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Luto em Hagia Sophia: o “recado” da “espada de Maomé” na catedral transformada em mesquita

Por Andréa Fernandes*

Ontem foi uma sexta-feira como outra qualquer para a maior parte da Cristandade, mas para o mundo muçulmano em geral, houve um motivo especial de celebração: o islamista genocida Recep Tayyip Erdogan num golpe genial de “mestre do mal” transformou via “decreto” a milenar catedral de Hagia Sophia em mesquita para glória e honra de Allah, o deus que, segundo a mais acurada tradição islâmica, incentivou muçulmanos a aniquilar igrejas e demais templos pagãos desde os primórdios da “religião da paz”, a qual teve crescimento assustador com uma “ajuda divina” de conquistas territoriais à força da jihad.

Ao anunciar de forma antecipada a decisão totalitária transformando a igreja em mesquita violando o status de “museu” conferido pelo governo turco em 1934, Erdogan corroborou decisão da Suprema Corte com autoridades indicadas por ele. E de nada adiantou o sultão sanguinário tomar conhecimento da reação do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, que emitiu uma declaração denunciando a decisão como um ataque à liberdade religiosa que deveria ser protegida pelas leis internacionais. A entidade representativa se dirigiu à ONU e Liga dos Estados Árabes, ingressando com recurso no tocante à decisão da Suprema Corte turca a fim de ser efetivada justiça com fundamento nos princípios da liberdade religiosa, além de preservar o simbolismo histórico representado pela igreja.

Em 31 de março de 2018, o Presidente Erdogan discursou na catedral, oportunidade em que convidou os fiéis a recitar o primeiro capítulo do Alcorão, Sura Al-Fatiha, como uma oração pelas “almas de todos que nos deixaram este trabalho” como herança, principalmente o conquistador de Istambul, Fatih Sultan Mehmed “.

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumpriu sua promessa divulgada no início do mês de permitir autoritariamente as primeiras orações muçulmanas na sexta-feira (24/07), usando taqqiya para enganar cristãos que se importam com o simbolismo daquele templo, uma vez que o porta-voz do governo anunciou  que alguns dos mosaicos cristãos serão cobertos com cortinas, afirmando em tom mentiroso: “Nosso objetivo é evitar prejudicar os afrescos, ícones e arquitetura histórica do edifício[1]. Quando, na verdade, sabemos que a real intenção é destruir paulatinamente as preciosidades arquitetônicas como fizeram seus antepassados muçulmanos ao saquear o templo em 1534.

A temporária conversa fiada do governo muçulmano de supostamente “não prejudicar a arquitetura histórica do edifício”, não considerado-o como “igreja” se deve simplesmente ao fato de o edifício estar listado como patrimônio histórico da humanidade tombado pela UNESCO, uma vez que o templo é considerado uma obra-prima da arquitetura, bem como principal modelo mundial da arquitetura cristã bizantina e testemunho único das interações entre a Europa e Ásia ao longo dos séculos[2].

É importante frisar que a UNESCO não tombou o edifício como “igreja” e sim como “museu”, pois seria inaceitável uma instituição global infiel não se submeter às “demandas islâmicas seculares” de destruição de todo e qualquer simbolismo cristão.

Dessa forma, a UNESCO emitiu nota acanhada demonstrando inocente “lamento profundo” pela decisão da Turquia em mudar o status da histórica  Hagia Sophi” e ainda pede “diálogo” fingindo desconhecer o histórico da sangrenta jihad que reduziu a cinzas e pedras importantes símbolos da fé cristã no mundo árabe. Aliás, em tempos modernos a ocupação turca no norte do Chipre em 1974 promoveu não somente a matança de cristãos, mas um verdadeiro genocídio cultural com a destruição de centenas de igrejas seguindo os moldes atualizados da queda de Constantinopla. Será que o “azar” das igrejas cipriotas foi não serem tombadas pela UNESCO?

O pronunciamento da UNESCO e risível para muçulmanos e horrendo para cristãos orientais[3]:

A UNESCO pediu às autoridades turcas “que iniciem o diálogo sem demora, a fim de evitar qualquer efeito prejudicial sobre o valor universal desse patrimônio excepcional, cujo estado de conservação será examinado pelo Comitê do Patrimônio Mundial em sua próxima sessão”.

“É importante evitar qualquer medida de implementação, sem discussão prévia com a UNESCO, que afete o acesso físico ao local, a estrutura dos edifícios, a propriedade móvel do local ou a administração do local”, enfatizou Ernesto Ottone, diretor assistente da UNESCO. Geral para a Cultura. Tais medidas podem constituir violações das regras derivadas da Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, alertou a agência. 

Torna-se clarividente que o sultão neotomano Erdogan mandou às favas qualquer possibilidade de “diálogo”, pois só deve obediência a Allah e ao “selo dos profetas” Mohammad como todo bom muçulmano ortodoxo. Adiante, mostrarei a motivação religiosa do ato abominável de intolerância religiosa e ataque a fé cristã. Antes disso, é necessário explicar o simbolismo da catedral Hagia Sophia para os cristãos.

O simbolismo milenar da Catedral Santa Sophia

A Igreja da Santa Sabedoria, conhecida mundialmente como Hagia Sophia foi projetada no intuito de ser a maior Basílica do império Bizantino e uma obra-prima da arquitetura bizantina  – como reconhecida pela UNESCO – tendo sido construída em Constantinopla por Justiniano I entre 532 e 537 d.C. Contudo, em 1453 a violenta jihad promovida pelo sultão otomano Mehmed II resultou na invasão, saques e massacres em Constantinopla finalizando de forma cruel o Império Bizantino.

A espada de Allah levando terror aos cristãos em Constantinopla

O escritor Steven Rinciman descreve que cristãos e refugiados foram transformados espólios de guerra para serem escravizados, violentados e assassinados. A catedral foi profanada e saqueada, além do que os invasores muçulmanos não pouparam enfermos e idosos violentamente massacrados. Meninas e mulheres foram estupradas e os restante da população vendida como escravos. Com esses dados não fica difícil compreender o fundamento das ações de terror do Estado Islâmico, que se inspirou nesse fato histórico glorioso e em tantos outros que embasam a história do expansionismo islâmico.

O articulista Mark Cartwright relata os horrores vivenciados pelos cristãos que viviam em Constantinopla[4]:

(…) o estupro, pilhagem e destruição começaram. Muitos habitantes da cidade cometeram suicídio, em vez de estar sujeitos aos horrores da captura e da escravidão. Talvez 4.000 foram mortos imediatamente e mais de 50.000 foram enviados como escravos. Muitos buscaram refúgio em igrejas e se esconderam, inclusive dentro da Hagia Sophia , mas esses eram alvos óbvios por seus tesouros, e depois que foram saqueados por suas jóias e metais preciosos, os prédios e seus ícones inestimáveis ​​foram esmagados, os cativos encolhidos massacrados. Tesouros incontáveis ​​de arte foram perdidos, livros foram queimados e qualquer coisa com uma mensagem cristã foi cortada em pedaços, incluindo afrescos e mosaicos.

Neo-Otomanismo cumprindo a missão de apagar cultura cristã

O objetivo de construir um Império Otomano mundial para levar a sharia (lei islâmica) aos confins da terra teve início e Constantinopla saqueada e rendida já estava prevista como capital. Um fato curioso é que não veio a mínima ajuda aos cristãos das metrópoles europeias da época, Roma, Veneza e Gênova[5], o que se repetiu durante o genocídio perpetrado contra cerca de 3 milhões de cristãos armênios, assírios e gregos entre 1914 e 1923, mostrando que “omissão” quanto ao socorro de cristãos assolados pelo terror islâmico em determinados países muçulmanos não é uma novidade da presente era.

O carniceiro Mehmed II transformou a Igreja Hagia Sophia em mesquita e o Islã tornou-se a religião oficial, porém, os símbolos dos cristãos nas igrejas foram substituídos por símbolos islâmicos, acontecimento este que não costuma ser ensinado nas escolas ocidentais, que insistem em ocultar a condição de inferioridade das comunidades cristãs durante a história do expansionismo dos impérios muçulmanos. Seria politicamente incorreto encerrar a bela fábula de “tolerância religiosa” numa era trevosa em que os cristãos são a minoria religiosa mais perseguida do mundo, mas a “islamofobia” é o mito mais combatido por humanistas progressistas sob pena de censura, reprimendas diversas e até prisão para aqueles que denunciam aspectos violentos em partes expressivas da doutrina islâmica pleiteando reforma da mesma para combater o extremismo, que por “coincidência” costuma ser financiado por alguns Estados muçulmanos como Arábia Saudita e Irã, parceiros de alguns países ocidentais.

