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A Associação Ecoando a Voz dos Mártires é uma organização sem fins lucrativos sediada em São Paulo, que ministra palestras e eventos gratuitos em instituições religiosas e educacionais sobre o antissemitismo e a perseguição religiosa a cristãos e minorias no mundo muçulmano, a fim de promover a conscientização necessária para o engajamento da sociedade brasileira quanto ao financiamento de ações humanitárias para socorrer as vítimas da perseguição e o apoio às iniciativas de combate à intolerância religiosa nos foros nacional e internacional. Faz-se necessário alertar a sociedade sobre a ameaça que representa o fundamentalismo Islâmico à existência das comunidades cristãs, judaicas e demais comunidades minoritárias pelo mundo, e através de eventos e palestras, objetivamos despertar o interesse em socorrer materialmente as minorias e os cristãos perseguidos mediante a remessa de recursos financeiros para agências humanitárias que prestam serviços às vítimas da perseguição. Outrossim, visando combater o antissemitismo, ministramos palestras através das quais desmascaramos a “demonização” perpetrada pela mídia e meios acadêmicos contra os judeus e o Estado de Israel. Além disso, a entidade vem desenvolvendo trabalho na área de direitos humanos em socorro ao estado de Roraima devido o impacto da imigração em massa de venezuelanos, bem como outros trabalhos humanitários em território nacional. Dados bancários para Contribuições: Itaú - Agência 0036 Conta-corrente 11573-1 Banco nº 341 Apoia-se: https://apoia.se/ecoecomoevm Canal no You Tube: https://www.youtube.com/channel/UCMXnyh-mgMTHqhXBR6f7FNg/feed

Daniel Mastral, o defensor da “taqiyya pentecostal”

Por Andréa Fernandes

Era um fim de noite de domingo quando cheguei em casa e recebi um link de seguidor nas redes.  De repente, estava diante de mim uma live realizada na noite anterior tendo como protagonistas Daniel Mastral – escritor polêmico no meio evangélico – e o sheik Rodrigo Rodrigues, líder sunita brasileiro que estudou Islã na Arábia Saudita, conhecida entre os leigos como “país fundamentalista” por exportar a violenta doutrina wahabbita que embasa discursos de ódio e ataques terroristas islâmicos em todo mundo.

Mastral não é o primeiro pastor com visão progressista que vê no diálogo inter-religioso uma “função cristã”, que na realidade, propicia a “oportunidade de ouro” para lideranças muçulmanas apresentarem seu repertório religioso-ideológico aos “infiéis” de maneira agradável ao gosto ocidental. A falta de conhecimento básico da cristandade sobre a religião que mais cresce no mundo propicia a fácil disseminação de conceitos e doutrinas que se adequam temporária e estrategicamente ao modus vivendi brasileiro.

A vaga lembrança que tenho de Mastral – que se apresenta como ex-satanista – são os livros de sua autoria, através dos quais se aventura a supostamente “mergulhar na mais alta hierarquia do satanismo” sob o intuito de auxiliar religiosos em temas de “batalha espiritual”, bem como o episódio em que se envolveu em conflito com o pastor Malafaia em virtude de boatos que o apontavam como filho de Michel Temer[1].

Mastral, o “homem de Deus” que bajula sheik muçulmano

Quando soube da live, tentei acreditar que o escritor almejava debater questões teológicas envolvendo o Islã ou evangelizar o sheik Rodrigo. Contudo, o tom claramente bajulador se reportando ao sheik como pessoa “sábia, inteligente, muito humilde, humana” e que “gosta de pudim”, o que teria causado “paz” para o evangélico, mostrou que o propósito seria enaltecer o Islã. Mastral pediu aos seus seguidores “respeito e amor” para, segundo ele, aplicar o Cristianismo de fato. Até aí, tudo bem… Rodrigo se “sentiu em casa” e passou a chamar o escritor de irmão” e “homem de Deus por constatar que cativou a simpatia do ex-satanista. Surgiram, então, os primeiros sinais do aporte vocabular pentecostal para conquistar evangélicos. Entrementes, quando Mastral iniciou as perguntas, tivemos uma “magistral aula de taqiyya[2].

Inicialmente, o sheik, precavido, não utilizou o conhecidíssimo termo “Allahu Akbar” para “ensinar” o chamamento às rezas islâmicas através dos minaretes das mesquitas. Preferiu usar o termo em português “deus é grande”, e sempre que teve oportunidade, fez comparações entre mesquita e igreja promovendo a dawa[3].

“Mesquitas desconstroem valores errados”

Na fala, o sagaz Rodrigo avisou como funciona a educação islâmica desde o berço: segundo ele, a mesquita reforça alguns valores corroborando com os mesmos e desconstrói outros valores errados. Mastral não ousou perguntar quais seriam os “valores errados”, porém, os muçulmanos sabem de cor e salteado. São todos os “valores” não compatíveis com os preceitos religiosos inseridos no alcorão e hadiths[4], os quais devem obrigatoriamente orientar a Ummah[5] e também os não-muçulmanos. Por isso, temos exemplos diversos de violações de direitos humanos embasadas nesses “valores corretos” na perspectiva de Allah.

A experiência exorcista do “sheik pentecostal”

Nesse caso, podemos citar escritos sagrados para não pairar dúvida: todo cristão conhece o famoso texto bíblico que narra a história de uma mulher acusada de adultério, tendo os seus algozes tentado incitar Jesus a autorizar o seu apedrejamento, o que não aconteceu pelo fato de Cristo cumprir literalmente a lei judaica, que prioriza a vida e justiça. Mutatis mutandis, consoante a tradição islâmica, o profeta Mohammad, ao tomar conhecimento da confissão de adultério por uma muçulmana grávida agiu de forma diferente: ao saber da prática ilícita (haram), aguardou o nascimento do bebê e ordenou o apedrejamento da mulher[6]. Daí, a sharia (lei islâmica) prescrever pena de morte para as “adúlteras”, o que é seguido fielmente por alguns países muçulmanos, inclusive, o berço do Islã, Arábia Saudita, território onde o “sheik moderado” buscou sua formação teológica.

Quando o sheik Rodrigo discorreu sobre algumas peculiaridades do alcorão, Mastral disse ser semelhante à bíblia cristã em termos de volume, e ao dizer que a “palavra de deus expulsa Satanás” – se referindo ao alcorão, é claro – o escritor disse concordar plenamente, o que animou o sheik a contar em seguida uma suposta “experiência exorcista”, onde uma “entidade” teria ameaçado  a ele e à família em árabe quando lia o alcorão também em árabe. Rodrigo chegou a dizer que Satanás tem por objetivo deixar as pessoas com mais medo dele do que de Deus, deixando, uma pontinha da sua doutrina exposta, já que, o Islã se impõe em muitas situações através do medo, pelo que o próprio profeta Mohammad teria afirmado que Allah o fez vitorioso através do terror (Bukhari 4:52:220). O deus do Islã deve causar mais medo do que Satanás!

Rodrigo parecia um “pastor pentecostal” reafirmando com muito entusiasmo que a “palavra de deus expulsa Satanás”.  Em determinado momento da entrevista recheada de “concordâncias”, Mastral resolve levar ao sheik uma “dúvida simples” de um seguidor que teria como “resposta melhor” a proveniente de um sheik que estudou num país que pune com a pena de morte os “apóstatas”[7]. Mostrando visível falta de articulação na indagação, esboçou dar oportunidade ao sheik para explicar a “diametral oposição” do muçulmano em relação aos extremistas do Estado Islâmico. Inacreditavelmente, o escritor evangélico afirmou que “a resposta” do sheik seria mais “robusta”!

O sheik salientou que “o extremismo,  o fanatismo, o radicalismo e a violência vão levar a coisas piores” e são “humanos”, usando a falácia costumeira de apontar a mídia como agente de estigmatização dos muçulmanos. Ao informar casos de violência, Rodrigo embarcou mais uma vez na estratégia da mentira se reportando a “estimativas fakes” divulgadas pela extrema-imprensa apontando o Brasil como supostamente o 5º país do mundo em violência contra a mulher, oportunidade em que o pastor também concordou salientando que há extremistas em meio aos cristãos.

Sheik usa dados fakes para ocultar a misoginia presente em países muçulmanos

Na explicação combatendo a acusação de “extremismo”, o sheik afirmou que o Brasil é o 5º país do mundo em violência contra a mulher[8] para tacitamente escamotear os dados preocupantes de misoginia em países muçulmanos. Pensava ele que todos que assistiam o vídeo seguiriam as “concordâncias pré-estabelecidas” pelo ex-satanista ao se adequar aos “ensinamentos” do líder muçulmano sem questionar de forma educada absolutamente nada.

Todavia, cumpre ressaltar que a pesquisa citada pelo sheik refere-se ao documento da duvidosa Organização Mundial da Saúde (OMS), sob o título Estimativas Globais e Regionais de Violência contra as Mulheres[9], publicado no ano de 2013, o qual corroborou uma “ajudinha” aos países totalitários islâmicos e comunistas, apresentando pesquisa fajuta envolvendo um conjunto de países como “global. Vale lembrar que são 193 países que compõem a ONU – fora os vários entes territoriais que almejam autodeterminação tal qual a Palestina – mas a pesquisa envolveu apenas 83 Estados.

Países extremistas como Coreia do Norte, Arábia Saudita, Venezuela e algumas diaduras do Golfo Pérsico dentre outras, foram excluídos da “pesquisa global”. Faltou “representatividade” dos países muçulmanos, além do que sobeja puerilidade para acreditar nos dados apresentados por instituições dos poucos países muçulmanos e da “misteriosa China”. Só os progressista confiam em informações supostamente colhidas em ditaduras criteriosamente fechadas!

Os dados maquiados pela OMS são facilmente desmascarados. Posso citar o caso do Irã que consta na pesquisa fajuta de violência contra a mulher apresentando dados inverídicos, posto que, segundo a imprensa árabe, em 2014, Hadi Mostafaei, oficial de polícia, informou que os crimes de honra representavam 20% dos casos de assassinato no país, e a matéria ressaltou inexistir números exatos dessa modalidade de crime[10]. Segundo as leis iranianas, um pai que mata sua filha devido “crime de honra” não é sentenciado com pena de morte, mas são muitos os casos de ativistas mortos e até mesmo de iraniano que violou a sharia ingerindo de forma reincidente bebida alcoólica.

O “simpático sheik”, que tempos atrás me atacou com palavras grosseiras por usar minhas redes para denunciar o uso obrigatório do hijab como misógino, não rotulou como “extremista” nenhum país muçulmano. Os dados terríveis sobre a violência estatal e doméstica produzida contra mulheres muçulmanas não foram salientados por aquele que usa dados fantasiosos para embasar sua “pregação” que tenta imitar pentecostais.

A violência contra a mulher como “doutrina islâmica” diverge do ato violento que representa violação da lei em Estado laico

Embora reconheça como inaceitável o índice de violência contra a mulher no Brasil, mesmo com dados supostamente “globais” da OMS extremamente defasados, há um parâmetro que sutilmente não aparece na narrativa do sheik Rodrigo: enquanto a violência no Brasil NÃO está fundamentada/justificada na “religião”, uma vez que as religiões majoritárias não apresentam em sua doutrina qualquer suporte para ações violentas –  sendo certo que a lei brasileira proíbe e pune crimes violentos contra as mulheres e diversas instituições religiosas mantêm trabalho assistencial direcionado às vítimas de violência doméstica – o Islã ortodoxo adotado por países muçulmanos está cheio de doutrinas embasando as mais cruéis violações de direitos humanos contras meninas e mulheres.

Explicando melhor: no Brasil, os direitos das mulheres estão amparados no Direito produzido pelo Legislativo democraticamente estabelecido num Estado laico. Já, Estados muçulmanos estão fundamentados em “governo de direito divino e suas leis não podem ser mudadas, modificadas nem contestadas”, conforme ensina o aiatolá Khomeini no “Livro Verde”. Somente o “santo profeta do Islã” promove a lei que deve ser cumprida por todos, sejam muçulmanos ou kafir[11]. Assim, a fonte da violência contra a mulher em países islâmicos é a própria doutrina religiosa defendida apaixonadamente pelo sheik.

