brasil

Desde o período colonial, o Brasil sempre esteve na mão de grupos paraestatais, que transitava de organizações cristãs como o Tribunal do Santo Ofício[5] – órgão da igreja católica que agiu livremente no país para perseguir os inimigos da Cristandade (principalmente os judeus) com as bênçãos da coroa portuguesa – à organizações comerciais que possuíam exércitos e financiavam empreitadas  econômicas em todo o mundo, como a Companhia das Índias Ocidentais[6].

Vale ressaltar que não pode haver tolerância com grupos paramilitares ou terroristas, sejam de vertentes cristãs-nacionalistas ou islâmicas. Todos precisam ser rigorosamente reprimidos! Mas, há uma clara leniência das autoridades brasileiras a grupos paramilitares cristãos no Brasil. Desde os Integralistas, da Ação Integralista Brasileira[7], de orientação católica, fundado por Plínio Salgado, à novíssima Ordem Católica Apostólica Romana denominada de Arautos do Evangelho[8], fundado pelo Mons. João Scognamiglio Clá Dias, esta última, filha ideológica do movimento integralista, e que recebeu as bênçãos e reconhecimento do Papa jubilado Bento XVI.

Há ainda os grupos paramilitares de orientação marxista como MST e MTST que foram amplamente apoiados por governos de esquerda, além das conhecidas facções criminosas que operam no Brasil, sendo as principais CV (Comando Vermelho), PCC (Primeiro Comando da Capital), e “Família do Norte”.

Essas organizações, bem como o próprio Islã ferem a nossa soberania, pois, todas são de orientação político-paramilitar, sendo, portanto, ilegais segundo a nossa própria Constituição. Essa “balbúrdia” de organizações marxistas (MST e MTST), cristãs (Arautos do Evangelho) e islâmicas, além das facções criminosas precisam ser banidas em definitivo, e que o Estado brasileiro, cumpra seu papel de detentor único e legítimo do uso da força.

Lamentavelmente é clara a leniência ou incapacidade das nossas autoridades em fiscalizar e banir essas instituições, inclusive, muitas delas exercendo fortes laços com o poder, pois, estão travestidas de “legalidade” por usarem o nome de partidos políticos. Também é pública e notória o sequestro dos conceitos constitucionais de liberdade religiosa ou de associação para a propagação de suas ideologias em território nacional.

Diante de tamanho desafio, como lidar com o perigo da radicalização islâmica e a propagação de grupos jihadistas no país? Bem, via de regra não há remédio eficiente “docinho e agradável”. É preciso primeiramente haver mudanças estruturais na nossa constituição, incluindo nela a proibição explícita de qualquer organismo laico ou religioso com viés radical, inclusive, partidos políticos, organizações religiosas ou religiões, propriamente dito. Somente após essas mudanças estruturais significativas podemos lograr algum êxito nesse tema.

Não se trata de uma mudança simples ou fácil. Mas, precisa urgentemente entrar na agenda política brasileira, sob pena de, ao se omitir, criar o ambiente profícuo para a continuidade  na propagação dessas ideologias ou organizações radicais e criminosas no país. Nós, sociedade brasileira, precisamos entender que a propagação dos projetos de tais ideologias ou instituições prejudicam grandemente nossa sociedade, liberdade, salubridade e família, podendo, inclusive, nos levar a uma ruptura institucional ou de segurança e desbancarmos para um conflito interno com sérias implicações políticas, econômicas e sociais.

É urgente e necessária essas mudanças para que haja uma tranquilidade social e institucional, impedindo a disseminação de qualquer ideologia, organização ou instituição, legal ou ilegal que venha afetar negativamente a sociedade brasileira. A Carta Magna não pode servir de “escudo protetor” para a difusão de males que venham provocar insegurança, instabilidade e/ou tumultos sociais, tais quais já vemos em outros países do mundo – Ad Sumus!

 

Imagem: Agência Brasil/Fernando Frazão

[1] Internacionalista, Jornalista e Historiador, com estudos voltados ao terrorismo islâmico.

[2] Suratas 2:218; 4:97; 22:78; 25:52, dentre outras.

[3]https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2016-07-13/estado-islamico-ataques-brasil.html>.

[4]https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,denuncia-de-brasileiros-do-ei-mostra-plano-de-atentado-no-carnaval,70002311708>.

[5] https://cleofas.com.br/a-inquisicao-no-brasil-eb/>.

[6] https://www.infopedia.pt/$companhia-das-indias-ocidentais>.

[7] http://www.integralismo.org.br/?cont=795&vis=#.XMHUuehKg2w>.

[8] https://www.arautos.org/>.

[9] https://www.youtube.com/watch?v=iAxXPk61KOE&feature=youtu.be

Páscoa sangrenta no Sri Lanka: a jihad global avança

Por Andréa Fernandes

Mais um banho de sangue promovido pela jihad global impacta a minoria religiosa mais perseguida do mundo. Dessa vez, o massacre de cristãos se deu no Sri Lanka, uma ilha localizada ao sul da Índia, lar territorial de diversas  línguas e culturas.

No país asiático os cristãos representam 7,6% da população de maioria budista (74%), além de 12,6 % de hinduístas e  9,7% de muçulmanos, segundo o censo de 2012.

Oito ataques terroristas em igrejas e hotéis atingiram centenas de fiéis católicos e pelo menos 35 turistas em todo país durantes as celebrações de Páscoa naquele que já é considerado o pior ato de violência desde o fim da brutal guerra civil entre 1983 e 2009, quando o governo declarou a derrota do grupo separatista Tigres da Libertação do Tamil Eelam, conhecido como Tigres Tamis. Até o momento são 215 mortos[1] e acredita-se que o número deve aumentar em virtude da gravidade dos ferimentos ocasionados em muitas das vítimas, estimadas entre 450 e 600.

O morticínio iniciou na manhã deste domingo em 3 igrejas, 4 hotéis e um condomínio. Os templos religiosos atingidos foram o Santuário de Santo Antônio, na capital Colombo, Igreja de São Sebastião em Negombo; e a Igreja de Sião, em Batticaloa. Três hotéis atacados eram de luxo: o Shangri-La, o Cinnamon Grand e o Kingsbury, todos em Colombo.

Inicialmente, não houve reivindicação acerca da responsabilidade pelos atos terroristas, mas o ministro da defesa culpou “extremistas religiosos” pelo que nominou “infeliz incidente terrorista”, muito embora não tratar-se a barbárie de um simples “circunstância acidental” como aduz a referida autoridade, já que em 2018, segundo a Aliança Evangélica Cristã Nacional do Sri Lanka ( NCEASL ) – que representa mais de 200 igrejas e outras organizações cristãs –  foram registrados pelo menos 86 ações violentas, atos de discriminação e ameaças contra os cristãos[2]. O ministro também não especificou a “identidade religiosa” dos “extremistas”. Nominar os “assassinos-jihadistas de cristãos” protegidos por países muçulmanos que integram o Conselho de Direitos Humanos da ONU, além de “islamofóbico” é “perigoso” para a manutenção da paz em qualquer país civilizado.

Seguindo a tradicional ação de “jihad programada” contra “cristãos infiéis”, dez dias antes dos atentados terroristas o chefe de polícia do Sri Lanka emitiu um alerta nacional comunicando que homens-bomba da facção muçulmana National Thowheet Jama’ath ( NTJ ) planejavam promover ataques suicidas contra “igrejas proeminentes” e o Alto Comissariado indiano em Colombo[3]. Certamente, a segurança do Alto Comissariado foi reforçada e a minoria cristã foi desprezada pelas autoridades de segurança.

A propósito, quando próximo à Semana Santa, foi divulgado pelo escritor Raymond Ibrahim que na “França macroniana” são atacadas duas igrejas por dia[4], vale esclarecer que o grupo muçulmano NTJ – cujas lideranças faziam os mesmos discursos dos muçulmanos da França, acusando o governo do Sri Lanka de “racismo” – também tem a “prática” de vandalizar estátuas budistas. Aliás, os massacres sistemáticos contra cristãos sempre são precedidos por “genocídio cultural” destruindo-se ícones da fé cristã. De maneira geral, após os ataques físicos contra igrejas, os cristãos são perseguidos e mortos sem que as atrocidades resultem numa condenação global citando o termo politicamente incorreto “cristofobia”.

Os atentados no Sri Lanka geraram toda espécie abjeta de “falsa comoção”: a primeira-ministra britânica Theresa May fez questão de não identificar as vítimas por evidente pavor de “ofender” os muçulmanos do Reino Unido que têm peso eleitoral expressivo para a politicalha progressista. May não conseguiu reconhecer nem mesmo que tratava-se de “terrorismo”, usando a colocação evasiva “atos de violência contra igrejas e hotéis no Sri Lanka[5], já que é sabedora que os adeptos do Islã estão envolvidos na maioria esmagadora dos atentados terroristas pelo mundo, além do comércio bilionário na área armamentista com o mundo muçulmano.

Bharein, Qatar e os Emirados árabes Unidos embarcaram na taqiyya[6] para fingir condenação contra os ataques terroristas através de comunicados oriundos dos respectivos Ministérios de Relações Exteriores. O apoio desses países do Golfo ao chamado “fundamentalismo islâmico” que estriba ações violentas contra minorias diversas não será “comentado” pelos badalados analistas internacionais da mídia convencional, que preferem deixar de lado o apoio explícito do Qatar a perigosos grupos terroristas[7] que promovem a jihad livremente. Por sinal, o Qatar é considerado o “pior Estado da região” no rastreamento de financiamento do terrorismo, de acordo com documentos diplomáticos dos Estados Unidos publicados pelo WikiLeaks[8]. Porém, alguém vê alguma importante liderança cristã denunciando tal “hipocrisia islâmica”?

