Por que as invasões do “islã imperialista” em terras cristãs europeias não são ensinadas nas escolas ocidentais?

Por Andréa Fernandes

Enquanto o meio acadêmico retrata o Ocidente no âmbito histórico como “imperialista” e “colonialista”, e o mundo islâmico como “vítima” desse terrível imperialismo europeu que subjugou povos muçulmanos pacíficos, no contexto educacional do Qatar e outros países árabes acontece exatamente o oposto. Segundo The Middle East Media Research Institute, vídeos publicados na internet ensinam crianças árabes sobre conquistas islâmicas na Europa. Os vídeos foram produzidos como software educativo para “meninos e meninas” na seção infantil do portal Islamweb.Net. Um grande número de “vídeos educativos” foi postado em várias contas do youtube.

Um desses vídeos narra “a conquista” de al-Andalus, que era ” a fim de espalhar a luz do Islã”. Diz o narrador de um desenho animado: “esta é a forma como o Islã entrou em al-Andalus, onde ele construiu uma grande civilização”.

Outro vídeo descreve a conquista de Belgrado, “a cidade fortificada que era o orgulho da Europa.” Os vídeos foram postados na internet, em fevereiro de 2016.

Vale lembrar, que essas “conquistas” heroicamente relatadas nada mais são que “invasões” de exércitos muçulmanos em terras cristãs europeias com o intuito de “submeter” os infiéis ocidentais ao islã. . Contudo, o relativismo que impera entre os intelectuais de esquerda insiste em caracterizar a jihad como esforço interior de todo muçulmano para alcançar virtudes religiosas, escamoteando o  fato de a mesma ter sido utilizada como um instrumento imprescindível de dominação contra os povos cujas terras eram invadidas pelos muçulmanos durante suas ações expansionistas na África, Oriente Médio e Ásia.

Segue abaixo o vídeo:

http://www.memritv.org/clip/en/5446.htm

Andréa Fernandes (advogada, internacionalista e presidente da ONG EVM)

 

4 comentários em “Por que as invasões do “islã imperialista” em terras cristãs europeias não são ensinadas nas escolas ocidentais?”

  1. existem outras versões sobre a expansão moura na Europa,muitos defendem que houve um convite para uma troca e parceria comercial afim de ocupar o sul…sabemos que houve uma época muito grande de convívio pacífico e diálogo intercultural.

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    1. Sim, como existem outras “versões” sobre genocídios. A Turquia muçulmana e diversos Estados não reconhecem o massacre de 1,5 milhão de armênios.E como esquecer do Holocausto? Pergunte às lideranças iranianas e ao Abbas se existiu realmente?
      Enfim, o “multiculturalismo” tende sempre a amenizar ou negar os massacres perpetrados por lideranças muçulmanas. O “perverso” é apenas o Europeu.

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