O “sagrado direito de Estado muçulmano” promover estupro em meninas e mulheres virgens sentenciadas à morte

Algumas violações dos direitos humanos promovidas pela doutrina islâmica são assustadoras. Quando adolescentes iranianas são flagradas em uma festa podem ser obrigadas a passar por um teste de virgindade, e em havendo comprovação da perda da referida virgindade, poderiam “escolher” entre receber 100 chibatadas ou casar-se com o homem que as estivesse acompanhando durante a festa. Situação pior ocorre em relação às virgens sentenciadas à pena de morte sob as dúbias”acusações anti-islâmicas”: considerando que o Islã ensina que assim como os mártires, as virgens iriam instantaneamente para o paraíso, os clérigos promoveram uma forma de “certificação” de que as condenadas à execução não lograriam tal direito obrigando-as a perder a virgindade mediante ESTUPRO ou através do “casamento temporário” com um dos guardas, outorgando status legal à brutal violação. De maneira que, o Estado promove as violações de pena de morte e estupro de mulheres com base em LEI RELIGIOSA.

E para aqueles que subestimam a violência INSTITUCIONALIZADA contra a mulher no mundo muçulmano, cabe lembrar que devido à ausência de registros fidedignos não se pode precisar o número de adolescentes iranianas punidas com a odiosa sentença, mas segundo estudiosos, nos primeiros três meses da “revolução” idolatrada pela esquerda, pelo menos 23 mil mulheres foram executadas. Ademais, o “piedoso khomeini” determinou que a idade mínima para execução de “mulheres” seria 9 anos e de homens, 16 anos. Esse assunto foi proibido na live de propaganda do Islã pelo ex-satanista.

Sheik Rodrigo caracteriza “casamento temporário” autorizado pelo Islã como “jeitinho brasileiro”

A propósito, em outra oportunidade para propagar taqiyya, o sheik Rodrigo convenceu a youtuber responsável pelo canal “Sobrevivendo na Turquia”, Danny Boggione, de forma irônica que o “casamento temporário” seria uma espécie de “jeitinho brasileiro” pelo fato de alguns muçulmanos utilizarem “indevidamente” desse instrumento religioso para casar com não-muçulmanas.  A youtuber, que chorou de emoção ao entrevistar o sheik, seguiu os passos progressistas do pastor Mastral e decidiu não contestar a autoridade islâmica mesmo sabendo que ele estava promovendo mentira.

O extremismo é culpa do Ocidente?

A culpa para o “extremismo islâmico”, segundo o “sheik pentecostal”, seria das “forças políticas” e da “geopolítica internacional”, salientando que os muçulmanos são contrários a todas as formas de radicalismo e de fanatismo, porém, o pastor não o indagou sobre as violações de direitos que acontecem no mundo muçulmano com base nos ensinamentos de Mohammad. De modo que, a ação extremista de “casamento forçado” usual em determinados países muçulmanos não se dá por culpa da geopolítica ou de terroristas fanáticos, mas sim, pelo fato de o profeta ter casado com uma menina de 6 anos e ter mantido relação sexual com ela a partir dos 9 anos. Sendo ele o “exemplo perfeito” para todo muçulmano, sua ação incompatível com direitos humanos é adotada e estimulada por importantes lideranças muçulmanas.

Se eu quisesse elencar as diversas ações extremistas não necessariamente “terroristas” de países muçulmanos com base na sharia, teria que escrever um livro!

Promovendo kitman, a mentira por omissão

Confessando em todo tempo sua ignorância, o pastor “deu asas” a várias estratégias de mentira do líder religioso muçulmano. Em certo momento, Rodrigo propaga kitman, a mentira por omissão com a seguinte pérola:

 “O alcorão fala: quem tirar a vida de uma pessoa é como tirar a vida de toda humanidade”.

Todavia, não é bem assim que ensina o alcorão. Vejamos:

“Por isso, prescrevemos aos filhos de Israel que quem matar um homem, a não ser pela lei de talião ou porque corrompia a terra, é como se tivesse matado todos os homens; (…)

O castigo dos que fazem a guerra a Deus e a Seu mensageiro e SEMEIAM A CORRUPÇÃO NA TERRA é serem mortos ou crucificados ou terem as mãos e os pés decepados, alternadamente, ou serem exilados do país: uma desonra nesse mundo e um suplício no além, (…) Alcorão 5:31,32

Graças à “revelação divina” acerca da pena de morte para aqueles que “semeiam corrupção na terra”, Irã e outros países muçulmanos sentenciam a EXECUÇÃO de ativistas de direitos humanos, “apóstatas” e críticos do governo.

O senso comum que ouve apenas o risonho sheik pentecostal não percebe as sutilezas ocultadas que levam muitas vidas inocentes à morte.

A política como instrumento de dominação

Muitas seriam as observações sobre as narrativas do sheik e o amigo pastor, porém, as sucessivas aparições de Rodrigo nas redes progressistas me proporcionarão várias oportunidades para escrever novos artigos sobre as estratégias islâmicas utilizadas para reforçar a percepção errônea acerca do Islã ortodoxo. No entanto, a preocupação do ex-satanista em promover a “causa muçulmana” o levou a falar de política demonstrando estar demasiadamente desinformado, pois disse desconhecer candidatura entre muçulmanos no Brasil. Se lesse jornais, saberia da candidatura a vereador em São Paulo do sheik xiita Rodrigo Jalloul, idolatrado pela extrema-esquerda.

Rodrigo afirmou que muçulmanos se candidatam por “motivação pessoal” e não política. Na verdade, o muçulmano se candidata para promover o Islamismo (Islã político). Aconselho que os leitores se dirijam à propaganda do candidato muçulmano de São Paulo e tirem suas próprias conclusões. Se a dúvida persistir, bastar observar a atuação do prefeito muçulmano de Londres, Sadik Khan.

O sheik afirmou que partidos da extrema-direita e da extrema-esquerda teriam lhe convidado para candidatura, reclamando que o “centrão” não teve interesse nos seus “dotes políticos”. Como não conheço partido de extrema-direita no Brasil, prefiro nem comentar a fala de pura jactância.

Aguardando a “pregação do pastor” numa mesquita saudita

 Emocionado com o “carinho” do líder muçulmano, o pastor recebeu o mimoso convite para fazer a próxima live de modo presencial numa mesquita em São Paulo. Assim é fácil fazer taqiyya… Quero ver o sheik pentecostal convidar o ex-satanista para fazer live presencial em qualquer mesquita da Arábia Saudita. Nem o Diabo consegue essa façanha!

Andréa Fernandes –advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem: Reuters


[1] https://noticias.gospelmais.com.br/daniel-mastral-malafaia-mentiu-pastor-reage-82345.html

[2] Permissão para o muçulmano mentir se a mentira ajudar a propagação do Islã e da lei islâmica (Sharia) https://infielatento.org/2014/11/taquia-taqiyya-no-alcorao-e-sharia.html

[3] Ato de propagar a fé islâmica.

[4] confirmação dos atos, afirmações, opiniões e modos de vida do profeta Mohammad (https://www.fambrashalal.com.br/haram)

[5] Comunidade muçulmana global. (https://www.islamreligion.com/pt/articles/11312/o-conceito-de-ummah-no-isla/ )

[6] https://infielatento.org/2012/12/rajm-apedrejamento-ate-morte.html

[7] https://noticias.uol.com.br/internacional/listas/conheca-9-crimes-que-resultam-em-pena-de-morte-no-ira-e-na-arabia-saudita.htm

[8] https://unale.org.br/violencia-contra-a-mulher-brasil-e-o-5o-pais-com-maior-numero-de-feminicidio/

[9] https://www.who.int/reproductivehealth/publications/violence/9789241564625/en/

[10] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/08/28/Iranian-who-beheaded-teenage-daughter-sentenced-to-nine-years-in-prison.html

[11] Infiel.

ONU, Bolsonaro e “cristofobia”: combatendo a “narrativa de ódio” contra os cristãos

Por Andréa Fernandes

A denúncia da “cristofobia” verbalizada pelo presidente Jair Bolsonaro no discurso de abertura da 75ª Assembleia da ONU abalou a imprensa brasileira. Blogueiros da extrema-imprensa repudiaram a fala do nosso governante e numa demonstração de aversão doentia à fé da maioria do povo brasileiro, hostilizaram a manifestação na qual Bolsonaro afirma que “o Brasil é um país cristão e conservador.

O ódio militante adotou o “avatar da psicopatia” em diversas críticas. Gustavo Chacra – o belicoso que em 2017, atacou covardemente o povo da Polônia com fake news chamando de “nazistas” dezenas de milhares de patriotas que comemoravam o Dia da Independência e ainda bloqueou a educada consulesa num gesto de “intolerância ontológica” – lembrou que o país é laico – o que não foi negado por Bolsonaro – e inflamou o discurso do “nós contra eles” excluindo da “brasilidade” por conta própria judeus, muçulmanos, seguidores de religiões de matriz africana e ateus, talvez, copiando a “versão muçulmana” que ele não denuncia de dhimitude (cidadãos de segunda classe em países muçulmanos). A militância finge não entender que seria impossível o presidente delimitar TODAS as incontáveis minorias presentes no país, caraterizando-o como verdadeiramente é: país de maioria cristã.

Militância ensandecida compara teocracia islâmica com país democrático

A desonestidade intelectual do blogueiro Chacra mostra-se escancarada quando afirma[1]:

“De uma certa forma, dizer “cristão e conservador” lembrou o discurso de radicais como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que fazia questão de descrever o Irã como “islâmico”.

O blogueiro militante é tão malicioso que tenta comparar um país teocrático totalitário islâmico – que adota pena de morte e promove diariamente graves violações de direitos humanos em nome da FÉ –  com o “Brasil conservador”, onde a LEI de natureza secular deve ser respeitada por todas as vertentes cristãs. De maneira que, afirmar que o Brasil é “cristão conservador” passa longe de “discurso radical”. Outrossim, Ahmadinejad descrevia o Irã como um “país islâmico” porque aquele Estado é de maioria muçulmana e tem o Islã conduzindo a nação – mas ao contrário do Brasil – as minorias são segregadas e algumas nem mesmo são reconhecidas, como vemos a triste situação dos árabes ahvazis e da maior minoria religiosa não-muçulmana, os Baha’is.

No “Brasil conservador” há um sistema de proteção legal que abraça as minorias – às vezes, em detrimento da maioria – formulado com base nos pronunciamentos de seus representantes no Parlamento, apesar da tentativa insana de alguns grupos de extrema-esquerda tentarem usurpar “a voz” de outros grupos que não comungam de suas ideias abstraídas da ideologia que rege violentas ditaduras.

Desinformação, a marca da ideologia militante

O maior sinal de “estelionato intelectual” contra a opinião pública foi pulicado por expressivo número de blogueiros militantes ao reverberarem ataque orquestrado contra a seguinte fala de Bolsonaro:

“Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”.

Por mais que compreenda a “limitação ideológica” de grande parte da imprensa, nada justifica descontextualizar uma mensagem clara. Como poderia Bolsonaro apelar à comunidade internacional para prestar socorro à liberdade de religião e combater a cristofobia em território brasileiro? Bolsonaro jamais clamaria por uma “intervenção externa progressista” num tema de competência das instituições internas. Isso seria uma insanidade só concebida pelos “doentes de ódio”!

Cristofobia”, um termo utilizado usualmente em política externa

Se os críticos fossem realmente jornalistas comprometidos com os fatos e não com a “cartilha marxista”, teriam obrigação funcional de conhecer todo repertório discursivo do Brasil em relação à liberdade religiosa no tocante à sua política externa. O combate à cristofobia tem sido uma retórica – ainda que tênue – da nossa diplomacia nos foros internacionais. Nossas autoridades costumam usar tal termo no contexto de denúncia à perseguição religiosa contra cristãos no exterior, o que é reconhecido até pela rede BBC, apesar de utilizar título tendencioso em sua matéria, a saber, “Ninguém morre por ser cristão no Brasil: especialistas debatem ‘cristofobia’ citada por Bolsonaro na ONU”. O referido jornal alfineta Bolsonaro afirmando que sua fala “é  um aceno a sua base eleitoral”, mas também salienta[2]:

Dentro das esferas evangélicas, o termo cristofobia tem sido usado para se referir a perseguições sofridas por adeptos do cristianismo em diversos países, principalmente em locais onde eles são minoria. Há inúmeros relatos de prisões, violência e assassinatos de cristãos na Ásia, em países do Oriente Médio e da África”.

Logo, esvaziar um importante tema ignorado na ONU e em tantas “plataformas humanistas” é um ato de desumanidade sem precedente em virtude da realidade horrenda de serem os cristãos a minoria religiosa mais perseguida do mundo, como bem frisado no Twitter pelo assessor especial do presidente, Felipe G. Martins.

