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O “milagre da sobrevivência” em tempo de “comoção seletiva”

Por Andréa Fernandes

Vítima da fúria assassina de Fabiano Kipper Mai (18 anos), o bebê Henrique de um ano e oito meses sofreu cortes no rosto, na barriga e em estado gravíssimo precisou passar por cirurgia em virtude de perfuração num dos pulmões, mas já teve alta da UTI e está no quarto recebendo o carinho e amor da mãe.

O milagre da sobrevivência é fruto prioritariamente da ação Divina conjugada com os corajosos esforços das heroínas Keli Adriane Aniecevski e Mirla Renner, as quais doaram suas preciosas vidas ao travar luta corporal tentando impedir o acesso do assassino aos bebês.

Importante destacar, também, a bravura de dois homens que se armaram com barras de ferro e conseguiram conter o assassino Fabiano, impedindo assim, o acesso do psicopata a mais vítimas. A propósito, a imprensa e os “lacradores de plantão” evitaram divulgar os nomes desses “brasileiros desprezíveis”que impediram maior alcance do banho de sangue , Com a estratégia da “invisibilidade da ação heroica”, não haveria o menor “perigo” de anônimos “roubarem a cena” nas telinhas virtuais exclusivas para as “vítimas” e “heróis” que atendem os rígidos requisitos de visibilidade impostos pela agenda global.

Dessa vez, a imprensa e supostas “redes humanistas” se negaram a dar a devida atenção às “dores” e “heróis” dessa tragédia que abalou uma pacata cidade no oeste de Santa Catarina com menos de dez mil habitantes para focar seus holofotes na notícia de falecimento do humorista Paulo Gustavo em virtude da doença, que infelizmente já matou milhares de pessoas pelo mundo.

Mulheres e crianças indefesas estraçalhadas por facão em forma de espada não “mereciam” cobertura  e comoção midiática por não alcançarem o status de “estrela” na seletiva  “aldeia global”, além do que, não dariam aos militantes da extrema-esquerda o “conteúdo raivoso” indispensável para ser instrumentalizado com o fim real de atacar o presidente, conforme visto nos Trending Topics do Twitter em total desrespeito ao luto da família do humorista.  Por sinal, realmente seria muito difícil para uma militância histérica embalada pela “resistência ideológica” usar as redes para manifestar apoio aos familiares dos mortos no massacre e respectiva homenagem aos “heróis” que impediram o agigantamento da tragédia que poderia atingir fatalmente cerca de 20 crianças e 5 professoras que estavam na creche no momento da atrocidade.

Ao “eclipsar” um massacre horrendo de bebês e mulheres para fomentar comoção pública em meio a matérias misturando o falecimento do humorista com ataques ao governo federal, a imprensa contribui para a “banalização do mal” propagando os chamados “discursos de ódio”, bem como “dá uma mãozinha” à possibilidade de impunidade, pois o delegado que investiga o crime já externou a fala de familiares do assassino expondo as “teses vitimizantes” preferidas dos humanistas: o homicida cruel “sem antecedentes criminais” teria sofrido bullying na escola e era “problemático”.

Hoje, os jornais continuam focando os bastidores da morte de Paulo Gustavo, mas omitem informações sobre o assassino em série que cometeu uma barbárie inominável e nenhum “jornalista engajado” produziu matéria exigindo imediato esclarecimento da motivação do crime e punição do homicida. Nem mesmo os cortes no rosto angelical de um bebê vítima de violência bestial foram suficientes para sensibilizar a “militância do bem”. Afinal, é “bobagem” celebrar o “milagre da sobrevivência” num contexto de massacre, justamente na ocasião em que uma moça do programa fútil BBB comemora em carreata sua “vitória”.

É isso aí… nos palanques virtuais de “comoção seletiva”, a verdade nua e crua é que “há vidas que não importam”!

Imagem: Paraná Portal

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

ONU, Bolsonaro e “cristofobia”: combatendo a “narrativa de ódio” contra os cristãos

Por Andréa Fernandes

A denúncia da “cristofobia” verbalizada pelo presidente Jair Bolsonaro no discurso de abertura da 75ª Assembleia da ONU abalou a imprensa brasileira. Blogueiros da extrema-imprensa repudiaram a fala do nosso governante e numa demonstração de aversão doentia à fé da maioria do povo brasileiro, hostilizaram a manifestação na qual Bolsonaro afirma que “o Brasil é um país cristão e conservador.

O ódio militante adotou o “avatar da psicopatia” em diversas críticas. Gustavo Chacra – o belicoso que em 2017, atacou covardemente o povo da Polônia com fake news chamando de “nazistas” dezenas de milhares de patriotas que comemoravam o Dia da Independência e ainda bloqueou a educada consulesa num gesto de “intolerância ontológica” – lembrou que o país é laico – o que não foi negado por Bolsonaro – e inflamou o discurso do “nós contra eles” excluindo da “brasilidade” por conta própria judeus, muçulmanos, seguidores de religiões de matriz africana e ateus, talvez, copiando a “versão muçulmana” que ele não denuncia de dhimitude (cidadãos de segunda classe em países muçulmanos). A militância finge não entender que seria impossível o presidente delimitar TODAS as incontáveis minorias presentes no país, caraterizando-o como verdadeiramente é: país de maioria cristã.

Militância ensandecida compara teocracia islâmica com país democrático

A desonestidade intelectual do blogueiro Chacra mostra-se escancarada quando afirma[1]:

“De uma certa forma, dizer “cristão e conservador” lembrou o discurso de radicais como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que fazia questão de descrever o Irã como “islâmico”.

O blogueiro militante é tão malicioso que tenta comparar um país teocrático totalitário islâmico – que adota pena de morte e promove diariamente graves violações de direitos humanos em nome da FÉ –  com o “Brasil conservador”, onde a LEI de natureza secular deve ser respeitada por todas as vertentes cristãs. De maneira que, afirmar que o Brasil é “cristão conservador” passa longe de “discurso radical”. Outrossim, Ahmadinejad descrevia o Irã como um “país islâmico” porque aquele Estado é de maioria muçulmana e tem o Islã conduzindo a nação – mas ao contrário do Brasil – as minorias são segregadas e algumas nem mesmo são reconhecidas, como vemos a triste situação dos árabes ahvazis e da maior minoria religiosa não-muçulmana, os Baha’is.

No “Brasil conservador” há um sistema de proteção legal que abraça as minorias – às vezes, em detrimento da maioria – formulado com base nos pronunciamentos de seus representantes no Parlamento, apesar da tentativa insana de alguns grupos de extrema-esquerda tentarem usurpar “a voz” de outros grupos que não comungam de suas ideias abstraídas da ideologia que rege violentas ditaduras.

Desinformação, a marca da ideologia militante

O maior sinal de “estelionato intelectual” contra a opinião pública foi pulicado por expressivo número de blogueiros militantes ao reverberarem ataque orquestrado contra a seguinte fala de Bolsonaro:

“Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”.

Por mais que compreenda a “limitação ideológica” de grande parte da imprensa, nada justifica descontextualizar uma mensagem clara. Como poderia Bolsonaro apelar à comunidade internacional para prestar socorro à liberdade de religião e combater a cristofobia em território brasileiro? Bolsonaro jamais clamaria por uma “intervenção externa progressista” num tema de competência das instituições internas. Isso seria uma insanidade só concebida pelos “doentes de ódio”!

