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Canadá:Justiça autoriza muçulmano que esfaqueou soldados por “ordem de Allah” frequentar universidade

“Os promotores contestaram a decisão do conselho, dizendo que muita consideração foi dada às necessidades de Ali e muito pouco à segurança pública.”

Palavras verdadeiras nunca foram faladas.

Ali disse : “Allah me disse para fazer isso, Allah me disse para vir aqui e matar pessoas.” Mas ele foi absolvido de acusações de terrorismo e identificaram doença mental.

Veja como este tribunal de recurso está colocando em risco o público: “o conselho também descobriu que Ali, que sofre de esquizofrenia, ‘ainda representa uma ameaça significativa à segurança do público‘ e ‘mantém algumas das mesmas ilusões, que ele experimentou no hora do ataque. Ele também “continua a expressar preocupações sobre o governo canadense e suas interações com os países muçulmanos“.

Já vimos tantos jihadistas dizerem que seu ataque da jihad foi uma retaliação pelas supostas atrocidades dos governos ocidentais nos países muçulmanos – e eles vão deixar que esse possível assassino da jihad seja solto.

“Na opinião do médico, os riscos que o Sr. Ali representa incluem: (a) seu Transtorno Psicótico, que é bem administrado, enquanto ele está sob medicação; e (b) seu potencial para atuar em idéias políticas ou radicais. Não há tratamento para isso.

Bem, então, por todos os meios, deixe-o ir para a faculdade. O que poderia dar errado?

Em qualquer caso, se o Mohawk College é como a maioria das faculdades e universidades de hoje, as opiniões de Ayanle Hassan Ali sobre o Canadá, o Oriente Médio, o Islã e outros assuntos serão bastante comuns.

“Esfaqueador do centro de recrutamento de Toronto liberado pelo tribunal de recurso para frequentar a faculdade por conta própria”, por Paola Loriggio, Canadian Press , 15 de julho de 2019 (graças a M.):

O principal tribunal de Ontário confirmou a decisão de permitir que um homem  não responsabilizado criminalmente em um ataque com faca em um centro de recrutamento militar de Toronto acabe tendo aulas na faculdade sozinho.

O tribunal de apelação diz que o Conselho de Revisão de Ontário considerou todos os fatores necessários no ano passado para conceder a Ayanle Hassan Ali permissão para ir ao Mohawk College desacompanhado quando os funcionários do seguro hospital de Hamilton onde ele está detido consideram pronto.

O painel de apelação de três juízes diz ainda que “não é irracional” que o conselho proíba Ali de instalações ou centros militares conhecidos, em vez da medida mais restritiva buscada pela Coroa – uma proibição de entrar em contato com qualquer militar.

Os promotores contestaram a decisão do conselho, dizendo que muita consideração foi dada às necessidades de Ali e muito pouco à segurança pública.

Ali atacou vários militares uniformizados com uma faca grande em março de 2016 e feriu pelo menos duas pessoas antes de ser dominado e subjugado.

Ele foi acusado de tentativa de homicídio, assalto causando danos corporais e agressão com uma arma, bem como portar uma arma, tudo em benefício de um grupo terrorista.

No ano passado, um juiz de Ontário descobriu que, enquanto Ali realizava o ataque com base em suas crenças extremistas, a formação dessas crenças foi precipitada por doença mental. O juiz também descobriu que Ali não estava agindo em nome ou em benefício de um grupo terrorista.

Imagem thestar.com e informações Jihad Watch

Apresentadora de TV Saudita foge do país em meio à investigação por usar ‘vestes indecentes’

Uma apresentadora de TV saudita deixou o reino, pouco depois de a autoridade de radiodifusão ter dito que vai iniciar uma investigação sobre suas violações do código de vestuário no reino conservador.

A Comissão Geral de Mídia Audiovisual anunciou a investigação depois que um vídeo circulou nas mídias sociais mostrando Shereen al-Rifaie uma reportagem sobre as mulheres sauditas que dirigem no reino.

No clipe, ela está usando roupas que violam os regulamentos do reino: um lenço solto com uma abaya branca, um vestido tradicional, que estava aberto, mostrando suas calças e blusa por baixo.

>> Quando a Arábia Saudita era um reino judeu ■ Mulher saudita dirige carro de Fórmula 1, marcando o fim da proibição de mulheres

A comissão disse que a investigação prosseguirá apesar de al-Rifaie ter deixado o país. Ela trabalha para a estação de TV Al-Aan, dos Emirados Árabes Unidos.

 

Ela rejeitou as acusações, dizendo ao site de notícias saudita Ajel: “Eu estava vestindo roupas decentes e Alah revelará a verdade do que foi dito sobre mim”.

A Arábia Saudita é conhecida por sua interpretação estrita do Islã. As mulheres devem cobrir os cabelos e usar roupas largas e soltas.

Com imagem IBTimes India e informações Haaretz

Carro explode junto a tribunal na Turquia. Pelo menos dois mortos

Polícia abateu ainda duas pessoas suspeitas do ataque.