É importante frisar que o Estado Islâmico se manifestou afirmando que a “jihad terrorista” foi motivada por retaliação em virtude dos ataques contra muçulmanos e suas mesquitas[9]. Contudo, faz-se oportuno trazer à lembrança que em 2016, houve uma séria denúncia no Sri Lanka de que 32 muçulmanos da elite do país haviam se unido à facção terrorista.

Outrossim, cumpre informar que treze suspeitos foram presos e um dos jihadistas do massacre foi identificado como Zahra Hashim, famoso pregador muçulmano que ensinou: “Allah criou esta terra para os muçulmanos”[10], o que leva a “crer” que não seria “nada demais” usar a “espada do terror” para implementar a sharia (lei islâmica) à força em Dar Al-Harb (terra da guerra). No entanto, o ministro das Finanças, Mangala Samaraweera, afirmou que os ataques foram “uma  tentativa bem coordenada de criar assassinatos, desordem e anarquia”[11]. É isso mesmo! A jihad contra infiéis cristãos é retratada pelo conceito não-muçulmano  e “blasfemo” de “anarquia”, o que nos leva  a perguntar: como vencer um perigoso e astuto inimigo sem conhecer a base de sua doutrina de ódio?

O primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe informou que a prioridade agora é prender os terroristas e solicitou para que não fosse divulgado o nome dos presos a fim de evitar “tensão entre as comunidades” e a decisão governamental de “bloqueio das redes sociais” visa impedir a propagação de “informações incorretas”, pois a “censura” é um instrumento eficiente para impedir a conscientização da opinião pública sobre a “ideologia” que tenta submeter o mundo à sharia. Resumindo: o país é “refém do terror[12].

A conspiração jihadista não teve maior dimensão catastrófica graças à identificação de um explosivo localizado nas proximidades do principal aeroporto do país. Peritos do exército detonaram  de forma controlada o artefato explosivo.

Enquanto horrorizada busco mais informações para fundamentar o artigo sub oculis, tomo conhecimento de que que um terrorista descrito pela mídia como “homem de pele escura” invadiu uma igreja em Munique (Alemanha) aos gritos de Alahu Akbar e atacou os cristãos durante o culto, causando ferimentos em pelo menos 24 pessoas[13]. A mídia ocidental não divulgou a ação jihadista porque seria configuração de “racismo”.

Após ouvir enojada o comentário de repórter da GloboNews em cobertura lacônica e medíocre afirmando que não se sabe a “motivação” dos ataques terroristas no Sri Lanka, lembrei do depoimento de uma testemunha que assistiu a carnificina jihadista. Disse o comerciante que trabalhava próximo ao Santuário de Santo Antônio e que ajudou a socorrer as vítimas: “Era um rio de sangue”! Essa é exatamente a descrição que alguns historiadores fazem da invasão muçulmana que resultou em dominação de Constantinopla no ano de 1453.

A base cultural do império bizantino era greco-romana e o Cristianismo era a religião oficial antes da jihad cumprir o seu “papel de excelência” no momento em que tribos turcas das estepes da Ásia Menor tomaram a cidade de Constantinopla, e o sultão Mehmed II não escondeu o objetivo de tornar o império otomano um “califado global” tendo a outrora cidade cristã como sua “capital”. Alguma “semelhança” com  o modus agendi de certas autoridades islâmicas da atualidade?

Outro acontecimento importante ignorado pelos humanistas e intelectuais do “Ocidente infiel”: segundo o professor Peter Screiner, especialista da Universidade de Colonia, pesquisas recentes mostram que “os osmalinis eram inicialmente bastante pacíficos e não chamaram atenção dos bizantinos”, sendo até muito úteis aos bizantinos por se dedicarem à pecuária e contribuir para o abastecimento de Constantinopla[14]. Com isso, foram “tolerados” pelo “altruísmo suicida cristão”. Contudo, com o tempo, a “paz enganadora” dos “piedosos muçulmanos” se transformou em “rios de sangue”.

A mesma “espada do Islã” que decapitou, estuprou, roubou, escarneceu, espoliou e dominou Constantinopla voltou a agir hoje no sul da Ásia, e fatos históricos continuarão sendo insuficientes para fazer o decadente “mundo cristão” entender que o extermínio de povos e culturas bem como apropriação de terras faz parte da “gênese islâmica”.

Constantinopla jaz no “esquecimento sepulcral” da Cristandade, mesmo tendo sido substituída por um império sanguinário que a posteriori  promoveu o genocídio de milhões de cristãos armênios[15], gregos e assírios[16], genocídio este, que lamentavelmente não é reconhecido pelo Brasil, Estados Unidos e outros países de população majoritariamente cristã. Desse modo, se a Queda de Constantinopla foi solenemente apagada da “memória cristã”, o que nos faria acreditar que haverá alguma reação séria à jihad global que almeja eliminar a fé cristã do Ocidente?

“Mar de sangue” é o futuro de uma geração que nada aprendeu com o passado!

Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem www.wsj.com

[1] https://economictimes.indiatimes.com/news/international/world-news/blasts-hit-two-sri-lanka-churches-during-easter-mass-80-injured/articleshow/68973838.cms

 

[2] https://www.9news.com.au/world/sri-lanka-attack-churches-and-hotels-hit-with-explosions-breaking-news/daefa145-503d-4631-b52a-04c7f254e9f9

 

[3] https://www.timesofisrael.com/7-suspects-arrested-in-sri-lanka-over-easter-sunday-bombings/

[4] https://www.gatestoneinstitute.org/14044/europe-churches-vandalized

 

[5] https://www.jihadwatch.org/2019/04/uks-may-condemns-acts-of-violence-against-churches-and-hotels-in-sri-lanka?fbclid=IwAR2–siheFJRy2JYGjPrbWJfI3FvS4um0Hsxgq_GGapukSNNK5eXhfV2dLA

 

[6] Permissão para o muçulmano mentir se essa mentira ajudar a propagação do Islã e da sharia

 

[7] https://www.bbc.com/news/world-middle-east-40246734

 

[8] https://www.gospelprime.com.br/al-jazeera-e-o-pedido-de-apoio-de-gleisi-hoffmann/

 

[9] https://www.oneindia.com/international/colombo-bombings-isis-suggests-revenge-for-strikes-on-muslims-2881238.html

 

[10] https://www.jihadwatch.org/2019/04/sri-lanka-one-jihad-mass-murderer-was-well-known-muslim-preacher-who-said-allah-created-this-land-for-muslims?fbclid=IwAR15377f649oukI1n_1qn1BxDAFbownwg1Aod0Byak3q8r-QAPCjplh1CbM

 

[11]https://www.nytimes.com/2019/04/21/world/asia/sri-lanka-explosion.html

 

[12] https://www.metropoles.com/mundo/primeiro-ministro-do-sri-lanka-diz-que-prioridade-e-deter-terroristas

 

[13] https://www.jpost.com/Breaking-News/Man-storms-German-church-injures-24-people-in-mass-panic-587504

 

[14] https://www.dw.com/pt-br/1453-constantinopla-%C3%A9-tomada-pelos-turcos/a-325020

 

[15] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2015/04/25/ha-cem-anos-15-milhao-de-cristaos-massacrados-quem-chorou-por-eles/

 

[16] https://oglobo.globo.com/mundo/o-massacre-esquecido-centenas-de-milhares-de-gregos-assirios-foram-mortos-por-otomanos-15947403

Brasil e Venezuela, futuro sombrio para América do Sul

Por Gil Carlos Montarroyos[1]

Não é nenhuma novidade que a situação Venezuela – Brasil vem paulatinamente se deteriorando, ao ponto de chegar a total ruptura das relações diplomáticas do Brasil com o regime socialista venezuelano.  A última eleição deixou claro que a maioria absoluta dos brasileiros não mais comunga com a agenda comuno-bolivarianista, muito embora hajam atores no cenário político brasileiro alinhados com o regime venezuelano.

Em face desse distanciamento e da percepção mais clara dos males perpetrados pelas gestões petistas, muito em relação aos abusos do Partido dos Trabalhadores com o dinheiro público e com a coisa pública brasileira, alocados criminosamente em ditaduras em toda América Latina, África e também no mundo islâmico, percebe-se nesse caso, que o alinhamento comuno-bolivarianista-islâmico não é coisa de teoria da conspiração ou retórica de campanha. Vários fatos embasam essa argumentação, inclusive, o fato do segundo na cadeia de comando do grupo terrorista libanês Hizballah, Tareck El Aissami[2] ser o vice-presidente da Venezuela.

O regime venezuelano está muitíssimo atrelado ao modelo islamo-socialista implantado por Hassan Al Banna e Sayyd Qutb desde a fundação da Irmandade Muçulmana no Egito, em 1922, evocando ideias revolucionárias claramente leninistas, para implantação da ditadura do proletariado, na visão de um pan-arabismo-salafista no mundo islâmico, com pretensões expansionistas para todo mundo no intuito da construção de uma grande Ummah (islamização total da humanidade).

Vale salientar que o envolvimento das esquerdas latino-americanas com grupos terroristas islâmicos não é um fato novo. Como já elencamos, essa relação incestuosa remonta ao período de fundação da Irmandade Muçulmana, perpassando à criação da OLP (Organização para Libertação da Palestina), atual Fatah, bem como na criação do Hizballah.

Todo o imbróglio presenciado na Venezuela não está nem perto de ser resolvido. Há fatos que corroboram a presença de atores do sistema internacional como China e Rússia, membros permanentes do CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas), no problema venezuelano, servindo-lhe de anteparo político junto à ONU. Não obstante a tudo isso, fica claro, pelo menos a quem possui um pouco de conhecimento geopolítico, que a Venezuela passou a ser um ponto de pressão junto aos EUA, já que, ao que tudo indica, a desestabilização da América Latina, apesar de não ser algo novo, entrou de vez na agenda sino-russa.