Cristofobia”, um termo utilizado usualmente em política externa

Se os críticos fossem realmente jornalistas comprometidos com os fatos e não com a “cartilha marxista”, teriam obrigação funcional de conhecer todo repertório discursivo do Brasil em relação à liberdade religiosa no tocante à sua política externa. O combate à cristofobia tem sido uma retórica – ainda que tênue – da nossa diplomacia nos foros internacionais. Nossas autoridades costumam usar tal termo no contexto de denúncia à perseguição religiosa contra cristãos no exterior, o que é reconhecido até pela rede BBC, apesar de utilizar título tendencioso em sua matéria, a saber, “Ninguém morre por ser cristão no Brasil: especialistas debatem ‘cristofobia’ citada por Bolsonaro na ONU”. O referido jornal alfineta Bolsonaro afirmando que sua fala “é  um aceno a sua base eleitoral”, mas também salienta[2]:

Dentro das esferas evangélicas, o termo cristofobia tem sido usado para se referir a perseguições sofridas por adeptos do cristianismo em diversos países, principalmente em locais onde eles são minoria. Há inúmeros relatos de prisões, violência e assassinatos de cristãos na Ásia, em países do Oriente Médio e da África”.

Logo, esvaziar um importante tema ignorado na ONU e em tantas “plataformas humanistas” é um ato de desumanidade sem precedente em virtude da realidade horrenda de serem os cristãos a minoria religiosa mais perseguida do mundo, como bem frisado no Twitter pelo assessor especial do presidente, Felipe G. Martins.

O estranho silêncio da ministra evangélica Damares Alves

Se há algo que a imprensa sabe fazer como ninguém é manipular dados para reforçar sua campanha de desinformação contra Bolsonaro. Assim, mal terminou o discurso do presidente, já estava o site Yahoo atribuindo enganosamente a Bolsonaro o discurso de perseguição aos cristãos no Brasil, utilizando dados apresentados em relatórios produzidos pela pasta da pastora evangélica Damares Alves, segundo o qual “os adeptos das religiões de matrizes africanas são as maiores vítimas da intolerância religiosa no Brasil”[3].

Contudo, apesar de saber que o termo “Cristofobia” figurou entre os mais comentados no Twitter conectando-o a ataques injustos ao seu superior, o presidente da república, Damares Alves ignorou a polêmica e deu preferência a reverberar um evento que deve participar sobre “futebol”, além do que fez propaganda para a oração privada de ministros pela saúde de Bolsonaro e afagou Eduardo Bolsonaro retuitando reunião promovendo interação Brasil-Israel.

Mostrar o real intento do presidente explicitando o “significado diplomático” de denunciar nas Nações Unidas a Cristofobia – negada pelo progressismo relativista – foi considerado desnecessário pela “ministra terrivelmente cristã”, que teme abordar assunto que pode manchar sua “reputação humanista” com a entidade globalista. Como é de sabença geral, Damares foi porta-voz da ONU em alguns municípios brasileiros pedindo encarecidamente o implemento da agenda globalista prevista no Pacto de Migração e consequente “interiorização de venezuelanos em solo brasileiro” em oposição à promessa de campanha de Bolsonaro em Roraima afirmando que exigiria a instalação de campos de refugiados de venezuelanos pela ONU a fim de não arruinar o pobre e sofrido estado de Roraima.

Além de convencer prefeitos a se submeterem aos ditames da ONU, Damares buscou “parcerias” com líderes religiosos para garantir a implementação de um projeto totalmente contrário à base do pensamento conservador[4]. Hoje, tais parcerias não garantirão o pagamento de “auxílio emergencial” para milhares de venezuelanos num país incapaz de socorrer seu próprio povo e que tem a triste estimativa de possivelmente alcançar mais de 20 milhões de desempregados após a pandemia de Covid-19[5].

Apoio de Damares às pautas globalistas da ONU

A priorização da agenda globalista importa em obliteração das pautas conservadoras, inclusive, o combate à Cristofobia. Por isso, Damares, em 2019, no seu discurso na ONU, se calou quanto à denúncia da Cristofobia e consequente genocídio de cristãos e focou na solidariedade – mais do que devida – ao povo venezuelano e enaltecimento da agenda LGBT, noticiando as políticas públicas no combate à discriminação e aos crimes contra a comunidade LGBT num país em que a violência vitima todos os segmentos da sociedade. Segmentação do crime em “cor” e “gênero” é estratégia ideológica que nunca integrou o repertório de Jair Bolsonaro, mas o flerte de Damares com a ONU está acima da lealdade ao programa de campanha que elegeu nosso presidente.

Defesa pobre dos cristãos resulta em interpretação manipulada

Grande foi o meu espanto ao assistir o discurso do presidente. Aturdida com a “economia de palavras” para denunciar a Cristofobia, resolvi ler a íntegra do discurso, o que comprovou a existência de apenas UM PARÁGRAFO sobre a cruel perseguição que atinge cristãos em todos os países muçulmanos e comunistas. Vale, por conseguinte, destacar o discurso de Bolsonaro em 2019:

A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater incansavelmente.

Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas.

O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.

Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo.

Por isso, apoiamos a criação do ‘Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença’.

Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.

É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.”

Se a equipe do presidente acrescentasse pelo menos 3 parágrafos no discurso lacônico sobre perseguição religiosa contra cristãos, a imprensa necessitaria de outra manifestação ignóbil de ataque contra o governo, pois o intento de publicizar o desespero das minorias cristãs por ditaduras sanguinárias seria perfeitamente factível sem permitir interpretação dúbia.

Por que o Brasil se cala quanto ao GENOCÍDIO DE CRISTÃOS?

Outrossim, lendo os dois discursos observo que foram em vão as minhas intervenções junto à ministra Damares solicitando o posicionamento firme do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para articular com nossa diplomacia a DENÚNCIA e CONDENAÇÃO nos foros internacionais aos reiterados GENOCÍDIOS promovidos contra minorias cristãs no mundo muçulmano. Há anos venho batalhando por essa pauta, porém, continuo sendo obrigada a ler sobre a carnificina promovida contra cristãos por muçulmanos no norte da Nigéria e de Moçambique sob o silêncio das autoridades que deveriam representar os anseios humanitários do “Brasil conservador”.

Infelizmente, a chamada Secretaria Nacional de Proteção Global , que atua sob o comando do Ministério dos Direitos Humanos, não vê ainda a necessidade de ecoar a voz de indignação contra o covarde GENOCÍDIO de cristãos.

Em junho de 2019, durante uma reunião vinculada ao Mercosul, a ministra prometeu “ser uma voz em todos os organismos internacionais de direitos humanos pela proteção dos cristãos perseguidos no mundo”. Todavia, o único momento em que tivemos acesso à informação da defesa dos cristãos na ONU se seu em julho de 2020, num evento organizado pelo governo da Polônia, onde Sérgio Queiroz, ex-secretário da pasta de Nacional de Proteção Global, afirmou que os cristãos são o grupo mais perseguido do mundo. Estranhamente, não houve publicação com o discurso na íntegra e tomei conhecimento do pronunciamento do Brasil através da imprensa e do Instagram de Queiroz. Aliás, o portal do Ministério não faz qualquer menção da pauta de combate à cristofobia e não consegui identificar dados robustos sobre as supostas atuações da pasta nesse tema na seara internacional. Falta transparência…

Cristofobia no Brasil?

Em fevereiro, foi inaugurada oficialmente a Aliança Internacional pela Liberdade Religiosa, em Washington, nos Estados Unidos[6]. O Brasil atua como protagonista da iniciativa juntamente com a Polônia e Hungria sob coordenação do secretário e Estado norte-americano Mike Pompeo. Pouco se sabe sobre o movimento que tem por objetivo combater a perseguição dos cristãos no mundo, porém, cabe observar que temos em nosso país a mesma ameaça à liberdade religiosa que varre parte da Europa, onde cristãos estão sendo cerceados em sua fé por ferrenha militância islâmica que usa a legislação ocidental para criminalizar os críticos das violações de direitos humanos preconizada no Alcorão e hadiths.

O pastor João Martinez está sendo processado com base em alegações infundadas de entidade muçulmana que busca no Judiciário a condenação da liberdade de expressão do religioso num país laico de maioria cristã.

Permitir a perseguição de um pastor no Brasil é um péssimo sinal para o país que almeja combater cristofobia no mundo. Chegou a hora do ministério que tem por função institucional defender direitos humanos fazer valer o discurso que custou tão caro ao presidente não abandonando um cristão perseguido em solo nacional!