Segundo alguns historiadores, o Império Otomano teve um apogeu que durou um século. Contudo, durante cem anos foi esfacelando paulatinamente até seu término por ocasião da 1ª Guerra Mundial. Com a criação da moderna república da Turquia a capital Constantinopla teve seu nome substituído por “Instambul” em 1930 e Hagia Sophia foi transformada em museu no ano de 1935.

Assim, é de importância vital salientar que para os cristãos, notadamente os ortodoxos, Hagia Sophia é uma igreja de grande relevância, apesar de sua conversão forçada em mesquita, mas para os turcos e muçulmanos é o símbolo da conquista muçulmana e sinal importante de uma vitória histórica que ainda povoa a mente de multidões[6] em função da pesada carga triunfalista religiosa que carrega. Afinal, como bem discorre o escritor Robert Spencer o edifício representa o símbolo do domínio do Islã sobre o Cristianismo e concomitantemente simboliza o poder do Império Otomano, tendo Erdogan assumindo a posição de um novo Sultão Mehmed – o Conquistador – ao apagar o monumento ao secularismo presente no museu Hagia Sophia[7].

Imagem

Milhares de muçulmanos de várias nacionalidades gritando “Allahu Akbar” (Allah é maior) comemorando a “reconquista” de Hagia Sophia mostra que a questão envolve o ardente desejo da busca supremacista islâmica que sobrepuja a dor do semelhante considerado “inferior” ao comemorar com alegria os vídeos de consternação grega circulando entre a multtidão de muçulmanos, pois a estrutura bizantina de 1500 anos sediou a igreja ortodoxa grega.

Hagia Sophia

(Na imagem acima a camisa do muçulmano retrata lembrança da Queda de Constantinopla que resultou no extermínio covarde de milhares de cristãos pela jihad)

Entre a multidão estavam milhares de muçulmanos oriundos das áreas mais remotas como Anatólia e países europeus como Alemanha, França e Áustria, que abrigam quantitativo considerável de turcos.

Hagia Sophia

As massas de entusiastas acabam legitimando consciente ou inconscientemente a “ressurreição do califado”, que é meta turca que antecede a ascensão do déspota Erdogan ao poder.

Décadas de preparo para destruir identidade cristã de Hagia Sophia

Em 1980, o primeiro-ministro turco Suleyman Demirel autorizou orações muçulmanas num anexo de Hagia Sophia, de modo que ao longo dos anos foi sendo orquestrado o processo de conversão da catedral em mesquita. Em 2013, o então vice- ministro da Turquia Bulent Arinc em entrevista sinalizou o futuro uso do então museu como mesquita e em 2014, o parlamento turco tentou mudar o status de Hagia Sophia para abrigar de forma oficial a mesquita.

A propósito, nos idos de 2016, foi noticiado que autoridades turcas permitiram que as leituras do alcorão fossem transmitidas a partir de Hagia Sophia em Instambul, sendo que o Diyanet[8] nomeou um imã permanente para o prédio estendendo as duas orações diárias realizadas para cinco orações islâmicas a fim de que o ato de afronta tivesse mais impacto sobre a comunidade cristã[9].

Se uma igreja tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO não foi poupada da jihad cultural do sultão neotomano que construiu 17 mil mesquitas nos últimos anos, mas se recusa a autorizar a construção de novas igrejas o que pode fazer a cristandade ocidental acreditar que as igrejas que ainda restam no país muçulmano não sejam também transformadas em mesquitas? A omissão em relação a Hagia Sophia é um sinal adorável de “conivência” para o supremacismo islâmico.

“Espada” garante discurso no templo pilhado pela jihad cultural

A repulsa no tocante a agenda de diversidade e coexistência civilizada foi evidenciada com as multidões celebrando a profanação de um templo milenar cristão. Robert Spencer relata que diversos objetos históricos simbolizando a conquista foram utilizados durante o cerimonial de inauguração da “mesquita usurpadora”. Todavia, o mais impressionante foi a imagem do imã Ali Erbas (chefe do serviço religioso) pronunciando seu sermão segurando uma ESPADA[10], atitude simbólica reforçada pelo recitar do verso corânico: “De fato, nós lhe demos uma conquista clara”.        

Enquanto os infiéis ocidentais não compreendem ao certo o motivo de uma espada estar na mão de um líder muçulmano no interior de uma igreja convertida à força em mesquita durante sermão da “religião da paz” que se apropria do templo religioso da minoria mais perseguida do mundo, todo muçulmano decodifica imediatamente a mensagem que espelha suposta fala atribuída ao “apóstolo de Allah”, o profeta Maomé em sua fase beligerante na implantação do Islã:

“Eu fui feito vitorioso pelo terror” – (Bukhari, 55:220)

Estudiosos reconhecem que a carreira profética do profeta do Islã foi marcada por sangue e guerra, tendo em algumas suratas do seu livro sagrado, o Alcorão, o legado doutrinário de violência que fundamenta violações de direitos humanos comuns em países muçulmanos, dentre as quais, perseguição sistemática contra minorias religiosas. Spencer afirma que há mais de cem versículos exortando os crentes a travar jihad contra os descrentes. com os infiéis e hipócritas. Daí, vemos:

“Ó profeta, combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles”! O inferno será sua morada. Que funesto destino! (Corão 9:73)

“Quando, no campo de batalha, enfrentardes os que descrêem, golpeaios no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostado, apertai os grulhões” (Corão 47:4)

Tolerância desprezada x terror enaltecido

Apesar de haver teólogos muçulmanos que se dedicam a formular visões que visam reformar a religião proporcionando interpretação que possibilite a coexistência pacífica com não-muçulmanos baseada em entendimento diversificado do princípio da ab-rogação que legitima trechos violentos do Corão, os mesmos infelizmente não encontram respaldo no principais centros ideológicos. Vamos a um exemplo? O presidente da renomada União Internacional de Estudiosos Muçulmanos, Yusuf al-Qaradawi, vinculado à Irmandade Muçulmana –considerada entidade terrorista por alguns países – vem sendo acusado de ser figura de destaque no incitamento à violência por meio de seus “pareceres religiosos” justificando assassinatos perpetrados por islamistas contra outros grupos[11].

Al Qaradawi declarou que chegará o dia que Roma será islamizada! Entretanto, o eco das ameaças islâmicas soam como discursos de paz e tolerância.

Vaticano submisso à sharia abandona irmãos cristãos ortodoxos

No mundo infiel suicida, ao contrário do Papa progressista que vive defendendo o pacifismo do Islã ao arrepio da doutrina defendida por importantes clérigos em todo mundo muçulmano – inclusive no renomado centro ideológico Al-Azhar – mas se limitou a dizer “Meus pensamentos vão para Instambul. Penso em Santa Sophia e estou com muita dor[12], o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Kirill sintetizou a realidade de forma objetiva e clara:

“Uma ameaça contra Hagia Sophia é uma ameaça para toda a civilização cristã e, conseqüentemente, para nossa espiritualidade e nossa história”

Todavia, de nada adiantará o alerta do Patriarca Kirill e de outros poucos corajosos líderes religiosos, vez que a ordem geopolítica global importa em  submissão aos comandos de supremacia ditados pela sharia e as lideranças cristãs mundiais estão muito ocupadas defendendo seus interesses locais.

A espada desembainhada

Esquecem os omissos que a espada que “discursa” triunfante e impunemente  no espaço usurpado da extinta Igreja da Santa Sabedoria alcançará todo cristão que abandonou a “igreja perseguida” por repousar na comodidade da profana covardia.

*Andréa Fernandes – advogada, jornalista, internacionalista, presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires e líder do Movimento Nacional pelo Reconhecimento do Genocídio de cristãos no Oriente Médio.

Imagens Ahwal News

[1] https://www.al-monitor.com/pulse/originals/2020/07/hagia-sophia-mosque-curtains-mosaics-turkey-erdogan-convert.html

[2] https://en.unesco.org/news/unesco-statement-hagia-sophia-istanbul

[3] https://news.un.org/en/story/2020/07/1068151

[4] https://www.ancient.eu/article/1180/1453-the-fall-of-constantinople/

[5] https://www.dw.com/pt-br/1453-constantinopla-%C3%A9-tomada-pelos-turcos/a-325020

[6] https://www.al-monitor.com/pulse/ru/culture/2014/06/turkey-hagia-sophia-convert-mosque-negative-message.html#ixzz6T8RfAoBi

[7] https://www.jihadwatch.org/2020/07/turkey-thousands-of-muslims-screaming-allahu-akbar-celebrate-reconquest-of-hagia-sophia

[8] Superintendência para Assuntos Religiosos.