Um carro explodiu nesta quinta-feira, junto a um tribunal em Izmir, na Turquia, causando a morte a pelo menos duas pessoas, confirmou Erol Ayyildiz, o governador local.

As vítimas mortais serão um polícia e um funcionário do tribunal – e cinco feridos, alguns em estado grave. Os suspeitos estavam armados com armas Kalashnikov e granadas, informou ainda o governador. A polícia turca abateu dois suspeitos e as buscas pelo terceiro estão ainda a decorrer.

Erol Ayyildiz acrescenta que os indícios recolhidos até agora sugerem que os responsáveis por este ataque pertencem ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla turca). O jornal turco Daily Sabah confirma também que vários membros do PKK invadiram o edifício do tribunal, empunhando armas automáticas, enquanto havia funcionários e cidadãos lá dentro.

Ayyildiz nota ainda que a polícia deu conta do carro e tentou intervir. Só que nesta tentativa os responsáveis do ataque detonaram o veículo. O governador de Izmir disse que havia outro carro-bomba que foi neutralizado no local, tendo sido igualmente apreendidas oito granadas de mão e vários lançadores de granadas.

Na noite de Ano Novo a discoteca turca Reina, na cidade de Istambul, também foi alvo de um ataquereivindicado pelo Daesh que vitimou 39 pessoas. O Parlamento turco iria decidir, esta semana, o prolongamento do estado de emergência por mais três meses, disse o primeiro-ministro, Binali Yildirim.

https://www.publico.pt/2017/01/05/mundo/noticia/carro-explode-junto-a-tribunal-na-turquia-1757214

Etiópia: meninas cristãs são condenadas a um mês de prisão

Elas foram detidas logo após distribuírem livros cristãos escritos por um autor muito conhecido que fazia críticas ao islamismo; as famílias ficaram espantadas com o veredito do juiz.

Três adolescentes cristãs tiveram que comparecer a um Tribunal Etíope para responder às acusações de “violência religiosa”. As meninas cujos nomes foram informados somente como Eden* (15), Gifti* (14) e Mihiret* (14), juntamente com Deborah*, uma garota mais velha, foram presas após distribuírem livros cristãos escritos por um autor muito conhecido que fazia críticas ao islamismo.

Em uma breve audiência, o juiz condenou as quatro a um mês de prisão, depois de pedir ao promotor para apresentar as devidas provas. De acordo com um dos colaboradores da Portas Abertas, as meninas serão transferidas para uma prisão maior, numa cidade conhecida por Gelemiso, para cumprir pena entre os criminosos comuns, mesmo que três delas tenham idade inferior a 18 anos.

O juiz permitiu um apelo, que só poderá ser feito após a transferência. As famílias ficaram espantadas com o veredito do juiz. Muçulmanos locais disseram que o livro é um “insulto ao islã” que, inclusive, inspirou o ataque a uma igreja. A Etiópia ocupa o 18º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa e está entre os países onde o cristianismo é rejeitado e muito hostilizado. Ore por essa nação.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Juntos pela África
Os cristãos de alguns países da África Subsaariana enfrentam uma das piores perseguições de sua história. No dia 11 de junho, data escolhida para o Domingo da Igreja Perseguida 2017, juntos faremos mais pelos nossos irmãos dessa região.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2017/01/meninas-cristas-sao-condenadas-a-um-mes-de-prisao

A Alemanha se Curva à Lei da Sharia

“Um Sistema de Justiça Paralela se Estabeleceu na Alemanha”.

por Soeren Kern

  • Um tribunal alemão deliberou que sete islamitas que formavam uma patrulha de justiceiros para fazer valer a Lei Islâmica (Sharia) nas ruas de Wuppertal não infringiram a lei alemã e que estavam simplesmente exercendo o seu direito à liberdade de expressão. A decisão “politicamente correta”, que pode ser contestada, autoriza, na prática, a Polícia da Sharia a continuar aplicando a Lei Islâmica em Wuppertal.
  • A autoproclamada “Polícia da Sharia” distribuiu folhetos informando sobre a implantação de uma “zona controlada pela Sharia” em Wuppertal. Os policiais exortavam transeuntes, tanto muçulmanos quanto não-muçulmanos, a frequentarem as mesquitas e se absterem de consumir bebidas alcoólicas, cigarros e drogas, de participarem de jogos de azar, de se entreterem com música, pornografia e prostituição.
  • Os críticos dizem que os casos – especialmente aqueles em que a lei alemã ocupa uma posição secundária em relação à Lei da Sharia – refletem uma perigosa ingerência da lei islâmica no ordenamento jurídico alemão.
  • Em junho de 2013 um tribunal em Hamm ordenou que aquele que contrair um casamento de acordo com a lei islâmica em um país muçulmano e mais tarde quiser se divorciar na Alemanha deverá obedecer os termos originais estabelecidos pela Lei Islâmica (Sharia). A decisão histórica legalizou, de fato, a prática da “tripla talaq” da Sharia na qual se obtém o divórcio ao recitar três vezes a frase “eu me divorcio de você”.
  • Um número cada vez maior de muçulmanos na Alemanha está conscientemente contornando por completo os tribunais alemães, decidindo suas diferenças nos tribunais informais da Sharia que proliferam ao redor do país.
  • “Se o Estado de Direito não conseguir estabelecer a sua autoridade e exigir respeito, então pode imediatamente declarar a sua falência” − Franz Solms-Laubach, correspondente político do jornal Bild.