Andréa Fernandes – advogada, interacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Imagem: Correio Brasiliense


[1] https://blogs.oglobo.globo.com/guga-chacra/post/na-onu-bolsonaro-divide-ditaduras-entre-do-bem-e-do-mal.html

[2] https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54254309

[3] https://br.noticias.yahoo.com/cristofobia-dados-do-ministerio-de-damares-contrariam-discurso-de-bolsonaro-na-onu-173800031.html

[4] https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2019/junho/ministerio-busca-parceria-com-lideres-religiosos-para-avancar-a-interiorizacao-de-imigrantes-venezuelanos

[5] https://atarde.uol.com.br/armandoavena/noticias/2127220-numero-de-desempregados-pode-ultrapassar-20-milhoes-apos-a-pandemia-premium#:~:text=Segundo%20o%20Instituto%20Brasileiro%20de,pesquisa%20divulgada%20foi%20em%20mar%C3%A7o.

[6] https://oglobo.globo.com/mundo/chanceler-de-bolsonaro-embarca-nesta-quarta-para-lancar-nos-eua-alianca-pela-liberdade-religiosa-24228981

Luto em Hagia Sophia: o “recado” da “espada de Maomé” na catedral transformada em mesquita

Por Andréa Fernandes*

Ontem foi uma sexta-feira como outra qualquer para a maior parte da Cristandade, mas para o mundo muçulmano em geral, houve um motivo especial de celebração: o islamista genocida Recep Tayyip Erdogan num golpe genial de “mestre do mal” transformou via “decreto” a milenar catedral de Hagia Sophia em mesquita para glória e honra de Allah, o deus que, segundo a mais acurada tradição islâmica, incentivou muçulmanos a aniquilar igrejas e demais templos pagãos desde os primórdios da “religião da paz”, a qual teve crescimento assustador com uma “ajuda divina” de conquistas territoriais à força da jihad.

Ao anunciar de forma antecipada a decisão totalitária transformando a igreja em mesquita violando o status de “museu” conferido pelo governo turco em 1934, Erdogan corroborou decisão da Suprema Corte com autoridades indicadas por ele. E de nada adiantou o sultão sanguinário tomar conhecimento da reação do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, que emitiu uma declaração denunciando a decisão como um ataque à liberdade religiosa que deveria ser protegida pelas leis internacionais. A entidade representativa se dirigiu à ONU e Liga dos Estados Árabes, ingressando com recurso no tocante à decisão da Suprema Corte turca a fim de ser efetivada justiça com fundamento nos princípios da liberdade religiosa, além de preservar o simbolismo histórico representado pela igreja.

Em 31 de março de 2018, o Presidente Erdogan discursou na catedral, oportunidade em que convidou os fiéis a recitar o primeiro capítulo do Alcorão, Sura Al-Fatiha, como uma oração pelas “almas de todos que nos deixaram este trabalho” como herança, principalmente o conquistador de Istambul, Fatih Sultan Mehmed “.

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumpriu sua promessa divulgada no início do mês de permitir autoritariamente as primeiras orações muçulmanas na sexta-feira (24/07), usando taqqiya para enganar cristãos que se importam com o simbolismo daquele templo, uma vez que o porta-voz do governo anunciou  que alguns dos mosaicos cristãos serão cobertos com cortinas, afirmando em tom mentiroso: “Nosso objetivo é evitar prejudicar os afrescos, ícones e arquitetura histórica do edifício[1]. Quando, na verdade, sabemos que a real intenção é destruir paulatinamente as preciosidades arquitetônicas como fizeram seus antepassados muçulmanos ao saquear o templo em 1534.

A temporária conversa fiada do governo muçulmano de supostamente “não prejudicar a arquitetura histórica do edifício”, não considerado-o como “igreja” se deve simplesmente ao fato de o edifício estar listado como patrimônio histórico da humanidade tombado pela UNESCO, uma vez que o templo é considerado uma obra-prima da arquitetura, bem como principal modelo mundial da arquitetura cristã bizantina e testemunho único das interações entre a Europa e Ásia ao longo dos séculos[2].

É importante frisar que a UNESCO não tombou o edifício como “igreja” e sim como “museu”, pois seria inaceitável uma instituição global infiel não se submeter às “demandas islâmicas seculares” de destruição de todo e qualquer simbolismo cristão.

Dessa forma, a UNESCO emitiu nota acanhada demonstrando inocente “lamento profundo” pela decisão da Turquia em mudar o status da histórica  Hagia Sophi” e ainda pede “diálogo” fingindo desconhecer o histórico da sangrenta jihad que reduziu a cinzas e pedras importantes símbolos da fé cristã no mundo árabe. Aliás, em tempos modernos a ocupação turca no norte do Chipre em 1974 promoveu não somente a matança de cristãos, mas um verdadeiro genocídio cultural com a destruição de centenas de igrejas seguindo os moldes atualizados da queda de Constantinopla. Será que o “azar” das igrejas cipriotas foi não serem tombadas pela UNESCO?

O pronunciamento da UNESCO e risível para muçulmanos e horrendo para cristãos orientais[3]:

A UNESCO pediu às autoridades turcas “que iniciem o diálogo sem demora, a fim de evitar qualquer efeito prejudicial sobre o valor universal desse patrimônio excepcional, cujo estado de conservação será examinado pelo Comitê do Patrimônio Mundial em sua próxima sessão”.

“É importante evitar qualquer medida de implementação, sem discussão prévia com a UNESCO, que afete o acesso físico ao local, a estrutura dos edifícios, a propriedade móvel do local ou a administração do local”, enfatizou Ernesto Ottone, diretor assistente da UNESCO. Geral para a Cultura. Tais medidas podem constituir violações das regras derivadas da Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, alertou a agência. 

Torna-se clarividente que o sultão neotomano Erdogan mandou às favas qualquer possibilidade de “diálogo”, pois só deve obediência a Allah e ao “selo dos profetas” Mohammad como todo bom muçulmano ortodoxo. Adiante, mostrarei a motivação religiosa do ato abominável de intolerância religiosa e ataque a fé cristã. Antes disso, é necessário explicar o simbolismo da catedral Hagia Sophia para os cristãos.

O simbolismo milenar da Catedral Santa Sophia

A Igreja da Santa Sabedoria, conhecida mundialmente como Hagia Sophia foi projetada no intuito de ser a maior Basílica do império Bizantino e uma obra-prima da arquitetura bizantina  – como reconhecida pela UNESCO – tendo sido construída em Constantinopla por Justiniano I entre 532 e 537 d.C. Contudo, em 1453 a violenta jihad promovida pelo sultão otomano Mehmed II resultou na invasão, saques e massacres em Constantinopla finalizando de forma cruel o Império Bizantino.

A espada de Allah levando terror aos cristãos em Constantinopla

O escritor Steven Rinciman descreve que cristãos e refugiados foram transformados espólios de guerra para serem escravizados, violentados e assassinados. A catedral foi profanada e saqueada, além do que os invasores muçulmanos não pouparam enfermos e idosos violentamente massacrados. Meninas e mulheres foram estupradas e os restante da população vendida como escravos. Com esses dados não fica difícil compreender o fundamento das ações de terror do Estado Islâmico, que se inspirou nesse fato histórico glorioso e em tantos outros que embasam a história do expansionismo islâmico.

O articulista Mark Cartwright relata os horrores vivenciados pelos cristãos que viviam em Constantinopla[4]:

(…) o estupro, pilhagem e destruição começaram. Muitos habitantes da cidade cometeram suicídio, em vez de estar sujeitos aos horrores da captura e da escravidão. Talvez 4.000 foram mortos imediatamente e mais de 50.000 foram enviados como escravos. Muitos buscaram refúgio em igrejas e se esconderam, inclusive dentro da Hagia Sophia , mas esses eram alvos óbvios por seus tesouros, e depois que foram saqueados por suas jóias e metais preciosos, os prédios e seus ícones inestimáveis ​​foram esmagados, os cativos encolhidos massacrados. Tesouros incontáveis ​​de arte foram perdidos, livros foram queimados e qualquer coisa com uma mensagem cristã foi cortada em pedaços, incluindo afrescos e mosaicos.