[9] https://pt.gatestoneinstitute.org/9359/hagia-sophia-mesquita

[10] https://twitter.com/ApostateRidvan/status/1286684234300755968/photo/1

[11] https://www.egypttoday.com/Article/1/10334/Proofs-of-Qaradawi-s-incitement-to-violence

[12] https://www.bbc.com/news/world-europe-53371341

Paquistão: cristãos são forçados a remover a cruz de uma igreja após ameaças de muçulmanos locais

A intolerância é característica do supremacismo islâmico. Um cristão articulou o status dos cristãos no Paquistão:

Construímos três andares de minaretes em uma igreja e fixamos a cruz em cima disso. No entanto, foi removido depois que recebemos ameaças de muçulmanos locais. Os muçulmanos exigiram que removêssemos a cruz e todos os três andares dos minaretes; portanto, tivemos que obedecê-los. Agora, o prédio não se parece com uma igreja. É apenas uma sala e, portanto, estamos tristes.

Enquanto isso, em uma afronta à verdade, justiça e senso comum, o Paquistão afirma ter leis que protegem a liberdade religiosa. Mas essas leis são completamente incompatíveis com a lei da Sharia, que não ensina liberdade ou tolerância religiosa. Consequentemente, na República Islâmica do Paquistão, essas leis são uma letra morta. O pastor da igreja diz: “Embora tenha sido uma demanda ilegal contra a constituição do Paquistão, que garante liberdade religiosa a todos os cidadãos … Tomamos essa decisão pela segurança e proteção dos cristãos na aldeia”.

O Paquistão não leva a sério a proteção de minorias cristãs e outras. Ao contrário do que diz respeito à liberdade religiosa, não existe nesse país.

“Repressão ao cristianismo: cruzes removidas à força …”, por Dylan Donnelly, Express , 17 de julho de 2020:

… Uma vila perto de Baloki foi forçada a remover a cruz de uma igreja em construção após ameaças de muçulmanos locais. Baloki fica a 64 km de Lahore, a capital da província de Punjab. Relatos da perseguição cristã se espalharam pelas mídias sociais.

Barnabas, um residente cristão da vila, explicou os eventos chocantes em um vídeo.

Ele disse: “Construímos três andares de minaretes em uma igreja e fixamos a cruz em cima disso. “No entanto, foi removido depois que recebemos ameaças de muçulmanos locais.

“Os muçulmanos exigiram que removêssemos a cruz e todos os três andares dos minaretes; portanto, tivemos que obedecê-los.

“Agora, o prédio não parece uma igreja….

O pastor local Ilyas disse que concordou em remover a cruz “com o coração partido”.

Ele acrescentou: “Embora tenha sido uma demanda ilegal contra a constituição do Paquistão, o que garante liberdade religiosa a todos os cidadãos.

As autoridades devem analisar esse assunto e garantir a liberdade religiosa a todos os segmentos da sociedade. ”

“Vamos fixar uma cruz na parede da igreja.

“Tomamos essa decisão pela segurança e proteção dos cristãos na vila.

“Os muçulmanos ameaçaram que, se não removermos a cruz, proibiriam os cultos de oração e tomariam a propriedade da igreja.”

O Open Doors, um grupo sem fins lucrativos que protege os cristãos, classificou o Paquistão como o quinto pior país do mundo por extrema perseguição religiosa dos cristãos.

A Defesa Global de Direitos Humanos, uma instituição de caridade contra maus tratos a minorias, disse que os cristãos e hindus do Paquistão estão sujeitos a discriminação regularmente.

O relatório de 2019 do GHRD sobre violações de direitos humanos disse: “Durante décadas, membros de minorias religiosas no Paquistão foram tratados como cidadãos separados e desiguais.

“A constituição e as leis desta República Islâmica são interpretadas como preferenciais para os muçulmanos.”

Imagem e informações Jihad Watch

Sudão: Líderes das mesquitas incitam muçulmanos a atacar cristãos, muçulmanos gritando “Allahu akbar” matam esfaqueado cristãos

“Cristãos atacados no Sudão após incitação por líderes da mesquita em Cartum”, Morning Star News , 24 de junho de 2020:

JUBA, Sudão do Sul (Morning Star News) – Após telefonemas de líderes de mesquitas no leste de Cartum, no Sudão, para livrar sua “área muçulmana” de cristãos do sul do Sudão, vários cristãos foram atacados no país e em Omdurman, este mês, disseram fontes.

No final das orações da noite em uma mesquita na região de Al-Jerif East, na margem oriental do rio Nilo Azul, na localidade de Nile Oriental em Cartum, os imãs pediram aos moradores que livrassem os sudaneses do sul de cristãos na “área muçulmana, ”, disse uma fonte que pediu anonimato ao Morning Star News. Ataques contra cristãos na área ocorreram naquela noite e no dia seguinte.

Em um ataque separado no sábado (20 de junho) em Omdurman, do outro lado do rio Nilo, a oeste de Cartum, jovens muçulmanos gritando o slogan jihadista “Allah Akbar [Deus é maior]” esfaqueou um cristão até a morte em um ataque de rua contra ele e quatro outros sudaneses do sul na área de Shigla, disse outra fonte sob condição de anonimato.

Mariel Bang deixa sua esposa e quatro filhos com idades entre 1 e 4 anos, disse a fonte. Bang tinha 35 anos.

Além da morte de Bang, ele acrescentou, o ataque deixou um dos outros cristãos do sul do Sudão em estado crítico. Os outros três cristãos agredidos eram mulheres que sofreram ferimentos leves, disse ele.

Vamos queimar este lugar“, disse um dos agressores, segundo a fonte.

Ataques de Cartum

Após o pedido de imãs no dia 6 de junho, em Al-Jerif East, em Cartum, para livrar a área do sul do Sudão, três jovens muçulmanos com bastões, paus e rifles espancaram dois cristãos depois que saíram de um mercado local, disse outra fonte. Ariere Sathor, 18, gravemente ferido, disse ele.

“O ataque deixou um dos dois cristãos [Sathor] em estado crítico depois de sofrer ferimentos na cabeça”, disse a fonte. “Os muçulmanos que consideram a área território muçulmano estavam gritando: ‘Eles [sul-sudaneses] devem deixar este lugar à força.‘”

Os líderes da mesquita disseram aos presentes na oração da noite que os sudaneses do sul eram infiéis, criminosos e consumidores de bebidas alcóolicas, o que é proibido no Islã, disse ele.

No dia seguinte, 7 de junho, multidões de jovens muçulmanos enviaram refugiados do Sudão do Sul fugindo para salvar suas vidas enquanto atearam fogo em 16 abrigos improvisados ​​de folhas de plástico onde os refugiados moravam na área de Al-Jerif East, segundo a fonte .

“Os jovens disseram que não queriam vê-los em uma área muçulmana”, disse a fonte ao Morning Star News.

No ataque, 10 católicos romanos do sul do Sudão na área ficaram feridos, incluindo uma mulher, Achoul Deng, disse ele. Entre outros feridos estavam Deng Akuiek, 25; Deng Amoul, 18; Malieng Dengdid; Gwot Amoul; e Garang Arou Yien.

A mulher católica ferida, Achoul Deng, disse que homens muçulmanos há muito perseguem mulheres cristãs no leste de Al-Jerif.

“Essa questão está nos perturbando”, disse ela, “e não é aceitável – mas o que podemos fazer, oh Deus?”

Após os ataques de 6 a 7 de junho, os muçulmanos se denominaram como os Comitês de Resistência de Al-Jerif East (Hai-Gerief Shriq) levados às mídias sociais para explicar por que atacaram e queimaram as tendas dos refugiados do Sudão do Sul. Em sua declaração no Facebook, eles criticaram a polícia por não prender os cristãos por crimes não especificados.

“Culpamos a força policial nesta mensagem por não estar disponível em tempos de necessidade“, diz o comunicado ….

O Sudão havia sido designado CPC pelo Departamento de Estado dos EUA desde 1999.

O Sudão ficou em 7º lugar na lista de observação mundial dos países onde é mais difícil ser cristão.

Por Jihad Watch

As “vidas negras que não importam” para a militância marxista

Por Andréa Fernandes

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden fez uma declaração que resume perfeitamente a inversão de valores apregoada pela extrema-esquerda em todo mundo. Segundo ele, a morte do criminoso George Floyd teve  impacto global maior do que o assassinato do mais proeminente representante da luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos, reverendo Martin Luther King[1].