O estranho silêncio da ministra evangélica Damares Alves

Se há algo que a imprensa sabe fazer como ninguém é manipular dados para reforçar sua campanha de desinformação contra Bolsonaro. Assim, mal terminou o discurso do presidente, já estava o site Yahoo atribuindo enganosamente a Bolsonaro o discurso de perseguição aos cristãos no Brasil, utilizando dados apresentados em relatórios produzidos pela pasta da pastora evangélica Damares Alves, segundo o qual “os adeptos das religiões de matrizes africanas são as maiores vítimas da intolerância religiosa no Brasil”[3].

Contudo, apesar de saber que o termo “Cristofobia” figurou entre os mais comentados no Twitter conectando-o a ataques injustos ao seu superior, o presidente da república, Damares Alves ignorou a polêmica e deu preferência a reverberar um evento que deve participar sobre “futebol”, além do que fez propaganda para a oração privada de ministros pela saúde de Bolsonaro e afagou Eduardo Bolsonaro retuitando reunião promovendo interação Brasil-Israel.

Mostrar o real intento do presidente explicitando o “significado diplomático” de denunciar nas Nações Unidas a Cristofobia – negada pelo progressismo relativista – foi considerado desnecessário pela “ministra terrivelmente cristã”, que teme abordar assunto que pode manchar sua “reputação humanista” com a entidade globalista. Como é de sabença geral, Damares foi porta-voz da ONU em alguns municípios brasileiros pedindo encarecidamente o implemento da agenda globalista prevista no Pacto de Migração e consequente “interiorização de venezuelanos em solo brasileiro” em oposição à promessa de campanha de Bolsonaro em Roraima afirmando que exigiria a instalação de campos de refugiados de venezuelanos pela ONU a fim de não arruinar o pobre e sofrido estado de Roraima.

Além de convencer prefeitos a se submeterem aos ditames da ONU, Damares buscou “parcerias” com líderes religiosos para garantir a implementação de um projeto totalmente contrário à base do pensamento conservador[4]. Hoje, tais parcerias não garantirão o pagamento de “auxílio emergencial” para milhares de venezuelanos num país incapaz de socorrer seu próprio povo e que tem a triste estimativa de possivelmente alcançar mais de 20 milhões de desempregados após a pandemia de Covid-19[5].

Apoio de Damares às pautas globalistas da ONU

A priorização da agenda globalista importa em obliteração das pautas conservadoras, inclusive, o combate à Cristofobia. Por isso, Damares, em 2019, no seu discurso na ONU, se calou quanto à denúncia da Cristofobia e consequente genocídio de cristãos e focou na solidariedade – mais do que devida – ao povo venezuelano e enaltecimento da agenda LGBT, noticiando as políticas públicas no combate à discriminação e aos crimes contra a comunidade LGBT num país em que a violência vitima todos os segmentos da sociedade. Segmentação do crime em “cor” e “gênero” é estratégia ideológica que nunca integrou o repertório de Jair Bolsonaro, mas o flerte de Damares com a ONU está acima da lealdade ao programa de campanha que elegeu nosso presidente.

Defesa pobre dos cristãos resulta em interpretação manipulada

Grande foi o meu espanto ao assistir o discurso do presidente. Aturdida com a “economia de palavras” para denunciar a Cristofobia, resolvi ler a íntegra do discurso, o que comprovou a existência de apenas UM PARÁGRAFO sobre a cruel perseguição que atinge cristãos em todos os países muçulmanos e comunistas. Vale, por conseguinte, destacar o discurso de Bolsonaro em 2019:

A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater incansavelmente.

Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas.

O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.

Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo.

Por isso, apoiamos a criação do ‘Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença’.

Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.

É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.”

Se a equipe do presidente acrescentasse pelo menos 3 parágrafos no discurso lacônico sobre perseguição religiosa contra cristãos, a imprensa necessitaria de outra manifestação ignóbil de ataque contra o governo, pois o intento de publicizar o desespero das minorias cristãs por ditaduras sanguinárias seria perfeitamente factível sem permitir interpretação dúbia.

Por que o Brasil se cala quanto ao GENOCÍDIO DE CRISTÃOS?

Outrossim, lendo os dois discursos observo que foram em vão as minhas intervenções junto à ministra Damares solicitando o posicionamento firme do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para articular com nossa diplomacia a DENÚNCIA e CONDENAÇÃO nos foros internacionais aos reiterados GENOCÍDIOS promovidos contra minorias cristãs no mundo muçulmano. Há anos venho batalhando por essa pauta, porém, continuo sendo obrigada a ler sobre a carnificina promovida contra cristãos por muçulmanos no norte da Nigéria e de Moçambique sob o silêncio das autoridades que deveriam representar os anseios humanitários do “Brasil conservador”.

Infelizmente, a chamada Secretaria Nacional de Proteção Global , que atua sob o comando do Ministério dos Direitos Humanos, não vê ainda a necessidade de ecoar a voz de indignação contra o covarde GENOCÍDIO de cristãos.

Em junho de 2019, durante uma reunião vinculada ao Mercosul, a ministra prometeu “ser uma voz em todos os organismos internacionais de direitos humanos pela proteção dos cristãos perseguidos no mundo”. Todavia, o único momento em que tivemos acesso à informação da defesa dos cristãos na ONU se seu em julho de 2020, num evento organizado pelo governo da Polônia, onde Sérgio Queiroz, ex-secretário da pasta de Nacional de Proteção Global, afirmou que os cristãos são o grupo mais perseguido do mundo. Estranhamente, não houve publicação com o discurso na íntegra e tomei conhecimento do pronunciamento do Brasil através da imprensa e do Instagram de Queiroz. Aliás, o portal do Ministério não faz qualquer menção da pauta de combate à cristofobia e não consegui identificar dados robustos sobre as supostas atuações da pasta nesse tema na seara internacional. Falta transparência…

Cristofobia no Brasil?

Em fevereiro, foi inaugurada oficialmente a Aliança Internacional pela Liberdade Religiosa, em Washington, nos Estados Unidos[6]. O Brasil atua como protagonista da iniciativa juntamente com a Polônia e Hungria sob coordenação do secretário e Estado norte-americano Mike Pompeo. Pouco se sabe sobre o movimento que tem por objetivo combater a perseguição dos cristãos no mundo, porém, cabe observar que temos em nosso país a mesma ameaça à liberdade religiosa que varre parte da Europa, onde cristãos estão sendo cerceados em sua fé por ferrenha militância islâmica que usa a legislação ocidental para criminalizar os críticos das violações de direitos humanos preconizada no Alcorão e hadiths.

O pastor João Martinez está sendo processado com base em alegações infundadas de entidade muçulmana que busca no Judiciário a condenação da liberdade de expressão do religioso num país laico de maioria cristã.

Permitir a perseguição de um pastor no Brasil é um péssimo sinal para o país que almeja combater cristofobia no mundo. Chegou a hora do ministério que tem por função institucional defender direitos humanos fazer valer o discurso que custou tão caro ao presidente não abandonando um cristão perseguido em solo nacional!

Andréa Fernandes – advogada, interacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: Correio Brasiliense


[1] https://blogs.oglobo.globo.com/guga-chacra/post/na-onu-bolsonaro-divide-ditaduras-entre-do-bem-e-do-mal.html

[2] https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54254309

[3] https://br.noticias.yahoo.com/cristofobia-dados-do-ministerio-de-damares-contrariam-discurso-de-bolsonaro-na-onu-173800031.html

[4] https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2019/junho/ministerio-busca-parceria-com-lideres-religiosos-para-avancar-a-interiorizacao-de-imigrantes-venezuelanos

[5] https://atarde.uol.com.br/armandoavena/noticias/2127220-numero-de-desempregados-pode-ultrapassar-20-milhoes-apos-a-pandemia-premium#:~:text=Segundo%20o%20Instituto%20Brasileiro%20de,pesquisa%20divulgada%20foi%20em%20mar%C3%A7o.

[6] https://oglobo.globo.com/mundo/chanceler-de-bolsonaro-embarca-nesta-quarta-para-lancar-nos-eua-alianca-pela-liberdade-religiosa-24228981

Paulo Coelho, o “mago sectarista”

Por Andréa Fernandes

O autointitulado mago Paulo Coelho deu a sua contribuição multiculturalista para “salvar o Brasil”. Num arroubo de “sinceridade humanista”, twitou: “Boicote exportações brasileiras ou o Taleban cristão controlará o país”.

Na verdade, a expressão “Talibã cristão” foi utilizada inicialmente pelo escritor em agosto, quando se referiu aos conservadores que são contrários ao assassinato de bebês no ventre materno, no episódio em que uma criança de dez anos sofreu aborto. Tentar salvar a vida de um bebê  é considerado  “intolerância religiosa” comparável ao grupo muçulmano que ordena o apedrejamento de adúlteras.

Considerando o pedido de “boicote às exportações brasileiras” em momento de recessão global ocasionada pela COVID-19 – oriunda da China – que deixou milhões de desempregados mundo afora,  não posso deixar de expor minha opinião sobre a “sugestão” do escritor para o Brasil combalido pela estrutura de poder corrupto que sempre apoiou o “Coelho Falastrão” em sua saga de festim literário de quinta categoria.

É lógico que eu não precisaria afirmar que o escritor é um insólito “coelhinho do PT”, ressentido por não ver o seu “bandido de estimação” dando continuidade ao arruinante projeto de poder que levou o país à bancarrota. Há quase um ano, o militante birrento tentou convencer o ex-presidiário Lula a não aceitar o regime semiaberto, twitando[1]: “não aceite participar da farsa sinistra dos procuradores da Lava-Jato. Aguenta mais um pouco e saia como inocente”.

Com um histórico  de apoio a um corrupto preso por violar a lei, o “Coelho do PT” , se juntou à turma do “quanto pior, melhor”, a militância totalitária de extrema-esquerda que não se conforma com o resultado das urnas e vive atacando conservadores e promovendo discursos de “sabotagem” visando a destruição completa do país. Aliás, o “Coelho covarde” já se entocou na Suíça para garantir afastamento do caos que tenta ocasionar em nossa pátria. Se o Brasil quebrasse com os “conselhos de um bruxo”, a ruína seria celebrada com champagne, comemoração idolatrada pela “esquerda caviar”.

Demonstrada a “fórmula mágica” da estupidez ideológica para enganar os leigos que leem as asneiras em forma de livros do “Coelho da cartola petista”, esqueceu o farsante que de nada adiantaria tentar excluir sua manifestação sectária. Não tem “alquimia” que vença o “santo print nosso de cada dia”!

Como todo segregacionista, o bruxo ataca um grupo culpando-o pelas mazelas do país. Na visão torpe do extremista, os cristãos são os culpados pelo infortúnio econômico herdado pelo esquema de corrupção desenvolvido por “nobres nomes” do “partido vermelho”.

As críticas contrárias à intolerância, que o jornal O Globo chama de “ataques” não geraram arrependimento por tamanha intolerância religiosa. O sectarista compartilhou a manifestação de um seguidor no Twitter que jocosamente agradeceu os conservadores a repercussão das palavras de ódio contra cristãos.

O escritor, que simpatizava com o “controle do país nas mãos de Lula corrupto”, teme o suposto controle que promova o ideário cristão, o que seria um verdadeiro “crime” num Estado que a maioria esmagadora é cristã, mas respeita os direitos das minorias através das instituições e leis vigentes. A desonestidade do bruxo é tão banal, que compara o Cristianismo ao Talibã, grupo islâmico sunita sediado no Afeganistão que cumpre os ensinamentos do profeta Maomé in natura, ensinamentos estes que o “Coelho medroso” não critica!

Em 2017, o escritor reagiu ao conhecimento dos seus livros queimados por muçulmanos na Líbia, afirmando o seguinte: “Islã é uma religião que merece respeito, e o fato de fanáticos na Líbia terem hoje queimado meus livros não justifica islamofobia.”

O falastrão não salientou que, nesse caso, os fanáticos eram AUTORIDADES do governo líbio, que censuraram seus livros ignóbeis e de outros autores por supostamente conterem erotismo e mensagens contrárias a religião da paz.