Neo-Otomanismo cumprindo a missão de apagar cultura cristã

O objetivo de construir um Império Otomano mundial para levar a sharia (lei islâmica) aos confins da terra teve início e Constantinopla saqueada e rendida já estava prevista como capital. Um fato curioso é que não veio a mínima ajuda aos cristãos das metrópoles europeias da época, Roma, Veneza e Gênova[5], o que se repetiu durante o genocídio perpetrado contra cerca de 3 milhões de cristãos armênios, assírios e gregos entre 1914 e 1923, mostrando que “omissão” quanto ao socorro de cristãos assolados pelo terror islâmico em determinados países muçulmanos não é uma novidade da presente era.

O carniceiro Mehmed II transformou a Igreja Hagia Sophia em mesquita e o Islã tornou-se a religião oficial, porém, os símbolos dos cristãos nas igrejas foram substituídos por símbolos islâmicos, acontecimento este que não costuma ser ensinado nas escolas ocidentais, que insistem em ocultar a condição de inferioridade das comunidades cristãs durante a história do expansionismo dos impérios muçulmanos. Seria politicamente incorreto encerrar a bela fábula de “tolerância religiosa” numa era trevosa em que os cristãos são a minoria religiosa mais perseguida do mundo, mas a “islamofobia” é o mito mais combatido por humanistas progressistas sob pena de censura, reprimendas diversas e até prisão para aqueles que denunciam aspectos violentos em partes expressivas da doutrina islâmica pleiteando reforma da mesma para combater o extremismo, que por “coincidência” costuma ser financiado por alguns Estados muçulmanos como Arábia Saudita e Irã, parceiros de alguns países ocidentais.

Segundo alguns historiadores, o Império Otomano teve um apogeu que durou um século. Contudo, durante cem anos foi esfacelando paulatinamente até seu término por ocasião da 1ª Guerra Mundial. Com a criação da moderna república da Turquia a capital Constantinopla teve seu nome substituído por “Instambul” em 1930 e Hagia Sophia foi transformada em museu no ano de 1935.

Assim, é de importância vital salientar que para os cristãos, notadamente os ortodoxos, Hagia Sophia é uma igreja de grande relevância, apesar de sua conversão forçada em mesquita, mas para os turcos e muçulmanos é o símbolo da conquista muçulmana e sinal importante de uma vitória histórica que ainda povoa a mente de multidões[6] em função da pesada carga triunfalista religiosa que carrega. Afinal, como bem discorre o escritor Robert Spencer o edifício representa o símbolo do domínio do Islã sobre o Cristianismo e concomitantemente simboliza o poder do Império Otomano, tendo Erdogan assumindo a posição de um novo Sultão Mehmed – o Conquistador – ao apagar o monumento ao secularismo presente no museu Hagia Sophia[7].

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Milhares de muçulmanos de várias nacionalidades gritando “Allahu Akbar” (Allah é maior) comemorando a “reconquista” de Hagia Sophia mostra que a questão envolve o ardente desejo da busca supremacista islâmica que sobrepuja a dor do semelhante considerado “inferior” ao comemorar com alegria os vídeos de consternação grega circulando entre a multtidão de muçulmanos, pois a estrutura bizantina de 1500 anos sediou a igreja ortodoxa grega.

Hagia Sophia

(Na imagem acima a camisa do muçulmano retrata lembrança da Queda de Constantinopla que resultou no extermínio covarde de milhares de cristãos pela jihad)

Entre a multidão estavam milhares de muçulmanos oriundos das áreas mais remotas como Anatólia e países europeus como Alemanha, França e Áustria, que abrigam quantitativo considerável de turcos.

Hagia Sophia

As massas de entusiastas acabam legitimando consciente ou inconscientemente a “ressurreição do califado”, que é meta turca que antecede a ascensão do déspota Erdogan ao poder.

Décadas de preparo para destruir identidade cristã de Hagia Sophia

Em 1980, o primeiro-ministro turco Suleyman Demirel autorizou orações muçulmanas num anexo de Hagia Sophia, de modo que ao longo dos anos foi sendo orquestrado o processo de conversão da catedral em mesquita. Em 2013, o então vice- ministro da Turquia Bulent Arinc em entrevista sinalizou o futuro uso do então museu como mesquita e em 2014, o parlamento turco tentou mudar o status de Hagia Sophia para abrigar de forma oficial a mesquita.

A propósito, nos idos de 2016, foi noticiado que autoridades turcas permitiram que as leituras do alcorão fossem transmitidas a partir de Hagia Sophia em Instambul, sendo que o Diyanet[8] nomeou um imã permanente para o prédio estendendo as duas orações diárias realizadas para cinco orações islâmicas a fim de que o ato de afronta tivesse mais impacto sobre a comunidade cristã[9].

Se uma igreja tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO não foi poupada da jihad cultural do sultão neotomano que construiu 17 mil mesquitas nos últimos anos, mas se recusa a autorizar a construção de novas igrejas o que pode fazer a cristandade ocidental acreditar que as igrejas que ainda restam no país muçulmano não sejam também transformadas em mesquitas? A omissão em relação a Hagia Sophia é um sinal adorável de “conivência” para o supremacismo islâmico.

“Espada” garante discurso no templo pilhado pela jihad cultural

A repulsa no tocante a agenda de diversidade e coexistência civilizada foi evidenciada com as multidões celebrando a profanação de um templo milenar cristão. Robert Spencer relata que diversos objetos históricos simbolizando a conquista foram utilizados durante o cerimonial de inauguração da “mesquita usurpadora”. Todavia, o mais impressionante foi a imagem do imã Ali Erbas (chefe do serviço religioso) pronunciando seu sermão segurando uma ESPADA[10], atitude simbólica reforçada pelo recitar do verso corânico: “De fato, nós lhe demos uma conquista clara”.        

Enquanto os infiéis ocidentais não compreendem ao certo o motivo de uma espada estar na mão de um líder muçulmano no interior de uma igreja convertida à força em mesquita durante sermão da “religião da paz” que se apropria do templo religioso da minoria mais perseguida do mundo, todo muçulmano decodifica imediatamente a mensagem que espelha suposta fala atribuída ao “apóstolo de Allah”, o profeta Maomé em sua fase beligerante na implantação do Islã:

“Eu fui feito vitorioso pelo terror” – (Bukhari, 55:220)

Estudiosos reconhecem que a carreira profética do profeta do Islã foi marcada por sangue e guerra, tendo em algumas suratas do seu livro sagrado, o Alcorão, o legado doutrinário de violência que fundamenta violações de direitos humanos comuns em países muçulmanos, dentre as quais, perseguição sistemática contra minorias religiosas. Spencer afirma que há mais de cem versículos exortando os crentes a travar jihad contra os descrentes. com os infiéis e hipócritas. Daí, vemos:

“Ó profeta, combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles”! O inferno será sua morada. Que funesto destino! (Corão 9:73)

“Quando, no campo de batalha, enfrentardes os que descrêem, golpeaios no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostado, apertai os grulhões” (Corão 47:4)

Tolerância desprezada x terror enaltecido

Apesar de haver teólogos muçulmanos que se dedicam a formular visões que visam reformar a religião proporcionando interpretação que possibilite a coexistência pacífica com não-muçulmanos baseada em entendimento diversificado do princípio da ab-rogação que legitima trechos violentos do Corão, os mesmos infelizmente não encontram respaldo no principais centros ideológicos. Vamos a um exemplo? O presidente da renomada União Internacional de Estudiosos Muçulmanos, Yusuf al-Qaradawi, vinculado à Irmandade Muçulmana –considerada entidade terrorista por alguns países – vem sendo acusado de ser figura de destaque no incitamento à violência por meio de seus “pareceres religiosos” justificando assassinatos perpetrados por islamistas contra outros grupos[11].