Ideologia usurpadora não respeita a memória dos ícones da humanidade

O interesse do atual candidato à presidência dos Estados Unidos ao desrespeitar a atuação ativista impecável de Martin Luther King não é apenas ideológico, e passa pelas verbas de campanha, já que há denúncias de que a arrecadação de recursos lançada pelo movimento Black Lives Matter (BLM) tinha como objetivo financiar o Partido Democrata e por conseguinte, a candidatura do falastrão Biden, o que foi também divulgado pela ativista conservadora Candace Owens ao compartilhar vídeo acessado por mais de um milhão de pessoas, no qual mostra o caminho dos dólares até os cofres democratas[2].

De olho na “galinha dos ovos de ouro”, Biden ousa comparar o “incomparável”. Todavia, é lógico que não há necessidade de expor a biografia do líder negro pacifista do movimento por direitos civis nos Estados Unidos assassinado no ano de 1968, em Tenesse, após obter grandiosas conquistas sem o uso de violência. Compará-lo a um negro assassinado por policial após a prática de crime é um acinte a qualquer resquício de humanidade. Por outo lado, a afronta contra a memória de Luther King passa a ser “criminosa” quando vemos o grupo que está por trás da tentativa débil de transformar a vítima de crime praticado por policial em “mártir”.

Propaganda enganosa na instrumentalização da morte de George Floyd

O movimento racial oportunista Black Lives Matter (BLM) usa a morte de Floyd para alavancar protagonismo na suposta agenda de combate ao racismo. O site da entidade afirma “BLM é uma intervenção política e ideológica em um mundo onde vidas negras são sistemática e intencionalmente desaparecidas”, aduzindo ainda que “é uma afirmação da humanidade das pessoas negras, da nossa contribuição para a sociedade, da nossa resiliência em face da opressão fatal[3].

Na verdade, a propaganda enganosa do site do BLM não revela o real apreço à violência e crimes diversos propagados por membros do grupo sob estímulo direto da liderança. Os rastros de destruição e mortes camuflados pela extrema-imprensa durante os protestos violentos foram vistos em diversas cidades dos EUA e do mundo. Um exemplo da selvageria se deu na cidade de Minneapolis, onde mais de 220 prédios foram INCENDIADOS desde a morte de Floyd, o que fez com que o prefeito informasse que intenta pedir ajuda externa estadual e federal para reconstrução da cidade após os crimes que a mídia floreia como “distúrbios civis”, mas que na realidade, são atos terroristas para impor a agenda de “desmantelamento da polícia”. Saques e depredação à propriedade, além de ataques assassinos a policiais por conta da ação de UM policial que já está sendo julgado pelo crime que cometeu não podem ser minimizados.

O prejuízo só em Minneapolis ultrapassa o valor de US$ 55 milhões[4] e segundo alguns analistas, pode chegar à cifra das centenas de milhões de dólares. Imagina se os “protestos depredatórios” fossem realizados por algum grupo de direita? Inclusive, vale ressaltar que a imprensa não se refere aos criminosos como “extremistas”. Eles são considerados como “manifestantes indignados”.

Em Chicago, durante apenas 3 dias de protestos, 1.258 “manifestantes-criminosos” foram presos. Conforme relato das autoridades policiais mais da metade das prisões estavam relacionadas a CRIMES de saque e destruição de propriedades, sendo que 135 armas foram apreendidas e 62 prisões se deram em razão de crimes relacionados a armas de fogo[5].

Sem nenhuma repercussão na mídia, em pouco mais de uma semana de “protestos”, quase 300 policiais haviam sido feridos em Nova York e como o combate ao racismo nunca foi a verdadeira motivação para as manifestações, o ataque contra a corporação policial se tornou praxe através de mensagens de ódio, tais como “foda-se a polícia”, bem como ofensas pintadas em prédios e monumentos em várias cidades rotulando policiais como “porcos[6]. Contudo, as ações criminosas violentas levaram o presidente Trump à postura firme de ameaçar enviar as forças armadas para auxiliar os policiais e a Guarda Nacional.

Black Lives Matter na senda do terrorismo

O terrorismo defendido pelo grupo BLM é público, apesar da mídia não dar destaque às declarações das principais lideranças para evitar críticas. Assim, em 03 de junho, Hawk Newsome, líder da facção em Nova York, deu entrevista ao jornal Daily Mail declarando “guerra à polícia” e avisando que está desenvolvendo a criação de um braço armado altamente treinado para supostamente enfrentar a brutalidade policial  à semelhança do Partido dos Panteras Negras e Nação do Islã, entidades extremamente violentas que mantinham militantes armados para supostamente “proteger” as comunidades negras da “violência policial”[7]. Aliás, esse assunto que envolve a aliança com o extremismo islâmico é tão GRAVE, que merece artigo explicativo, o qual escreverei brevemente.

“Ódio ao Cristianismo”, presente!

Não obstante a inspiração violenta advinda de grupos paramilitares, a agenda do Black Lives Matter tornou-se inconfundível quando a histórica igreja em St. John – em frente à Casa Branca –  foi incendiada durante os “protestos”. O ódio mortal contra a bandeira americana também foi representado nesse evento ao ser queimada a bandeira hasteada do lado de fora do templo religioso[8].

O ato criminoso é de um simbolismo ímpar: A igreja Episcopal de São João foi erguida em 1815, e tendo em vista todos os presidentes americanos desde James Madison terem participado de pelo menos um culto no templo, ficou conhecida como “igreja dos presidentes”. A democracia honrando a fé cristã é insuportável para movimentos violentos da extrema-esquerda.

Black Lives Matter a serviço da “revolução”

O conteúdo ora apresentado  evidencia que o perigoso movimento racial BLM instrumentaliza o racismo para promover o ideário marxista objetivando extirpar o sistema capitalista. Resumindo: trata-se de mais um grupo radical usando estrategias terroristas – com apoio incondicional da imprensa e “humanistas” – a serviço da “revolução”.

Vidas negras importam?

A tradução em português de “Black Lives Matter” é “vidas negras importam”. Porém, a realidade mostra que é a IDEOLOGIA que importa de fato. Os negros são apenas um “meio” para atingir os “fins”. Senão vejamos: na semana em que várias cidades pelo mundo explodiam em protestos estimulados pelo movimento racial extremista, militantes muçulmanos fortemente  armados assassinaram 27 civis no centro do Mali em três ataques a aldeias agrícolas predominantemente cristãs em menos de 24 horas[9]. Além do fuzilamento, a estratégia de terror utilizada por muçulmanos para abater cristãos negros pobres e invisíveis para o BLM e opinião pública global foi o atear fogo aos corpos “contemplando” a agonia das vítimas inocentes até a morte.

Quando é que a igreja pedirá “perdão” ao cristãos negros massacrados que tanto despreza?

As barbáries envolvendo cristãos negros africanos não são divulgadas na mídia em geral e as igrejas americanas também não atentam para as atrocidades, que aliás, já são costumeiras em alguns países onde os cristãos são torturados, fuzilados, decapitados, queimados vivos em suas casas ou nas igrejas, e as meninas cristãs são sequestradas e mantidas como escravas sexuais. Pastores e padres americanos se curvaram à sedução marxista do BLM e decidiram esboçar hipócrita “compaixão” pelo negro assassinado que alcançou visibilidade internacional em virtude da militância extremista. Porém, os negros inocentes dizimados em contínuo genocídio  não merecem espaço no coração dos religiosos que se apresentam como “cristãos” porque o motivo do morticínio não é “racismo sistêmico” e sim, “cristofobia genocida islâmica”. “Cadáveres negros” oriundos das terras africanas inundadas de jihadistas impondo a sharia (lei islâmica) não são merecedores de protestos, consternações ou hashtags!

Nem mesmo a notícia de fuzilamento de 81 negros na Nigéria após o convite para ouvir um sermão islâmico comoveu o BLM e a “igreja militante”. Crianças e mulheres negras não foram poupadas no sangrento massacre, mas a “vida” do negro criminoso elevado a “santo das causas marxistas” vale muito mais do que a vida dos cristãos negros nigerianos! Lembro que recentemente, uma liderança evangélica nos EUA induziu as ovelhas cegas que seguem seus rastros ideológicos para se ajoelhar e pedir perdão perante um grupo de negros em solidariedade ao palanque revolucionário ditado pelo violento BLM. No entanto, às ovelhas levadas quase diariamente ao “matadouro islâmico” na Nigéria e outros países muçulmanos ainda não coube pedido de perdão pela omissão no trato com questão muito mais grave e urgente que o controverso “racismo sistêmico” da polícia americana. Os negros que sofrem genocídio são “religiosamente” ignorados pela cristandade pós-moderna que viraliza as pautas globalistas anticristãs.