Um tribunal alemão deliberou que sete islamitas que formavam uma patrulha de justiceiros para fazer valer a Lei Islâmica (Sharia) nas ruas de Wuppertal não infringiram a lei alemã e que estavam simplesmente exercendo o seu direito à liberdade de expressão.

A decisão, que efetivamente legitima a Lei da Sharia na Alemanha, faz parte de um número crescente de casos em que os tribunais alemães estão – intencionalmente ou não – promovendo o estabelecimento de um sistema jurídico islâmico paralelo no país.

A autoproclamada “Polícia da Sharia” provocou uma reação de comoção popular em setembro de 2014, quando os policiais da Sharia distribuíram folhetos amarelos informando sobre a implantação de uma “zona controlada pela Sharia” no Distrito de Elberfeld em Wuppertal. Os policiais exortavam transeuntes, tanto muçulmanos quanto não-muçulmanos, a frequentarem as mesquitas e se absterem de consumir bebidas alcoólicas, cigarros e drogas, de participarem de jogos de azar, de se entreterem com música, pornografia e prostituição.

Um tribunal alemão deliberou que um grupo de islamitas que formava uma patrulha de justiceiros para fazer valer a Lei Islâmica (Sharia) nas ruas de Wuppertal não violou uma lei alemã e que estavam simplesmente exercendo o seu direito à liberdade de expressão. Eles foram acusados segundo uma lei que proíbe o uso de uniformes em comícios públicos – uma lei que originalmente foi concebida para proibir grupos neonazistas de participarem de passeatas em público.

Os justiceiros são seguidores do salafismo, uma ideologia antiocidental virulenta que busca abertamente substituir a democracia na Alemanha (e em outros lugares) por um governo islâmico baseado na Lei Islâmica (Sharia).

A ideologia salafista postula que a Lei Islâmica (Sharia) está acima da lei ordinária, secular, porque ela emana de Alá, o único legislador legítimo e, portanto, com força de lei eterna para toda a humanidade. De acordo com a visão de mundo salafista, a democracia é um esforço com o objetivo de alçar a vontade dos seres humanos num patamar acima da vontade de Alá, sendo portanto uma forma de idolatria que deve ser rejeitada. Em outras palavras, a Lei Islâmica (Sharia) e a democracia são incompatíveis.

O prefeito de Wuppertal Peter Jung afirmou esperar que a polícia aja com firmeza contra os islamistas: “a intenção dessas pessoas é provocar, intimidar e forçar que os outros aceitem sua ideologia. Nós não vamos permitir isso”.

A chefe de polícia de Wuppertal Birgitta Radermacher ressaltou que a “pseudo polícia” representava uma ameaça ao Estado de Direito e que apenas policiais contratados e indicados pelo Estado têm o direito legítimo de atuar como policiais na Alemanha. Ela ainda salientou:

“O monopólio do poder pertence exclusivamente ao Estado. Qualquer tipo de comportamento que intimide, ameace ou provoque não será tolerado. EstesPoliciais da Sharia não são legítimos. Ligue 110 (polícia) quando você vir essas pessoas.”

O Promotor de Justiça de Wuppertal Wolf-Tilman Baumert argumentou que os homens que usavam coletes laranja estampados com os dizeres “SHARIAH POLICE”, infringiram uma lei que proíbe o uso de uniformes em comícios públicos. A lei que proíbe, em especial, o uso de uniformes que expressam opiniões políticas, foi originalmente concebida para impedir que grupos neonazistas fizessem passeatas em público. Segundo Baumert, os coletes são ilegais porque provocam um efeito “deliberado, intimidador e militante”.

No entanto, em 21 de novembro de 2016, o Tribunal Distrital de Wuppertal deliberou que tecnicamente os coletes não são uniformes e que, de qualquer maneira, não representavam uma ameaça. O tribunal determinou que as testemunhas e os que por lá passavam não poderiam ter se sentido intimidados por aqueles homens e que processá-los seria infringir a liberdade de expressão deles. A decisão “politicamente correta”, que pode ser contestada, autoriza na prática a Polícia da Sharia a continuar aplicando a Lei Islâmica em Wuppertal.

Tribunais Alemães e Lei da Sharia

Os tribunais alemães estão cada vez mais acatando a lei islâmica porque tanto os autores quanto os acusados são muçulmanos. Os críticos dizem que os casos – especialmente aqueles em que a lei alemã ocupa uma posição secundária em relação à Lei da Sharia – refletem a perigosa ingerência da lei islâmica no ordenamento jurídico alemão.