Al Qaradawi declarou que chegará o dia que Roma será islamizada! Entretanto, o eco das ameaças islâmicas soam como discursos de paz e tolerância.

Vaticano submisso à sharia abandona irmãos cristãos ortodoxos

No mundo infiel suicida, ao contrário do Papa progressista que vive defendendo o pacifismo do Islã ao arrepio da doutrina defendida por importantes clérigos em todo mundo muçulmano – inclusive no renomado centro ideológico Al-Azhar – mas se limitou a dizer “Meus pensamentos vão para Instambul. Penso em Santa Sophia e estou com muita dor[12], o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Kirill sintetizou a realidade de forma objetiva e clara:

“Uma ameaça contra Hagia Sophia é uma ameaça para toda a civilização cristã e, conseqüentemente, para nossa espiritualidade e nossa história”

Todavia, de nada adiantará o alerta do Patriarca Kirill e de outros poucos corajosos líderes religiosos, vez que a ordem geopolítica global importa em  submissão aos comandos de supremacia ditados pela sharia e as lideranças cristãs mundiais estão muito ocupadas defendendo seus interesses locais.

A espada desembainhada

Esquecem os omissos que a espada que “discursa” triunfante e impunemente  no espaço usurpado da extinta Igreja da Santa Sabedoria alcançará todo cristão que abandonou a “igreja perseguida” por repousar na comodidade da profana covardia.

*Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista, presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires e líder do Movimento Nacional pelo Reconhecimento do Genocídio de cristãos no Oriente Médio.

Imagens Ahwal News

[1] https://www.al-monitor.com/pulse/originals/2020/07/hagia-sophia-mosque-curtains-mosaics-turkey-erdogan-convert.html

[2] https://en.unesco.org/news/unesco-statement-hagia-sophia-istanbul

[3] https://news.un.org/en/story/2020/07/1068151

[4] https://www.ancient.eu/article/1180/1453-the-fall-of-constantinople/

[5] https://www.dw.com/pt-br/1453-constantinopla-%C3%A9-tomada-pelos-turcos/a-325020

[6] https://www.al-monitor.com/pulse/ru/culture/2014/06/turkey-hagia-sophia-convert-mosque-negative-message.html#ixzz6T8RfAoBi

[7] https://www.jihadwatch.org/2020/07/turkey-thousands-of-muslims-screaming-allahu-akbar-celebrate-reconquest-of-hagia-sophia

[8] Superintendência para Assuntos Religiosos.

[9] https://pt.gatestoneinstitute.org/9359/hagia-sophia-mesquita

[10] https://twitter.com/ApostateRidvan/status/1286684234300755968/photo/1

[11] https://www.egypttoday.com/Article/1/10334/Proofs-of-Qaradawi-s-incitement-to-violence

[12] https://www.bbc.com/news/world-europe-53371341

Sudão: muçulmanos protestam contra a abolição da pena de morte por contrariar Islã e pedem jihad contra o governo

Uma atualização sobre esta história . “Muçulmanos radicais protestam contra a abolição da apostasia no Sudão, outras leis islâmicas”, Morning Star News , 17 de julho de 2020:

JUBA, Sudão do Sul (Morning Star News) – Muçulmanos radicais no Sudão foram às ruas hoje para protestar contra a adoção de emendas pelo governo de transição para descriminalizar a apostasia e revogar outras leis islâmicas.

A lei da apostasia é usada há mais de 30 anos para perseguir aqueles que deixam o Islã. A adoção do governo nesta semana da Lei dos Direitos Fundamentais e das Liberdades também permite que não-muçulmanos bebam álcool e abole as açoites públicas como punição criminal.

“Vamos abandonar todas as leis que violam os direitos humanos no Sudão”, disse o ministro da Justiça Nasredeen Abdulbari.

Desde que o governo anunciou planos de emendas à lei sudanesa na noite de sábado (11 de julho), os muçulmanos foram às mídias sociais para criticar os movimentos, chamando-os de anti-islâmicos e pedindo manifestações em massa. Alguns pediram “guerra santa” contra o governo por desmantelar as disposições da sharia (lei islâmica).

Hoje (17 de julho) ocorreram manifestações limitadas em Cartum, Cartum Norte e Omdurman para protestar contra as leis emendadas.

Sharia, sharia ou nós morremos“, gritaram os manifestantes. “Escute, Hamdok, aqui é Cartum, não Nova York.

Dezenas de pessoas teriam se reunido nos protestos. Bandeiras brandindo os dizeres “Não ao secularismo”, eles gritavam: “As leis de Deus não serão substituídas.”…

Imagem e informações Jihad Watch

Paquistão: cristãos são forçados a remover a cruz de uma igreja após ameaças de muçulmanos locais

A intolerância é característica do supremacismo islâmico. Um cristão articulou o status dos cristãos no Paquistão:

Construímos três andares de minaretes em uma igreja e fixamos a cruz em cima disso. No entanto, foi removido depois que recebemos ameaças de muçulmanos locais. Os muçulmanos exigiram que removêssemos a cruz e todos os três andares dos minaretes; portanto, tivemos que obedecê-los. Agora, o prédio não se parece com uma igreja. É apenas uma sala e, portanto, estamos tristes.

Enquanto isso, em uma afronta à verdade, justiça e senso comum, o Paquistão afirma ter leis que protegem a liberdade religiosa. Mas essas leis são completamente incompatíveis com a lei da Sharia, que não ensina liberdade ou tolerância religiosa. Consequentemente, na República Islâmica do Paquistão, essas leis são uma letra morta. O pastor da igreja diz: “Embora tenha sido uma demanda ilegal contra a constituição do Paquistão, que garante liberdade religiosa a todos os cidadãos … Tomamos essa decisão pela segurança e proteção dos cristãos na aldeia”.

O Paquistão não leva a sério a proteção de minorias cristãs e outras. Ao contrário do que diz respeito à liberdade religiosa, não existe nesse país.

“Repressão ao cristianismo: cruzes removidas à força …”, por Dylan Donnelly, Express , 17 de julho de 2020:

… Uma vila perto de Baloki foi forçada a remover a cruz de uma igreja em construção após ameaças de muçulmanos locais. Baloki fica a 64 km de Lahore, a capital da província de Punjab. Relatos da perseguição cristã se espalharam pelas mídias sociais.

Barnabas, um residente cristão da vila, explicou os eventos chocantes em um vídeo.

Ele disse: “Construímos três andares de minaretes em uma igreja e fixamos a cruz em cima disso. “No entanto, foi removido depois que recebemos ameaças de muçulmanos locais.

“Os muçulmanos exigiram que removêssemos a cruz e todos os três andares dos minaretes; portanto, tivemos que obedecê-los.

“Agora, o prédio não parece uma igreja….

O pastor local Ilyas disse que concordou em remover a cruz “com o coração partido”.

Ele acrescentou: “Embora tenha sido uma demanda ilegal contra a constituição do Paquistão, o que garante liberdade religiosa a todos os cidadãos.

As autoridades devem analisar esse assunto e garantir a liberdade religiosa a todos os segmentos da sociedade. ”

“Vamos fixar uma cruz na parede da igreja.

“Tomamos essa decisão pela segurança e proteção dos cristãos na vila.

“Os muçulmanos ameaçaram que, se não removermos a cruz, proibiriam os cultos de oração e tomariam a propriedade da igreja.”

O Open Doors, um grupo sem fins lucrativos que protege os cristãos, classificou o Paquistão como o quinto pior país do mundo por extrema perseguição religiosa dos cristãos.

A Defesa Global de Direitos Humanos, uma instituição de caridade contra maus tratos a minorias, disse que os cristãos e hindus do Paquistão estão sujeitos a discriminação regularmente.

O relatório de 2019 do GHRD sobre violações de direitos humanos disse: “Durante décadas, membros de minorias religiosas no Paquistão foram tratados como cidadãos separados e desiguais.