Para o bruxo, a religião que fundamenta o sistema de governo de todos os países muçulmanos que violam o direito à liberdade de expressão, “merece respeito”, mas o Cristianismo, que trouxe as bases para os direitos humanos desrespeitados em países muçulmanos, deve ser desrespeitado com seus seguidores sendo chamados de “Talibãs” só porque não têm apreço a um criminoso que acaba de ser denunciado novamente pelo MPF por lavagem de dinheiro.

Por sinal, ao que parece, o “Coelho sectarista” não anda bem informado sobre as ações dos “Talibãs” na Eurábia, especialmente, na Suíça, onde vive… Então, vou trazer somente dois exemplos do “controle religioso” que não “tira o Coelho da toca” para criticar: dois meses após o bruxo defender a soltura de um preso condenado pelo Judiciário, o sultão Erdogan ordenou aos muçulmanos turcos que NÃO se INTEGRASSEM à sociedade suíça, pois o Islã – sem mágica progressista – ensina a não-assimilação nas terras dos infiéis que devem ser submetidas à vontade de Allah através da sharia (lei islâmica). O abuso culminou no gesto com a mãos da “saudação rabia”, símbolo da Irmandade Muçulmana, grupo terrorista islâmico temido por alguns países muçulmanos.

Pois é… o bruxo mete o bedelho em assuntos do país que abandonou, mas fica caladinho quando um sultão carniceiro mostra as “garras do controle islâmico” sobre um país supostamente laico!

Outro exemplo interessante: na Suíça, o casamento infantil forçado não é considerado ilegal, desde que, proveniente de minoria cuja “cultura” aprove tal prática. A instituição federal “Center For Forced Marriage” relatou em 2019, o aumento do número de casamentos forçados com crianças de minorias provenientes, principalmente do Iraque, Síria, Turquia, Somália e – ora, vejam! – Afeganistão”, onde a ação é promovida não apenas pelo grupo islâmico Talibã, que causa assombro ao “Coelhinho da paz”.

Diz a presidente da instituição:

“Na Suíça, as famílias veem o perigo de que sua filha faça sexo antes do casamento. Porque aqui você não mora separado de acordo com o sexo. Para honrar a honra da família, a filha é então casada ou noiva no exterior como menor de idade”, disse o presidente”.

Para burlar a tradição suíça amparada por lei, as famílias muçulmanas enviam suas crianças e adolescentes para noivar ou casar no exterior, pois o Conservadorismo que o bruxo amigo de Lula abomina vê como violação de direitos humanos forçar uma criança a contrair casamento.

Para o leitor ter vaga ideia do medievalismo suíço, vale citar o caso enfatizado pela presidente do Center For Forced Marriage acerca de uma jovem suíça –  filha de pais muçulmanos sírios – “vítima do multiculturalismo perverso” idolatrado pelo bruxo e o progressismo global:

Samira é suíça e nasceu aqui, seus pais são da Síria. Ela tinha 15 anos quando se casou por telefone com o marido na Síria. Um ano depois, devido à pressão da família, o casamento ritual no exterior aconteceu.

No ano passado, Samira completou 18 anos. Ao atingir a maioridade, o casamento infantil na Suíça tornou-se legalmente obrigatório. Quando a jovem percebeu isso, tentou suicídio: “Engoli os comprimidos do meu pai. Mas eu sobrevivi. “Com o casamento reconhecido, seu marido, que ainda mora na Síria, tem direito ao reagrupamento familiar. Ele também quer usar isso: entrará na Suíça nos próximos dias. Um desastre para Samira: “Por que a Suíça reconhece meu casamento infantil? Eu não quero me casar! “A jovem de 19 anos agora está tentando desesperadamente com a ajuda do casamento forçado do escritório de impedir a entrada de seu marido …

Logo, o verdadeiro “Talibã institucionalizado” no país onde vive o “Coelho hipócrita”, que obriga crianças suíças a cumprirem a perversa  sharia (lei islâmica) pertinente ao casamento forçado, ao que parece, não incomoda nadinha o bruxo defensor do ex-presidiário!

Termino meu artigo em forma de repúdio ao bruxo sectarista que ataca cristãos no Brasil por puro revanchismo lembrando ao escritor o seguinte: tome cuidado com o avanço da sharia na Suíça. Se os seguidores da “religião da paz” pensarem que realmente pratica a bruxaria, ele corre o sério risco de experimentar a “pena” imposta pelo Islã. O “Talibã original” não perdoa nem mesmo os escritores medíocres.

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Foto: Stuckert/Reprodução

[1] https://www.brasil247.com/cultura/paulo-coelho-a-lula-aguenta-mais-um-pouco-e-saia-como-inocente

Imprensa não noticia desaparecimento de freiras brasileiras em Moçambique

Por Andréa Fernandes

Quando a brasileira Elisabeth Cristina Assis Ribeiro e sua filha Kayla – de apenas 6 anos – foram covardemente executadas por um jihadista na França, o qual utilizou um caminhão para massacrar dezenas de pessoas durante a celebração do Dia da Bastilha[1], a mídia brasileira acompanhou atentamente todo o drama mantendo-nos informados acerca da tragédia que chocou o Ocidente[2]. Todavia, 4 anos após o atentado terrorista, duas brasileiras foram alvo da violência islâmica num país africano de maioria cristã sem que a mídia noticiasse o acontecido.

O motivo da “invisibilidade” da dor de Eliane da Costa e Inês Ramos é simples: o atentado terrorista que fez com que vivessem momentos de pavor não aconteceu na Europa secularista, onde quase tudo é notícia – desde que não envolva críticas à “religião da paz” – mas sim, na “África negra” continuamente desprezada pela militância dos movimentos negros no Brasil e exterior, que só discorrem sobre nossas origens africanas para lembrar exclusivamente da escravidão mantida pelos europeus, ainda que muçulmanos tenham sido as “estrelas do racismo e escravidão”. Os negros que ainda são escravizados por muçulmanos racistas na Líbia, muitos dos quais torturados e mortos, não têm valor algum, se comparados a um criminoso negro covardemente assassinado por policial branco nos Estados Unidos. Nas narrativas desses movimentos negros não cabe as desgraças recorrentes no continente africano.

Outro fator que pesou para a mídia decidir não noticiar o desespero vivido pelas brasileiras que estavam desaparecidas desde 5 de agosto foi “a religião”. Elas são freiras e uma delas também é idosa. Como todos sabem, a extrema-imprensa tem aversão ao Cristianismo e prefere reverberar insistentemente os escândalos envolvendo padres e pastores. Nessa segunda-feira, o blogueiro Demétrio Magnoli publicou um artigo intitulado Bispos, dinheiro e africanidade[3], no qual ataca a Igreja Universal, acusada de ser um “império de ameaça potencial a Angola”. Magnoli descreve com riqueza de detalhes o patrimônio da igreja no país africano dias após a divulgação por outros jornais do escândalo de corrupção envolvendo a emissora onde trabalha e o governo federal da era petista.

Ao que parece, o blogueiro irresignado com o poderio econômico da igreja Universal em solo africano não se incomodou com  a delação do ex-ministro Antonio Palocci afirmando que  uma afiliada da Rede Globo teria pago propina para conseguir o perdão de uma multa no valor de R$ 500 milhões com a Receita Federal[4]. Caso seja confirmado, o ato já excedeu o nível de “ameaça potencial” contra os cofres públicos.

“Mamatas globais” à parte, a informação do desaparecimento das freiras e mais de 60 pessoas logo após um ataque terrorista de alto poder destrutivo no norte de Moçambique pelo grupo muçulmano Ahlu Sunnah Wa-Jama – frequentemente abreviado como Al–Sunna – não foi considerada “relevante” para ocupar as manchetes dos jornais.

Assunto relacionado à Moçambique reconhecidamente importante para ser noticiado pela emissora Globo foi a viagem de um moçambicano ao Brasil em abril de 2019 para pedir em casamento a namorada mineira. A felicidade do casal foi fartamente retratada[5]. Já as freiras vítimas do terror islâmico contaram apenas com alguns sites católicos divulgando informações colhidas através de padres que vivem na região. Não tiveram essas nobres mulheres que fazem um belíssimo trabalho humanitário o direito à solidariedade e orações de milhões de cristãos no Brasil porque as redações da mídia mainstream andam muito ocupadas atacando Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro e toda questão que envolva o pensamento conservador. A guerra ideológica é tratada com muita seriedade, e por isso a imprensa tem o cuidado de não divulgar notícia que possa resultar em solidariedade para com a minoria religiosa mais perseguida do mundo.

Desaparecimento após ataque jihadista

No dia 2 de setembro, o site da Fundação Pontífica Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), divulgou o desaparecimento das duas freiras da congregação San José de Chambéry durante o violento ataque de grupos jihadistas no porto de Mocímboa da Praia, ocorrido em 5 de agosto. A entidade teve acesso à informação através do padre Kwiriwi Fonseca, da Diocese de Pemba, que naquela oportunidade ressaltou que as autoridades ainda não tinham esclarecido o que teria acontecido com as religiosas e demais pessoas que estavam no convento no momento do ataque.

O padre Cantífula de Castro, diretor adjunto da Rádio Encontro, pertencente à Diocese de Nampula, também enviou mensagem à sede portuguesa da Fundação ACN salientando que na Arquidiocese de Nampula cerca de cinco mil deslocados chegaram aos  distritos de Meconta, Nampula e Rapale. A maioria são mulheres, jovens e crianças que precisam de ajuda humanitária. Na verdade, faltam espaço para ficar, comida, roupa e até material para a prevenção da Covid- 19”.

Disse, ainda, o padre: “a província de Cabo Delgado está a arder na guerra há três anos. As pessoas estão vivendo momentos insuportáveis por causa do terrorismo. É uma situação deplorável. Estima-se que sejam pouco mais de mil mortos, casas queimadas, aldeias abandonadas, pessoas que vivem na montanha e outras que se refugiam de mãos vazias em locais mais seguros em busca de proteção.

Horrorizada ao saber do desaparecimento das freiras, fiz uma Live na Página Ecoando a Voz dos Mártires, através da qual me comprometi a recorrer ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Ministério das Relações Exteriores e Embaixada de Moçambique, pois vale repetir, o governo moçambicano não divulgou informações sobre o paradeiro das religiosas.

Contradições na notícia de “libertação”

Ao começar a escrever sobre o tema, tomei conhecimento da matéria publicada pelo site católico ACIprensa[6] em 7 de setembro – mesmo dia em que divulguei o ocorrido através da Live no Facebook – noticiando a libertação das freiras. Assim, informa o site que no dia 6 de setembro, o bispo de Pemba, Dom Luiz Fernando Lisboa, encaminhou uma nota à Agência Fides na qual comunicava que as irmãs Inês e Eliane estariamsãs e salvas e de volta conosco.

Porém, o texto é marcado por algumas contradições, começando pelo título da matéria que afirma ter havido a libertação das “freiras sequestradas após ataque jihadista”, muito embora conste no quinto parágrafo: “Não se sabe se foram sequestrados (sic) ou se, pelo contrário, foram mantidos (sic) incomunicáveis ​​após o ataque.

No parágrafo posterior aparece a informação de “prisão” das freiras:

Segundo a Agência Fides, naquela ocasião, a polícia e as Forças Armadas foram obrigadas a se retirar às pressas, deixando a milícia livre por alguns dias. Na verdade, naquela época, as freiras haviam sido retiradas de sua comunidade e levadas para a prisão. Por alguns dias, nada se ouviu falar deles, mas autoridades nacionais e internacionais imediatamente se mobilizaram para facilitar sua libertação. As negociações foram bem sucedidas.”

No penúltimo parágrafo, é divulgado que as irmãs de San José de Chambéry se viram no meio da luta e foram sequestradas”.

Logo, considerando a falta de publicização de informação oficial dos governos brasileiro e moçambicano confirmando a libertação das freiras e esclarecendo os acontecimentos, decidi manter meu posicionamento inicial de me reportar às entidades diplomáticas e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A transparência no trato de questões que envolvem a vida humana deve ser uma medida de política pública cobrada de forma respeitosa pela sociedade civil organizada.