Em maio de 2016 um Tribunal de Apelação em Bamberg reconheceu o casamento de uma menina síria de 15 anos com seu primo de 21. O tribunal deliberou que o casamento era válido porque foi contraído na Síria, onde esse tipo de casamento é permitido de acordo com a Lei Islâmica (Sharia), que não determina a idade mínima para o casamento. A deliberação legaliza, para todos os efeitos, a Sharia no tocante ao casamento de menores de idade na Alemanha.

O caso emergiu depois que o casal chegou a um abrigo para refugiados em Aschaffenburg em agosto de 2015. A Fundação do Bem-Estar do Menor (Jugendamt) se recusou a reconhecer o casamento e separou a menina do marido. O casal entrou com uma ação na justiça e uma vara de família deliberou a favor da Fundação, que alegou ser a responsável legal pela menina.

O tribunal de Bamberg revogou a sentença. Foi determinado que, de acordo com a Lei Islâmica (Sharia), o casamento era válido porque ele já tinha sido consumado e que, assim sendo, a Fundação do Bem-Estar do Menor não tinha nenhuma autoridade legal para separar o casal.

A decisão — que já foi descrita como um “curso intensivo sobre a lei de casamento islâmico sírio” — foi o estopim que deu início a uma explosão de controvérsias. Alguns acusaram o tribunal de Bamberg de aplicar a lei da Sharia em detrimento da lei alemã ao legalizar uma prática proibida na Alemanha.

Os críticos da decisão apontam para o Artigo 6 da Lei de Introdução ao Código Civil Alemão (Einführungsgesetz zum Bürgerlichen Gesetzbuche, EGBGB), que determina:

“A norma jurídica de outro país não deve ser aplicada quando o seu emprego resultar em um efeito indubitavelmente incompatível com os princípios fundamentais do direito alemão. Em particular, não é pertinente se o seu emprego for incompatível com os direitos fundamentais.”

Esta condição é normalmente ignorada, no entanto, ao que tudo indica, para se alinhar ao interesse da correção política e do multiculturalismo. Aliás, a Lei Islâmica (Sharia) vem invadindo o sistema jurídico alemão praticamente sem obstáculos por quase duas décadas. A seguir, alguns exemplos:

  • Em agosto de 2000 um tribunal de Kassel ordenou a uma viúva que dividisse a pensão do falecido marido marroquino com outra mulher com quem ele também era casado. Embora a poligamia seja ilegal na Alemanha, o juiz determinou que as duas mulheres deviam dividir a pensão, em conformidade com a legislação marroquina.
  • Em março de 2004 um tribunal de Koblenz concedeu à segunda esposa de um iraquiano que morava na Alemanha o direito de permanecer para sempre no país. O tribunal deliberou que após cinco anos de casamento poligâmico na Alemanha, seria injusto esperar que ela voltasse para o Iraque.
  • Em março de 2007 uma juíza em Frankfurt citou o Alcorão em um caso de divórcio envolvendo uma mulher alemã-marroquina que vinha sendo recorrentemente espancada pelo marido marroquino. Apesar da polícia ter ordenado que o homem ficasse longe da esposa com a qual não vivia mais sob o mesmo teto, ele continuou a abusar dela e num determinado momento ameaçou matá-la. A Juíza Christa Datz-Winter recusou-se a conceder o divórcio. Ela citou a Surata 4, Versículo 34 do Alcorão, que justifica “tanto o direito do marido de fazer uso do castigo físico contra a esposa desobediente quanto a instituição da superioridade do marido sobre a mulher”. A juíza acabou sendo afastada do caso.
  • Em dezembro de 2008 um tribunal em Düsseldorf determinou que um turco pagasse um dote de €30.000 (US$32.000) à sua ex-nora, de acordo com a Lei da Sharia.
  • Em outubro de 2010 um tribunal em Colônia deliberou que um iraniano pagasse à sua ex-esposa um dote de €162.000 (US$171.000), valor atual equivalente a 600 moedas de ouro, de acordo com o contrato original de casamento, segundo a Sharia.
  • Em dezembro de 2010 um tribunal em Munique deliberou que uma viúva alemã tinha o direito a apenas um quarto do patrimônio deixado pelo seu falecido marido, que nasceu no Irã. O tribunal destinou os outros três quartos dos bens aos parentes do marido em Teerã, em conformidade com a Lei da Sharia.
  • Em novembro de 2011 um tribunal em Siegburg permitiu que um casal iraniano se divorciasse duas vezes, primeiro por um juiz alemão de acordo com a lei alemã e depois por um clérigo iraniano de acordo com a Lei da Sharia. A diretora do Tribunal do Distrito de Siegburg Birgit Niepmann, realçou que a cerimônia da Sharia “era um serviço do tribunal”.
  • Em julho de 2012 um tribunal em Hamm ordenou um iraniano a pagar à esposa, com a qual não vivia mais sob o mesmo teto, um dote como parte de um acordo de divórcio. O caso envolveu um casal que contraiu matrimônio de acordo com a Lei Islâmica (Sharia) no Irã, migraram para a Alemanha e depois se separaram. Fazia parte do acordo de casamento original a promessa do marido de pagar à esposa um dote de 800 moedas de ouro mediante solicitação. O tribunal ordenou que o marido pagasse à mulher €213.000 (US$225.000), valor equivalente atual das moedas.
  • Em junho de 2013 um tribunal em Hamm ordenou que aquele que contrair um casamento de acordo com a lei islâmica em um país muçulmano e mais tarde quiser se divorciar na Alemanha deverá obedecer os termos originais estabelecidos pela Lei Islâmica (Sharia). A decisão histórica legalizou, de fato, a prática da “tripla talaq” da Sharia na qual se obtém o divórcio ao recitar três vezes a frase “eu me divorcio de você”.
  • Em julho de 2016 um tribunal em Hamm ordenou a um libanês que pagasse à esposa, com a qual não vivia mais sob o mesmo teto, um dote como parte de um acordo de divórcio. O caso envolveu um casal que contraiu matrimônio de acordo com a Lei Islâmica (Sharia) no Líbano, migraram para a Alemanha e depois se separaram. Fazia parte do acordo de casamento original a promessa do marido de pagar à esposa um dote de US$15.000. O tribunal alemão ordenou que o marido pagasse à mulher o valor equivalente em Euros.