“A constituição e as leis desta República Islâmica são interpretadas como preferenciais para os muçulmanos.”

Imagem e informações Jihad Watch

Paquistão: Muçulmanos apedrejam mulher até a morte

“Crime de honra em Sindh: mulher apedrejada até a morte, confirma relatório post mortem”, Global Village Space , 7 de julho de 2020 (graças a The Religion of Peace ):

Um relatório post mortem sobre o corpo de uma mulher supostamente apedrejada até a morte no distrito de Jamshoro confirmou que uma tortura severa foi infligida a ela, o que levou à sua morte. Segundo o relatório, a suposta vítima de apedrejamento teve um crânio fraturado com o pescoço e os ossos faciais quebrados, o que afetou gravemente seu cérebro. Este é outro caso brutal de assassinato por honra em Sindh.

Além disso, houve ferimentos graves em todo o corpo da mulher, de acordo com a autópsia realizada 12 horas após sua morte. Concluiu que ferimentos na cabeça resultaram em sua morte.

Segundo a polícia, em 27 de junho, a Polícia Rodoviária encontrou o corpo mutilado de uma mulher desconhecida com ferimentos graves na cabeça da Rodovia Indus, nos limites da Delegacia de Chachaar.

A Polícia Rodoviária encaminhou o caso para a Delegacia de Chachaar, onde a vítima foi identificada como Waziran Chachaar, uma moradora da aldeia vizinha de Wadda Chachaar….

Surpreendentemente, os parentes da mulher falecida, incluindo o pai e o marido, inicialmente evitaram a investigação policial e o registro do caso e queriam que um acidente de viação fosse declarado como a causa da morte. Mais tarde, o pai e o marido acusou um ao outro como assassino da mulher.

Fontes afirmam que esse assassinato é um caso de Karo-Kari, que é um assassinato premeditado de honra amplamente praticado nas áreas rurais e tribais de Sindh. Quaisquer homens ou mulheres envolvidos em relações pré-maritais ou extraconjugais são considerados inimigos da consciência coletiva e espera-se que a família em questão tire a vida da pessoa para restaurar a honra ou a reputação.

As estatísticas oficiais revelam que de janeiro a junho de 2019, houve 78 casos de assassinato por honra. Alguns casos foram registrados, mas em muitos casos, as investigações estão pendentes devido a desafios culturais e estruturais.

No entanto, a polícia geralmente acha difícil investigar esses casos devido a razões culturais. “A morte por honra é um problema social e tem suas raízes na cultura tribal e em uma mentalidade em que as mulheres são vistas como subservientes aos homens”, disse Abdul Khaliq Shaikh, sede da DIG.

Imagem e informações Jihad Watch

Turquia: muçulmanos ameaçam assassinar estudante por promover palestra sobre direitos LGBT

“Estudante universitário turco ameaçado de execução no estilo ISIS por promover direitos LGBT +”, Ahval News , 11 de julho de 2020:

Um estudante universitário que promoveu uma palestra sobre direitos LGBT + foi ameaçado on-line de ser jogado de um prédio alto, um método de execução usado pelo grupo militante do Estado Islâmico (ISIS) contra pessoas consideradas membros da comunidade LGBT +, informou o jornal Birgün no sábado.

Nazli Ikra Öztay, uma estudante de ciências políticas da Universidade de Ankara, recebeu a ameaça no Whatsapp depois de anunciar um evento chamado “LGBTI + luta pelos direitos no campus” para outros grupos que envolvem estudantes universitários no aplicativo de mensagens popular.

Fui confrontado com uma mensagem privada dizendo: ‘Exclua essa mensagem imoral’” “, disse Öztay a Birgün, acrescentando que sua amiga recebeu uma mensagem semelhante.

Exclua essa mensagem e não faça novamente do grupo (Whatsapp) um motivo para sua depravação”, disse a mensagem a Öztay. “Nós nunca vamos nos acostumar com isso, e vamos jogá-lo de cima de edifício alto.

O ISIS freqüentemente usa o método de lançar pessoas dos prédios altos, postando imagens de tais execuções de indivíduos LGBT + nas mídias sociais nos últimos anos.

Öztay disse que depois de algumas investigações, ela e sua amiga descobriram que a mensagem era de aluno do primeiro ano do departamento de ciências políticas da universidade e era membro de uma gangue jihadista que vive na Síria “de tempos em tempos”….

Imagem e informações Jihad Watch

Sudão: Líderes das mesquitas incitam muçulmanos a atacar cristãos, muçulmanos gritando “Allahu akbar” matam esfaqueado cristãos

“Cristãos atacados no Sudão após incitação por líderes da mesquita em Cartum”, Morning Star News , 24 de junho de 2020:

JUBA, Sudão do Sul (Morning Star News) – Após telefonemas de líderes de mesquitas no leste de Cartum, no Sudão, para livrar sua “área muçulmana” de cristãos do sul do Sudão, vários cristãos foram atacados no país e em Omdurman, este mês, disseram fontes.

No final das orações da noite em uma mesquita na região de Al-Jerif East, na margem oriental do rio Nilo Azul, na localidade de Nile Oriental em Cartum, os imãs pediram aos moradores que livrassem os sudaneses do sul de cristãos na “área muçulmana, ”, disse uma fonte que pediu anonimato ao Morning Star News. Ataques contra cristãos na área ocorreram naquela noite e no dia seguinte.

Em um ataque separado no sábado (20 de junho) em Omdurman, do outro lado do rio Nilo, a oeste de Cartum, jovens muçulmanos gritando o slogan jihadista “Allah Akbar [Deus é maior]” esfaqueou um cristão até a morte em um ataque de rua contra ele e quatro outros sudaneses do sul na área de Shigla, disse outra fonte sob condição de anonimato.

Mariel Bang deixa sua esposa e quatro filhos com idades entre 1 e 4 anos, disse a fonte. Bang tinha 35 anos.

Além da morte de Bang, ele acrescentou, o ataque deixou um dos outros cristãos do sul do Sudão em estado crítico. Os outros três cristãos agredidos eram mulheres que sofreram ferimentos leves, disse ele.

Vamos queimar este lugar“, disse um dos agressores, segundo a fonte.

Ataques de Cartum

Após o pedido de imãs no dia 6 de junho, em Al-Jerif East, em Cartum, para livrar a área do sul do Sudão, três jovens muçulmanos com bastões, paus e rifles espancaram dois cristãos depois que saíram de um mercado local, disse outra fonte. Ariere Sathor, 18, gravemente ferido, disse ele.

“O ataque deixou um dos dois cristãos [Sathor] em estado crítico depois de sofrer ferimentos na cabeça”, disse a fonte. “Os muçulmanos que consideram a área território muçulmano estavam gritando: ‘Eles [sul-sudaneses] devem deixar este lugar à força.‘”

Os líderes da mesquita disseram aos presentes na oração da noite que os sudaneses do sul eram infiéis, criminosos e consumidores de bebidas alcóolicas, o que é proibido no Islã, disse ele.

No dia seguinte, 7 de junho, multidões de jovens muçulmanos enviaram refugiados do Sudão do Sul fugindo para salvar suas vidas enquanto atearam fogo em 16 abrigos improvisados ​​de folhas de plástico onde os refugiados moravam na área de Al-Jerif East, segundo a fonte .

“Os jovens disseram que não queriam vê-los em uma área muçulmana”, disse a fonte ao Morning Star News.

No ataque, 10 católicos romanos do sul do Sudão na área ficaram feridos, incluindo uma mulher, Achoul Deng, disse ele. Entre outros feridos estavam Deng Akuiek, 25; Deng Amoul, 18; Malieng Dengdid; Gwot Amoul; e Garang Arou Yien.

A mulher católica ferida, Achoul Deng, disse que homens muçulmanos há muito perseguem mulheres cristãs no leste de Al-Jerif.

“Essa questão está nos perturbando”, disse ela, “e não é aceitável – mas o que podemos fazer, oh Deus?”