A militância progressista precisa saber que todas as vidas importam!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: ACI África


[1] https://noticias.r7.com/internacional/fotos/ataque-terrorista-que-deixou-86-mortos-em-nice-na-franca-faz-1-ano-relembre-14072017

[2] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/07/vou-ter-que-recomecar-do-zero-diz-mae-de-brasileira-morta-em-nice.html

[3] https://oglobo.globo.com/opiniao/bispos-dinheiro-africanidade-24624938

[4] https://conexaopolitica.com.br/ultimas/escandalo-de-corrupcao-envolvendo-a-rede-globo/

[5] https://gshow.globo.com/programas/caldeirao-do-huck/noticia/rapaz-de-mocambique-vem-ao-brasil-pedir-a-namorada-em-casamento-mas-eles-terminam.ghtml

[6] https://www.aciprensa.com/noticias/liberadas-religiosas-secuestradas-en-mozambique-tras-ataque-yihadista-63773

Irã: A “potência genocida” protegida pela “parceria ocidental”

Por Andréa Fernandes

Na quinta-feira, o presidente Donald Trump deu visibilidade em suas redes ao drama do famoso campeão iraniano de luta livre Navid Afkari, um jovem de 27 anos condenado à pena de morte pelo gravíssimo “crime-pecado” de participar de protestos contra o governo teocrático islâmico xiita[1]. A mídia não costuma divulgar, mas em países muçulmanos a liberdade de expressão é proibida assim como a crítica aos governantes “iluminados por Allah”.

O site de notícias Iran International informou que o tribunal da cidade de Shiraz determinou duas sentenças de morte contra Afkari, além de condenação a 6 anos e 6 meses de prisão e 74 chicotadas por participar de protestos pacíficos em 2018 contra o agravamento da situação econômica do país e o aumento estrondoso da inflação. Uma das sentenças foi aplicada por um “tribunal criminal” e a outra por um “tribunal revolucionário”, pois o “culto à morte” dos “infiéis não-alinhados” é um verdadeiro “altar do regime” desde a sangrenta Revolução em 1979.

A jornalista dissidente iraniana Behieh Namjou, noticiou que o lutador tem irmãos presos injustamente pelo regime[2]. Mas, ativistas de direitos humanos e iranianos da diáspora estão protestando nas redes aumentando a exposição de tamanha violação de direitos humanos, o que levou Trump a interceder pelo jovem através do Twitter[3] pedindo: “…Aos líderes do Irã, eu agradeceria muito se poupassem a vida desse jovem, e não o executassem. Obrigado!”

Segundo a Fox News, aAgência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA) publicou uma imagem de uma carta de Navid Afkari na qual ele afirma que as autoridades iranianas o torturaram para forçá-lo a confessar as acusações fabricadas contra ele. Sua cabeça foi coberta com um saco plástico e álcool foi derramado em suas narinas como parte da tortura”[4].

No entanto, a TV estatal iraniana divulgou no sábado a suposta confissão por escrito de Afkari sobre a acusação de assassinato, muito embora a vítima do regime autoritário tenha dito numa gravação que circula nas redes sociais que foi COAGIDO a assinar o termo de confissão, o que é comum no país que promove tortura contra presos.

ONU em estado de absoluta “conivência”

Outros líderes globais “parceiros” no projeto armamentista genocida do Irã, tais como França e Reino Unido – que se abstiveram em votação no Conselho de Segurança da ONU para prorrogar embargo a compra de armas[5] – não se sensibilizaram com a grave violação de direitos humanos mantendo-se calados, porém, a instituição UN Watch expôs a conivência das Nações Unidas ao twitar[6] solicitando manifestação do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, em relação ao fato de “A República Islâmica do Irã ser membro da Comissão de Justiça Criminal das Nações Unidas”, apesar de sentenciar um nacional à pena de morte por exercer o direito supostamente “universal” à liberdade de expressão.

Se a ONU não se interessa em preservar a vida de milhões de pessoas através do impedimento à ascensão nuclear de um país, cuja liderança genocida promete publicamente destruir Israel, por que se importaria com a vida de um jovem atleta?

Na realidade, os jornalistas e humanistas histéricos que ficam chocados quando Israel bombardeia alvos do grupo terrorista Hamas em Gaza ou quando conservadores brasileiros protestam contra “o assassinato de feto a mando da própria mãe” – conhecido como “aborto” – costumam não se importar com as perversidades na terra dos aiatolás.

No “território do terror”, a lei islâmica promove verdadeiro “culto à morte”

Em relatório para a Assembleia Geral da ONU[7], Javaid Rehman, especialista em direitos humanos da ONU, afirmou em 2019, que houve aumento das restrições ao direito à liberdade de expressão e ininterruptas  violações dos direitos à vida, à liberdade e ao julgamento justo no Irã, salientando a realização de pelo menos 253 execuções de adultos e CRIANÇAS. O especialista relatou que o país tem  mais de 80 CRIMES PUNÍVEIS COM PENA DE MORTE, dentre os quais, adultério, homossexualidade, posse de drogas, “guerra contra Allah”, corrupção na terra, blasfêmia e insulto ao profeta Mohammad.

A instituição Iran Human Rights (IHR) divulgou Relatório[8] em julho denunciando pelo menos 123 execuções nos primeiros 6 meses do ano em diferentes partes do Irã. Desse total, apenas 36 execuções foram anunciadas pela mídia e autoridades locais, sendo as demais realizadas em “segredo”. Frisa, ainda a instituição:

“Isso mostra uma taxa de crescimento de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2019. Nos primeiros seis meses de 2019, 110 pessoas foram executadas nacionalmente. (…) O número real de execuções pode ser muito maior do que os altos números já relatados.

A IHR revela que 4 iranianos foram executados em razão de “moharebeh” (inimizade contra Deus), e um deles foi morto sob acusação de “ter ligações com partidos da oposição” e os demais por acusações de fundamento desconhecidos.

Nem mesmo a “ingestão de bebida alcóolica” foi perdoada. A reincidência levou o iraniano Mortaza Jamali, de 55 anos, à pena de morte[9], pois o medieval Código Penal Islâmico prevê punição de 80 chibatadas em caso de consumo de bebida alcóolica, mas se o “infrator” for sentenciado e condenado três vezes, a pena na quarta “ação criminosa” é a morte.

Para agravar a covardia, muitos dos “crimes” não são considerados “graves” de acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Empresários e comerciantes são executados sob acusação de  “crimes econômicos”[10] e qualquer ação considerada “temerária” pelo regime pode resultar na pena capital, já que o promotor de Teerã, Jafari Dolatabadi, exortou os “importadores que abusam dos subsídios do governo”, salientando que podem ser acusados de “corrupção na terra”, o que possibilita a prolação de sentença de morte, medida que tem apoio de jornais e parlamentares reforçando o posicionamento do promotor para “executar pessoas  responsáveis por contribuir para a instabilidade econômica do país[11]. Mas, os “corruptos apadrinhados” que ocupam altos cargos no regime gozam de imunidade.

O Relatório da ONU conduzido por Rehman reforçou a declaração da Chefe dos Direitos Humanos da ONU, Michele Bachelet afirmando que a execução de crianças infratoras “é absolutamente proibida e deve terminar imediatamente”. Contudo, considerando a característica “leve” de violação de direitos humanos, a “quadrilha das Nações Unidas” não aplicou nenhuma sanção e os humanistas não protestaram em frente às embaixadas iranianas. Sugestão de boicote? Nem pensar! Antropólogos versados em “Ocidentalismo” ensinam a respeitar a “diversidade cultural assassina”.

De acordo com a Anistia Internacional, a crueldade do regime dos Aiatolás  que promove “execuções em massa”, deu ao Irã o status de “segundo carrasco mais prolífico do mundo.

Mulheres e crianças na mira do “fundamentalismo assassino”

No auge do descaso com a vida humana, Michele Bachelet, diante de dois casos de adolescentes açoitados e executados, cujas confissões foram obtidas através de tortura e toda sorte de violações do devido processo legal, se limitou a dizer[12]:

“Mais uma vez, apelo às autoridades para que detenham todas as execuções de jovens infratores e comutem imediatamente todas as sentenças de morte”.

Até as feministas engolem a barbárie do “regime racista, misógino e patriarcal” do Irã. A ativista e advogada Nasrin Sotoudeh foi condenada em março do ano passado a 38 anos de prisão e 148 chibatadas “em relação ao seu trabalho na defesa de mulheres acusadas de protestar contra o hijab obrigatório”. Nenhuma feminista resolveu se desnudar em protesto contra o símbolo máximo do “machismo islâmico”, o hijab. As iranianas continuam sendo presas, torturadas e estupradas ao tentar se libertar do autoritarismo machista, mas os “costumes impositivos muçulmanos” não estão no rol de violações de direitos humanos das mulheres progressistas.

Em agosto, um documentário do jornal Al Arabiya denunciou  crimes contra mulheres mantidas em prisões. Os depoimentos são estarrecedores: as detentas solteiras são frequentemente casadas à força ou estupradas antes da execução, uma vez que as autoridades das penitenciárias creem que se as mulheres forem mortas na condição de “virgens”, irão para o céu, destino indevido que as autoridades perversas tentam impedir através do estupro.

Aos manifestantes é assegurado o “direito sagrado à tortura”

Relatório da Anistia Internacional[13] divulgado em Maio revela a implementação de repressão brutal que impôs a prisão de mais de 7 mil homens, mulheres e crianças de até 10 anos. Teriam sido 304 pessoas mortas pelas forças de segurança  durante os protestos realizados em novembro de 2019. Os iranianos presos recentemente em virtude das manifestações antigovernamentais sofreram tortura física, sexual e psicológica, conforme imagens de vídeo e entrevistas com mais de 75 pessoas, envolvendo vítimas e parentes das mesmas.

Retirada forçada das unhas, choque elétrico nos órgãos genitais e execução simulada com armas e cordas, administração forçada de substâncias químicas, spray de pimenta, espancamentos e afogamentos eram alguns dos métodos utilizados por autoridades do regime e as acusações que fundamentaram as prisões arbitrárias realizadas em 28 das 31 províncias do país eram diversas, incluindo a participação em “protestos ilegais” e “compartilhamento de vídeos dos protestos com familiares, amigos, meios de comunicação ou redes sociais”.

Os detidos feridos eram privados do direito ao tratamento médico e medicamentos correspondentes, ainda que vítimas de armas de fogo e espancamentos.

Minorias reféns do terror

Nenhum segmento da sociedade iraniana está seguro em relação às ações autoritárias do regime, já que as instituições de repressão aumentaram a vigilância e punição sobre os sindicalistas, motoristas de caminhão, professores, operários de fábricas e outros profissionais que protestaram em favor dos seus direitos trabalhistas. Aqueles que ignoraram as ameaças foram intimados, presos e acusados de crimes variados, como por exemplo, “espalhar propaganda contra o Estado” e “perturbar a ordem pública e a paz por meio de participação em reuniões ilegais”, o que resulta em prisões e chicotadas.

As minorias étnicas e religiosas também sofrem violações de direitos humanos. A comunidade Bahai ocupa a posição lamentável de maior minoria religiosa não-muçulmana e não-reconhecida do Irã, sendo contínua as “mais flagrantes formas de repressão, perseguição e vitimização.” Já a minoria sunita, que representa aproximadamente 10% da população é atingida por medidas de Apartheid garantidas pela Constituição, a qual os proíbe de ocupar cargos religiosos relevantes, sendo certo que não foi permitida a construção de mesquita na capital desde 1970. Infelizmente, a rivalidade e ódio sectário entre sunitas e xiitas remonta à morte do profeta.

Pior situação é a dos cristãos convertidos, considerados “apóstatas” pelo regime, o que impede o reconhecimento oficial de igrejas. Esses cristãos devem se reunir clandestinamente e sofrem perseguição estatal terrível por ser considerados “inimigos do Estado”. Segundo a lei iraniana, os cristãos “agem contra a segurança nacional”.

As minorias étnicas, dentre as quais, ahwazis árabes, turcos do Azerbaijão, baluchis e curdos, sofrem com a negação de direitos humanos básicos. Os presos políticos da etnia curda também costumam ser acusados de praticar “crimes contra a segurança nacional” e compõem  quase metade do número total de presos políticos no país.

Por que o Ocidente se cala?

Grande parte das desgraças promovidas pelo regime iraniano contra a população vem sendo fartamente relatada por testemunhas e instituições de direitos humanos, porém, não vemos o engajamento de artistas, políticos, intelectuais, humanistas. Por quê? O jornalista Reza Parchizadeh responde: o regime iraniano passou a se infiltrar e influenciar o sistema educacional americano, por perceber que no Ocidente, a academia desempenha papel importantíssimo na política do dia-a-dia e nos planos políticos de longo prazo.  Colocando em prática essa estratégia no “coração do ocidente” cria um “escudo” para espalhar sua ideologia e “se defender dos seus adversários”.

