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“Não é que a Alemanha convenceu parte da Europa a se submeter à “sharia”?

Por Andréa Fernandes

Quando a Alemanha publicou uma LEI inserindo a CENSURA nas redes em 2017, poucos ativistas de direitos humanos não embotados pelos encantos masoquistas do marxismo denunciaram o ato como um sutil instrumento de dominação islâmica impondo a “mordaça” em todos aqueles que conhecem as consequências drásticas da implantação da sharia (lei islâmica).

A referida lei exigia que as plataformas da mídia social, tais como Facebook, Twitter e You Tube censurassem os usuários, uma vez que tais empresas seria obrigadas a excluir ou bloquear quaisquer “infrações criminais” on line CONSIDERADAS calúnia, difamação ou incitação no prazo de 24h, contadas do recebimento da reclamação de usuário, independentemente de averiguação prévia do conteúdo contestado. Em casos mais complexos, as empresas de mídia social teriam 7 dias para cumprimento da determinação legal, e no caso de descumprimento, o governo alemão poderia aplicar MULTA que poderia chegar a US$ 56 milhões. Ou seja, empregados de empresas particulares foram agraciados com “poder de polícia” para determinar os “discursos políticos e culturais” que seriam “autorizados” nas redes.

Isto, num país onde um tribunal de Munique já havia sentenciado o jornalista Michael Stürzenberger a uma condenação de 6 meses de prisão por postar em sua página no Facebook uma foto histórica do grão-mufti de Jerusalém, Haj Amin Al-Hussein apertando a mão de um oficial nazista em Berlim no ano de 1944. Motivação da acusação para penalidade: incitação de “ódio contra o Islã” e “denegrir a religião islâmica”, pelo que o tribunal considerou culpado um alemão por “disseminar a propaganda de organizações anti-constitucionais”. Apesar de lograr o “direito” à  liberdade condicional, o jornalista recorreu à 2ª instância, sendo absolvido.

Contudo, é interessante notar que por ocasião do julgamento do jornalista em 1ª instância, foi utilizado pela defesa o douto conhecimento do cientista político egípcio Abdel-Samad por ser especialista no tema “Islã”. Samad é filho de imã muçulmano e tornou-se famoso na Alemanha após publicar o livro  “O meu Adeus do Céu” (2009), o que lhe rendeu condenação através de FATWA (decreto islâmico), produzida por grupo muçulmano no Egito. Contudo, a ameaça contra a “liberdade de expressão” do escritor em território alemão teve como “cereja do bolo” a divulgação de FATWA acusando-o de HERESIA, sendo declarada pelo clérigo e professor da Universidade Al- Azhar, Mahmoud Shaaban, o qual afirmou em entrevista que o escritor deveria ser condenado à PENA DE MORTE, caso não se retratasse acerca dos ensinamentos sobre a jihad islâmica publicados não apenas nessa obra, mas em outros escritos abarcando Islã, sharia e proselitismo.

Disse o professor da Universidade Al-Azhar em entrevista que foi ao ar na TV Al-Hafez em 7 de junho de 2013:

Eu chamo o Dr. Morsi e todos os homens do Egito para implementar a lei islâmica sobre esse homem. Ele é um herege, e depois que ele for confrontado com a evidência, a shari’a o sentenciará à morte.

Venho aqui declarar uma fatwa que, uma vez que ele tenha sido confrontado com a evidência, sua morte é permitida, e eu estou preparado para ser investigado pelo procurador-geral. Eu digo ao povo egípcio: Depois que este homem e sua turma tiverem sido confrontados com a evidência, sua morte é permitida. Esta é a minha decisão. Embora vivamos em um país onde a lei de Allah não está instaurada, qualquer um que cometa heresia e afronta o Islã e o Profeta … Escute atentamente, eu direi de novo: eu declaro fatwa que depois de ter sido confrontado com a evidência, sua morte é permitida se o governo não o fizer.

Talvez, o juiz  da Primeira instância do Poder Judiciário alemão tenha RECUSADO o parecer do cientista político e escritor Abdel-Samad em “respeito” à essa “reprimenda mortal” proveniente de autoridade muçulmana do mais importante centro do pensamento islâmico sunita em todo mundo. Já pensou se o “tribunal muçulmano egípcio da Al-Azhar” – que tem foro global – resolvesse emitir fatwa contra o juiz alemão que acolheu “parecer técnico” de um especialista em Islã, que necessita de “segurança especial” para não ser assassinado por seguidores  da “religião da paz”? Pois é… o juiz não quis “pagar para ver”…