Repugnância é o sentimento que me invade nesse momento de reflexão. Um movimento revolucionário que fechou aliança com o extremismo islâmico não cumprir a meta consignada em seu site no tocante à “intervenção política e ideológica para que vidas negras não desapareçam sistemática e intencionalmente”,  é perfeitamente compreensível, mas, os “seguidores de Cristo” ao abandonarem seus irmãos de fé perseguidos e covardemente assassinados em dezenas de países, mostram que a Bíblia foi substituída pelos “manuais marxistas” que dispõem as pautas que merecem o “altruísmo ideologicamente engajado”.

A igreja e demais progressistas que choram por Floyd, mas ignoram a dor das meninas cristãs negras de Chibok – que padecem há 6 anos como escravas sexuais de “piedosos muçulmanos” – têm no fracassado Karl Marx o seu poste-ídolo de estimação.

Andréa Fernandes – é advogada, internacionalista, Jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM)

Imagem by  Scott Olson / Getty Images

[1] https://www.foxnews.com/politics/mlks-niece-biden-why-compare-martin-luther-king-jr-and-george-floyd

[2] https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/recursos-levantados-pelo-black-lives-matter-com-morte-de-floyd-estariam-bancando-campanha-democrata/

[3] https://www.hypeness.com.br/2020/06/black-lives-matter-as-tres-mulheres-negras-por-tras-do-movimento-contra-o-racismo/

[4] https://fox28spokane.com/the-latest-minneapolis-officials-estimate-damage-at-55m/

[5] https://news.wttw.com/2020/06/06/george-floyd-protests-1258-arrested-130-police-officers-injured-chicago

[6] https://www.foxnews.com/us/nypd-292-officers-injured-floyd-protests

[7] https://www.dailymail.co.uk/news/article-8384065/Black-Lives-Matter-leader-declares-war-police.html

[8] https://www.washingtonpost.com/religion/fire-set-at-historic-st-johns-church-during-protests-of-george-floyds-death/2020/06/01/4b5c4004-a3b6-11ea-b619-3f9133bbb482_story.html

[9] https://www1.cbn.com/cbnnews/2020/june/36-reported-dead-as-attacks-on-christian-villages-in-mali-and-nigeria-continue

Militantes islâmicos matam 36 cristãos na Nigéria e no Mali: alguns foram queimados vivos

CBN News – Militantes islâmicos armados mataram 27 civis no centro do Mali em três ataques a aldeias agrícolas predominantemente cristãs em menos de 24 horas, disseram autoridades locais na quinta-feira (04/05).

O Mali Central, como seus vizinhos Burkina Faso e Nigéria, foi devastado por militantes islâmicos conhecidos como Pastores Fulani. 

As autoridades locais disseram à Reuters que os militantes realizaram três ataques entre terça e quarta à noite.

Ficamos surpresos com o ataque à vila de Tillé. Sete foram mortos, todos Dogons, alguns deles queimados vivos“, disse Yacouba Kassogué, vice-prefeito de Doucombo, município em que Tillé está localizado.

Outros ataques nas áreas vizinhas de Bankass e Koro também mataram outros 20 moradores. A maioria das pessoas foi baleada ou queimada até a morte, disseram autoridades locais. 

O Mali está em turbulência desde 2012, quando extremistas ligados à Al Qaeda capturaram dois terços do norte do país. Unidades do exército francês os expulsaram de várias áreas, mas reagruparam e expandiram suas operações para municípios vizinhos, segundo a Reuters . 

Enquanto isso, a International Christian Concern (ICC) relata que os militantes Fulani atacaram novamente os nativos de Adara em Kajuru LGA, Kaduna State, Nigéria. O ataque à vila cristã ocorreu enquanto muitos ainda lamentavam a perda de entes queridos, propriedades e seus meios de subsistência após uma série de ataques coordenados a pelo menos cinco aldeias e 12 assentamentos no mês passado.

Os militantes lançaram este ataque mais recente em Tudu-Doka Avong ao longo da estrada Kaduna-Kachia, matando nove pessoas e ferindo várias outras.

Usman Stingo, um representante da comunidade, confirmou o incidente à ICC. 

“Aconteceu por volta das 5h45 da quarta-feira, 3 de junho de 2020. Os pistoleiros chegaram à vila e começaram a atirar esporadicamente. Eles entraram em algumas casas e queimaram coisas domésticas. A situação é muito, muito patética”, disse ele. 

Os recentes ataques às comunidades Adara que se espalharam pelas áreas do conselho local de Kajuru e Kachia, no sul de Kaduna, impactaram aproximadamente 537 famílias e aproximadamente 20.000 pessoas foram deslocadas.

O gerente regional da ICC para a África, Nathan Johnson, disse que o governo precisa agir. 

A área do governo local de Kajuru já foi atacada quase uma dúzia de vezes no mês passado. Apesar disso, o governo não tomou nenhuma medida clara ou decisiva para impedir a violência. Eles não capturaram nenhum dos autores, salvaram vidas ou ajudou qualquer um que tenha sofrido “, disse Johnson. 

Essa inação continuada está custando a muitas pessoas suas vidas, casas e entes queridos. Está na hora de o governo da Nigéria ser responsabilizado pelas muitas vidas que eles falharam em defender. Eles são completamente incompetentes e precisam ser removidos, ou são cúmplices e precisam ser lançados na prisão “, concluiu. 

A Nigéria está classificada em 12º e Mali em 29º na Lista Mundial de Portas Abertas para 2020 dos países onde os cristãos sofrem mais perseguições.

Informações e imagem by CBN News

O Irã libera 85.000 prisioneiros por causa do coronavírus, mas mantém os cristãos presos

“O Irã se recusa a libertar prisioneiros cristãos, apesar do surto de coronavírus”, por Benjamin WeinthalJerusalem Post , 25 de março de 2020:

BERLIM (Reuters) – O regime de mulá do Irã se recusou na terça-feira a conceder uma libertação temporária a quatro cristãos presos em meio à libertação de cerca de 85.000 prisioneiros, incluindo presos políticos, em um esforço para impedir a propagação do pior surto de coronavírus no Oriente Médio.
A organização de liberdade religiosa Article 18 escreveu em seu site que: “Quatro cristãos iranianos que cumprem sentenças de 10 anos na prisão de Evin, em Teerã, estão sendo impedidos de ser libertados temporariamente, mesmo que seus pedidos de novos julgamentos tenham sido aceitos“.

Segundo o Article 18, os quatro cristãos iranianos presos são Yousef Nadarkhani, 42; Mohammad Reza (Yohan) Omidi, 46; Zaman (Saheb) Fadaei, 36; e Nasser Navard Gol-Tapeh, que tem 58 anos e sofre de vários problemas graves de saúde.
A organização de liberdade religiosa disse que os cristãos “fizeram vários pedidos de libertação sob fiança desde que seus novos julgamentos foram aceitos em outubro [exceto Gol-Tapeh, cujo pedido de novo julgamento foi aceito em fevereiro], e suas famílias estão cada vez mais ansiosas por eles após o surto de coronavírus “.

Mansour Borji, diretor de pesquisa e advocacia da organização sediada em Londres, disse ao FoxNews.com que: “Nós, do Article 18, pedimos a libertação imediata e incondicional de todos os cristãos detidos por acusações espúrias relacionadas à sua fé ou atividades religiosas. Isso é ainda mais urgente, dada a atual crise de saúde que ameaça esses cristãos detidos e suas famílias em casa”.

“A comunidade internacional também deve exigir que o Irã cumpra suas obrigações de garantir o direito à liberdade de religião ou crença para todos os cidadãos, independentemente de sua origem étnica ou linguística, incluindo convertidos de outras religiões“, acrescentou Borji.
Alireza Miryousefi, porta-voz da missão do Irã na ONU, disse ao site de notícias que “Diminuir o número de prisioneiros tem sido uma política geral do novo chefe de justiça do Irã desde o ano passado. Todos os iranianos presos por vários crimes são julgados pelo judiciário individualmente, quanto à sua libertação ou licença por razões médicas ou outras considerações. Dezenas de milhares já foram libertados das prisões. Não houve discriminação com base na religião ou raça. ”…

Imagem e informações por Jihad Watch

Comitiva de parlamentares pede audiência com ministro Ernesto Araújo em apoio ao cristão perseguido Faraz Pervaiz

Brasília – Nessa sexta-feira (05/03), a ONG Ecoando a Voz dos Mártires, representada por sua diretora-presidente Andréa Fernandes, esteve em diligência com o Deputado Federal Eli Borges (TO/Solidariedade) no Protocolo Geral do Ministério das Relações Exteriores para ingressar com ofício assinado por oito deputados solicitando audiência com o Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo a fim de tratar sobre a situação do refugiado cristão Faraz Pervaiz e de seu família, os quais estão sob ameaça de morte na Tailândia, país para o qual fugiram após sucessivas ameaças no Paquistão.