É aqui que entra todo o protagonismo político brasileiro. Potência regional sine quaestione, em algum momento nós teremos que agir, e não falo apenas no contexto político, mas, principalmente militar. Há movimentos evidenciando que há um prenúncio de uma possível ação militar internacional na Venezuela, apesar das constantes negativas dos  principais atores políticos regionais. O fato é que, nossa soberania terá que ser defendida em caso de agressão venezuelana, condição essa que já entrou nos cálculos dos estrategistas militares dos EUA, Colômbia e Brasil.

Outro fator de grande preocupação é a constante presença de membros do alto escalão do grupo terrorista islâmico Hizballah na Venezuela, além do vice-presidente, segundo na hierarquia da facção terrorista, bem como alguns atores que trabalham arduamente na manutenção de Nicolás Maduro no poder, como exemplo podemos citar a Rússia e o Irã.

Segundo fontes de inteligência, ocorreram várias tentativas do governo iraniano de influenciar nas últimas eleições brasileiras, fato que veio à tona após o twiter do Especialista em Segurança Nacional e Política Externa da Fox News, mencionar uma possível interferência do regime iraniano na eleição presidencial do Brasil, conforme print abaixo.

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Vale ressaltar que todas essas informações foram veiculadas por órgãos de comunicação internacionais. Desde 1992, no mínimo, conhece-se da presença de agentes da Guarda Revolucionária Iraniana atuando na América do Sul (desde o atentado à embaixada israelense em Buenos Aires).

Não obstante a todos os fatos exaustivamente noticiados sobre a atuação do Hizballah no problema venezuelano, há também fortes evidências da atuação do referido grupo terrorista com a facção criminosa paulista PCC[3]. Entretanto, como quem manda no Hizballah é o regime iraniano, entendemos que há pelo menos mais um ator estatal agindo nas sombras na Venezuela com operações secretas, tanto para salvaguardar o regime, como para ampliar sua influência no principal ator político sul-americano – o Brasil, ajudando diretamente a maior facção criminosa do país, bem como em uma atuação direta sobre partidos de esquerda como o Partido dos Trabalhadores (PT)[4], o Partido Socialismo e Solidariedade (PSOL), o Partido Comunista do Brasil (PC do B), o Partido Democrata Trabalhista (PDT) e outros.

Nicolás Maduro e o seu animus belli

Desde o início da crise venezuelana, o ditador Nicolás Maduro vem demonstrando o interesse em iniciar um conflito militar na região. Esse animus belli venezuelano, se exacerbou e muito com o início da campanha presidencial brasileira. Quando ficou evidente as reais chances do então candidato e atual presidente do Brasil, houveram várias manifestações contra o atual presidente, Jair Bolsonaro[5] e sérias provocações ao nosso vice-presidente, Gal. Hamilton Mourão[6] durante a campanha e logo após vencido o pleito.

Todo o engajamento do povo brasileiro contra o projeto de poder idealizado pelo Partido dos Trabalhadores, demonstrou que, em caso de derrota do PT e aliados nas eleições, perder-se-ia o principal aliado do regime na América Latina, o que de fato aconteceu. Com a consolidação da vitória do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, todos os pesadelos do regime se concretizaram. A mudança do paradigma marxista para o de viés liberal conservador, da nova direita brasileira, provocou um verdadeiro pânico no regime de Maduro – financiamento, apoio político, intercâmbio ideológico, tudo ruiu!

Com isso, as provocações do ditador venezuelano ficaram mais incisivas e constantes, principalmente após a aproximação do atual governo brasileiro aos EUA e o seu apoio irrestrito ao presidente interino venezuelano Juan Guaidó[7], causando ainda mais acirramento dos ânimos com o regime de Maduro. Vendo que estava cada vez mais isolado e sem apoio internacional, com exceção do apoio de Cuba, Rússia, China, Irã, Nicarágua, Bolívia e Coreia do Norte, Maduro acelerou o seu alinhamento com esses atores estatais do sistema internacional.

Esse estreitamento de relações com países ditatoriais ou semi-ditaduras, demonstrou que o regime fará o que for preciso para se manter no poder. Portanto, partindo dessa premissa, fica claro que é possível uma intervenção militar na Venezuela a curto prazo, mesmo muitos dizendo o contrário. Como já mencionamos acima, houveram vários episódios e intervenções tanto venezuelana, como de seus aliados para que o Partido dos Trabalhadores não perdesse a eleição.

Há casos de agressões por parte de militantes da esquerda ao eleitores de Jair Bolsonaro[8], quebra-quebra, fraudes[9] em urnas eletrônicas e a suspeita da atuação iraniana[10] em um plano de assassinato do então candidato à presidência Jair Bolsonaro, ou seja, confirmando que houve toda uma série de intervenções da esquerda com uma possível influência direta do regime venezuelano dentro do território brasileiro, a fim de impedir a eleição e a consequente perda de todo e qualquer apoio da potência regional – o Brasil. Com todas essas informações, fica claro que, mesmo que muitos tentem negar, principalmente com a chegada de tropas regulares russas[11] e chinesas[12] à Venezuela, isso sem contar com mercenários russos do Wagner Group[13], que estão atuando ativamente na Venezuela, bem como membros da inteligência cubana, norte-coreana, nicaraguense e boliviana oprimindo e perseguindo com mão-de-ferro os opositores do regime.

Diante dos fatos e de todas as evidências, além é claro de todo o reforço que nossas forças armadas vêm recebendo, fica demonstrado para a maioria dos especialistas que há sim uma preparação para uma possível intervenção militar na Venezuela, com o emprego de pelo menos três países, no intuito de erradicar o risco chamado “Maduro” e suas relações incestuosas com ditaduras, organizações terroristas e criminosas do mundo inteiro – ALEA JACTA EST – A SORTE ESTÁ LANÇADA!

[1] Internacionalista e historiador com estudos voltados ao terrorismo islâmico.

Imagem República de Curitiba

[2] Conferir sitio: <https://oglobo.globo.com/mundo/novo-vice-de-maduro-acusado-de-ligacoes-com-narcotrafico-terror-20734945>.

[3]Conferir links: <https://www.oantagonista.com/brasil/conexao-pcc-com-o-hezbollah/>, < https://istoe.com.br/o-hezbollah-pode-dominar-o-pcc/>.

[4] Conferir os links: <https://www.tercalivre.com.br/relacao-entre-pt-e-ira-e-antiga/>, <http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1388940-5601,00-AO+LADO+DE+AHMADINEJAD+LULA+DEFENDE+DIREITO+DO+IRA+A+PROGRAMA+NUCLEAR+PACIF.html>.

[5] Conferir link: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/12/20/venezuela-nao-vai-ter-um-bolsonaro-diz-nicolas-maduro-em-discurso.ghtml>.

[6] Conferir link: <https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/12/12/maduro-diz-que-brasil-quer-paz-mas-mourao-e-louco-e-ameaca-dar-licao.htm>.

[7] Conferir link: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/02/28/internacional/1551378266_935933.html>.

[8] Conferir link: <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/eleicoes/2018/noticia/2018/10/28/rio-tem-relatos-de-agressoes-e-feridos-em-domingo-de-votacao.ghtml>.

[9] Conferir link: <https://folhapolitica.jusbrasil.com.br/noticias/112550662/grupo-hacker-diz-que-urnas-eletronicas-do-brasil-sao-propositalmente-falhas-e-acusa-vulnerabilidades>.

[10] Conferir link: <https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-10-20/deputado-norte-americano-eleicoes-brasil.html>.

[11] Conferir link: <https://oglobo.globo.com/mundo/avioes-militares-russos-carregando-tropas-equipamentos-chegam-venezuela-23546894

[12] Conferir link: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/venezuela-inicia-exercicios-com-anfibios-chineses-e-misseis-russos.html

[13] Conferir link: <http://www.defesanet.com.br/russiadocs/noticia/31891/Venezuela—Mercenarios-Russos-do-Grupo-Wagner-em-acao-no-pais/

Visita de Bolsonaro a Israel e a “recompensa do crocodilo”

Por Andréa Fernandes

Chegou ao fim na quarta-feira a visita oficial[1] do presidente Jair Bolsonaro ao Estado de Israel. A viagem despertou “paixões nunca vistas” nesse país. Todos os passos do presidente foram seguidos ao “compasso de críticas dissonantes” e suas falas checadas ao “som da velocidade da luz”.

Como já era previsível, os “coristas da imprensa” anunciaram “saldo devastador” em relação à nossa política externa e pouco ganho efetivo para o Brasil. Nem mesmo o anúncio no primeiro dia da visita acerca da abertura de um escritório comercial[2] em Jerusalém – ao invés da mudança da embaixada de Tel Aviv para a capital indivisível do Estado judeu – fez sossegar os jornalistas, já que a Autoridade Palestina, demonstrou irritação convocando para consultas[3]  seu embaixador no Brasil, Ibrahim Alzeben, o qual rotulou como “inoportuna” e desnecessária” a decisão do presidente.

Contudo, segundo o jornal BBC, Bolsonaro informou que pretende até o final do seu mandato presidencial concluir a mudança da embaixada para Jerusalém[4]. Afinal de contas, não foram os palestinos que elegeram o presidente de um país de maioria cristã cansada de observar o alinhamento com ditaduras islâmicas.

O jornal ‘O Globo’ foi mais adiante no “pântano de horrores midiáticos” se socorrendo do seu saudosismo da “era Lula” pontuando que em 2010, o ex-presidente em viagem ao Oriente Médio, não apenas visitou Israel, mas também, Ramallah, Belém e Jordânia, frisando que foi articulada a participação do Brasil em uma negociação entre israelenses e palestinos para uma paz duradoura[5]. O leitor leigo nas questões políticas daquela região distante do mundo poderia até pensar nas supostas “boas intenções” e possibilidades de “êxito” do ex-presidente que hoje cumpre pena de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro[6], mas a realidade não corrobora as inferências do jornal, senão vejamos: Lula nunca teve interesse em privilegiar relações saudáveis com “países democráticos” em sua nefasta política externa e a sua proposta como “mediador” do conflito israelo-palestino foi um “fracasso retumbante”[7].