De todo modo, a Alemanha passou a militar no sentido de que sua LEI progressista fosse copiada por toda União Europeia, que já adotava um “código de conduta” bastante assemelhado com os gigantes das mídias sociais Facebook Twitter, YouTube e Microsoft, “visando incluir uma série de compromissos para combater a disseminação do discurso ilegal de ódio online na Europa”, que na verdade, é um “escudo de proteção” para que ideólogos islâmicos extremistas continuem agindo sem ser incomodados pelos “infiéis ocidentais submissos”. O extremismo ainda conta com o “apoio explícito” de governos ocidentais. O próprio Parlamento da União Europeia autorizou em setembro/2017, que seu edifício em Bruxelas fosse cedido para uma conferência sobre o “Papel das Mulheres na Luta Popular Palestina“, tendo como “palestrante” uma TERRORISTA árabe, Leila Khaled, da Frente Popular pela Libertação da Palestina, organização considerada terrorista pela UE, EUA , Canadá e Austrália.

Em seu discurso, a terrorista ignorou a ALIANÇA entre Hitler e o grande mufti de Jerusalém, e comparou os “sionistas” aos nazistas e Auschwitz à Faixa de Gaza. Como se não bastasse a afronta infundada, ainda acusou a comunidade judaica de monopolizar o Holocausto, declarando, em seguida,  que “não pode haver paz enquanto houver um só sionista no território palestino. O “discurso de ódio” fora das plataformas on line foi ovacionado pela platéia antissemita presente.

Assim, numa Europa onde o antissemitismo e sentimento de ódio aos cristãos toma proporções gigantescas, os esforços da Alemanha de submeter todos os europeus à crueldade medieval da sharia não foram em vão! O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos determinou que a crítica a Maomé constitui incitamento ao ódio, de modo que, na Europa, a crítica ao profeta do islã não está mais protegida pela “infame” liberdade de expressão ocidental. A decisão prolatada em 25 de outubro de 2018, defende a tese insana de que expor o comportamento de Maomé ao desposar uma criança de 6 anos – praticando sexo com a menina Aisha aos 9 anos – enquanto adulto de 56 anos, não deve ser chamado de “pedofilia”, acusação esta que vai, segundo o Tribunal europeu, “além do limite aceitável de um debate objetivo” e deve ser classificada como “um ataque abusivo ao profeta do Islã, que poderia provocar preconceitos e ameaçar a paz religiosa“.

A decisão acima mencionada apenas consolida a tendência mundial de criminalizar a “blasfêmia”, ou seja, trata-se de imposição da chamada “lei da blasfêmia”, que é uma variante da “sharia (lei islâmica), versando especificamente sobre a proibição absoluta de crítica fundamentada ou não, ao Islã, alcorão, seu profeta e dogmas . Porém, vale salientar que a “blasfêmia” contra  símbolos cristãos permanece desprotegida. Por isso, em agosto de 2017, os promotores holandeses não consideraram ilegal gravar um filme pornô em um confessionário de Igreja. 

A instituição “Observatório da Intolerância e Discriminação contra os Cristãos na Europa” produziu relatório denunciando mais de 500 casos de intolerância e discriminação contra Cristãos no continente coletados entre 2016 e 2017. Por oportuno, cabe citar apenas um exemplo das perversidades promovidas contra os cristãos e que não encontram “amparo” no sistema de proteção de direitos humanos em solo europeu: Em julho de 2017, três adolescentes atacaram um homem de 39 anos num bonde em Berlim, pelo “ato hediondo” de usar duas cruzes cristãs de madeira numa corrente em volta do pescoço.  Os criminosos covardes apontaram para o colar e perguntaram em alemão arrastado:“O que é isso?”. A partir daí, os adolescentes com aparência Norte Africana começaram a provocá-lo com insultos e deram-lhe bofetadas repetidamente no rosto.

O comportamento agressivo que se repetiu diversas vezes em Estados europeus com grande número de imigrantes muçulmanos demonstra que além do europeu religioso ser obrigado a pautar seus discursos em “adulação” ao Islã sem críticas, ainda deve usar seus símbolos religiosos somente na esfera privada do seu lar, pois a SHARIA já determina condutas e símbolos proibitivos.

O domínio islâmico vem abocanhando não somente a mídia, Judiciário e sistemas educacionais europeus. Hoje, o jornal Dailymail informou que  as gigantes do comércio online, incluindo AmazoneBay , foram acusadas ​​de CENSURA por fãs do ativista britânico anti-Islamismo e escritor Tommy Robinson, depois que suspenderam a venda do seu livro sobre o alcorão. O escritor já havia sido removido do Facebook  e do Twitter , e a “purga” não estaria completa sem o banimento da obra “O Alcorão de Mohammed: Por que os muçulmanos matam pelo Islã”, em que ele é co-autor com Peter McLoughlin.