Em entrevista concedida ao Spiegel Online, o especialista em Islã Mathias Rohe assinalou que a existência de estruturas jurídicas paralelas na Alemanha é uma “expressão da globalização”. Ele acrescentou: “nós aplicamos a lei islâmica, da mesma maneira que aplicamos a lei francesa”.

Tribunais da Sharia na Alemanha

Um número cada vez maior de muçulmanos na Alemanha está conscientemente contornando por completo os tribunais alemães, decidindo suas diferenças nos tribunais informais da Sharia que proliferam ao redor do país. De acordo com uma estimativa, cerca de 500 juízes que adotam a Sharia agora estão regulamentando as altercações civis entre muçulmanos na Alemanha – um desdobramento que aponta para o estabelecimento de um sistema de justiça islâmica paralela no país.

Uma das principais razões para a proliferação dos tribunais da Sharia é que a Alemanha não reconhece a poligamia ou casamentos envolvendo menores.

O Ministério do Interior da Alemanha, respondendo a um pedido com base na Lei de Liberdade de Informação, recentemente revelou que, segundo consta, 1.475 menores de idade casados residem na Alemanha desde 31 de julho de 2016 – incluindo 361 crianças com menos de 14 anos de idade. Acredita-se que o verdadeiro número de casamentos infantis na Alemanha é bem maior do que indicam as estatísticas oficiais, porque muitos são mantidos em segredo.

A poligamia, embora ilegal segundo a lei alemã, é lugar comum entre os muçulmanos em todas as grandes cidades alemãs. Em Berlim, por exemplo, estima-se que um terço dos homens muçulmanos que residem no bairro Neukölln tem duas ou mais esposas.

Segundo uma revelação transmitida pela RTL, uma das principais empresas de mídia da Alemanha, homens muçulmanos que residem na Alemanha normalmente se aproveitam do sistema de assistência social trazendo duas, três ou quatro mulheres do mundo muçulmano para a Alemanha e se casam com elas na presença de um clérigo muçulmano. Uma vez na Alemanha, as mulheres solicitam os benefícios do sistema de bem-estar social, inclusive o custeio de uma casa separada para si e seus filhos, sob a alegação de serem “mães solteiras”.

Muito embora a fraude cometida pelos imigrantes muçulmanos não seja “segredo para ninguém”, custando aos contribuintes alemães milhões de euros a cada ano, as agências governamentais relutam em tomar medidas devido à correção política, segundo a RTL.

A chanceler Angela Merkel, certa vez declarou que os muçulmanos devem obedecer a Constituição e não a Lei Islâmica (Sharia) se quiserem viver na Alemanha. Mais recentemente o Ministro da Justiça Heiko Maas ressaltou:

“Ninguém que vem para o nosso país tem o direito de colocar os seus valores culturais ou crenças religiosas acima da nossa lei. Todos devem respeitar a lei, não importa se cresceram aqui ou acabaram de chegar.”

Na prática porém os líderes alemães toleraram e continuam tolerando um sistema de justiça islâmico paralelo, que permite aos muçulmanos fazerem justiça com as próprias mãos, muitas vezes com trágicas consequências.

Em 20 de novembro de 2016, por exemplo, um alemão-curdo de 38 anos de idade na Baixa Saxônia amarrou uma corda na traseira do seu carro e a outra extremidade ao redor do pescoço de sua ex-esposa. Em seguida ele a arrastou pelas ruas de Hameln. A mulher, que sobreviveu, permanece em estado crítico.