Conforme bem frisado no artigo Sete ditaduras financiadas pelo governo brasileiro nos últimos anos[8], de autoria de Felippe Hermes, a busca em ampliar o comércio com nações periféricas aproveitando-se dos seus ganhos com a alta de preços de produtos como petróleo, levou Lula a peregrinar por África e Oriente Médio como poucos presidentes do mundo, concretizando sua senda em prol do totalitarismo ao afirmar não podemos ter preconceito com países não democráticos, pronunciamento este realizado em 2009, na Cúpula das Nações Africanas. Como se vê, a relação promíscua de Lula apoiando ditaduras sanguinárias vai muito além dos contratos secretos do BNDES, que a partir de 1998 até 2014 financiou mais de 2.000 empréstimos para construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior[9].

Assim, a pergunta que incomoda é a seguinte: considerando o “pragmatismo responsável” ressaltado por internacionalistas progressistas defensores da política externa adotada por Lula, quais “os ganhos” alcançados após o mesmo abraçar “ditadores carniceiros” como Muanmar Gaddafi e Bashar al-Assad em suas 5 viagens aos países muçulmanos? Se considerarmos que à época, Lula afirmava que seu objetivo era vender os produtos do Brasil para esses países totalitários islâmicos, a balança comercial desmentiu o petista, pois antes das viagens era positiva em 850% e no fim do governo o saldo diminuiu para 795%. Por outro lado, os ganhos sob as perspectivas culturais e diplomáticas dificilmente serão aferidos, uma vez que não era praxe governamental um modelo de transparência de suas ações, impedindo o acesso às informações sobre o resultado e/ou teor dos tratados firmados como no caso do suposto acordo com o Líbano no tocante ao combate ao narcotráfico[10]. Vale lembrar que o referido país abriga o grupo terrorista islâmico Hezbollah, que “coincidentemente” tem fortes vínculos com a facção criminosa PCC.

Ao contrário de Bolsonaro, Lula não recebeu críticas ferrenhas por seu alinhamento improdutivo com ditaduras árabes ovacionando déspotas de regimes condenados internacionalmente por não autorizarem eleições livres, além de promoverem repressão a minorias e violações diversas dos direitos humanos, inclusive, perseguição religiosa. De 2003 à 2011, o Brasil recebeu visitas oficiais de pelo menos 12 ditadores e alguns se reuniram com Lula no exterior, sendo certo que os protestos de ativistas de direitos humanos e da comunidade judaica não inibiram o petista ao festejar o recebimento em solo brasileiro do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, defensor da tese de negacionismo do Holocausto,  “famoso” também por suas declarações prometendo riscar Israel do mapa objetivando mais um genocídio de judeus, bem como “declamando” ódio aos homossexuais. Com isso, percebe-se que Lula era afeito às “bestas-feras”: não há dúvidas quanto a isso!

Voltando ao obscuro “entendimento acadêmico” de “pragmatismo responsável” para justificar a primazia do alinhamento com a agenda comuno-islâmica, o professor de História das Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista em política externa brasileira, Williams da Silva Gonçaves, salientou que esses encontros com ditadores genocidas não seriam censuráveis porque “vêm naturalmente para um país com aspirações internacionais como o Brasil”[11], o que revela ser “natural” apoiar ações repressivas de Estados totalitários, desde que a cartilha ideológica seguida pelos mesmos seja comunista ou islâmica. “Antinatural”, na concepção dos professores-ativistas, é se alinhar ao Estado de Israel apoiando o seu direito de defender os seus nacionais em relação aos ataques terroristas de uma facção palestina que estatuiu em sua Carta constitutiva[12] o “dever” de exterminar judeus com base nos seus preceitos religiosos classificados como “pacíficos” pela grande mídia. Todavia, no meu dicionário de política externa, essa prática de ocultar atrocidades dos jihadistas tem nome: “relativismo irresponsável”!

Outro tema que incomodou a imprensa foi a manifestação do Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo confirmada por Bolsonaro de que o nazismo seria um movimento de esquerda. A ira midiática mostrou sua face totalitária contestando raivosamente a concepção do presidente, e nesse caso particular, apoiou-se no entendimento esposado pela direção progressista do Yad Vashem considerando o nazismo um regime de direita radical[13], sem aventar as muitas discussões acadêmicas que estão distantes de alcançar consenso sobre a questão. Quanto ao assunto, sugiro leitura do artigo do professor George Reisman intituladoPor que o nazismo era socialismo e por que o socialismo é totalitário, e também o texto “Afinal, os nazistas eram capitalistas, socialistas ou ‘terceira via?’” do historiador econômico Chris Calton.

Entrementes, o melhor termômetro  para medir a temperatura do relativismo midiático foi além do desprezo aos vários instrumentos bilaterais de cooperação celebrados com o Estado judeu[14] e a reunião com cerca de 200 empresários[15] o apoio tácito à manifestação do grupo terrorista Hamas que alcançou importante “status” de ator político relevante ao ponto do jornal ‘O Globo’ publicar matéria com título Hamas condena visita de Bolsonaro e diz que presidente viola leis internacionais. No bojo da notícia, o grupo islâmico, que tem consignado em seu estatuto de fundação o dever de promover genocídio contra os judeus, é definido como organização islâmica que controla a Faixa de Gaza. Os ataques contínuos de terroristas do grupo contra inocentes civis israelenses, utilizando, inclusive, crianças e mulheres como escudos humanos em violação às leis internacionais, não é considerado pelo jornal motivo para retratá-lo como “pária” indigno de emitir opinião sobre as decisões do representante de um país democrático que não é regido pela sharia (lei islâmica) condutora da jihad contra Israel.

Ao atribuir “lugar de fala” para um sanguinário grupo terrorista islâmico, a mídia consagra a proposição aventada pelo internacionalista Gil C. Montarroyos, quando afirma queas ideologias de esquerda e o Islã, são e estão correndo paralelos para a divisão do mundo, na implantação de uma nova ordem global a fim de se perpetuarem como ‘global players’ do sistema internacional[16]”. Desse modo, é plenamente “compreensível” a imprensa brasileira não festejar o acordo entre Brasil e Israel visando o combate ao crime organizado e terrorismo, pelo que, a partir de agosto, um representante da polícia israelense estará em São Paulo para supervisionar cooperação com a polícia brasileira no embate mútuo contra lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e outras modalidades de crime[17]. Por que a grande mídia se importaria em reconhecer como ponto positivo uma viagem ao exterior que trata do fortalecimento da agenda de segurança interna num país com “apenas” 51.589 mortes violentas no ano de 2018[18]? O que importa para o brasileiro não seria apenas “as arroubas” da balança comercial com os países árabes predadores?

A possibilidade da intelligentsia israelense ajudar a promover avanços no Brasil assusta por demais a mídia comprometida com as pautas terroristas do Hamas e da própria Autoridade Palestina, os quais estão centrados na “jihad” para a formação de um Estado islâmico comprometido com a destruição do Estado judeu. Na verdade, o risco maior que apavora a mídia e alguns outros “setores” da sociedade brasileira é a hipótese da opinião pública descobrir que o maior exportador mundial de proteína halal – que tanto teme sofrer boicote dos países árabes e Irã, prejudicando seu comércio potencial em um mercado de aproximadamente 1,8 bilhão de consumidores  pode despertar investigações sobre denúncias referentes ao financiamento do terrorismo, visto que os produtos halal exigem compra de certificação de alguma entidade islâmica e muitas delas são acusadas de dar apoio financeiro a atividade de jihadismo/terrorismo no Ocidente.

Em 2015, o jornal Daily Telegraph noticiou que uma das maiores entidades certificadoras, a “Halal Certification Authority”, enviava grandes quantias para a organização humanitária islâmica global “Human Appeal InternationalI”, listada pela CIA e FBI[19] como um canal para fundos terroristas  há 19 anos, que aliás, foi banida por Israel há quase 11 anos[20]. Logo, a cooperação israelense na área de segurança pode, num futuro próximo, tornar “indigesta” a narrativa carnívora” da imprensa focando a exportação de proteína halal como um “negócio bilionário das Arábias[21]” esquecendo que o brasileiro não deseja “roer o osso” do financiamento do terrorismo no contexto de ameaça global que em algum momento há de reverberar em âmbito local.

O ardil instintivo de entidades e países muçulmanos que financiam o terrorismo global é muito bem representado no provérbio árabe que diz vou recompensá-lo com a recompensa do crocodilo, o qual foi explicado pelo autor do século VIII d.C, Aljahiz, que relata:

Ouça o que conta a respeito do crocodilo: os fiapos da carne que ele come se juntam nos vãos de seus dentes, que se enchem de vermes. Como isso lhe faz mal, o crocodilo se dirige até a margem, joga o corpo para trás e abre a boca como se estivesse morto. Presumindo que ele esteja de fato morto, as aves posam em sua boca e comem os vermes. Assim que percebe que sua boca está limpa de vermes, ele a fecha e engole as aves[22].

Enquanto o presidente e seus filhos são apresentados como a “matilha pitbull” da América Latina, a “recompensa do crocodilo” aguarda as imprudentes “aves brasileiras” cujas asas são guiadas em “voos mortais” pela imprensa submetida à sharia (lei islâmica). Portanto, inobstante o custo político a ser encarado por Bolsonaro para enfrentar a “alcateia global”, a sempre necessária “cautela” aconselha: “bocarra escancarada” com supostas “facilidades lucrativas” é convite ao terror.