Após os ataques de 6 a 7 de junho, os muçulmanos se denominaram como os Comitês de Resistência de Al-Jerif East (Hai-Gerief Shriq) levados às mídias sociais para explicar por que atacaram e queimaram as tendas dos refugiados do Sudão do Sul. Em sua declaração no Facebook, eles criticaram a polícia por não prender os cristãos por crimes não especificados.

“Culpamos a força policial nesta mensagem por não estar disponível em tempos de necessidade“, diz o comunicado ….

O Sudão havia sido designado CPC pelo Departamento de Estado dos EUA desde 1999.

O Sudão ficou em 7º lugar na lista de observação mundial dos países onde é mais difícil ser cristão.

Por Jihad Watch

Damares em “lugar incerto e não sabido”, quando o pleito é prisão ilegal do STF

Por Andréa Fernandes

Na noite de quinta-feira (19/06), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia rejeitou o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa da ativista política Sara Winter, presa por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) em virtude de um inquérito ilegal de motivação política para averiguação de supostos “atos antidemocráticos” sob a égide da doutrina ideológica de extrema-esquerda que comemora animadamente as imagens da CNN e GloboNews exibindo faixas de militantes aguerridos na Avenida Paulista (SP) pedindo abertamente “ditadura do proletariado” e “revolução” em plena manifestação em defesa da democracia.

É bom frisar que exatamente no dia em que Sara foi transferida para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, o Ministério Público Federal ARQUIVOU representação do ministro Alexandre de Moraes em relação às acusações absurdas de que a militante bolsonarista teria violado a Lei de Segurança Nacional, que costuma ser lembrada pela extrema-esquerda como reminiscência do autoritarismo da “ditadura” exclusivamente quando aventada a imputação de crime de difamação contra o presidente da República como aconteceu recentemente no evento em que o Ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça pediu a abertura de inquérito para a Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República investigarem a publicação de charge do extremista cartunista Renato Aroeira reverberada no Twitter pelo blogueiro de extrema-esquerda Ricardo Noblat exibindo o presidente Jair Bolsonaro com alusão da suástica nazista.

Quem sabe o Ministério Público Federal percebeu que seria “prejuízo” enquadrar a militante bolsonarista na lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, pois existem milhares de publicações nas redes e jornais difamando e ameaçando o chefe do Poder Executivo? Enquadrar extremistas que odeiam e querem a destruição do presidente eleito seria muito trabalhoso e “antidemocrático”, segundo a cartilha seguida por muitos membros da instituição.

Justiça Federal arquiva parte da denúncia com base na Lei de Segurança Nacional

Seguindo o mesmo entendimento do MPF, o juiz Rodrigo Parente Paiva Bentemuller, da 15ª Vara Criminal da SJDF, determinou o arquivamento parcial da denúncia, salientando que a militante bolsonarista não cometeu crime elencado na Lei de Segurança Nacional.  Afirmou o magistrado:

No presente caso, concluo, em consonância com o Ministério Público Federal, que não há elemento seguro de que a motivação e o objetivo imputados à denunciada sejam suficientes para a configuração do delito previsto na Lei de Segurança Nacional: “Art. 18 – Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados.”, por não restarem realizados atos efetivos que culminassem em tentativa de impedir o livre exercício de Poder da União”.

Bentemuller ainda ressalta que as denúncias contra Sara de injúria e ameaça não excedem dois anos de pena, despachando o seguinte: o rito a ser adotado ao processamento do presente feito é o do Juizado Especial Criminal Federal.

Com isso, os advogados de Sara, acreditando que estariam ainda vivendo num estado de Direito, ingressaram com pedido de habeas corpus, pois já há DECISÃO JUDICIAL mostrando que trata-se de infração de potencial ofensivo de menor relevância, que em tese, não deve ser apenada com prisão num ordenamento jurídico que respeita os ditames da Constituição Federal e legislação penal . Porém, a ministra responsável pela decisão de ordenar a soltura da ativista não ousou desafiar o poder supremo do vice-deus “Alexandre, o grande… tirano“. Se eu tivesse as “garantias constitucionais” do ex-presidente Lula e seus comparsas, até chamaria essa senhora Carmen Lúcia de “acovardada”ou “charlatã togada” e “engodo” por não respeitar a Carta Magna. Como não tenho esses “privilégios” restritos ao poderoso ex-presidiário  que indicou ministros do STF, me conterei via “automordaça”, para evitar busca e apreensão, prisão e outras medidas ditatoriais ressuscitadas pelos guardiões da ideologia marxista. Lula e os seus camaradas, parceiros de crime, têm direito à “liberdade de expressão”, mas uma jornalista não alinhada à “Constituição de Marx” corre o sério risco de ser enquadrada na Lei de Segurança Nacional por não se curvar aos ” supremos poderes do olimpo”!

O Estado deve se fazer presente na defesa dos direitos violados por seus agentes

Resta refletir no seguinte: diante do autorismo incontido do STF, qual será a “solução” para brasileiros que apoiam o presidente eleito e se manifestam usando a liberdade de expressão prevista na Constituição Federal, mas são ameaçados por PRECEDENTE criado pela prisão injusta de Sara Winter com base ilegal na Lei de Segurança Nacional requentada exclusivamente para servir a milhões de apoiadores do presidente?

Ora, se um agente do Estado representado pelo ministro da mais alta corte do país usa lei de tempo ditatorial exclusivamente para perseguir e calar com PRISÃO a crítica de apoiadores do presidente contra a atuação das “togas ideológicas” que julgam ao arrepio da lei, da moral e dos bons costumes, SOMENTE o próprio ESTADO representado pelo Executivo tem o PODER de, respaldado na Constituição, enfrentar o autoritarismo institucionalizado. E se esse Executivo Federal tem uma PASTA cujo DEVER FUNCIONAL é ASSEGURAR A GARANTIA CONSTITUCIONAL DE DIREITOS HUMANOS para TODOS os brasileiros, pasta esta chamada de Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiada pela ministra, que também é advogada, Dra. Damares Alves, a pergunta que não quer calar é: POR QUE NOSSA MINISTRA AINDA SE MANTÉM EM SILÊNCIO CONSTRANGEDOR EM MEIO À MAIOR AMEAÇA CONTRA AS LIBERDADES INDIVIDUAIS PROMOVIDAS EM NOSSO PAÍS?

Funcionários ocultam presença da ministra Damares na repartição para evitar pronunciamento

Em REQUERIMENTO protocolado na quinta-feira (18/06), a ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM) pediu em caráter de URGÊNCIA o posicionamento público do Ministério comandado por Damares Alves no sentido de tomar providências concretas para a soltura de Sara e de OUTROS PRESOS por motivação política. Ao ingressar com o requerimento que redigi, o representante da ONG em Brasília, Robson Casagrande, ouviu do funcionário responsável pelo protocolo que, na manhã da sexta-feira, o requerimento estaria na mesa da ministra para apreciação.

Assim, por volta das 15:30h de sexta-feira, na condição de presidente da ONG EVM entrei em contato com o Protocolo Central do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), para confirmar as informações passadas no dia anterior, pelo que soube a tramitação do requerimento: foi encaminhado às 9:37h à serventuária de documentação, Sra. ADRIANA DE ALMEIDA MODESTO. Contudo, ao entrar em contato com a referida serventuária, identificando o requerimento, disse ela não ser responsável pelo procedimento de encaminhar o documento à Damares, desmentindo a informação inicial recebida no Protocolo Central. Adriana, muito nervosa, afirmou que não poderia garantir que o requerimento estará na mesa da ministra porque depende de agenda e demandas outras da ministra. Disse, ainda, num tom de desprezo assustador para eu ligar na terça-feira para saber a tramitação.