O sucesso de venda do livro não impediu a Amazon de divulgar que o conteúdo seria “inapropriado”. Todavia, como bem lembrado por McLoughlin, a obra  “Mein Kampf “, do genocida Hitler continua nas prateleiras virtuais bem como outros  “livros inspiradores” tal qual o manual do terrorista chamado “The Anarchist Cookbook”.

Realmente, seria um “acinte” ao Islã ortodoxo o banimento do livro Mein Kampf . Uma falta de consideração à “contribuição” do “carniceiro nazista” para o velho sonho acalentado por renomadas autoridades islâmicas que pedem a destruição dos judeus, inclusive, em pronunciamentos “emocionados” na  TV Al-Jazeera!

Esse é o resultado dos “experimentos ideológicos” de uma civilização decadente que REJEITOU o “Livro da Vida” e RECEBEU com honras o “Livro da morte”.

 

Andréa Fernandes é  jornalista, advogada, internacionalista e Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem Trump Army

 

Hungria e Polônia: “Sem refugiados, sem terror”

“WND Exclusive:” Não há refugiados, sem terror para a Polônia, Hungria “, de Liam Clancy, WND , 6 de junho de 2017 (graças à Religião da Paz ):

A Comissão Europeia lançou processos judiciais contra três Estados membros da União Européia que se recusaram a acolher refugiados.

A Polônia, a Hungria e a República Tcheca foram acusados ​​de não cumprir as suas obrigações descritas em um plano de 2015 para transferir migrantes da Itália e da Grécia, para ajudar a aliviar seu fardo.

“Lamento ver isso, apesar das repetidas chamadas para se comprometer a mudar, a República Tcheca, a Hungria e a Polônia ainda não tomaram as medidas necessárias”, disse o comissário de migração da UE, Dimitris Avramopoulos, em entrevista coletiva.

A Comissão está iniciando processos de infração contra as três nações, o que permitiria que o principal tribunal da UE impusesse multas. No entanto, a batalha legal pode demorar meses, mesmo anos, para concluir.

Os governos polonês e húngaro recusaram-se a levar alguém, enquanto a República Checa inicialmente aceitou 12 pessoas, mas já disse que não seria mais bem-vindo …

https://www.jihadwatch.org/2017/06/hungary-and-poland-no-refugees-no-terror

Erdogan ameaça barrar acordo com UE sobre refugiados

Em encerramento de cúpula da ONU, presidente turco afirma que ratificação da medida depende da isenção de visto prometida pelo bloco. UE espera de Ancara, porém, alteração na polêmica legislação antiterrorismo.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou nesta terça-feira (24/05) barrar o acordo com a União Europeia (UE) sobre refugiados, caso o bloco não garanta a isenção de visto para cidadãos turcos.

No discurso do encerramento da Cúpula Humanitária Mundial, promovida pelas Nações Unidas em Istambul, Erdogan lembrou que o acordo prevê que a isenção de vistos entre em vigor no início de julho.

“Se a isenção de visto não acontecer, nenhuma decisão e legislação para a readmissão do acordo sairá do Parlamento turco. Nossos ministros do Exterior terão que negociar com os europeus. Se houver resultado, ótimo. Se não houver, me desculpe”, disse Erdogan.

A isenção de visto para cidadãos turcos está prevista no acordo entre a UE e a Turquia para diminuir o fluxo migratório em direção ao bloco. Porém, Ancara deve alterar a legislação antiterrorismo no país, que prevê a prisão de jornalistas e críticos do governo. Erdogan se recusa a revisar a lei, e o impasse coloca em risco o acordo.

Durante o discurso, Erdogan ressaltou também que os fundos prometidos para a Turquia pela União Europeia referentes ao acordo sobre a crise migratória ainda não foram liberados. “A Turquia não está pedindo favor, o que queremos é honestidade”, argumentou.

Ancara se comprometeu a receber refugiados sírios que entraram ilegalmente na Grécia. Em contrapartida, a UE concedeu 6 bilhões de euros ao país para financiar o alojamento dos migrantes, além de aceitar receber refugiados que se encontram na Turquia.

As declarações do presidente turco foram feitas um dia após seu encontro com a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel. Na ocasião, Merkel descartou a isenção de visto para turcos já em julho e ressaltou que Ancara precisa cumprir as exigências da UE para garantir a medida.

http://www.dw.com/pt/erdogan-amea%C3%A7a-barrar-acordo-com-ue-sobre-refugiados/a-19281029

Turquia forçou milhares de refugiados a retornarem à Síria, denuncia ONG

Segundo a Anistia Internacional, cerca de cem sírios são enviados de volta a seu país por dia desde janeiro

ANCARA — A Turquia forçou milhares de refugiados a retornarem à Síria ilegalmente, denunciou a Anistia Internacional (EI) em um relatório divulgado na quinta-feira. Segundo a ONG de defesa de direitos humanos, cerca de cem sírios foram enviados de volta a seu país devastado pela guerra todos os dias desde meados de janeiro, numa prática que constitui uma violação do direito internacional.