 

Andréa Fernandes – jornalista, advogada, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem BBC

[1] http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/videos/v/presidente-jair-bolsonaro-faz-viagem-a-israel/7500334/

[2] https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/04/02/unico-escritorio-comercial-do-brasil-semelhante-ao-de-jerusalem-fica-em-taiwan-diz-itamaraty.ghtml

[3] https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/03/31/palestina-condena-abertura-de-escritorio-brasileiro-em-jerusalem-e-chama-de-volta-embaixador.ghtml

[4] https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47740929

[5] https://oglobo.globo.com/mundo/contra-abertura-de-escritorio-do-brasil-em-jerusalem-palestina-chama-de-volta-embaixador-23564228

[6] http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2019-02/lula-e-condenado-12-anos-de-prisao-em-processo-sobre-sitio

[7] https://www.academia.edu/3607294/Emerging_Powers_and_the_Israeli-Palestinian_Conflict_The_Case_of_Brazil_and_Venezuela

[8] https://spotniks.com/7-ditaduras-financiadas-pelo-governo-brasileiro-nos-ultimos-anos/

[9] https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1985

[10] https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2013/11/11/lula-abracou-ditadores-mas-comercio-com-arabes-ainda-e-infimo/

[11] https://noticias.uol.com.br/politica/2009/11/24/ult5773u3040.jhtm

[12] https://www.chamada.com.br/mensagens/estatuto_hamas.html

[13] https://brasil.elpais.com/brasil/2019/04/02/internacional/1554216611_825972.html

[14] https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47740929

[15] https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/04/02/bolsonaro-se-reune-com-empresarios-no-ultimo-dia-de-viagem-a-israel.ghtml

[16] https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2019/04/01/marxismo-e-isla-de-maos-dadas-com-o-terror/

[17] https://www.jpost.com/Breaking-News/Israel-Brazil-sign-agreement-to-fight-terror-organized-crime-together-585362

[18] https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2019/02/27/numero-de-mortes-violentas-cai-mais-de-10-no-brasil-em-2018.ghtml

[19] https://clarionproject.org/uk-taxpayers-funding-charities-linked-terrorist-groups/

[20] https://www.dailytelegraph.com.au/blogs/piers-akerman/why-halal-food-process-is-leaving-such-a-bad-taste/news-story/ba8b0de8614887f503d024dda40563ff

[21] https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2019/03/aproximacao-entre-bolsonaro-e-israel-pode-afetar-o-mercado-bilionario-de-carne-halal-no-brasil.html

[22]https://books.google.com.br/books?id=fogcCAD46hEC&pg=PT497&lpg=PT497&dq=prov%C3%A9rbio+%C3%A1rabe+%27Vou+recompens%C3%A1-lo+com+a+recompensa+do+crocodilo%27&source=bl&ots=hF-3NFB4p3&sig=ACfU3U1JyNa76qUUI4VtOKoGMvvQNvO9Yg&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwja8eqw77XhAhVSILkGHeq8ByEQ6AEwBnoECAgQAQ#v=onepage&q=prov%C3%A9rbio%20%C3%A1rabe%20’Vou%20recompens%C3%A1-lo%20com%20a%20recompensa%20do%20crocodilo’&f=false

Marxismo e Islã: de mãos dadas com o terror

Por Gil Carlos Montarroyos[1]

Desde antes de toda essa propaganda acerca do terror islâmico, “pensadores” de esquerda sempre flertaram com o terrorismo e, por conseguinte, com o terrorismo islâmico e suas pautas nefastas. É sabido por todos que a esquerda é antissemita por excelência. Todos os seus expoentes são antissemitas e pregam a destruição do Estado de Israel em detrimento aos anseios árabes-islâmicos para a terra de Israel.

Para se ter uma compreensão geral, basta ver os diversos manifestos em prol da causa árabe-palestina dos partidos de esquerda brasileiros. Deputados do PT (Partido dos Trabalhadores), já fizeram até ato pró “palestina” em pleno congresso brasileiro e  em uma sessão solene do plenário da Câmara dos Deputados o Presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Lutas pela Paz (Cebrapaz), defendeu abertamente a “intifada” (ações violentas) contra Israel, vociferando que teria respaldo no “Direito Internacional”, oportunidade em que o embaixador iraniano furiosamente chamou o país de “nódulo cancerígeno no Oriente Médio” e ainda acusou o Estado judeu de “tentar deformar a identidade cultural” da região.Engana-se quem pensa ser apenas uma ala radical dos partidos de esquerda com essa agenda. Todos os partidos ou organizações de esquerda aplicam esse tema às suas agendas ideológicas.

O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), por diversas vezes reitera seu apoio à causa islâmica, indiferente de qual seja a temática ou ação. Não obstante a todo esse engajamento à agenda islâmica, todo o processo de aproximação dos países muçulmanos feitos durante o regime petista evoca um alinhamento não apenas conceitual a agenda islâmica.

A esquerda, com seus expoentes, pregam abertamente a destruição de Israel, bem como a expansão do Islã pelo mundo, inclusive, tentaram aprovar projetos de lei no congresso a fim de implantar o ensino islâmico como disciplina para os alunos brasileiros, projeto proposto pelo deputado Miguel Corrêa (PT-MG). É alarmante as constantes tentativas de aprovação de projetos de lei com esse viés.

O Ex-deputado Federal pelo PSOL do Rio de Janeiro Jean Willys também militou nesse sentido. Vale salientar a incoerência em relação ao apoio do ex-deputado a islamização já que o mesmo é homossexual assumido, prática combatida pelo Islã em todos os sentidos, punindo os homossexuais com a morte, demonstrando que Islã e a ideologia de esquerda andam juntos, mesmo pondo em risco a vida da população LGBT, que a esquerda diz tanto defender. Ou seja, pelo que parece, o lobby islâmico dita a regra aos “pensadores da esquerda”, doa a quem doer.

A Esquerda e Atos de Terrorismo

Desde a década de 60 do século XX, a esquerda participa ativamente de ações terroristas, principalmente contra alvos judaicos ou israelenses. Sem mais delongas, vamos aos fatos.

Em 1972, na Olimpíada de Munique, na Alemanha, o mundo presenciou uma das primeiras interações de movimentos de esquerda e o terror islâmico. Treze judeus israelenses foram brutalmente assassinados pelo grupo terrorista palestino “Setembro Negro” em plena Olimpíada de Munique.  Outra ligação entre terroristas de esquerda e terroristas islâmicos ocorreu com o sequestro do avião da Air France que fora enviado para Entebbe, em Uganda, em 1976, sempre contra alvos judaico-israelenses, demonstrando assim que tanto o pensamento da esquerda, como o Islã, ambos nutrem profundo ódio ao Ocidente e arraigado antissemitismo.

Entretanto, o que poucos ou quase ninguém fala é o envolvimento de grupos revolucionários de esquerda na preparação e na logística destes terríveis atentados, isso em se tratando apenas desses dois exemplos.

Segundo dados de inteligência disponíveis no Global Terrorism Database, existem ou existiram 2884 grupos terroristas catalogados, dos quais, sem sombra de dúvidas, 99% são de ideologia islâmico-marxista. Aliás, as ações desses grupos terroristas islâmico-marxistas são consideradas “legítimas diante da opressão imperialista” , vide como exemplo simples o link do Partido da Causa Operária (PCO) <https://www.causaoperaria.org.br/acervo/blog/2017/08/20/terrorismo-e-uma-reacao-primitiva-e-legitima-diante-da-opressao-imperialista/#.XKJIxJhKg2w>, para uma simples constatação. Ou seja, para a esquerda, os atos terroristas perpetrados como o ataque à delegação israelense na Olimpíada de Munique, ou a tentativa de promulgação de leis para islamização do Brasil, como o projeto de Lei do deputado federal do PT acima descrito, são “justos e necessários”, bem como todo qualquer outro atentado que se concretize.

Para a esquerda, qualquer ato terrorista se faz necessário para a interrupção de uma suposta opressão imperialista, seja dos EUA ou de Israel. O principal paradoxo é que, movimentos de esquerda ligados à esse pensamento fazem parte daquilo que é opróbrio no mundo islâmico e contra a sharia (movimentos feministas e LGBT, por exemplo). Na prática, é o que no decálogo de Lênin ele definiu como “idiotas úteis” e na sharia (interpretação literal da lei islâmica) é chamada de taqiyyah (a permissão islâmica para enganar o infiel para a propagação do islã como causa maior).

Em suma, há uma convergência de interesses, tanto do pensamento de esquerda como na teologia islâmica. É a convergência do caos e da barbárie para expansão de suas ideologias. Não obstante a todo esse imbróglio de conceitos, é necessário ressaltar que há evidências de que essa parceria flui desde pelo menos a II Guerra Mundial, tanto com a Alemanha de Hitler, como com União Soviética de Stalin. E essa interação rendeu muitos frutos. No caso soviético, houve a participação direta da extinta agência secreta KGB em praticamente todos os atentados islâmicos ao Ocidente desde a II Guerra Mundial, bem como a exércitos regulares, como nas guerras dos Seis Dias e Yom Kipur contra Israel, e até hoje.

No caso de Hitler, convém trazer à lembrança a “aliança  genocida” firmada com o líder palestino Haj Amin Al-Husseini e a esclarecedora declaração do chefe das tropas nazistas SS Heinrich Himmler ao chefe de propaganda Josef Goebbels:

Eu não tenho nada contra o Islã porque ele educa os homens desta divisão para mim e promete o céu se eles lutarem e forem mortos em ação. Uma religião muito prática e atraente para os soldados.”

Dentro da dialética das ideologias acima descritas, “os meios justificam os fins”, independente dos custos, sejam eles sociais, econômicos e humanos. Essas ideologias totalitárias, agem de forma a deturpar o equilíbrio democrático, já que, para ambas, os conceitos de democracia, são “obsoletos e pecaminosos”, usando-os apenas como ferramenta retórica para dissuasão das críticas de seus opositores. A bem da verdade, as ideologias de esquerda e o Islã, são e estão correndo paralelos para a divisão do mundo, na implantação de uma “nova ordem global” a fim de se perpetuarem como “global players” do sistema internacional.