A revista semanal, Focus, reportou que o homem era um “muçulmano extremamente religioso que se casou e se divorciou da mulher, de acordo com a Lei Islâmica (Sharia)”. Ela acrescentou: “segundo o direito alemão, no entanto, os dois não eram casados”. O jornal Bildrelatou que o homem era casado “uma vez segundo a lei alemã e quatro vezes segundo a Lei da Sharia”.

O crime que novamente chamou a atenção para o problema da justiça da Sharia na Alemanha, alarmou alguns membros do establishment político e da mídia.

Wolfgang Bosbach, da União Democrata Cristã (CDU), ora no poder salientou: mesmo que alguns se recusem a admitir, um sistema de justiça paralelo se estabeleceu na Alemanha. Este desdobramento mostra uma clara rejeição aos nossos valores e à ordem jurídica.”

Em 23 de novembro o Bild, jornal de maior circulação na Alemanha, alertou que o país estava “capitulando à Lei Islâmica (Sharia)”. Em uma “Reportagem Especial sobre a Sharia” ele afirmou:

“O acordo da coalizão de 2013 entre a CDU e os Social-Democratas rezava:”queremos fortalecer o monopólio legal do estado. Nós não vamos tolerar a justiça ilegal paralela. Mas tudo ficou no mesmo”.

Em um comentário Franz Solms-Laubach, correspondente político do Bild, salientou:

“Ainda que nós nos recusemos a acreditar: regiões da Alemanha são governadas pela Lei Islâmica (Sharia)! Poligamia, casamentos infantis, juízes da Sharia – por demasiado tempo não tem sido aplicado o Estado de Direito alemão. Muitos políticos sonharam com o multiculturalismo …

“Não se trata de uma questão de folclore ou de costumes e tradições estrangeiros. É uma questão de lei e ordem.

“Se o Estado de Direito não conseguir estabelecer a sua autoridade e exigir respeito, então pode imediatamente declarar a sua falência”.

Soeren Kern é colaborador sênior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque. Ele também é colaborador sênior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madri. Siga-o no Facebook e no Twitter.

https://pt.gatestoneinstitute.org/9520/alemanha-curva-sharia

Pais alemães enfrentam tribunal por não permitirem viagem do filho para mesquita sob o comando da escola

Os pais de um adolescente alemão podem enfrentar um julgamento e uma multa por “falta às aulas” depois de se recusarem a permitir que seu filho fosse a uma mesquita local em uma excursão escolar por medo de que isso levasse à sua “doutrinação” pelos radicais islâmicos.

Reuters  – Em junho, os pais de um estudante de 13 anos se opuseram à ideia de que seu filho visitasse uma mesquita na cidade de Rendsburg, no norte da Alemanha, visita organizada como parte de uma aula de geografia.

Em uma carta ao professor citado pelo NDR, o pai do adolescente argumentou que seu filho seria “doutrinado” na mesquita. Ele prosseguiu dizendo que “há anos temos ouvido relatos de violência motivada na religião ligada ao povo islâmico”.

Uma autoridade local de educação posteriormente multou o casal em um total de € 300 ($ 328), referindo-se a regulamentos escolares e leis regionais que incluem penalidades por ausência escolar.

Quando os pais se opuseram à multa, o caso foi encaminhado a Peter Mueller-Rakow, um promotor local, que decidirá se deve ou não prosseguir com um julgamento judicial, informou Spiegel na quarta-feira.

O advogado dos pais, Alexander Heumann, argumenta que eles recusaram a viagem escolar por medo da “segurança física” de seu filho.

Negando qualquer motivação baseada na fé, ele enfatizou que o casal não pertence a nenhum grupo religioso, e são de opinião que “ninguém será forçado a ir a um lugar sagrado contra a sua boa vontade”.

Heumann, no entanto, é um ex-membro do partido Alternativa para a Alemanha, um grupo político anti-imigrante, e participou na criação da “Pegida”, um ramo do movimento de extrema-direita PEGIDA.

De acordo com o relatório da NDR, os pais encontraram-se com o advogado através do movimento “Pax Europa”, um grupo cívico que se opõe à “islamização da Europa”.

A história provocou um debate acalorado entre os usuários da mídia social, com muitos dizendo que visitar mesquitas não tem nada a ver com geografia ou aulas de escola.

“Que viagem à mesquita tem a ver com as aulas de geografia?”, Perguntou um usuário chamado Arthur Dent.

Outros compararam as ações das autoridades com a parte mais escura da história da Alemanha, com um usuário tweetando: “Visitar mesquitas é uma prioridade em nosso regime, semelhante a ter uma imagem de Fuhrer no apartamento de todos”.

“Se os pais obtiverem o veredicto do tribunal, eu vou votar na AfD”, prometeu o usuário do Twitter Sarah S.

No entanto, a diretora da escola, Renate Fritzsche, disse à NDR que a excursão à mesquita destinava-se a promover tolerância e diversidade.