A Anistia Internacional afirmou ainda que a expulsão de refugiados expõe “falhas fatais” em um acordo entre a Turquia e a União Europeia (UE), que prevê o retorno ao território turco de refugiados sírios que chegarem às ilhas gregas.

Grupos de defesa manifestaram preocupação de que a proposta, que visa conter o fluxo de imigrantes ilegais e entra em vigor em 4 de abril, ameace os direitos dos requerentes de asilo. Nesta sexta-feira, a ONU pediu garantias antes de que qualquer imigrante seja devolvido.

No âmbito do direito internacional humanitário, um Estado é proibido de deportar indivíduos para uma zona de guerra.

A Anistia disse que um caso envolveu três crianças pequenas forçadas a voltarem à Síria sem seus pais. Outro caso dramático foi a expulsão de uma mulher grávida de oito meses.

Muitos dos que foram forçados a retornar, de acordo com a ONG, pareciam ser refugiados não registrados. Mas também havia casos de deslocados com registro sendo enviados de volta, enquanto aguardavam a documentação.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/turquia-forcou-milhares-de-refugiados-retornarem-siria-denuncia-ong-18996221#ixzz44gJYJJic
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Estado Islâmico reivindica ataques que mataram cerca de 30 em Bruxelas

Duzentas ficam feridas nos atentados contra aeroporto e estação de metrô. Uma terceira bomba é desativada.

BRUXELAS — O Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do maior atentado já ocorrido na Bélgica, que matou nesta terça-feira ao menos 30 pessoas e feriu outras 230. Duas explosões atingiram o aeroporto internacional da capital belga, na região metropolitana, por voltas das 4h da manhã desta terça-feira (8h no horário local), e uma terceira bomba foi desativada. Cerca de uma hora depois, uma terceira explosão ocorreu na estação de metrô de Maalbeek, no centro da cidade, perto de prédios da União Europeia (UE). Após os atentados, vários países europeus reforçaram a segurança em seus aeroportos e estações de transporte. A Bélgica fechou sua fronteira com a França, e duas centrais nucleares belgas foram esvaziadas. .

Coração da União Europeia, Bruxelas teve seu sistema de transporte público suspenso. As autoridades fecharam o metrô, o aeroporto, o serviço de bondes, ônibus, assim como as principais estações ferroviárias da capital. O nível de alerta de ameaça de terrorismo foi elevado para quatro, o máximo, por ordem do Ministério do Interior. “Fiquem onde estão”, advertiu o Centro de Crise belga. Pelo Twitter, a família real belga desmentiu relatos de que o palácio havia sido esvaziado.

Uma foto divulgada pela polícia mostra dois supostos homens-bomba responsáveis pelos ataques ao aeroporto de Zaventem, confirmou o procurador federal belga. Do lado esquerdo da fotografia, os homens, vestidos de preto, também estavam armados com kalashnikovs. Também considerado suspeito, o homem de branco está sendo procurado pela polícia, que emitiu uma ordem de busca. Eles foram capturados pelas câmeras de segurança do aeroporto levando carrinhos de bagagem.

Líderes de todo mundo condenaram os atentados e expressaram condolências ao povo belga. O procurador federal do país disse que pelo menos uma das explosões no aeroporto de Zaventem foi causada por um homem-bomba — ainda não está claro se foram dois ou um suicida. Há também informações de que uma bomba teria sido colocada dentro de uma mala, e um colete com explosivos sem detonar foi encontrado no terminal.

O EI reivindicou os ataques em um comunicado divulgado pela sua agência de notícias Amaq. As explosões acontecem quatro dias depois da captura em Bruxelas de Salah Abdeslam, o principal suspeito dos ataques em Paris em novembro do ano passado.

Mais cedo, as informações sobre vítimas divergiam, com algumas fontes e jornais internacionais apontando entre 28 e 34 mortos. O porta-voz dos bombeiros Pierre Meys chegou a citar 14 pessoas mortas e 96 feridas nas explosões no aeroporto. No ataque à estação de metrô, o prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, apontou 20 mortos e106 feridos incialmente, incluindo dez em condições críticas. O ex-jogador de basquete belga-brasileiro Sebastien Bellin está entre os feridos no aeroporto.

Os ataques poderiam ter produzido ainda mais vítimas: autoridades belgas encontraram uma terceira bomba que não explodiu no aeroporto de Bruxelas. O artefato foi mais tarde detonado em uma explosão controlada.