Os alvos principais para alcançar êxito, é o processo de islamização por povoamento físico¹ dos países  que antes se opunham a essas ideologias, sempre trazendo à baila, as ideias marxistas de conflito social, luta de classes, e opressão imperialista do Ocidente à classe operária e ao muçulmano, tanto na periferia do sistema internacional, como nos países desenvolvidos, como vemos na Alemanha, França, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Bélgica, dentre outros.

[1] Internacionalista e historiador, com estudos voltados ao terrorismo islâmico.

Imagem Direita Política

Brincando com fogo: jihadismo no Brasil

Por Gil Carlos Montarroyos[1]

O Brasil é um excelente país com todos. Diversos povos e etnias vieram para o Brasil desde o período colonial até hoje. Judeus europeus, portugueses, espanhóis, italianos, russos, ucranianos, alemães, ciganos, árabes, japoneses, chineses, coreanos, etc. Nosso povo é receptivo, alegre e via de regra, trata muito bem os imigrantes. Por muito tempo esses imigrantes eram muito bem-vindos e quase não haviam problemas com imigrantes. Todavia, esse cenário mudou drasticamente no final da década de 60, vindo a se deteriorar com maior velocidade no final dos anos 80 e início da década de 90 do século XX.

Em meados da década de 90, surgiram os primeiros relados da presença de terroristas islâmicos no sul do país, mais especificamente, na tríplice fronteira. Mas, quais foram os motivos pelos quais presenciamos o início desse fenômeno? Segundo alguns eruditos na temática, o conflito árabe-israelense.

Mas, o que o Brasil tem a ver com o conflito árabe-israelense? Na prática nada! Todavia, no período que antecedeu o atentado a Embaixada de Israel na Argentina 1, em 17 de março de 1992 e dois anos depois, o atentado na AMIA ( Associação Mutual Israelita Argentina), precisamente em 18 de julho 1994, houve intensa movimentação de grupos terroristas conhecidos, mais precisamente o Hizballah (Grupo terrorista libanês auto intitulado de Partido de Deus) na região da tríplice fronteira. Vale salientar que, até então nunca tínhamos casos concretos de terroristas islâmicos no Brasil.

Entretanto, no documento “Homeland Security Digital Library”, as agências de inteligência estadunidenses apontaram a presença de terroristas do Hamas, Hizballah e Al Qaida na tríplice fronteira, desde meados da década de 80, informação disponível para consulta no link: <https://www.hsdl.org/?view&did=1012>, pp. 48-50.

Há uma forte presença árabe-libanesa em todo o sul do Brasil, mais precisamente na região da tríplice fronteira. Por isso, há relatos de inteligência que afirmam a presença de terroristas islâmicos ligados ao Hizballah, Hamas e Al Qaeda nessa região. Segundo dados do GTD – Global Terrorism Database 2, o atentado da AMIA, foi planejado e executado pelo grupo terrorista libanês Hizballah.

Desde então, o aumento das atividades jihadistas apenas cresceu no Brasil, principalmente nas universidades públicas brasileiras, sempre apoiados por partidos políticos de inclinação marxista, camufladas como apoio à causa palestina. Podemos citar como exemplo fático o total apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) com essa agenda, conferir link https://www.pt.org.br/deputados-fazem-ato-em-defesa-da-palestina/, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), conferir link http://psol50.org.br/2018/02/06/em-nota-psol-reafirma-apoio-a-luta-do-povo-palestino/; Partido Comunista do Brasil (PC do B), conferir link https://pcdob.org.br/documentos/mocao-ao-povo-palestino/ , Partido Democrático Trabalhista (PDT), conferir link http://www.pdt.org.br/index.php/crimes-de-israel-2/, dentre outros.

O 11 de Setembro, e e Jihad na Construção do Califado Global

Em 11 de setembro de 2001, o mundo presenciou o até então maior ataque  jihadista ao Ocidente: o símbolo da força e poder estadunidense foi derrubado após uma série de ataques aos prédios do World Trade Centre e Pentágono, nos EUA. Esse evento cataclísmico, frente a maior potência militar e econômica do planeta, desencadeou uma série de ações de combate ao jihadismo em todo o planeta, certamente o Brasil não ficou de fora.

Porém, cerca de duas semanas antes dos atentados aos EUA, autoridades brasileiras foram alertadas por fontes de inteligência acerca da intensa presença jihadistas na cidade de Cascavel, no Paraná, inclusive, com informações de campo, contendo sólidas informações da presença de uma célula terrorista na cidade de Cascavel, que inclusive, os mesmos haviam adquirido passaportes brasileiros no intuito de irem para América do Norte, usando como porta de entrada, coyotes mexicanos, afim de permanecerem ilegais nos EUA, e fora dos radares da inteligência Norte Americana.

Entretanto, ao invés de as autoridades brasileiras investigarem de forma profissional as informações repassadas, as mesmas negligenciaram a informação, até quando o evento aconteceu. Somente após os eventos do 11 de setembro, o governo brasileiro passou a encarar o problema com responsabilidade, conforme o relatório do governo estadunidense “Homeland Security Digital Library”, pp. 49, disponível para consulta no link <https://www.hsdl.org/?view&did=1012>.

Todas as agências de inteligência globais afirmam categoricamente sobre forte presença de jihadistas no Brasil. Infelizmente não apenas na tríplice fronteira, pois o problema já se espalhou por todo o país.

A “Primavera Árabe”

Em 2010, o Oriente Médio e o norte da África foram sacudidos por uma série de revoltas populares que ainda trazem consequências para a região. Habitantes de países como Tunísia, Líbia, Egito e Síria foram às ruas para protestar contra governos repressivos e reivindicar melhores condições de vida. O movimento ganhou o nome de Primavera Árabe. Desde o início da denominada “Primavera Árabe”, vários regimes ditatoriais da África do Norte e Oriente Médio capitularam, gerando uma onda de revoltas e guerras civis, produzindo uma massa de refugiados sem precedentes desde a II Guerra Mundial.

Todo esse fluxo migratório trouxe consigo uma série de problemas em relação aos refugiados e para onde os mesmos migraram. Ondas de estupros, assassinatos de mulheres, sequestros, e pedofilia espalharam-se por esses países, tais como Alemanha, Suécia, Finlândia, Noruega, França, Grécia, Chipre, Espanha, etc. O Brasil não ficou imune a essa onda de refugiados. Muitos foram trazidos por ONGS internacionais, pelo Comitê de Refugiados da ONU e também pelo governo brasileiro, que à época era presidido pela ex-presidente Dilma Roussef 3. Praticamente todos os refugiados islâmicos foram alocados em cidades do interior brasileiro, causando em alguns casos, estranheza nos residentes locais.

Jihadismo nas Periferias do Brasil

Desde a invasão aliada ao Iraque, após o 11 de setembro, houve uma dispersão islâmica por todo o mundo, e não foi diferente para o Brasil.  Houve um boom da população islâmica no Brasil. Desde 2001, os números só aumentam. No Brasil, ainda que os muçulmanos sejam por enquanto uma minoria, são merecedores de maior atenção, pois fazem parte do grupo religioso que mais cresceu nas periferias, ou seja, em função dos fluxos migratórios, pelo maior contato com a religião através dos meios eletrônicos (mídias e Internet) e muitos casos pela conversão.

É sabido que há um processo de islamização das periferias do Brasil, e que esse “fenômeno” é percebido com atenção e preocupação pelas autoridades brasileiras. As regiões que mais vêm sentido esse aumento são as regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Madrassas estão se multiplicando em ritmo acelerado nas periferias, tanto das grandes cidades, como em cidades majoritariamente cristãs no nordeste brasileiro.

Cidades sem qualquer histórico da presença de muçulmanos estão no mapa do Islã no Brasil, com Centros Islâmicos, Madrassas e em alguns lugares, até mesquitas. Para conferência, favor acessar o link: < http://arresala.org.br/institutos-islamicos#1514844286775-355d7475-fee4>.

Com o advento da Copa do Mundo do Brasil, começaram a haver casos de planejamento de atos terroristas nos estádios da Copa em todo o país. Células terroristas islâmicas ligados ao ISIS ou DAESH[2], em diversos estados do Brasil, começaram a se mobilizar para praticarem algum ato da jihad (Guerra Santa praticada contra muçulmanos apóstatas e não-muçulmanos, com o intuito de implantar o Califado Global) em solo brasileiro.

Diversas prisões foram feitas de terroristas ligados a esse grupo terrorista de orientação salafista no Brasil. Neste meio tempo, foi aprovada a lei Nº 13.260, de 16 de março de 2016, denominada de “Lei antiterrorismo” pelo legislativo brasileiro, com o intuito de criar um regimento legal para calcar as forças de seguranças brasileiras de condições jurídica a fim de coibir e reprimir casos de terrorismo no país. Foi com base nessa lei que os diversos indivíduos presos foram condenados.

Apesar do avanço com a promulgação da débil Lei Antiterror, nosso país ainda continua vulnerável a atentados terrorista, face a ineficiência das nossas forças de segurança, pouco investimento em inteligência, ingerência de ONGS internacionais nas prisões desses terroristas, bem como, o lobby islâmico contra a lei antiterror, via de regra com o apoio incondicional dos partidos de orientação marxista no país. A bem da verdade, o risco ainda é muito alto, pois, mesmo com a lei já promulgada, houveram dois grandes atentados terroristas com forte influência islâmica em ambos. O Brasil está brincando com fogo!

Imagem Irã News

[1] Internacionalista e Historiador com estudos focados em terrorismo islâmico.

[2] O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), ou Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS), é uma organização jihadista islamita de orientação salafita e Uaabista que opera majoritariamente no Oriente Médio. Também é conhecido pelos acrônimos na língua inglesa ISIS ou ISIL. O nome em árabe, ad-Dawlat al-Islāmiyah fī al-ʿIrāq wa sh-Shām, leva ao acrônimo Da’ish, ou Daesh.