A fala de Adriana Modesto mostrou que não leu o requerimento, pois se assim o fizesse, saberia que havia um pedido de URGÊNCIA para o despacho da autoridade competente. Dessa forma, fui obrigada a explicar a necessidade de rapidez no encaminhamento. A funcionária passou a me tratar de forma ríspida e piorou quando indaguei se a ministra estava na repartição pública. Adriana Modesto MENTIU dizendo não saber a agenda da ministra e me encaminhou para o setor de Cerimonial. Todavia, o funcionário que me atendeu, demonstrando irritação, disse não ter autorização para informar se a ministra estava no ministério dizendo que eu deveria me direcionar à agenda no site oficial, mesmo sabendo que naquele horário inexistia qualquer informação sobre as atividades da ministra na sexta-feira. Insisti e demonstrada a intenção de esconder informação de caráter público, pedi o nome completo e função do funcionário, o qual se negou a fornecer.

Só à noite, antes de iniciar à LIVE assistida por milhares de seguidores onde DENUNCIEI o descaso do Ministério dos Direitos Humanos, constatei que a informação da “agenda da ministra” foi finalmente incluída no site oficial, e pasme, leitor! No horário em que supliquei à serventuária Adriana Modesto para encaminhar com urgência o requerimento pleiteando socorro para brasileiros presos por motivação política, a ministra Damares estava no gabinete efetivando despachos internos, conforme consta no registro tardio do site que informa o seguinte:  no horário de 11:00 – 12:00h Damares procedeu a despachos internos, bem como no horário de 14:00 – 15:00h participou de videoconferência com o deputado federal Carlos Jordy (PSL/.RJ), e esteve em gabinete devido DESPACHOS INTERNOS no horário de 15:30 – 19:00h, o que comprova o intuito consciente dos funcionários em esconder a presença da ministra a fim de evitar insistência para que cumprisse seu dever funcional de despachar requerimento denunciando grave violação de direitos. Certamente, a ministra tomará conhecimento desse acontecimento e será instada a se pronunciar informando o motivo dos seus funcionários mentirem acerca de informação que deveria ser pública.

A inoperância da ministra Damares me levará a ingressar com requerimento no Ministério da Justiça e Segurança Pública, mas não tenho boa expectativa. O ministro André Mendonça se reuniu com o ministro do STF Alexandre de Moraes na sexta-feira, para tratar de alguns processos em curso no STF, porém, segundo a agenda pública, não constava a pauta de prisão ilegal dos apoiadores de Jair Bolsonaro. Caso ambos ministérios continuem silentes, a ONG EVM se reportará ao presidente da república, salientando a omissão das pastas.

Paralelo a tudo isso, as redes mostram que infelizmente, muitos conservadores não compreenderam ainda que a questão que se coloca não é a conduta de Sara em seus polêmicos “protestos”, e sim, a instrumentalização da sua prisão para impedir a manifestação de outros brasileiros que nem mesmo concordam com as ações e palavras da bolsonarista, a qual não exerce grande liderança entre movimentos favoráveis ao presidente.

Nossa liberdade de expressão está AMEAÇADA e aqueles que não simpatizam com Sara ficam adstritos a querelas pessoais ou políticas! No momento, não importa se a militante é “oportunista”, como muitos acusam… É a nossa LIBERDADE que está sob ameaça, porque hoje Sara – odiada pela esquerda e parcela da direita – está numa penitenciária, mas amanhã, a mesma decisão arbitrária será usada contra você!

Poupar a ministra Damares, e por conseguinte, o MMFDH de conclames ordeiros e respeitosos ao cumprimento do seu dever institucional, é mais um “tiro no pé” de lideranças conservadoras que sabem da limitação abissal dos movimentos sociais conservadores para enfrentamento  civilizado com o  Estado-juiz-inquisidor que os levará no futuro às mesmas acomodações carcerárias de apoiadores anônimos do presidente.

Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM).

Foto: Jorge William

ONG EVM insta Ministério dos Direitos Humanos a se posicionar sobre prisão política de Sara Winter

Brasília – A ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM) ingressou com requerimento nesta quinta-feira (18/06) no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos pleiteando o posicionamento oficial da pasta acerca da prisão ilegal da ativista política Sara Fernanda Girmoni, presa de forma arbitrária e imotivada na segunda-feira(15/06) por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

O representante da entidade em Brasília Robson Carlos Casagrande protocolou o requerimento elaborado pela internacionalista e advogada Andréa Fernandes, presidente da ONG EVM, solicitando providências urgentes em razão das flagrantes violações de direitos humanos promovidas pelo Poder Público contra a ativista por motivo notoriamente ideológico.

Sara foi conduzida inicialmente até a Superintendência da PF e tomou conhecimento que a prisão é temporária, com duração prevista de cinco dias, prorrogável por mais cinco dias, porém, conforme divulgado pela ativista  Desire Querioz, que estava em companhia da líder do MOVIMENTO 300 DO BRASIL  no momento da prisão ilegal, não lhe foi deferido o direito primacial de tomar conhecimento acerca do motivo real da referida prisão.

Em 17 de junho, A ATIVISTA FOI TRANSFERIDA PARA O PRESÍDIO FEMININO DE BRASÍLIA (PFDF), conhecido como Colmeia, ONDE ESTÁ ISOLADA, SENDO PRIVADA DE ACESSO A SEUS REMÉDIOS E, SOB PRETEXTO DA COVID-19, ESTÁ SENDO NEGADO ACESSO DOS ADVOGADOS À SUA CLIENTE.

Na mesma data (17/06), os jornais divulgaram a notícia do Ministério Público Federal denunciando a ativista por crimes de injúria e ameaça contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em virtude de suas ações no YouTube e no Twitter. Caberá a um juiz federal decidir sobre o caso e se houver condenação, haverá a obrigação da militante bolsonarista proceder à indenização por danos morais no valor mínimo de R$ 10 mil reais.

O procurador da República Frederick Lustosa, responsável pela denúncia afirma que Sara fez uso das redes sociais para atingir a dignidade e o decoro do ministro, com ameaças e objetivo de constrangê-lo após ser alvo de busca e apreensão determinadas pela referida autoridade no inquérito ilegal das fake news.

Segundo a imprensa, O PROCURADOR ARQUIVOU REPRESENTAÇÃO DO MINISTRO NO TOCANTE ÀS ATITUDES DE SARA COMO AFRONTA À LEI DE SEGURANÇA NACIONAL. O procurador Frederick justifica seu parecer no fato de Sara realmente não impedir o livre exercício da atividade de magistratura do ministro do STF, pelo que, sua conduta seria de ameaça comum de acordo com a mensuração dos procedimentos da militante denunciada e precedentes advindos da Câmara de Coordenação Criminal do órgão.

Até mesmo o protesto de Sara Winter com tochas e capuzes em frente ao STF que gerou acusações infames de representação do movimento supremacista branco Ku Klux Klan foi considerado como manifestação protegida pelo direito de liberdade de expressão prevista na Constituição Federal, apesar do “repúdio” da extrema-imprensa.

Dessa forma, em tese, O POSICIONAMENTO DO MPF DEVERIA SUPOR QUE BREVEMENTE SARA WINTER LOGRARIA A LIBERDADE, O QUE DE FATO, ESTRANHAMENTE NÃO ACONTECEU, JÁ QUE FOI TRANSFERIDA PARA UMA PENITENCIÁRIA FEMININA.

Hoje, o site Terça Livre noticiou que ” Juiz substituto da 15ª Vara Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, Rodrigo Parente Paiva Bentemuller, mandou arquivar processo contra Sara Winter por crime de ameaça à Segurança Nacional após a soltura de fogos em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) no último domingo (14)”, restando apenas as acusações por injúria e ameaça, que serão encaminhadas para O juizado Especial Federal Criminal, competente para o julgamento de infrações de menor potencial ofensivo, para as quais a lei prevê pena máxima de 2 (dois) anos.

À noite, ativistas que apoiam a ativista informaram que os advogados de Sara impetraram Habeas Corpus no STF, tendo sido encaminhado por sorteio à relatora Cármen Lúcia. Alguns apoiadores acreditam que a ativista pode ser sota nas próximas horas.

Por Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Imagem: Reprodução/Twitter