— Foram colocadas três bombas no edifício e uma delas não explodiu — disse Lodewijk De Witte, o governador da província do Brabante Flamenco, no aeroporto.

O ministro do Interior da Bélgica, Jan Jambon, anunciou três dias de luto nacional, com sensação de insegurança e pânico se espalhando pelo país. No centro de Bruxelas, a polícia realizou uma explosão controlada na Universidade Vrije.

TIROS E GRITOS EM ÁRABE

De acordo com testemunhas, tiros e gritos na língua árabe foram ouvidos antes das explosões no terminal de embarque do aeroporto — a American Airlines negou que o ataque tenha ocorrido perto de seus balcões, conforme relatos inicais. O aeroporto, que ficará fechado até na quarta-feira, foi esvaziado e todos os voos foram cancelados. Além do cinco de explosivos, uma Kalashnikov também teria sido encontrada no terminal.

Fotos nas mídias sociais mostraram fumaça saindo do terminal do aeroporto através de janelas quebradas e passageiros correndo, alguns ainda segurando suas malas.

“Primeiro aconteceu uma pequena explosão e depois uma mais forte na altura do check-in”, relatou o jornal sueco “Svenska Dagbladet”. “Todo o edifício tremeu, havia fumaça por todos os lados e pessoas jogadas no chão do terminal. Pedaços do teto caíram”.

Vidraças do aeroporto Zaventem em Bruxelas foram destruídas em uma das explosões da série de atentados sofridos na capital belga, que atingiu tambem estações do metro, matando ao menos 26 pessoas. o EI reinvindicou a responsabilidade

Temíamos um ataque terrorista e aconteceu — afirmou Michel em uma entrevista coletiva na qual ele pediu às pessoas “paz e solidariedade”.

O presidente francês, François Hollande, por sua vez, disse que toda a Europa foi atingida e pediu união na luta contra o terrorismo.

— Terroristas atacaram Bruxelas, mas toda a Europa foi atingida — disse.

A TV estatal belga postou um apelo às pessoas que vivem perto do aeroporto de Zaventem para levarem cobertores, água, alimentos e suprimentos médicos a um ginásio local que está sendo usado como um abrigo improvisado. As autoridades também estão pedindo ao público doações de sangue.

PÂNICO NO METRÔ

Do lado de fora da estação de Maalbeek, dezenas de pessoas recebiam atendimento médico. Várias foram vistas no chão perto da entrada do metrô com os rostos ensanguentados. Equipes de emergência foram enviadas ao local, que fica a poucos metros sede da Comissão Europeia. Funcionários da UE foram orientados a não comparecerem ao trabalho ou a permanecerem nos escritórios. A bandeira do bloco europeu foi colocada a meio mastro.

Em uma mensagem no Twitter, a empresa que administra o transporte público na cidade de Bruxelas anunciou o fechamento das quatro linhas de metrô.

Ainda não foi divulgada a nacionalidade das vítimas. Por enquanto, o chanceler esloveno Karl Erjavec disse que um diplomata esloveno foi ferido. Uma mulher indiana que trabalha para Jet Airways também está entre os feridos, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Índia. Entre os feridos há ainda um cidadão britânico e um funcionário da Starbucks no aeroporto.

Pessoas na Bélgica estão tuitando #ikwillhelpen, “Eu quero ajudar”, oferecendo quartos e abrigo para as pessoas que estão presas em Bruxelas por causa dos ataques.

SEGURANÇA REFORÇADA

A França enviou 1.600 policiais extras para as suas fronteiras, anunciou o ministro do Interior Bernard Cazeneuve. Aeroportos, estações de trem e metrôs também tiveram a segurança reforçada. O Eurostar, que liga Paris e Londres a Bruxelas por trem, suspendeu as viagens para a capital belga.

Os aeroportos Roissy-Charles-de-Gaulle, na região de Paris, o de Frankfurt, na Alemanha, e o de Gatwick, em Londres, reforçaram as medidas de segurança. Os voos de Londres a Bruxelas foram suspensos após o fechamento do aeroporto da capital belga.

As unidades de luta antiterrorista da Holanda também anunciaram o reforço das medidas de segurança nos aeroportos de todo o país.

Defensores do Estado Islâmico (EI) celebraram os atentados nas redes sociais:

“O Estado vai forçá-lo a reavaliar os seus caminhos mil vezes antes de ser encorajado a matar os muçulmanos novamente, e sabe que os muçulmanos têm agora um estado para defendê-los”, disse um simpatizando do grupo no Twitter.

A família real belga divulgou uma mensagem de solidariedade para as famílias das vítimas dos ataques.