Terror na Nova Zelândia: a quebra do paradigma midiático na abordagem do terrorismo

Por Andréa Fernandes

Um homem vestido de preto entra num prédio no centro da cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, com uma câmera acoplada ao capacete para filmar o que considera ato heroico. A partir desse momento, dezenas de tiros e pessoas desesperadas saem do antro de morte e sangue sob as imagens que correram o mundo através das redes sociais, já que o “terror do seculo XXI” reclama publicidade global exigindo transmissão ao vivo. Após mais de dois minutos de carnificina, o homem – que toda imprensa descreve como “branco” – retorna para o seu carro a fim de pegar outra arma, que assim como as demais, continha inscrições com números, símbolos ou mensagens[1]. Ao reingressar no prédio volta a disparar contra vítimas indefesas à curta distância até que ouve-se o barulho das sirenes dos veículos de socorro chegando à localidade.

Ao se afastar, Brenton Tarrant, cidadão australiano de 28 anos, reclama dizendo que “não havia nem tempo para mirar, havia tantos alvos”[2]. As crianças que não foram executadas no violento ataque gritavam aterrorizadas[3].

Quando o filme com cenas reais de pavor parecia ter chegado ao fim, a gana assassina é renovada em outro prédio localizado no subúrbio de Linwwod, totalizando nas duas empreitadas terroristas 50 mortos e  48 feridos. Dentre as vítimas fatais, uma criancinha de 4 anos.

Se essas ações não estivessem estampadas como manchetes nos jornais que noticiaram os massacres em duas mesquitas, todos pensariam que os acontecimentos descritos acima se reportavam a mais um ato terrorista sob a modalidade de “jihad” contra o Ocidente, já submisso ao seu papel de capitulação frente à “guerra” que dura mais de 1.400 anos, pois como bem ensinou o prefeito muçulmano de Londres Sadiq Khan, “o terrorismo faz parte de uma grande cidade[4]. Sadiq tem razão: o terror já é “pauta constante” na agenda global e as grandes cidades não escapam de suas garras horripilantes, apesar do esforço hercúleo da imprensa para ocultar essa modalidade de crime noticiando, por exemplo, Caminhão invade feira natalina e deixa mortos e feridos na Alemanha[5], Explosão em igreja mata 19 e deixa 48 feridos nas Filipinas[6], Homem é morto a facadas na Alemanha[7],Ex-aluno invade escola municipal em Realengo e deixa mortos e feridos[8], Atropelamento na cidade alemã de Münster deixa deixa 2 mortos e 20 feridos[9] eO número de mortos no ataque do noroeste da Nigéria na semana passada dobra para 130[10]. Jornais comprometidos com a sharia não divulgam nas manchetes qualquer vocábulo que possibilite passar a ideia de “terrorismo”, termo considerado “islamofóbico” quando o terrorista é muçulmano.

O zelo com a “desinformação” é tão extremo que os jornalistas “criam” acontecimentos inexistentes como “licença midiática” para mentir, e nesse caso, o ato terrorista perpetrado pela dupla de ex-alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil se encaixa perfeitamente: o site de notícias “Exame” oferece a manchete : “Tiroteio em escola de Suzano: tudo o que se sabe até agora”[11]. Bom, tudo o que eu sei até agora, é que não houve “tiroteio”, e sim, covarde ataque terrorista com duas “vítimas da sociedade” atacando funcionárias e alunos da escola com tiros e machadadas. Aliás, se houvesse “tiroteio” surgiria a possibilidade de vidas serem salvas, partindo-se do pressuposto que outro “atirador tecnicamente preparado” iria defender os alvos da fúria extremista como vez e outra, vemos em Israel.

Brenton, o terrorista branco da extrema-esquerda quebrando paradigmas

Ocorre que, o atentado terrorista na Nova Zelândia veio quebrar alguns “paradigmas” da grande mídia. O primeiro: violou-se o procedimento padrão da imprensa ocidental de identificar imediatamente um criminoso em função da origem étnica. Brenton foi qualificado por todas as emissoras de TV e jornais como “branco”, antes mesmo de ser noticiado o “manifesto” reforçando o mencionado ideal de supremacia racial.

Se o terrorista fosse “muçulmano”, certamente não haveria comentário sobre o quesito importante “religião”. Sim, a crença individual vem sendo manipulada pela mídia para dois propósitos: se a fé é islâmica, cabe “proteção integral” do “Estado de direito” contra críticas por já ser “consenso”  – contrário às inequívocas evidências – de que o Islã é a “religião da paz”, apesar de todas as escolas de jurisprudência islâmica determinarem  que é parte da responsabilidade da comunidade muçulmana lutar contra os “incrédulos” visando estender a supremacia da sharia, de forma que, muitos muçulmanos se empenham na imposição dessa “submissão”, seja por meio pacífico ou violento[12]. Todavia, se o indivíduo é “cristão”, a “ordem editorial” é estereotipá-lo como “fundamentalista”, “homofóbico”, “fascista”, e seus valores, tradições e aparatos simbólicos devem ser desconstruídos da forma mais vexatória possível.

Outro ponto relevante nessa mudança dramática de narrativas da mídia e “especialistas em segurança internacional” é o silêncio generalizado sobre o estado mental de um terrorista que numa frieza assustadora fuzila dezenas de pessoas sem demonstrar nenhum arrependimento, deixando um “manifesto” onde se vê nitidamente ideias confusas. Parece que, a “loucura” – na concepção de jornalistas e demais formadores de opinião – é uma deficiência que atinge somente os “terroristas muçulmanos”.

Outrossim, de modo geral, a imprensa acreditou piamente – com algumas distorções interpretativas – no teor do “manifesto” escrito pelo terrorista, sem aventar a possibilidade de o mesmo estar mentindo para encobrir a real motivação do atentado. Isso me fez lembrar os casos de ataques terroristas em que muçulmanos assumiam ligação com o Estado Islâmico, bem como os atentados assumidos pelo grupo terrorista; em ambos contextos a imprensa duvidava acerca dos “supostos vínculos”.

Fato é que um paradigma não foi quebrado: os cristãos continuam sendo os “agentes motivadores” de toda forma de ódio concebida pela mente humana. Por isso, teve jornalista chamando Bretan de “cristão”, embora saiba que o Cristianismo é incompatível com o terrorismo. A “ética jornalística” ensina que a única religião a ser poupada de exposição quando seus fiéis praticam crime de terrorismo é o Islã.

No “mural do terror”, cadáveres de cristãos negros são invisíveis

Curioso que o rei Salman, da Arábia Saudita evocou sua indignação “esquecendo conscientemente” do histórico de financiamento do terrorismo global pela teocracia sanguinária comandada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, acusado em novembro/2018 pela CIA[13] de assassinar o jornalista americano de origem saudita Jamal Khashoggi no interior do consulado saudita na Turquia[14]. O rei  Salman recorreu à estratégia do “engano” para pedir à comunidade internacional que combata o discurso de ódio e terrorismo[15], desde que releve, é claro, os ensinamentos desumanizando cristãos e judeus como “modelo didático islâmico salafista”, que se mantém “intocável” apesar de inúmeras denúncias de violações dos direitos humanos que jamais superarão os “rentáveis interesses compartilhados” com o “Ocidente infiel”.

O rei da teocracia famosa pela aplicação de “penas medievais” no berço do Islã aproveitou a “distração programada” da mídia ocidental e nem precisou fingir consternação por causa da notícia velada sobre o bárbaro MASSSACRE de 85 cristãos nigerianos por terroristas muçulmanos exatamente na mesma semana em que fiéis muçulmanos eram executados pelo terrorista da extrema-esquerda aliada do Islã ortodoxo. No domingo e na segunda-feira, três comunidades de cristãos na Nigéria foram atacadas a tiros e aproximadamente cem casas foram incendiadas[16].

Conforme relatado pela instituição Christian Today[17], o grupo muçulmano Pastores Fulanis se tornou mais letal que a insurgência jihadista do temido Boko Haram, e a Reuters[18] afirma que a facção tem “um plano deliberado para eliminar certas comunidades”, sendo as principais os cristãos da Nigéria, os quais vêm sofrendo ataques diversos. Na primeira semana de março, mais de 20 cristãos foram mortos a tiros e facadas, ações que se tornaram costumeiras sem constar nos noticiários internacionais.

Se os escandalosos movimentos negros ocidentais e grande parte das lideranças cristãs não se importam com seus irmãos africanos decapitados, queimados vivos e fuzilados por muçulmanos, por que o rei Salman e demais autoridades islâmicas deveriam recorrer à taqiyya[19] para dissimular solidariedade que não existe para com as vítimas do expansionismo islâmico preconizado pelo profeta Maomé, ao qual Allah fez “vitorioso” através do terror, segundo a tradição muçulmana?

“Defunto invisível” não gera estardalhaço… e nesse aspecto de “invisibilidade” dos massacres de negros na Nigéria e em outros países africanos, os movimentos negros em geral têm se destacado na covarde prática do descaso. Sabem suas lideranças que “sangue cristão” não gera lucros e nem comoção nas mídias sociais!

Pode a China comunista ser modelo de país para um suposto “terrorista radical cristão”?

Nas muitas leituras que fiz sobre o ataque terrorista, uma delas me chamou a atenção. Trata-se da Revista Sociedade Militar, que arroga expor artigos de militares e especialistas ligados à segurança pública, defesa e geopolítica. Ao apresentar o manifesto do terrorista consta a seguinte “informação”:

“O manifesto abaixo foi publicado pelo homem suspeito de assassinar dezenas de pessoas – Brenton Tarrant. Aparentemente é um radical cristão e supremacista branco que fala em povo eleito, se confessa xenófobo e racista.  Recebido em inglês pela Revista Sociedade Militar. Ao contrário de outras mídias que preferem não divulgar esse material acreditamos que o esclarecimento e verdade acerca do ocorrido, bem como a discussão franca e bem fundamentada são os melhores caminhos para evitar esse tipo de coisa no futuro”[20]

Desconfio que tenha sido um “estagiário” que formulou a “informação” com erro crasso de interpretação textual. Por mais que o terrorista seja contraditório em suas colocações,  em dado momento faz a pergunta Você é um cristão”? Tendo como resposta: Isso é complicado. Quando eu souber, vou te contar.