Afirma  Parchizadeh:

O meio acadêmico no Ocidente em geral e nos Estados Unidos em particular, favorece automaticamente a República Islâmica. E isso faz sentido. As correntes esmagadoramente esquerdistas na academia veem um aliado estratégico – senão totalmente ideológico – no regime iraniano em sua luta contra o suposto capitalismo e imperialismo do establishment político ocidental. Além disso, o aparato de segurança do regime iraniano também manipula conscientemente a academia ocidental por meio de financiamento, modelagem de currículo e implantação de professores, pesquisadores e estudantes pró-Teerã em universidades americanas e outros centros de ensino superior e pesquisa.”

A influência dominadora se dá de forma organizada há décadas e várias instituições trabalham nesse sentido. Parchizadeh discorre sobre a Fundação Alavi, braço estrangeiro da Fundação Mostaz’afan da Revolução Islâmica, instituição que representa um poderoso conglomerado político e financeiro vinculado diretamente ao Aiatolá e à Guarda Revolucionária, que funciona desde a Revolução Iraniana como uma “entidade de fachada” visando promover a ideologia e atividades pró-regime na América do Norte, utilizando o método predileto de financiar Departamentos de Estudos iranianos, islâmicos e do Oriente Médio nos mais renomados centros de ensino superior e instituições afins para que reverberem a concepção do regime nessas áreas.

Um relatório da entidade Conservative Review aponta que a Fundação Alavi financiou e instituiu professores e currículos apoiadores do Irã em 41 universidades estadunidenses. Aliás, a universidade onde o blogueiro de extrema-esquerda Guga Chacra estudou – Columbia University – recebeu esses “mimos” da ditadura genocida. Daí, o “respeito” do militante que se nega a reconhecer a facção Hezbollah como organização terrorista.

Além de “tapar os olhos” dos manipulados ideologicamente no que concerne às violações de direitos humanos contra a população iraniana e minorias que vivem naquele território, bem como toldar os projetos imperialistas e as intervenções carniceiras na Síria, Iraque, Líbano e Iêmen, os “filhotes institucionais do regime” promoveram o “desacerto global” de apoiar o perigoso “acordo o nuclear”.

A omissão conivente que não resiste à barbárie e a prevalência da presunção de boa-fé em relação à uma ideologia assassina “açucarada” pelo veneno multiculturalista mostra que no quintal do “Grande Satã”, quem “canta de galo” é Allah!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: The Media Express


[1] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/04/Trump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler?utm_source=insider&utm_medium=web_push&utm_campaign=en_trump_iranian_wrestler_&webPushId=MjI0NzU=

[2]https://twitter.com/AlinejadMasih/status/1300465583583002630?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1300465583583002630%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.foxnews.com%2Fworld%2Firan-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[3]https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1301627761715490817?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1301627761715490817%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fenglish.alarabiya.net%2Fen%2FNews%2Fmiddle-east%2F2020%2F09%2F04%2FTrump-calls-on-Tehran-not-to-execute-27-year-old-Iranian-wrestler

[4] https://www.foxnews.com/world/iran-imposes-double-execution-on-champion-wrestler-for-peacefully-protesting-regime

[5] https://oglobo.globo.com/mundo/em-derrota-para-os-eua-conselho-de-seguranca-da-onu-rejeita-extensao-do-embargo-de-armas-ao-ira-24587487#:~:text=As%20san%C3%A7%C3%B5es%20unilaterais%20americanas%20ao%20Ir%C3%A3%20foram%20restabelecidas.&text=Mas%2C%20com%20o%20acordo%20de,com%C3%A9rcio%20de%20armas%20pelo%20Ir%C3%A3.

[6] https://twitter.com/UNWatch/status/1299827990080229377

[7] https://english.alarabiya.net/en/features/2019/08/17/UN-expert-Executions-in-Iran-among-the-world-s-highest

[8] https://iranhr.net/en/articles/4311/

[9] https://www.amnesty.org/en/latest/news/2020/07/iran-man-executed-for-drinking-alcohol/

[10] https://www.arabnews.com/node/1424271/middle-east

[11] https://www.hrw.org/news/2018/08/10/irans-judiciary-threatens-executions-economic-crimes

[12] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2019/05/03/UN-rights-chief-says-appalled-by-Iran-execution-of-two-minors-

[13] https://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2020/09/02/Iran-tortures-protesters-with-fingernail-removal-electric-shock-mock-killing-Repor

Guga Chacra ataca “pastores bolsonaristas”, mas engole “canalhice religiosa” no Líbano

Por Andréa Fernandes

A situação desesperadora em que se encontra o Líbano com aumento de perigosas tensões sectárias – que já resultaram em mortes não divulgadas pela extrema-imprensa – tem recebido muitíssima atenção da minha parte juntamente com o agravamento da situação no Mediterrâneo Oriental em virtude da cobiça expansionista neotomana de Erdogan invadindo fronteiras marítimas da Grécia e Chipre para se apossar ilegalmente da exploração de gás natural, além de suas operações jihadistas no Iraque, Síria, Líbia – dentre outros países africanos – e no próprio Líbano, onde vem financiando a Irmandade Muçulmana local.

Como o Brasil tem a  maior diáspora libanesa do mundo e não vejo na imprensa jornalistas que mostrem a realidade do país sem enviesamento, resolvi ler atentamente as matérias do blogueiro progressista Guga Chacra sobre a atual crise naquele país, já que alguns membros da comunidade judaica seguidos por evangélicos fazem propaganda de suas matérias e a própria Confederação Israelita do Brasil (CONIB) compartilhou um dos seus textos, o que, sinceramente, considero bizarro, pois, dentre tantos outros motivos relevantes,  jamais compartilharia um fragmento sequer de internacionalista que representa nada mais que o pensamento fruto da ideologia pró-Irã implantada pela Fundação Alevi nas universidades ocidentais. Por isso, Chacra BLOQUEOU no seu Twitter um ativista ao responder educadamente  uma das muitas mentiras do blogueiro com informações verdadeiras sobre a marginalização dos cristãos e o decréscimo dessa comunidade no país, além de se negar a reconhecer  o Hezbollah como organização terrorista e atacar – de forma polida, é claro – Israel! Afinal de contas, o blogueiro é o mais notável representante do “ódio do bem”!

Assim,  venho lendo muitas matérias, artigos e trabalhos acadêmicos do MUNDO ÁRABE para desmascarar de vez as narrativas dos “papagaios engomadinhos” da extrema-imprensa ocidental que promove abertamente “desinformação” favorecendo a visão ideológica que fortalece as concepções marxistas de mundo na “guerra cultural” que prestigia teocracias islâmicas autoritárias que disputam a hegemonia no mundo muçulmano através da jihad em suas várias nuances, inclusive, demográfica, midiática, e sobretudo, “diplomática”.

Apesar de não faltar blogueiro aventureiro com a proposta de explicar o mundo muçulmano para a opinião pública brasileira, Chacra é definitivamente um “queridinho dos progressistas”, que aliás, “forçou choro” para posar de “humanista” diante das câmeras quando aconteceram as explosões em Beirute, mas não escreveu na sua “coluna de ataque” – às vezes diário – à Trump no jornal O Globo, artigo reverberando DENÚNCIA da instituição Human Rights Watch, mostrando a extrema violência exercida contra manifestantes libaneses que protestavam pacificamente após as explosões no porto de Beirute, com uso, inclusive, de munição real, bem como outros armamentos mortais pela Polícia do Parlamento, as Forças de Segurança Interna (ISF), as Forças Armadas Libanesas (LAF) e as forças não identificadas em trajes civis. A Cruz Vermelha Libanesa e o Corpo de Socorro de Emergência Islâmico anunciaram que 728 pessoas ficaram feridas durante o protesto de 8 de agosto e pelo menos 153 feridos foram encaminhados aos hospitais.

No Twitter, o “humanista de araque” preferiu divulgar  a MORTE DO CACHORRO de uma jornalista nas explosões – para supostamente mostrar a solidariedade entre as pessoas – mas não teve coragem de mostrar a real desgraça que abate o seu povo, pois, o “bom moço” sabe que terá que passar pelo Hezbollah e o danoso sistema sectário para ajudar a explicar a tragédia libanesa apoiada e estimulada por ditaduras islâmicas!

Já terminei um longo artigo com “fontes árabes”  para mostrar as falácias do paroleiro e devo publicá-lo brevemente durante Live para pormenorizar alguns aspectos não inseridos no texto para evitar agigantá-lo ainda mais… Além disso, já iniciei o segundo artigo mergulhando na problemática não divulgada de forma honesta e que ameaça a existência daquele Estado que já foi a “Suíça do Oriente Médio”. Nesse mister, é necessário fazer uma pequena reflexão: dá para acreditar na efetivação da diretriz de “neutralidade regional” esculpida na Constituição libanesa pela potência colonial francesa inspirada na Constituição da Suíça? Teve bobo acreditando nas tratativas francesas que supostamente defenderiam – após a Independência do Líbano – as comunidades cristãs da imposição da sharia (lei islâmica) pelo poderoso mundo muçulmano em mais um território que na doutrina islâmica compõe Dar Al-Islam (Casa do Islã).

A mesma França que “tirou o corpo fora” quando se estabeleceu oficialmente a hegemonia síria no Líbano através do Acordo de Taif” delineado na terra em que nasceu o profeta Maomé (Arábia Saudita), para salvaguardar os interesses SUNITAS marginalizando os cristãos, está hoje prometendo um “novo Pacto Nacional” sem mexer nem de longe com aos interesses do Irã e o poderio bélico do Hezbollah como herança da interferência de potências estrangeiras no triste território dos “cedros esmagados” pela supremacia islâmica.

Chacra não vem demonstrando preocupação em suas redes acerca da leniência da França e da elite política libanesa – inclusive, cristã – com o domínio do Hezbollah que sequestrou as principais instituições do Estado para efetivação do seu projeto de poder inspirado na Revolução Iraniana. Assim, o blogueiro não denuncia Macron, que não ousou cogitar desarmar o Hezbollah ou exigir uma reforma política que quebrasse seus tentáculos na administração pública, e ainda abraçou o novo primeiro-ministro que é reminiscência da elite dominante que destruiu o país. Logo, Chacra se distancia das “canalhices religiosas” no Líbano para tentar “lacrar” como bom militante histérico compartilhando matéria da extrema-imprensa acusando “pastores bolsonaristas” de terem responsabilidade nas mortes ocasionadas pelo novo coronavírus.

Já a carnificina que foi instituída no Líbano desde a implantação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 1970, que sequestrou a soberania libanesa impondo uma agenda de interesses externos, é pauta proibida para o militante, que só lembra das ações de Israel durante a “ocupação no Líbano”, não mostrando aos seus leitores o motivo real da aludida “ocupação”. Coisa de gente desonesta no campo intelectual. A Globo com sua linha editorial pró-Irã jamais admitiria noticiar que os palestinos tornaram o sul do Líbano numa plataforma de ataque contra a população civil em Israel. Guga tem “licença global” para atacar pastores que defenderam o uso de medicação que vem salvando incontáveis vidas – principalmente das elites – mas mostrar os antigos projetos supremacistas islâmicos é inaceitável para um blogueiro que trabalha numa emissora que apresentou o pérfido Irã como um “paraíso do Aiatolá”.

E para os “sionistas desavisados” que são “fãs” do blogueiro da extrema-imprensa, um aviso: pede a ele para mostrar, além dos atores domésticos, o PROTAGONISMO da OLP,  Síria, Egito, Irã e Arábia Saudita na eclosão e desenvolvimento da guerra civil libanesa, ok? Essa conversa fiada de escrever APENAS sobre a ocupação israelense massacres de Sabra e Chatila em seus artigos em defesa tácita ao Hezbollah, já deu… A estratégia tosca só convence os universitários ocidentais manipulados, bem como os seus “bajuladores de plantão” e os leigos que não conhecem os meandros históricos e nem sabem o que veio a ser o Acordo de Taif e a Declaração de Baabda, dentre outros documentos importantes.