“Nós também temos crianças muçulmanas conosco e os pais muçulmanos também sabem que não há exceções”, disse ela, acrescentando que as aulas de natação e educação sexual também são obrigatórias para crianças muçulmanas. “Não é responsabilidade dos pais dizer: ‘Meu filho vai assistir a essa ou aquela classe'”, afirmou Fritzsche.

O incidente certamente vai acrescentar ao debate em curso na sociedade alemã, que ainda está lutando para encontrar o equilíbrio certo entre liberdade religiosa e outras preocupações das pessoas. Os críticos da introdução do Islã como parte integrante da paisagem cultural jogam sobre os temores populares da islamização, que é alimentada pela atual crise dos imigrantes.

Algumas vozes moderadas propõem, ao invés, engajar mais os muçulmanos nas comunidades, ou mesmo elaborar uma nova versão do Islã que se adapte mais aos valores democráticos e à cultura européia.

https://www.rt.com/document/5812040dc461884f4e8b459d/amp

Mais nove cristãos são presos no Sudão

Muitos cristãos têm sido levados ao tribunal por causa de sua fé e essa é uma tendência para o futuro; historicamente, o islã está enraizado na sociedade e o governo tem restringido não só a liberdade de religião, mas de expressão

Nesse mês, o governo sudanês prendeu dois pastores e outros sete cristãos por se recusarem a entregar a escola que dirigiam às autoridades estaduais. A polícia invadiu a Instituição, conhecida como “Escola Primária Evangélica em Madani”, que fica no estado de Al Jazirah. Entre os detidos estava o pastor e diretor Samuel Suliman e o pastor Zakaria Ismail, responsável pelo Presbyterian Evangelical Church no Sudão. Pouco tempo depois, ambos foram libertados sob fiança. Não há notícias sobre os demais.

Para os seguidores das atuais tendências no Sudão, a prisão desses cristãos não é uma surpresa. O regime de Omar al-Bashir, presidente desde 1989, tem perseguido a igreja no país há longa data. Muitos cristãos têm sido levados ao tribunal por causa de sua fé e essa é uma tendência para o futuro. O Sudão não ocupa o 8º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa à toa. Historicamente, o islã está enraizado na sociedade. O governo tem restringido não só a liberdade de religião, mas de expressão, impondo o islã e também a cultura dos muçulmanos a todos.

Esse ano, o número de detenções a cristãos sem acusação aumentou consideravelmente. Normalmente, as alegações são de crimes de espionagem e ameaça à segurança do Estado. Igrejas têm sido demolidas por ordem judicial e a perseguição religiosa parece crescer a cada dia. Um cristão perseguido sudanês que já enfrentou várias prisões, disse em certa ocasião: “Não deixe a perseguição surpreender você, antes disso seja corajoso e prepare-se. Concentre-se na certeza de que Cristo nunca vai te abandonar. A nossa família é muito grande e estamos espalhados pelo mundo, vamos nos unir em oração. Sejamos fortes para cumprir o nosso ministério”, conclui.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/10/mais-nove-cristaos-sao-presos-no-sudao

Condenação de cristão argelino é mantida

Embora o Tribunal Argelino de Recursos tenha diminuído a pena de 5 para 3 anos, Slimane Bouhafs não conseguiu se livrar da acusação de “denegrir os preceitos do islã”

No dia 7 de setembro, o Tribubal Argelino de Recursos confirmou a condenação de Slimane Bouhafs e reduziu a pena para 3 anos de prisão por insultar o islã. Bouhafs foi acusado nos termos do artigo 144 do código penal da Argélia por “ofender o profeta” e também por “denegrir os preceitos do Islã”. A pena máxima para essas transgressões é de 5 anos, além da multa que pode chegar a 100 mil dinares (equivalente a 914 dólares). Ele está preso desde julho desse ano por ter divulgado nas mídias sociais o seguinte texto: “a luz de Jesus brilha sobre as mentiras do islã e de seu profeta”.

A condenação de Bouhafs ilustra bem a dimensão do perigo que os cristãos enfrentam no dia a dia, especialmente quando expressam sua fé em público. Os processos costumam ser muito rápidos e, na maioria das vezes, a condenação é certa. Devido às leis de blasfêmia existentes no país, promotores e tribunais interpretam esses casos de forma a restringir totalmente a liberdade de religião. O direito a um julgamento justo está fora de cogitação para aqueles que se decidem pelo cristianismo.

A rotina dos cristãos argelinos é cercada de medo e ameaças. Além da rejeição familiar, eles enfrentam pressão no trabalho, violência por parte dos radicais islâmicos e difamação. Tem se tornado cada vez mais comum as histórias em que os seguidores de Cristo são maltratados, humilhados e até mortos por não negarem a Jesus como Salvador. No país, não há permissão para a abertura de igrejas, os cultos públicos são proibidos e as reuniões de oração costumam ser secretas. Ore por essa nação e pelos cristãos perseguidos.