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                          Faraz Pervaiz

Em 23 de janeiro, a jornalista Andréa Fernandes tomou conhecimento das violações de direitos humanos sofridas pelo cristão paquistanês Faraz Pervaiz, que se viu obrigado a abandonar o Paquistão juntamente com parte dos seus familiares, onde está sendo processado pelo Estado por suposta violação à lei da blasfêmia ao compartilhar vídeos nas suas redes direcionados ao público cristão fazendo críticas ao Islã. Poderosos grupos muçulmanos – inclusive, o partido político Tahreek-e-Labbaik – não somente pressionaram o governo para persegui-lo na esfera judicial, mas, também, fizeram manifestações públicas diante de multidões pedindo a morte do cristão, e ainda ofereceram vultosas recompensas financeiras para aquele que viesse a assassiná-lo em jihad. Além disso, um clérigo local simpatizante do Talibã, ofereceu cerca de 124 mil dólares pela “cabeça” de Pervaiz.

No entanto, as ameaças de morte se agravaram quando o endereço de Faraz foi divulgado on line por um refugiado muçulmano em julho/2019. Inobstante tal fato,  o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) vem dando prioridade para o reassentamento de famílias muçulmanas na Tailândia e ignora os apelos contínuos de socorro de Pervaiz, que aguarda em vão reassentamento há mais de cinco anos. Quando foi atacado e ferido por muçulmanos, em 23 de dezembro de 2019, o ACNUR sugeriu que os pais do refugiado cristão deveriam se mudar para uma nova residência por segurança sem prestar nenhum tipo de auxílio. Pelo contrário, a entidade ainda promoveu grave violação de direitos humanos ao obrigar Pervaiz a remover 474 vídeos que postou em suas redes por serem críticos ao Islã, considerados  assim “ofensivos” para alguns muçulmanos que seguem a sharia (lei islâmica), e consideram obrigatório seu cumprimento pelos “infiéis”. Vale lembrar que a sharia não tem base legal na Tailândia, país de maioria budista.

Apesar de pedir socorro a vários ministérios cristãos, até o momento, o refugiado não conseguiu sensibilizar nenhum deles para promover divulgação e apoio à sua luta pela vida, que depende de sua saída da Tailândia, país que reconhece não mais ter condições de garantir segurança a Pervaiz e sua família. O refugiado cristão informou num dos muitos contatos com a ONG Ecoando a Voz dos Mártires, que nem mesmo a renomada instituição Portas Abertas se solidarizou com seu sofrimento ao não atender seus reiterados pedidos de socorro por e-mail, inclusive, com cópia para o representante da instituição no Brasil. Foram mostrados prints comprovando a denúncia, pelo que, a presidente da ONG EVM tentou contato com Portas Abertas e ao não conseguir atendimento, solicitou ao deputado estadual Douglas Garcia para pedir uma reunião com a entidade no Brasil (sediada em São Paulo). Vergonhosamente, Portas Abertas ignorou as solicitações, descaso este que obrigou a ONG EVM a articular apoio no parlamento federal, a fim de interceder pela causa junto ao Itamaraty.

Em fevereiro, Andréa Fernandes e o representante da ONG EVM/Brasília, o internacionalista e jornalista Gil Carlos Montarroyos, deram início ao trabalho de articulação política envolvendo alguns deputados procurados pela presidente da entidade.

O deputado Otoni de Paula (PSC/RJ), gravou vídeo em apoio e afirmou que faria discurso em favor de Pervaiz na tribuna do plenário, informando também que solicitaria audiência com o ministro das Relações Exteriores. Já a deputada Bia Kicis (PSL/DF), conseguiu o encaminhamento da pauta ao Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Itamaraty, onde Andréa Fernandes foi recebida pelo diretor, momento em que providenciou a entrega de requerimento solicitando audiência com o ministro Ernesto Araújo, remetendo toda documentação necessária para deliberação do ministro sobre a questão.

O deputado Eli Borges (Solidariedade/TO), ao tomar conhecimento do caso, resolveu ligar pessoalmente para deputados a fim de convencê-los a formar uma comitiva para tratar do assunto com o ministro juntamente com a presidente da ONG EVM, ação esta formalizada através de um ofício direcionado ao ministro Ernesto. Outrossim, o próprio deputado entrou em contato com seus pares para colher as assinaturas posteriormente consignadas no ofício e se dirigiu ao Ministério das Relações Exteriores com seu chefe de gabinete, um assessor da Frente Parlamentar Evangélica e Andréa Fernandes.

                        Deputado Eli Borges com Andréa Fernandes, presidente da ONG EVM

Importante destacar o empenho da Frente Parlamentar Evangélica, que definitivamente assume o protagonismo na agenda de combate à perseguição contra cristãos e apoio à igreja perseguida, uma vez que seu presidente, Silas Câmara (Republicanos /AM), imediatamente se prontificou a defender a pauta junto ao ministro das Relações Exteriores.

Além dos deputados federais acima mencionados, assinaram o ofício os seguintes parlamentares da câmara dos deputados: –Pastor Eurico (Patriota/PE), Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), Dr. Jaziel (PL/CE) e João Campos (Republicanos/GO).

Ao receber o documento no Protocolo Geral, o funcionário informou que o ofício estaria em 10 minutos nas mãos de Ernesto Araújo, dada a fala do deputado Eli Borges no tocante à preocupação com a necessária urgência para deliberação do tema, vez que o estoque de comida da família já está chegando no final, além das graves ameaças de morte. Ademais, o deputado se comprometeu a diligenciar na manhã de sexta-feira (06/03) no Itamaraty para se certificar que o ministro recebeu o ofício e saber se já foi marcada data para audiência. O caso merece realmente tamanho empenho!

Andréa Fernandes – advogada, internacionalista, jornalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires(EVM).

Imagem: Deputado Eli Borges, Josué Alves (assessor da bancada evangélica) e Andréa Fernandes no Protocolo Geral do Itamaraty.

Perseguição aos cristãos no Brasil: da passarela do samba à censura islâmica judicializada

Por Andréa Fernandes

A capa do jornal O Globo, famoso por propalar matérias depreciativas contra os cristãos, traz como imagem central a figura de um negro crivado de balas pendurado numa cruz olhando para o céu com semblante de “vítima”. Dentre todas as escolas de samba que cruzaram a “avenida do escárnio”, é lógico que o jornal resolveu tornar manchete aquela que vitupera a fé cristã em respeito ao contumaz samba-enredo do preconceito religioso seletivo.

Já virou “tradição” da folia carnavalesca em parte  financiada por “pobres traficantes e bicheiros” – vítimas da sociedade –  o ataque a Jesus Cristo, reverenciado por milhões de brasileiros num país majoritariamente cristão.

São vários os fatores que descambam na afronta vexatória contra a fé cristã, porém, o mais relevante é, sem sombra de dúvida, a certeza da impunidade, pois, o batuque da ideologização que sonorizou o aparelhamento das instituições nas últimas décadas garantiu o grito estridente monocromático vermelho com pincel progressista nas passarelas de boa parte do Ministério Público e Supremo Tribunal Federal (STF), os quais no passo e compasso do samba decadente, fantasiaram a perseguição religiosa com ‘adereços revisionistas’ de liberdade de expressão e artística. Afinal, quem não lembra da decisão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, tacitamente aplaudindo a ação de retratação de um “Jesus Cristo gay” no filme “A Primeira Tentação de Cristo” pelo programa Porta dos Fundos exibido na Netflix, que continua sendo financiada – via assinatura – por milhares de cristãos indignados, mas nem tanto!

Vale lembrar da justificativa de Toffoli para, ao arrepio da lei penal, respaldar a “legitimidade e moralidade” da representação do “Jesus gay:

“Não se descuida da relevância do respeito à fé cristã (assim como de todas as demais crenças religiosas ou a ausência dela). Não é de se supor, contudo, que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há mais de 2 (dois) mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros”.

As “Faces do ódio” contra Jesus e os cristãos

Amparado na “visão revolucionária” de Dias Toffoli, NADA tem o “condão de abalar os valores da fé cristã”, ainda que diariamente, a imprensa e inúmeros professores, intelectuais, carnavalescos, atores, youtubers e outros segmentos do “ódio do bem” escancarem línguas afiadas ridiculizando e demonizando tudo que se refira direta ou indiretamente à fé cristã. O objetivo é um só: desconstruir o Cristianismo com medíocres RELEITURAS progressistas que só cabem nessa doutrina religiosa, que deve ser obrigatoriamente “esvaziada” de todos os seus conceitos e significados.