“O rei e a rainha estão transtornados com os atentados no aeroporto e no metrô de Bruxelas. São atos odiosos e covardes. Os pensamentos emocionados do Rei e da Rainha vão em primeiro lugar para as vítimas e às suas famílias e ao socorristas que fazem de tudo para levar assistência às vítimas.”

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/estado-islamico-reivindica-ataques-que-mataram-cerca-de-30-em-bruxelas-18929990#ixzz43eiiGhl2
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Turquia pede mais 3 bilhões de euros à UE

Segundo presidente do Parlamento Europeu, turcos querem o dobro do valor acertado em novembro para ajudar a frear o fluxo de migrantes rumo à União Europeia e, de acordo com diplomatas, também oferecem mais ajuda.

A Turquia solicitou mais 3 bilhões de euros à União Europeia (UE) até 2018, além dos 3 bilhões já prometidos em novembro, em troca de seu apoio para frear a chegada de refugiados à Europa, afirmou nesta segunda-feira (07/03) o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, em Bruxelas.

Confira as últimas notícias da cúpula entre a União Europeia e a Turquia

Em novembro, a União Europeia já prometera 3 bilhões de euros para a Turquia. O dinheiro é usado para o atendimento dos refugiados sírios que estão alojados em acampamentos na Turquia, perto da fronteira com a Síria. O novo valor teria a mesma finalidade, segundo o governo em Ancara. Estimativas do governo turco afirmam que há 2,7 milhões de refugiados no país.

Refugiados aguardam na fronteira da Grécia em acampamento improvisado

Segundo um esboço de resolução, a União Europeia concederia mais 3 bilhões de euros à Turquia. Além disso, cidadãos turcos poderiam entrar na União Europeia sem visto. Em troca, a Turquia se compromete a acolher todos os refugiados que chegarem à Grécia e não obtiverem asilo. “A Turquia está oferecendo mais e exigindo mais”, disse um diplomata europeu.

Os turcos também pedem a aceleração das negociações para o ingresso da Turquia na União Europeia. O primeiro-ministro Ahmed Davutoglu afirmou que seu país está disposto a readmitir todos os imigrantes que não vêm da Síria e todos os que foram interceptados em suas águas territoriais, além de adotar medidas enérgicas contra os traficantes de pessoas, disseram diplomatas.

O ministro das Finanças da Áustria, Hans Jörg Schelling, declarou às margens da cúpula em Bruxelas que não está disposto a disponibilizar mais dinheiro se não for considerada uma compensação aos países que acolheram o maior número de refugiados, como Alemanha, Suécia e Áustria.

AS/dpa/efe/rtr

http://www.dw.com/pt/turquia-pede-mais-3-bilh%C3%B5es-de-euros-%C3%A0-ue/a-19100153

Dias de migração irregular chegaram ao fim, diz Tusk

Após cúpula da UE, presidente do Conselho Europeu cita avanços em negociações com Turquia em troca de ajuda para conter fluxo migratório. Países do bloco analisam propostas de Ancara até encontro na próxima semana.

Os chefes de Estado e governo da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira (07/03) em analisar até a próxima semana as propostas apresentadas por Ancara em troca do apoio para frear a chegada de refugiados à Europa. Após a cúpula da UE e da Turquia, em Bruxelas, líderes europeus afirmaram ter alcançado as linhas gerais para um possível acordo.

“Os dias de migração irregular para Europa chegaram ao fim”, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, acrescentando que os líderes da União Europeia consideram oferecer mais dinheiro à Ancara em troca de ajuda para conter o fluxo migratório. Tusk confirmou ainda que a Turquia receberá de volta migrantes apreendidos em águas turcas.

Refugiados aguardam na fronteira da Grécia em acampamento improvisado

Depois de 12 horas reunidos, os líderes europeus concordaram também em facilitar o acesso a vistos para cidadãos turcos na Europa e acelerar as negociações para o ingresso da Turquia na UE.

O presidente francês, François Hollande, disse que a cúpula trouxe “a esperança de que a questão dos refugiados possa ser resolvida com solidariedade na Europa e eficiência na cooperação com a Turquia”. Hollande ressaltou que Ancara é fundamental para interromper a chegada de migrantes à Grécia.

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que foram “dados passos qualitativos” na cúpula e ressaltou que um acordo entre o bloco e Ancara pode ser fechado no encontro marcado para os dias 17 e 18 de março.

Propostas turcas

No início da cúpula, a Turquia apresentou um plano, no qual solicitou mais 3 bilhões de euros à UE até 2018, além dos 3 bilhões já prometidos em novembro. Além disso, Ancara pediu a isenção de visto para cidadãos turcos na União Europeia e a aceleração das negociações para o ingresso do país no bloco.