Ora, ao contrário dos terroristas muçulmanos que matam em nome de Allah e usam a doutrina islâmica embasando seu ódio, Brenton não fundamenta suas ações na doutrina cristã e, a princípio, tem “dúvida” sobre a sua crença. Dessa forma, por que uma revista militar, que deveria ser isenta, faz coro com a “mídia cristofóbica” enfiando o Cristianismo numa ação terrorista, mesmo sabendo que o criminoso se confessa um eco-fascista por natureza , além de anti-conservador que tem a República Popular da China como nação com os valores políticos e sociais mais próximos” da sua ideologia? Será que falta conhecimento elementar sobre a China, de modo que militares não saibam o nível elevado de perseguição aos cristãos naquele país comunista? Brenton seria o primeiro “cristão radical” que aprova tortura e toda sorte de violações de direitos humanos que seus supostos irmãos passam na China.

Simpatia pelos modelos de “socialismo light” da China e Coreia do Norte

Brenton enaltece Oswald Mosley, fundador da União Britânica dos Fascistas, conhecido admirador de Mussolini e amigo pessoal de Hitler[21]. Em outubro de 1927, Mosley foi eleito para o Comitê Executivo Nacional do Partido Trabalhista britânico e ao se tornar um dos principais defensores do socialismo foi descrito em 1926, por John Wheatley como uma das figuras mais brilhantes e esperançosas lançadas pelo Movimento Socialista durante os últimos 30 anos[22]. Logo, resta alguma dúvida de que o terrorista tem “os dois pés” no socialismo?

Decerto, o terrorista da extrema-esquerda conhece bem “os valores” cultuados pelo regime comunista da China, ao contrário dos parlamentares brasileiros do PSL e DEM que andaram “flertando” com o Partido Comunista Chinês[23]. A propaganda comunista incutiu na mente dos nossos parlamentares que a  terra do genocida Mao Tsé-Tung é a versão moderna do “socialismo light[24]. Diga-se de passagem, no Brasil, os “especialistas” e muitos “conservadores” não enxergam as violações de direitos humanos e perseguição religiosa contra cristãos na China.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL/SP) “corrigiu” minha manifestação no Instagram denunciando a violência contra cristãos na China a partir de “suas percepções” auferidas numa viagem paga pelo Partido Comunista[25], que monitorou todos os seus passos “orientando” a “propaganda gratuita” de liberdade religiosa num regime de rígido controle social[26]. Como jornalista e internacionalista voltada às temáticas de direitos humanos, fiquei “emocionada” com a aula da ex-feminista que me aconselhou a “pesquisar” mais o tema. Deveras satisfeita com a reprimenda, atendi o “conselho” e já preparei o “resultado da pesquisa” para encaminhar ao gabinete da deputada. O “problema” é que não tive “ajuda pessoal” do Partido Comunista! Será que ela aceitará minha humilde contribuição na área humanitária?

Por outro lado, a Fox News divulgou os “passeios” do terrorista antes de promover o banho de sangue na Nova Zelândia: além dos países divulgados no manifesto, Brenton esteve no Paquistão e na Coreia do Norte[27]. Provavelmente, o supremacista branco de extrema-esquerda deve ter um certa afeição pelo “socialismo light” da Coreia do Norte.

De quem é a “culpa” pelo atentado na Nova Zelândia?

A “genialidade do progressismo tupiniquim” Guga Chacra, reconhecido pelo senso comum como “especialista em Oriente Médio”, traz a resposta mais aguardada pela extrema-esquerda que comemorava a vitória da agenda desarmamentista com o “êxito” do ataque terrorista promovido pelo “companheiro Brenton”, já que a primeira-ministra da Nova Zelândia anunciou mudanças na lei que dispões sobre armas no país[28].

Guga expõe em seu artigo no “O Globo” que “o terrorismo supremacista branco tem crescido ao longo dos últimos anos e já é considerado mais perigoso do que o jihadista em algumas nações”[29]. Porém, o jornalista não apresentou a “fonte” dessa preciosa informação e nem citou um país ameaçado pelos supremacistas brancos. Em pesquisa rápida, também não consegui verificar a exatidão da denúncia de Guga, muito embora não paire nenhuma dúvida que há movimento violento de ódio racial de alguns “grupos brancos”, como aliás, reconheceu o presidente Trump. Os discursos de ódio desses grupos supremacistas brancos são mais divulgados e combatidos pela mídia, o que infelizmente, não acontece em relação aos discursos e ações de ódio dos negros perseguindo e assassinando fazendeiros brancos na África do Sul[30].

A análise rasa do jornalista reforça discursos demonizando toda crítica fundada contra a “ideologia supremacista islâmica” que vem causando terror em todo Ocidente, já que o simpático colunista supervaloriza a ameaça do “terrorismo com uma ideologia de suposta superioridade do branco ocidental e um sentimento islamofóbico e anti-imigrante”. Na realidade, o atentado sanguinário na Nova Zelândia foi uma ação pontual de um extremista de esquerda que merece aprofundamento sob outras perspectivas analíticas.

Seria esse ataque terrorista mais um caso de false flag? Essa possibilidade será analisada num próximo artigo. Impor uma narrativa como “verdadeira” sem permitir o despertar do “contraditório” é ato assaz prejudicial à qualidade da informação.

David Fallis, editor do jornal “Washington Post” afirmou em entrevista que “o público procura por jornalismo investigativo”. Seguirei os conselhos do multiculturalista Fallis: prometo ser “extremamente curiosa, muito cética e altamente criativa” e ainda contarei com o auxílio de especialistas na abordagem não convencional da ação terrorista que “deu um up” na agenda progressista.

 Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista e Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem Unilad

[1] https://www.nytimes.com/2019/03/15/world/asia/new-zealand-shooting.html

[2] https://www.foxnews.com/world/multiple-fatalities-at-new-zealand-mosque-shooting-police

[3] https://www.theguardian.com/world/2019/mar/15/new-zealand-shooting-what-we-know-so-far

[4] https://extra.globo.com/noticias/mundo/trump-jr-rebate-fala-do-prefeito-de-londres-sobre-terrorismo-fazer-parte-das-cidades-21099073.html

[5] http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/12/caminhao-invade-feira-natalina-e-deixa-mortos-e-feridos-na-alemanha.html

[6] https://noticias.r7.com/internacional/explosao-em-igreja-mata-19-e-deixa-48-feridos-nas-filipinas-27012019

[7] https://istoe.com.br/homem-e-morto-a-facadas-na-alemanha/

[8] https://oglobo.globo.com/rio/ex-aluno-armado-invade-escola-municipal-em-realengo-deixa-mortos-feridos-2799486

[9] https://g1.globo.com/mundo/noticia/atropelamento-na-cidade-alema-de-munster-deixa-mortos-e-feridos.ghtml

[10] https://af.reuters.com/article/topNews/idAFKCN1Q81X2-OZATP

[11] https://exame.abril.com.br/brasil/tiroteio-em-escola-em-suzano-tudo-o-que-se-sabe-ate-agora/

[12] https://atlassociety.org/commentary/commentary-blog/4490-tnis-interview-with-jihad-watcher-robert-spencer

[13] https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/11/16/cia-conclui-que-principe-herdeiro-saudita-mandou-matar-jornalista-diz-jornal.ghtml

[14] https://www.bbc.com/news/world-europe-45812399

[15] https://english.alarabiya.net/en/News/gulf/2019/03/15/Saudi-King-Crown-Prince-offer-condolences-to-New-Zealand-Governor-General.html

[16] https://www.thisdaylive.com/index.php/2019/03/13/herdsmen-kill-85-people-in-kaduna-communities/

[17] https://www.christianitytoday.com/news/2018/april/nigeria-fulani-attack-catholic-church-benue-boko-haram.html

[18] https://af.reuters.com/article/topNews/idAFKCN1Q81X2-OZATP

[19] Mentira sagrada – http://infielatento.blogspot.com/2014/11/taquia-taqiyya-no-alcorao-e-Sharia.html

[20] https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2019/03/manifesto-do-atirador-da-nova-zelandia.html

[21] https://www.dn.pt/arquivo/2008/interior/o-britanico-que-admirava-mussolini-e-o-amigo-hitler-997281.html

[22] https://spartacus-educational.com/U3Ahistory44.htm

[23] https://congressoemfoco.uol.com.br/mundo-cat/viagem-de-parlamentares-eleitos-pelo-psl-a-china-provoca-conflito-entre-bolsonaristas/

[24] https://www.youtube.com/watch?v=e-qhAoFQMBQ]

[25] https://www.oantagonista.com/brasil/deputado-psl-diz-que-buscaria-melhorias-para-o-brasil-ate-na-coreia-norte/

[26] https://link.springer.com/article/10.1057%2Fpalgrave.cpcs.8140083

[27] https://www.foxnews.com/world/christchurch-shooter-traveled-the-world-including-trip-to-north-korea-and-pakistan?fbclid=IwAR3DAoWr3mq0l5JMKaRt0S5r8YDBHrvuBSe_ku8lnmxbTfDjX5iMkWfvY1o

[28] http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-03/apos-massacre-premie-da-nova-zelandia-promete-mudar-leis-de-armas

[29] https://blogs.oglobo.globo.com/guga-chacra/post/quem-dissemina-ideologia-terrorista-supremacista-branca.html

[30] https://www.abc.net.au/news/2019-03-17/trump-wants-pompeo-to-study-killing-of-farmers/10158114