Como dói perceber que inexiste “referências não-ideologizadas” em nosso país em assuntos que versem sobre Oriente Médio…

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem by Jornal da Cidade Online

Luto em Hagia Sophia: o “recado” da “espada de Maomé” na catedral transformada em mesquita

Por Andréa Fernandes*

Ontem foi uma sexta-feira como outra qualquer para a maior parte da Cristandade, mas para o mundo muçulmano em geral, houve um motivo especial de celebração: o islamista genocida Recep Tayyip Erdogan num golpe genial de “mestre do mal” transformou via “decreto” a milenar catedral de Hagia Sophia em mesquita para glória e honra de Allah, o deus que, segundo a mais acurada tradição islâmica, incentivou muçulmanos a aniquilar igrejas e demais templos pagãos desde os primórdios da “religião da paz”, a qual teve crescimento assustador com uma “ajuda divina” de conquistas territoriais à força da jihad.

Ao anunciar de forma antecipada a decisão totalitária transformando a igreja em mesquita violando o status de “museu” conferido pelo governo turco em 1934, Erdogan corroborou decisão da Suprema Corte com autoridades indicadas por ele. E de nada adiantou o sultão sanguinário tomar conhecimento da reação do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, que emitiu uma declaração denunciando a decisão como um ataque à liberdade religiosa que deveria ser protegida pelas leis internacionais. A entidade representativa se dirigiu à ONU e Liga dos Estados Árabes, ingressando com recurso no tocante à decisão da Suprema Corte turca a fim de ser efetivada justiça com fundamento nos princípios da liberdade religiosa, além de preservar o simbolismo histórico representado pela igreja.

Em 31 de março de 2018, o Presidente Erdogan discursou na catedral, oportunidade em que convidou os fiéis a recitar o primeiro capítulo do Alcorão, Sura Al-Fatiha, como uma oração pelas “almas de todos que nos deixaram este trabalho” como herança, principalmente o conquistador de Istambul, Fatih Sultan Mehmed “.

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumpriu sua promessa divulgada no início do mês de permitir autoritariamente as primeiras orações muçulmanas na sexta-feira (24/07), usando taqqiya para enganar cristãos que se importam com o simbolismo daquele templo, uma vez que o porta-voz do governo anunciou  que alguns dos mosaicos cristãos serão cobertos com cortinas, afirmando em tom mentiroso: “Nosso objetivo é evitar prejudicar os afrescos, ícones e arquitetura histórica do edifício[1]. Quando, na verdade, sabemos que a real intenção é destruir paulatinamente as preciosidades arquitetônicas como fizeram seus antepassados muçulmanos ao saquear o templo em 1534.

A temporária conversa fiada do governo muçulmano de supostamente “não prejudicar a arquitetura histórica do edifício”, não considerado-o como “igreja” se deve simplesmente ao fato de o edifício estar listado como patrimônio histórico da humanidade tombado pela UNESCO, uma vez que o templo é considerado uma obra-prima da arquitetura, bem como principal modelo mundial da arquitetura cristã bizantina e testemunho único das interações entre a Europa e Ásia ao longo dos séculos[2].

É importante frisar que a UNESCO não tombou o edifício como “igreja” e sim como “museu”, pois seria inaceitável uma instituição global infiel não se submeter às “demandas islâmicas seculares” de destruição de todo e qualquer simbolismo cristão.

Dessa forma, a UNESCO emitiu nota acanhada demonstrando inocente “lamento profundo” pela decisão da Turquia em mudar o status da histórica  Hagia Sophi” e ainda pede “diálogo” fingindo desconhecer o histórico da sangrenta jihad que reduziu a cinzas e pedras importantes símbolos da fé cristã no mundo árabe. Aliás, em tempos modernos a ocupação turca no norte do Chipre em 1974 promoveu não somente a matança de cristãos, mas um verdadeiro genocídio cultural com a destruição de centenas de igrejas seguindo os moldes atualizados da queda de Constantinopla. Será que o “azar” das igrejas cipriotas foi não serem tombadas pela UNESCO?

O pronunciamento da UNESCO e risível para muçulmanos e horrendo para cristãos orientais[3]:

A UNESCO pediu às autoridades turcas “que iniciem o diálogo sem demora, a fim de evitar qualquer efeito prejudicial sobre o valor universal desse patrimônio excepcional, cujo estado de conservação será examinado pelo Comitê do Patrimônio Mundial em sua próxima sessão”.

“É importante evitar qualquer medida de implementação, sem discussão prévia com a UNESCO, que afete o acesso físico ao local, a estrutura dos edifícios, a propriedade móvel do local ou a administração do local”, enfatizou Ernesto Ottone, diretor assistente da UNESCO. Geral para a Cultura. Tais medidas podem constituir violações das regras derivadas da Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, alertou a agência. 

Torna-se clarividente que o sultão neotomano Erdogan mandou às favas qualquer possibilidade de “diálogo”, pois só deve obediência a Allah e ao “selo dos profetas” Mohammad como todo bom muçulmano ortodoxo. Adiante, mostrarei a motivação religiosa do ato abominável de intolerância religiosa e ataque a fé cristã. Antes disso, é necessário explicar o simbolismo da catedral Hagia Sophia para os cristãos.

O simbolismo milenar da Catedral Santa Sophia

A Igreja da Santa Sabedoria, conhecida mundialmente como Hagia Sophia foi projetada no intuito de ser a maior Basílica do império Bizantino e uma obra-prima da arquitetura bizantina  – como reconhecida pela UNESCO – tendo sido construída em Constantinopla por Justiniano I entre 532 e 537 d.C. Contudo, em 1453 a violenta jihad promovida pelo sultão otomano Mehmed II resultou na invasão, saques e massacres em Constantinopla finalizando de forma cruel o Império Bizantino.

A espada de Allah levando terror aos cristãos em Constantinopla

O escritor Steven Rinciman descreve que cristãos e refugiados foram transformados espólios de guerra para serem escravizados, violentados e assassinados. A catedral foi profanada e saqueada, além do que os invasores muçulmanos não pouparam enfermos e idosos violentamente massacrados. Meninas e mulheres foram estupradas e os restante da população vendida como escravos. Com esses dados não fica difícil compreender o fundamento das ações de terror do Estado Islâmico, que se inspirou nesse fato histórico glorioso e em tantos outros que embasam a história do expansionismo islâmico.

O articulista Mark Cartwright relata os horrores vivenciados pelos cristãos que viviam em Constantinopla[4]:

(…) o estupro, pilhagem e destruição começaram. Muitos habitantes da cidade cometeram suicídio, em vez de estar sujeitos aos horrores da captura e da escravidão. Talvez 4.000 foram mortos imediatamente e mais de 50.000 foram enviados como escravos. Muitos buscaram refúgio em igrejas e se esconderam, inclusive dentro da Hagia Sophia , mas esses eram alvos óbvios por seus tesouros, e depois que foram saqueados por suas jóias e metais preciosos, os prédios e seus ícones inestimáveis ​​foram esmagados, os cativos encolhidos massacrados. Tesouros incontáveis ​​de arte foram perdidos, livros foram queimados e qualquer coisa com uma mensagem cristã foi cortada em pedaços, incluindo afrescos e mosaicos.

Neo-Otomanismo cumprindo a missão de apagar cultura cristã

O objetivo de construir um Império Otomano mundial para levar a sharia (lei islâmica) aos confins da terra teve início e Constantinopla saqueada e rendida já estava prevista como capital. Um fato curioso é que não veio a mínima ajuda aos cristãos das metrópoles europeias da época, Roma, Veneza e Gênova[5], o que se repetiu durante o genocídio perpetrado contra cerca de 3 milhões de cristãos armênios, assírios e gregos entre 1914 e 1923, mostrando que “omissão” quanto ao socorro de cristãos assolados pelo terror islâmico em determinados países muçulmanos não é uma novidade da presente era.

O carniceiro Mehmed II transformou a Igreja Hagia Sophia em mesquita e o Islã tornou-se a religião oficial, porém, os símbolos dos cristãos nas igrejas foram substituídos por símbolos islâmicos, acontecimento este que não costuma ser ensinado nas escolas ocidentais, que insistem em ocultar a condição de inferioridade das comunidades cristãs durante a história do expansionismo dos impérios muçulmanos. Seria politicamente incorreto encerrar a bela fábula de “tolerância religiosa” numa era trevosa em que os cristãos são a minoria religiosa mais perseguida do mundo, mas a “islamofobia” é o mito mais combatido por humanistas progressistas sob pena de censura, reprimendas diversas e até prisão para aqueles que denunciam aspectos violentos em partes expressivas da doutrina islâmica pleiteando reforma da mesma para combater o extremismo, que por “coincidência” costuma ser financiado por alguns Estados muçulmanos como Arábia Saudita e Irã, parceiros de alguns países ocidentais.

Segundo alguns historiadores, o Império Otomano teve um apogeu que durou um século. Contudo, durante cem anos foi esfacelando paulatinamente até seu término por ocasião da 1ª Guerra Mundial. Com a criação da moderna república da Turquia a capital Constantinopla teve seu nome substituído por “Instambul” em 1930 e Hagia Sophia foi transformada em museu no ano de 1935.

Assim, é de importância vital salientar que para os cristãos, notadamente os ortodoxos, Hagia Sophia é uma igreja de grande relevância, apesar de sua conversão forçada em mesquita, mas para os turcos e muçulmanos é o símbolo da conquista muçulmana e sinal importante de uma vitória histórica que ainda povoa a mente de multidões[6] em função da pesada carga triunfalista religiosa que carrega. Afinal, como bem discorre o escritor Robert Spencer o edifício representa o símbolo do domínio do Islã sobre o Cristianismo e concomitantemente simboliza o poder do Império Otomano, tendo Erdogan assumindo a posição de um novo Sultão Mehmed – o Conquistador – ao apagar o monumento ao secularismo presente no museu Hagia Sophia[7].

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Milhares de muçulmanos de várias nacionalidades gritando “Allahu Akbar” (Allah é maior) comemorando a “reconquista” de Hagia Sophia mostra que a questão envolve o ardente desejo da busca supremacista islâmica que sobrepuja a dor do semelhante considerado “inferior” ao comemorar com alegria os vídeos de consternação grega circulando entre a multtidão de muçulmanos, pois a estrutura bizantina de 1500 anos sediou a igreja ortodoxa grega.

Hagia Sophia

(Na imagem acima a camisa do muçulmano retrata lembrança da Queda de Constantinopla que resultou no extermínio covarde de milhares de cristãos pela jihad)

Entre a multidão estavam milhares de muçulmanos oriundos das áreas mais remotas como Anatólia e países europeus como Alemanha, França e Áustria, que abrigam quantitativo considerável de turcos.

Hagia Sophia

As massas de entusiastas acabam legitimando consciente ou inconscientemente a “ressurreição do califado”, que é meta turca que antecede a ascensão do déspota Erdogan ao poder.

Décadas de preparo para destruir identidade cristã de Hagia Sophia

Em 1980, o primeiro-ministro turco Suleyman Demirel autorizou orações muçulmanas num anexo de Hagia Sophia, de modo que ao longo dos anos foi sendo orquestrado o processo de conversão da catedral em mesquita. Em 2013, o então vice- ministro da Turquia Bulent Arinc em entrevista sinalizou o futuro uso do então museu como mesquita e em 2014, o parlamento turco tentou mudar o status de Hagia Sophia para abrigar de forma oficial a mesquita.

A propósito, nos idos de 2016, foi noticiado que autoridades turcas permitiram que as leituras do alcorão fossem transmitidas a partir de Hagia Sophia em Instambul, sendo que o Diyanet[8] nomeou um imã permanente para o prédio estendendo as duas orações diárias realizadas para cinco orações islâmicas a fim de que o ato de afronta tivesse mais impacto sobre a comunidade cristã[9].

Se uma igreja tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO não foi poupada da jihad cultural do sultão neotomano que construiu 17 mil mesquitas nos últimos anos, mas se recusa a autorizar a construção de novas igrejas o que pode fazer a cristandade ocidental acreditar que as igrejas que ainda restam no país muçulmano não sejam também transformadas em mesquitas? A omissão em relação a Hagia Sophia é um sinal adorável de “conivência” para o supremacismo islâmico.

“Espada” garante discurso no templo pilhado pela jihad cultural

A repulsa no tocante a agenda de diversidade e coexistência civilizada foi evidenciada com as multidões celebrando a profanação de um templo milenar cristão. Robert Spencer relata que diversos objetos históricos simbolizando a conquista foram utilizados durante o cerimonial de inauguração da “mesquita usurpadora”. Todavia, o mais impressionante foi a imagem do imã Ali Erbas (chefe do serviço religioso) pronunciando seu sermão segurando uma ESPADA[10], atitude simbólica reforçada pelo recitar do verso corânico: “De fato, nós lhe demos uma conquista clara”.        