Em troca, a Turquia se compromete a acolher todos os refugiados que chegarem à Grécia e não obtiverem asilo e está disposta a readmitir todos os imigrantes que não vêm da Síria e todos os que foram interceptados em suas águas territoriais, além de adotar medidas enérgicas contra os traficantes de pessoas.

CN/rtr/afp/ap

http://www.dw.com/pt/dias-de-migra%C3%A7%C3%A3o-irregular-chegaram-ao-fim-diz-tusk/a-19100654

Líderes da UE insistem que não há ‘ligação’ entre a crise imigratória e os ataques sexuais no ano novo em Colônia – e prometem dar um fim às ‘acusações falsas’

“Não há link ‘entre a crise imigratória e a onda de ataques sexuais em Colônia durante as celebrações do ano novo, acreditam funcionários da UE.
A Comissão Europeia quer remover ‘falsas associações entre o número crescente de alguns atos criminosos e a chegada de imigrantes, mostram os documentos.
Atas internas tomadas em uma reunião de gabinete em 13 de janeiro sugerem que os funcionários também estão aumentando a preocupação com a possibilidade de uma reação pública em relação aos ataques.

“Não há ligação ‘entre a crise imigratória e a onda de ataques sexuais em Colônia durante as celebrações do Ano Novo, acreditam os funcionários da UE.
Alguns dos ataques são acreditados para ter sido realizada após fogos de artifício foram lançados na multidão de Ano Novo fora da estação principal de Colónia, o que levou os membros do público a fugir

Eles documentam o primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, afirmando que os dois eventos  ‘não são relacionados “, de acordo com Matthew Holehouse para The Telegraph.
Segundo Timmermans “quanto aos crimes em Colônia que preocupa a todos, estes eram uma questão de ordem pública e não estavam relacionadas com a crise dos refugiados.”

Os documentos sugerem que os funcionários querem “a rejeição incondicional de falsas associações entre certos atos criminosos, como os ataques contra as mulheres em Colônia na véspera de Ano Novo, e o afluxo maciço de refugiados ‘.

Mas os funcionários simultaneamente não querem “minimizar” os problemas.
Um grande grupo se reuniu do lado de fora da estação ferroviária de Colônia seis dias após os ataques. A Comissão Europeia quer remover ‘falsas associações entre o número crescente de alguns atos criminosos e a chegada de imigrantes, mostram os documentos.
Os ataques provocaram um protesto de centenas de pessoas, que agitavam bandeiras alemãs e banners escritos com o slogan “Não sejam bem-vindos refugiados estupradores ‘

O presidente Jean-Claude Juncker encerrou o debate e salientou que ele queria manter a “credibilidade na Comissão», revelam as atas.
Centenas de mulheres apresentaram queixas de agressão sexual após a onda de ataques na cidade alemã na véspera do Ano Novo.
Uma multidão de homens – que se acredita ser do Norte Africano e origem árabe – foram acusadas de molestar e roubar mulheres após se reunir na estação central da cidade.
Uma mulher disse à polícia que foi cercada por 20 homens de aparência norte-africana antes e que eles atacaram suas partes íntimas enquanto outro disse estava tocando na virilha.

Cerca de 1 milhão de refugiados são pensados ​​para já entraram ilegalmente na Europa

A exposição de The Telegraph vem depois de a polícia sueca revelar que eles têm lidado com cerca de 5.000 incidentes envolvendo imigrantes desde outubro.
Duas ameaças de bomba, quatro estupros e mais de 550 assaltos estavam entre os delitos oficiais relatados de acordo com dados obtidos por SvD.
Eles também participaram de 450 lutas, 194 ameaças violentas e 58 incêndios que envolvem imigrantes ou requerentes de asilo.
Essa denúncia também vem depois da trabalhadora humanitária de 22 anos Alexandra Mezher ter sido esfaqueada até a morte no centro para criança imigrante onde ela trabalhava em Molndal, Suécia, na segunda-feira. Um garoto de 15 anos de idade, de Somália apareceu no tribunal na quarta-feira sendo acusado de assassinato.
Cogita-se que cerca de 1 milhão de refugiados podem ter entrado ilegalmente na Europa.

Leia mais:
Tusentals incidenter i polisens Särskilda “flyktingkod” | SvD
Os líderes da UE: ‘No link’ entre os ataques sexuais Colônia e crise migrante – Telegraph

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Maioria dos britânicos quer saída da UE após ataques de Paris

Mais da metade dos entrevistados é contra permanência no bloco

LONDRES – Mais da metade dos britânicos quer a saída do país da União Europeia devido à incerteza a respeito da segurança do bloco após os atentados coordenados em Paris que deixaram 130 mortos em 13 de novembro. A informação é de uma pesquisa de opinião encomendada pelo jornal inglês “The Independent” à consultoria ORB.