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Irã: pastor Yousef Nadarkhani é acusado novamente

Ele foi convocado pelo Tribunal Revolucionário do Irã, que fica na cidade de Rasht, pelas acusações de atividades sionistas e por evangelizar muçulmanos

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Depois de um longo histórico de prisões, julgamentos e acusações por parte dos tribunais iranianos, mais uma vez, o pastor Yousef Nadarkhani é acusado de agir contra a segurança nacional do país. No último dia 24, ele foi convocado pelo Tribunal Revolucionário do Irã, que fica na cidade de Rasht, pelas acusações de atividades sionistas e por evangelizar muçulmanos. Agora o pastor tem o prazo máximo até o dia 31 de julho para pagar uma fiança estipulada no valor aproximado de 33 mil dólares, caso contrário poderá ser preso.

No dia 13 de maio, Nadarkhani e sua esposa Tina Pasandide Nadarkhani foram presos juntamente com Mohammadreza Omidi, Yasser Mossayebzadeh e Saheb Fadaie. Logo após, o casal foi liberado, mas os outros três tiveram que pagar a fiança do mesmo valor, cada um, para serem libertados.

A história do pastor começou em 2006, quando foi acusado de apostasia. Ele evangelizava os muçulmanos e, desde então, passou a ser perseguido pela justiça do país. Na ocasião, os juízes pediram para que ele se “arrependesse” diante do tribunal, mas Nadarkhani respondeu: “Arrependimento significa voltar atrás, e eu voltaria para quê? Para a blasfêmia que eu vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes retrucaram: “Você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao islã”. Então ele decidiu: “Eu não posso fazer isso”. E desde então, a perseguição a ele continua.

Pedidos de oração
· Clame a Deus por provisão para o pastor Nadarkhani. Que a vontade do Senhor seja realizada e que a Paz que excede todo entendimento invada seu coração.
· Ore pelos mais de 90 líderes e pastores presos no Irã. Que Deus os fortaleça e lhes dê graça.
· Interceda pelo governo e pelos líderes religiosos do país. Que eles se convertam e que pratiquem a justiça de Deus para com o cristão iraniano.

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Clérigo muçulmano é condenado por discursos que incitam massacre de judeus

Jerusalém (TPS) – Um clérigo muçulmano foi condenado por incitação, por ter proferido discursos no Monte do Templo nos quais ele disse que os judeus deveriam ser “massacrados” e que eles eram semelhantes aos “macacos e porcos”.

A sentença foi proferida pelo juiz Samuel Herbst no Tribunal de Magistrados de Jerusalém, condenando o xeique Omar Abu Sara por incitação à violência e por divulgação de incitação ao racismo.

Segundo a acusação, o xeique Abu Sara falou na capela Qibli da Mesquita Al-Aqsa em novembro de 2014 sobre “as características dos judeus de acordo com o Alcorão”. O discurso foi aplaudido pelo público, filmado, e carregado no dia seguinte para o YouTube.

No discurso, Abu Sara comparou judeus com “macacos e porcos” e os acusou de assassinar o profeta islâmico Maomé, juntamente com outros profetas. Ele também disse que os judeus têm de ser massacrados.

“Eu digo aos judeus explicitamente: É hora de massacrar vocês, lutar com vocês e matar vocês”, ele pregou. “Aguardamos o dia e momento quando chegar a hora de acabar com vocês, e vamos enfrentá-los, se Deus quiser (…) Deus, por favor acelera aquele dia, agiliza o dia da morte deles, acelera o dia em que purificamos Al-Aqsa da sua sujeira, acelera o dia em que um estado califado islâmico seja estabelecido”.

Em seu veredicto, o juiz Herbst disse que “quando eu olho para o réu vejo um ser humano, e é profundamente lamentável que quando ele olha para mim, ele veja um macaco ou um porco, destinado a ser impiedosamente exterminado”.

“Judeus e árabes vivem lado a lado em Israel, e isso não vai mudar”, Herbst continuou. “O réu e seus semelhantes inflamam tensão constante, que começa com discursos e termina com o atual registro de crianças e jovens segurando facas e direcionando-as para os corpos, a carne e gargantas de membros de outra nação”. “É hora de parar esta incitação, na Internet, em reuniões, e em locais de culto”, concluiu.

A queixa foi apresentada pela Honenu, uma organização de ajuda legal, em nome de Yehuda Glick, um conhecido defensor dos direitos dos judeus no Monte doTemplo, pouco depois de Glick sobreviver a um atentado contra sua vida por um terrorista palestino.

Em resposta à condenação, Honenu saudou a decisão, mas acrescentou que “infelizmente, quando se trata de incitação contra os judeus, cabe aos cidadãos e organizações ajudar o sistema legal a fazer o seu trabalho. Esperamos que estas mudanças políticas e que a polícia e o procurador da República façam o seu trabalho fielmente”.

“Espero que ele receba o castigo que ele merece”, comentou Yehuda Glick. “Eu também espero que isso desencoraje outros e que o Monte do Templo possa voltar a ser um centro de paz e não de incitação”.

Fonte: TPS / Texto: MichaelBachner / Tradução: Alessandra Franco 

Fonte: Agência Tazpit