Enquanto os infiéis ocidentais não compreendem ao certo o motivo de uma espada estar na mão de um líder muçulmano no interior de uma igreja convertida à força em mesquita durante sermão da “religião da paz” que se apropria do templo religioso da minoria mais perseguida do mundo, todo muçulmano decodifica imediatamente a mensagem que espelha suposta fala atribuída ao “apóstolo de Allah”, o profeta Maomé em sua fase beligerante na implantação do Islã:

“Eu fui feito vitorioso pelo terror” – (Bukhari, 55:220)

Estudiosos reconhecem que a carreira profética do profeta do Islã foi marcada por sangue e guerra, tendo em algumas suratas do seu livro sagrado, o Alcorão, o legado doutrinário de violência que fundamenta violações de direitos humanos comuns em países muçulmanos, dentre as quais, perseguição sistemática contra minorias religiosas. Spencer afirma que há mais de cem versículos exortando os crentes a travar jihad contra os descrentes. com os infiéis e hipócritas. Daí, vemos:

“Ó profeta, combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles”! O inferno será sua morada. Que funesto destino! (Corão 9:73)

“Quando, no campo de batalha, enfrentardes os que descrêem, golpeaios no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostado, apertai os grulhões” (Corão 47:4)

Tolerância desprezada x terror enaltecido

Apesar de haver teólogos muçulmanos que se dedicam a formular visões que visam reformar a religião proporcionando interpretação que possibilite a coexistência pacífica com não-muçulmanos baseada em entendimento diversificado do princípio da ab-rogação que legitima trechos violentos do Corão, os mesmos infelizmente não encontram respaldo no principais centros ideológicos. Vamos a um exemplo? O presidente da renomada União Internacional de Estudiosos Muçulmanos, Yusuf al-Qaradawi, vinculado à Irmandade Muçulmana –considerada entidade terrorista por alguns países – vem sendo acusado de ser figura de destaque no incitamento à violência por meio de seus “pareceres religiosos” justificando assassinatos perpetrados por islamistas contra outros grupos[11].

Al Qaradawi declarou que chegará o dia que Roma será islamizada! Entretanto, o eco das ameaças islâmicas soam como discursos de paz e tolerância.

Vaticano submisso à sharia abandona irmãos cristãos ortodoxos

No mundo infiel suicida, ao contrário do Papa progressista que vive defendendo o pacifismo do Islã ao arrepio da doutrina defendida por importantes clérigos em todo mundo muçulmano – inclusive no renomado centro ideológico Al-Azhar – mas se limitou a dizer “Meus pensamentos vão para Instambul. Penso em Santa Sophia e estou com muita dor[12], o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Kirill sintetizou a realidade de forma objetiva e clara:

“Uma ameaça contra Hagia Sophia é uma ameaça para toda a civilização cristã e, conseqüentemente, para nossa espiritualidade e nossa história”

Todavia, de nada adiantará o alerta do Patriarca Kirill e de outros poucos corajosos líderes religiosos, vez que a ordem geopolítica global importa em  submissão aos comandos de supremacia ditados pela sharia e as lideranças cristãs mundiais estão muito ocupadas defendendo seus interesses locais.

A espada desembainhada

Esquecem os omissos que a espada que “discursa” triunfante e impunemente  no espaço usurpado da extinta Igreja da Santa Sabedoria alcançará todo cristão que abandonou a “igreja perseguida” por repousar na comodidade da profana covardia.

*Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista, presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires e líder do Movimento Nacional pelo Reconhecimento do Genocídio de cristãos no Oriente Médio.

Imagens Ahwal News

[1] https://www.al-monitor.com/pulse/originals/2020/07/hagia-sophia-mosque-curtains-mosaics-turkey-erdogan-convert.html

[2] https://en.unesco.org/news/unesco-statement-hagia-sophia-istanbul

[3] https://news.un.org/en/story/2020/07/1068151

[4] https://www.ancient.eu/article/1180/1453-the-fall-of-constantinople/

[5] https://www.dw.com/pt-br/1453-constantinopla-%C3%A9-tomada-pelos-turcos/a-325020

[6] https://www.al-monitor.com/pulse/ru/culture/2014/06/turkey-hagia-sophia-convert-mosque-negative-message.html#ixzz6T8RfAoBi

[7] https://www.jihadwatch.org/2020/07/turkey-thousands-of-muslims-screaming-allahu-akbar-celebrate-reconquest-of-hagia-sophia

[8] Superintendência para Assuntos Religiosos.

[9] https://pt.gatestoneinstitute.org/9359/hagia-sophia-mesquita

[10] https://twitter.com/ApostateRidvan/status/1286684234300755968/photo/1

[11] https://www.egypttoday.com/Article/1/10334/Proofs-of-Qaradawi-s-incitement-to-violence

[12] https://www.bbc.com/news/world-europe-53371341

Sudão: muçulmanos protestam contra a abolição da pena de morte por contrariar Islã e pedem jihad contra o governo

Uma atualização sobre esta história . “Muçulmanos radicais protestam contra a abolição da apostasia no Sudão, outras leis islâmicas”, Morning Star News , 17 de julho de 2020:

JUBA, Sudão do Sul (Morning Star News) – Muçulmanos radicais no Sudão foram às ruas hoje para protestar contra a adoção de emendas pelo governo de transição para descriminalizar a apostasia e revogar outras leis islâmicas.

A lei da apostasia é usada há mais de 30 anos para perseguir aqueles que deixam o Islã. A adoção do governo nesta semana da Lei dos Direitos Fundamentais e das Liberdades também permite que não-muçulmanos bebam álcool e abole as açoites públicas como punição criminal.

“Vamos abandonar todas as leis que violam os direitos humanos no Sudão”, disse o ministro da Justiça Nasredeen Abdulbari.

Desde que o governo anunciou planos de emendas à lei sudanesa na noite de sábado (11 de julho), os muçulmanos foram às mídias sociais para criticar os movimentos, chamando-os de anti-islâmicos e pedindo manifestações em massa. Alguns pediram “guerra santa” contra o governo por desmantelar as disposições da sharia (lei islâmica).

Hoje (17 de julho) ocorreram manifestações limitadas em Cartum, Cartum Norte e Omdurman para protestar contra as leis emendadas.

Sharia, sharia ou nós morremos“, gritaram os manifestantes. “Escute, Hamdok, aqui é Cartum, não Nova York.

Dezenas de pessoas teriam se reunido nos protestos. Bandeiras brandindo os dizeres “Não ao secularismo”, eles gritavam: “As leis de Deus não serão substituídas.”…

Imagem e informações Jihad Watch

Paquistão: cristãos são forçados a remover a cruz de uma igreja após ameaças de muçulmanos locais

A intolerância é característica do supremacismo islâmico. Um cristão articulou o status dos cristãos no Paquistão:

Construímos três andares de minaretes em uma igreja e fixamos a cruz em cima disso. No entanto, foi removido depois que recebemos ameaças de muçulmanos locais. Os muçulmanos exigiram que removêssemos a cruz e todos os três andares dos minaretes; portanto, tivemos que obedecê-los. Agora, o prédio não se parece com uma igreja. É apenas uma sala e, portanto, estamos tristes.

Enquanto isso, em uma afronta à verdade, justiça e senso comum, o Paquistão afirma ter leis que protegem a liberdade religiosa. Mas essas leis são completamente incompatíveis com a lei da Sharia, que não ensina liberdade ou tolerância religiosa. Consequentemente, na República Islâmica do Paquistão, essas leis são uma letra morta. O pastor da igreja diz: “Embora tenha sido uma demanda ilegal contra a constituição do Paquistão, que garante liberdade religiosa a todos os cidadãos … Tomamos essa decisão pela segurança e proteção dos cristãos na aldeia”.

O Paquistão não leva a sério a proteção de minorias cristãs e outras. Ao contrário do que diz respeito à liberdade religiosa, não existe nesse país.

“Repressão ao cristianismo: cruzes removidas à força …”, por Dylan Donnelly, Express , 17 de julho de 2020:

… Uma vila perto de Baloki foi forçada a remover a cruz de uma igreja em construção após ameaças de muçulmanos locais. Baloki fica a 64 km de Lahore, a capital da província de Punjab. Relatos da perseguição cristã se espalharam pelas mídias sociais.

Barnabas, um residente cristão da vila, explicou os eventos chocantes em um vídeo.

Ele disse: “Construímos três andares de minaretes em uma igreja e fixamos a cruz em cima disso. “No entanto, foi removido depois que recebemos ameaças de muçulmanos locais.

“Os muçulmanos exigiram que removêssemos a cruz e todos os três andares dos minaretes; portanto, tivemos que obedecê-los.

“Agora, o prédio não parece uma igreja….

O pastor local Ilyas disse que concordou em remover a cruz “com o coração partido”.

Ele acrescentou: “Embora tenha sido uma demanda ilegal contra a constituição do Paquistão, o que garante liberdade religiosa a todos os cidadãos.

As autoridades devem analisar esse assunto e garantir a liberdade religiosa a todos os segmentos da sociedade. ”

“Vamos fixar uma cruz na parede da igreja.

“Tomamos essa decisão pela segurança e proteção dos cristãos na vila.

“Os muçulmanos ameaçaram que, se não removermos a cruz, proibiriam os cultos de oração e tomariam a propriedade da igreja.”

O Open Doors, um grupo sem fins lucrativos que protege os cristãos, classificou o Paquistão como o quinto pior país do mundo por extrema perseguição religiosa dos cristãos.

A Defesa Global de Direitos Humanos, uma instituição de caridade contra maus tratos a minorias, disse que os cristãos e hindus do Paquistão estão sujeitos a discriminação regularmente.

O relatório de 2019 do GHRD sobre violações de direitos humanos disse: “Durante décadas, membros de minorias religiosas no Paquistão foram tratados como cidadãos separados e desiguais.

“A constituição e as leis desta República Islâmica são interpretadas como preferenciais para os muçulmanos.”

Imagem e informações Jihad Watch

Paquistão: Muçulmanos apedrejam mulher até a morte

“Crime de honra em Sindh: mulher apedrejada até a morte, confirma relatório post mortem”, Global Village Space , 7 de julho de 2020 (graças a The Religion of Peace ):

Um relatório post mortem sobre o corpo de uma mulher supostamente apedrejada até a morte no distrito de Jamshoro confirmou que uma tortura severa foi infligida a ela, o que levou à sua morte. Segundo o relatório, a suposta vítima de apedrejamento teve um crânio fraturado com o pescoço e os ossos faciais quebrados, o que afetou gravemente seu cérebro. Este é outro caso brutal de assassinato por honra em Sindh.

Além disso, houve ferimentos graves em todo o corpo da mulher, de acordo com a autópsia realizada 12 horas após sua morte. Concluiu que ferimentos na cabeça resultaram em sua morte.

Segundo a polícia, em 27 de junho, a Polícia Rodoviária encontrou o corpo mutilado de uma mulher desconhecida com ferimentos graves na cabeça da Rodovia Indus, nos limites da Delegacia de Chachaar.

A Polícia Rodoviária encaminhou o caso para a Delegacia de Chachaar, onde a vítima foi identificada como Waziran Chachaar, uma moradora da aldeia vizinha de Wadda Chachaar….

Surpreendentemente, os parentes da mulher falecida, incluindo o pai e o marido, inicialmente evitaram a investigação policial e o registro do caso e queriam que um acidente de viação fosse declarado como a causa da morte. Mais tarde, o pai e o marido acusou um ao outro como assassino da mulher.

Fontes afirmam que esse assassinato é um caso de Karo-Kari, que é um assassinato premeditado de honra amplamente praticado nas áreas rurais e tribais de Sindh. Quaisquer homens ou mulheres envolvidos em relações pré-maritais ou extraconjugais são considerados inimigos da consciência coletiva e espera-se que a família em questão tire a vida da pessoa para restaurar a honra ou a reputação.

As estatísticas oficiais revelam que de janeiro a junho de 2019, houve 78 casos de assassinato por honra. Alguns casos foram registrados, mas em muitos casos, as investigações estão pendentes devido a desafios culturais e estruturais.

No entanto, a polícia geralmente acha difícil investigar esses casos devido a razões culturais. “A morte por honra é um problema social e tem suas raízes na cultura tribal e em uma mentalidade em que as mulheres são vistas como subservientes aos homens”, disse Abdul Khaliq Shaikh, sede da DIG.

Imagem e informações Jihad Watch