Assim, quanto mais difamatório e perverso for o ataque contra o Cristianismo, certamente será mais aplaudido por aqueles que dizem apregoar o “humanismo”. De sorte que, pouco importa as incontáveis vidas de crianças, adolescentes e jovens negros ou brancos que o poderio do tráfico de drogas na comunidade da Mangueira faz descer à cova, desde que milhares de reais manchados de “sangue dos jovens negros” vítimas da violência do crime organizado sirvam para a “pauta humanista” que deprecia a lei e a ordem, representando um Jesus negro crivado de balas numa cruz ou um Jesus espancado raivosamente pela polícia.

Importante esclarecer que no carnaval da Mangueira e da Globo, Jesus tem diversas “faces”[1]: negro pendurado na cruz, vítima de violência policial, mendigo, mulher, cortejador de escola de samba, morador de comunidade… só não foi retratada a face de um “Jesus traficante”, porque no enredo dessa escola de samba traficante é “herói”, um vencedor que merece todo respeito da sociedade. O tráfico é um “ente superior” aos demais, sejam terrenos ou sobrenaturais.

A ameaça de “criminalização” da retratação “das faces do profeta Mohammad”

Como o carnaval sempre foi “cortina de fumaça” para os malogros sociais, perseguição muito maior se vislumbra equidistante da passarela do samba. Não havendo mais possibilidade de lançar Cristo na prisão, o intuito dos perseguidores da fé cristã é lançar os seus seguidores num presídio, isto porque, num país onde as inventadas “faces de Jesus” são motivo de ridicularização em releituras difamatórias para atacar cristãos, as “faces do profeta Mohammad” retratadas pelo alcorão e hadiths são PROIBIDAS de ser divulgadas publicamente. Quem se atreve nesse país NÃO-MUÇULMANO e LAICO a apresentar o Islã ortodoxo como inspirador para as mais violentas violações de direitos humanos recebe de “presente” de entidades religiosas adeptas da “religião da paz” a instauração de inquérito policial ou ação judicial.

Na calada da noite, sem o barulho ensurdecedor da cuíca, instituições muçulmanas brasileiras estão processando ativistas e religiosos que se atrevem a não aceitar a imposição da sharia (lei islâmica) que proíbe críticas ao Islã, impondo “punições” contra os “infiéis desobedientes”.

Entidade muçulmana palestina luta judicialmente por “prisão” de pastor que critica o Islã

A mais nova vítima da CENSURA ISLÂMICA que municia a ação denominada “jihad jurídica” por ativistas é o Centro Apologético Cristão de Pesquisa (CACP), que na pessoa do seu representante, o pastor JOÃO MARTINEZ, teve a surpresa de tomar conhecimento de INQUÉRITO POLICIAL FEDERAL instaurado a pedido da Procuradoria da República após solicitação da FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL (FEPAL). O objetivo do inquérito que tramita na Delegacia Federal de São José do Rio Preto /SP é apurar a prática de delito de indução ou incitação à discriminação ou preconceito contra etnia, religião ou procedência nacional.

O pastor Martinez está sofrendo essa represália judicial pelo simples fato de denunciar as bases doutrinárias exaradas nos livros sagrados islâmicos que fundamentam ações violentas no mundo muçulmano e as atrocidades promovidas por seu profeta. Ou seja, por críticas dirigidas ao corpo doutrinário de uma “religião” e ao seu fundador, um pastor está respondendo a inquérito numa delegacia de Polícia Federal, mesmo não havendo nenhuma convocação a atos de violência contra muçulmanos ou qualquer ataque à pessoa dos religiosos.

Denunciar a natureza violenta de algumas passagens do alcorão deve ser considerado “crime”?

A INJURÍDICA tipificação sugerida pela FEPAL e acatada pelo Procurador da República está fundamentada no art. 1º da Lei nº 7.716/89, que diz:

Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 

Todavia, os textos publicados pelo pastor demonstram incontestavelmente DENÚNCIA acerca da natureza violenta de determinadas suras do alcorão, as quais são identificadas. De modo que, além de caraterizar posicionamento teológico cristão, que indubitavelmente substancia diferenças abissais com o Islã e tem amparo constitucional para exposição sem CENSURA, os textos expõem teor eminentemente DENUNCIATIVO, o que, por si só, foge do enquadramento penal acima proposto pela entidade islâmica que almeja implantar a sharia no Brasil usando de forma desvirtuada nosso ordenamento legal.

Tentar impedir a DENÚNCIA do teor de violência impresso em determinados textos sagrados islâmicos contestados até mesmo por “muçulmanos moderados” – considerados “murtad” (apóstatas) – pelos seguidores do Islã ortodoxo, é, nada mais que violação da liberdade de expressão, importando em grave violação dos direitos humanos. Mas a falta de conhecimento do Ministério Público acerca dos dogmas que se propõe a defender impede formalizar entendimento justo sobre a questão. Daí, fica mais fácil “criminalizar um discurso teológico” crítico ao Islã ortodoxo.

E antes que a “sanha belicosa” da FEPAL me ameace com processo, já aviso que acredito piamente na existência do “Islã moderado”, aquele que leva seus pacíficos defensores à pena de morte por “apostasia” em alguns países muçulmanos considerados estranhamente “moderados” pelo Ocidente. Se houver alguma dúvida sobre esse assunto, posso trazer diretamente do mundo muçulmano “exemplos” das “piedosas penas” que as mais respeitadas entidades islâmicas impõem aos muçulmanos e não-muçulmanos (humanistas, escritores, jornalistas, etc), que se atrevem a pedir REFORMA na “religião da paz”.

A sharia é compatível com o ordenamento jurídico brasileiro?

Outro “crime” que o pastor Martinez supostamente praticou à luz da interpretação muçulmana que “desorienta” o Ministério Público, foi publicizar que abomina a sharia e não aceita sua implementação em território brasileiro. Por oportuno, queria entender o motivo dos poderosos grupos LGBTI no Brasil não terem “judicializado” a prática de uma “religião” que FUNDAMENTA A CRIMINOSA PERSEGUIÇÃO AOS HOMOSSEXUAIS EM TODOS OS PAÍSES que compõem a chamada Dar al- Islam (casa ou terra do Islã). Quem sabe a perseguição ao pastor e à entidade que preside não sirva para o Brasil iniciar os debates sob o tema “é “constitucional” a imposição da sharia à luz da Constituição Federal e ordenamento moral brasileiro”?

Será que a agenda de ativistas de direitos humanos e grupos LGBTI continuará centrada nos ataques aos evangélicos no Brasil, rotulados como “homofóbicos”, esquecendo da “religião” que dá base para “países muçulmanos moderados” como o “Egito” promoverem “atos de tortura” contra gays, inclusive, os abomináveis “testes anais”, que resulta na prisão daqueles que não estão adequados à “sharia homofóbica“?

Por que a única religião que deve ser “problematizada”, segundo os humanistas, é o Cristianismo?

É  momento de debater à luz dos DIREITOS HUMANOS o Islã ortodoxo. A referida “religião” não está acima da “problematização” como acontece com o Cristianismo, embora os muçulmanos que clamem por REFORMA sejam ignorados, atacados e/ou mortos. Nomes como o imã Mohammad Tawhidi  notório reformador ameaçado de morte por jihadistas de todo mundo por ser um dos líderes do movimento global de REFORMA DO ISLÃ –  são desprezados por “humanistas” que defendem de fato, os verdadeiros “líderes radicais” responsáveis pela dor e sofrimento de crianças, mulheres e minorias diversas no mundo muçulmano, obrigadas a suportar o amargo fardo da sharia.

Logo, há necessidade URGENTE de grandes ministérios evangélicos brasileiros, bem como o Legislativo, apoiarem o lídimo direito desse pastor brasileiro não ser engolido pela “sharia judicializada”, condenando e denunciando veementemente o uso das leis de um país LIVRE e democrático sendo usadas na tentativa perversa de impor a “mordaça islâmica” no Brasil de maioria cristã.

Se os cristãos brasileiros não se arregimentarem imediatamente numa frente contra a incipiente intolerância muçulmana, brevemente o próximo samba-enredo da Mangueira representará a realidade de cristãos presos por não acatar os “mandamentos” da “religião da paz” na terra de mil e uma faces do “Jesus progressista”.

Andréa Fernandes – é advogada, jornalista, internacionalista e presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires.