A enquete, que entrevistou 2 mil pessoas, mostra que 52% dos britânicos participantes quer a saída do Reino Unido da UE, enquanto 48% são a favor da permanência. Pesquisas anteriores mostram que o apoio à continuação no bloco caiu 7 pontos percentuais desde junho.

Enquanto isso, o primeiro-ministro David Cameron tenta conquistar a aprovação de outros líderes para um referendo prometido para o fim de 2017 sobre a associação britânica.

— É o primeiro movimento que vemos no dado em seis meses e claramente é uma resposta aos eventos em Paris — afirmou Johnny Heald, gerente-diretor da ORB Internacional, à Reuters. — Muitos sentem que a Europa falhou em proteger as fronteiras, resultando na matança nas ruas de Paris. Precisamos esperar alguns meses para ver se é uma reação instintiva ou se a maré está mudando.

A separação do Reino Unido seria crucial na composição do bloco com a perda da segunda maior economia e uma das principais potências militares. Por um lado, defensores pró-União Europeia alertam que uma saída da UE prejudicaria a economia do país e desencadearia no rompimento do Reino Unido com o estímulo a outra votação de independência da Escócia.

No entanto, oponentes à permanência afirmam que há medo exacerbado e que a Grã-Bretanha e o centro financeiro de Londres poderiam prosperar com o afastamento das economias estagnadas na Europa Oriental.

A pesquisa da ORB mostra que o índice de apoio à saída do bloco foi mais alto entre pessoas com mais de 55 anos e menor entre cidadãos entre 18 e 24 anos. A Escócia e o País de Gales se mostraram as partes mais pró-UE do Reino Unido, enquanto o sudoeste da Inglaterra foi a região com maior aversão à permanência no bloco.

Pesquisas de opinião anteriores aos ataques de Paris mostraram que a vontade britânica de ficar na UE estava diminuindo na medida que aumentava a preocupação com o gerenciamento da crise dos refugiados no continente.

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Cinco grandes potências negociam uma saída política para guerra síria

Irã participa pela primeira vez das conversações

Bombardeio do regime sírio deixa ao menos 40 mortos

A oportunidade mais ambiciosa dos últimos meses para levar a paz à Síria depois de mais de quatro anos de guerra civil começou esta manhã em um hotel central de Viena. Os ministros e vice-ministros de Relações Exteriores de 17 países — incluindo Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã e Turquia — e os enviados da UE e da ONU buscam um acordo de paz e, sobretudo, um plano comum sobre a Síria do futuro. Apesar do bom sinal de que todos os atores externos relevantes tenham concordado em sentar-se em torno de uma mesa — à qual estavam presentes pela primeira vez representantes iranianos —, não se espera que nesta sexta-feira haja um avanço definitivo. Quando muito, podem encontrar alguns pontos básicos de acorde sobre os quais se possa continuar trabalhando.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, reduziu o otimismo com uma espécie de trava-línguas. “Estou esperançoso, mas não chamaria isso de otimismo”, disse antes de iniciar negociações que ele mesmo definiu como “muito difíceis”. O objetivo, também nas palavras do chefe da diplomacia norte-americana, é buscar uma “saída do inferno” no qual a Síria se transformou. O ministro alemão Frank-Walter Steinmeier disse que a reunião, que ele qualificou como “sinal de esperança”, poderia ser eficaz se “todos chegamos à negociação preparados para contribuir realmente à pacificação da Síria”.

Mas de Damasco chegam notícias que mostram o quão difícil é essa meta. Enquanto em Viena as potências mundiais negociam, pelo menos 40 pessoas morreram nesta sexta-feira e uma centena ficou ferida em um ataque das forças do regime de Bashar al Assad em Duma, o principal bastião oposicionista nos arredores de Damasco. O ataque ocorreu na praça do mercado dessa cidade, segundo informação do Observatório Sírio para os Direitos Humanos à agência Reuters.

Dois homens transportam os corpos de várias vítimas do ataque a um mercado de Duma, nesta sexta-feira. / BASSAM KHABIEH (REUTERS)

A novidade da reunião de Viena é que pela primeira vez se senta à mesa negociadora o Governo iraniano, estreito aliado de Assad. A Rússia, a outra potência que apoia o ditador sírio, levou à Áustria a proposta de que a oposição síria — que não participa das conversações nestes dias — constitua uma delegação para dialogar com o regime de Assad. Moscou propõe que esse grupo inclua representantes do Exército Livre Sírio, o principal grupo armado lutando no terreno.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/30/internacional/1446202994_548647.html