Foto: Acopiara News

[1] https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/carnaval/2020/noticia/2020/02/24/mangueira-busca-bicampeonato-com-releitura-critica-da-vida-de-um-jesus-cristo-nascido-no-morro.ghtml

Nigéria: muçulmanos decapitam pastor cristão depois que ele se recusa a negar a Cristo e se converter ao Islã

Se os papéis fossem invertidos aqui e os cristãos tivessem assassinado um imã muçulmano por se recusar a se converter ao Cristianismo, embora esse assassinato nunca aconteça e nunca aconteceria, haveria manchetes internacionais gritantes. Mas ninguém tomará conhecimento disso.

Pastor nigeriano que louvou a Deus em vídeo de resgate decapitado depois de se recusar a negar a Cristo”, por Samuel Smith, Christian Post , 21 de janeiro de 2020:

Um pastor que foi manchete no início deste mês por louvar a Deus em um vídeo de resgate foi executado por militantes do Boko Haram na Nigéria.

Ativistas internacionais de direitos humanos condenaram o assassinato do Rev. Lawan Andimi, presidente da Associação Cristã da Nigéria na área do governo local de Michika, no estado de Adamawa.

Andimi foi declarado desaparecido em 3 de janeiro, após uma invasão do grupo extremista islâmico em Michika. O vídeo postado on-line parece mostrar Andimi sendo forçado a entrar em um veículo por seus captores.

Dias depois, Andimi foi visto em um vídeo divulgado por seus captores, pedindo aos colegas líderes cristãos e funcionários do governo estadual para garantir sua libertação.

Apesar da situação, Andimi disse no vídeo que não estava desanimado porque “todas as condições que se encontram estão nas mãos de Deus”.

Pela graça de Deus, estarei junto com minha esposa, meus filhos e todos os meus colegas”, disse ele. “Se a oportunidade não for concedida, talvez seja a vontade de Deus.

Na segunda-feira, fontes locais divulgaram aos parceiros do ministério nos Estados Unidos que Andimi foi assassinado.

Uma fonte disse à organização não governamental norte-americana Save the Persecuted Christian que a família de Andimi foi notificada sobre a morte do pastor pelo escritório da CAN no estado de Adamawa na segunda-feira.

“Eles o mataram na floresta de Sambisa”, disse uma fonte à Save the Persecuted Christian, de acordo com o diretor executivo da organização sem fins lucrativos Dede Laugesen. “Eles o assassinaram porque ele se recusou a renunciar à sua fé. E porque eles não podiam arrecadar dinheiro para o seu resgate. ”

A fonte local, cujo nome não pôde ser revelado por razões de segurança, disse à Save the Persecuted Christian que os captores de Andimi exigiram 2 milhões de euros em troca de sua libertação. No entanto, a comunidade eclesiástica carente só conseguiu levantar 2 milhões de nairas (4.969,88 euros).

O jornalista investigativo nigeriano Ahmed Salkida informou em um tweet que Andimi foi decapitado na tarde de segunda-feira. Salkida escreveu que obteve um vídeo da execução e informou as autoridades.

O porta-voz da CAN, Bayo Oladeji, disse ao Centro Internacional de Relatórios Investigativos que a organização guarda-chuva interdenominacional planeja divulgar uma declaração oficial sobre a execução de Andimi.

“É patético e doloroso saber que um cavalheiro desses pode ser morto como um carneiro”, disse Oladeji.

Andimi não foi o único líder cristão que foi morto no estado de Adamawa nesta semana.

O pastor Denis Bagauri, da Igreja Luterana da Nigéria, um conhecido defensor político dos cristãos, teria sido morto por pistoleiros desconhecidos em sua casa em Nassarawo Jereng, na área do governo local de Mayobelwa no estado de Adamawa, na noite de domingo, segundo o The Daily Post….

A Nigéria é classificada como o 12º pior país do mundo quando se trata de perseguição cristã, de acordo com a lista de observação mundial do Open Doors USA em 2020.

Com imagem e informações de Jihad Watch

Duas jovens cristãs executadas por grupo muçulmano na Nigéria

Pastores Muçulmanos Fulani mataram duas jovens cristãs no sul do estado de Kaduna, na Nigéria, na sexta-feira (17 de janeiro), disseram fontes.

Os pastores de moto chegaram à vila de Gora-Gan, no condado de Zango Kataf, por volta das 17 horas, matando aldeões à vista, de acordo com um morador local. Luka Biniyat, porta-voz da União dos Povos Kaduna do Sul (SOKAPU), confirmou o assassinato de Briget Philip, 18 anos, e Priscilla David, 19.

“As duas meninas, que eram alunas do ensino médio, adoravam na paróquia católica de Gora-Gan”, disse Biniyat ao Morning Star News.

Foram feridos no ataque à comunidade predominantemente cristã os adolescentes Henry Jonathan, 18 anos, Benjamin Peter e Goodluck Andawus, 12 anos, disse Luka Biniyat.

O grupo muçulmano atacou quando as pessoas se reuniram na praça da vila, onde são realizadas atividades evangelísticas e sociais.

“Quando as pessoas fugiram para os arbustos próximos para se esconder, os atacantes recuaram e foram embora”, disse o morador da região, Solomon John, ao Morning Star News por mensagem de texto. “Estamos tristes com esses ataques ao nosso povo, que parecem intermináveis.”

O presidente do conselho do condado, Elias Manza, confirmou o ataque a jornalistas no sábado (18 de janeiro).

“Os feridos estão atualmente recebendo tratamento em um hospital não divulgado, mas a boa notícia é que a normalidade foi restaurada na área”, disse Manza.

Trabalhadores sequestrados libertados

Dois dias antes, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria, cinco trabalhadores humanitários seqüestrados pela Província da África Ocidental do Estado Islâmico (ISWAP) foram libertados.

Os trabalhadores humanitários foram sequestrados pelo ISWAP, que se separou do Boko Haram em 2016, em 22 de dezembro, ao longo da estrada Monguno-Maiduguri, no estado de Borno, enquanto visitavam os campos de deslocados para fornecer itens médicos e alimentares.

Entre os trabalhadores libertados estava Jennifer Samuel Ukumbong, cuja família reside em Jos. Jummai Markus, um vizinho da família, disse ao Morning Star News que ligou para sua casa na quinta-feira (16 de janeiro), dizendo que havia sido libertada.

“Desde que Jennifer foi seqüestrada pelo Boko Haram [anteriormente aliado à ISWAP], sua família mantém vigílias de oração e jejua por sua libertação”, disse Markus. “De fato, sua mãe, que é viúva, estava na igreja orando pela liberdade de sua filha quando as notícias sobre ela resgatada chegaram.”

Não ficou claro como se deu a liberdade dos trabalhadores humanitários. Peter Afunanya, porta-voz da polícia secreta da Nigéria, o Departamento de Serviços de Estado, disse em um comunicado à imprensa de Abuja que eles foram resgatados pelo pessoal da DSS e outras agências de segurança, incluindo os militares na quarta-feira (15 de janeiro).

Ukumbong, juntamente com os trabalhadores de ajuda humanitária Asabe Cletus Musa, Arthur Ibojekwe Chima, Adamu Ozeshi e George Danbaba Micheal, foram levados para o escritório do DSS em Maiduguri por volta das 16 horas daquele dia, segundo o comunicado.

120 permanecem em cativeiro

Mais de 120 cristãos ainda estão sendo mantidos em cativeiro por grupos extremistas islâmicos, incluindo Grace Taku. O trabalhador humanitário da Action Against Hunger (AAH), sediado na França, foi seqüestrado pelo ISWAP em um ataque a um comboio em Damasak, estado de Borno, em julho.

“Congratulamo-nos com a libertação de cinco trabalhadores humanitários que foram seqüestrados no nordeste da Nigéria em 22 de dezembro”, disseram autoridades da AAH em comunicado à imprensa. “Mas, apesar dessas boas notícias, continuamos extremamente preocupados com Grace Taku, que é mantida refém desde 18 de julho de 2019. Reiteramos nossos pedidos de libertação imediata”.

Taku é a única sobrevivente de um grupo de seis detidos desde então, segundo a AAH. Ahmad Salkida, jornalista nigeriana com um relacionamento próximo com o Boko Haram, que supostamente ajudou a facilitar a libertação dos cinco ativistas de direitos humanos cristãos na semana passada, informou que Taku seria escravizada por toda a vida desde que as negociações para sua libertação com o governo nigeriano fracassassem.

Entre os cristãos ainda mantidos em cativeiro estão 112 meninas sequestradas de uma escola de ensino médio em Chibok , estado de Borno, em abril de 2014. A ativista dos direitos Gapani Yangas disse em comunicado que as meninas estão em cativeiro há mais de 2.100 dias.

Também está em cativeiro Dapchi, a estudante do ensino médio do estado de Yobe, Leah Sharibu, bem como a assistente social Alice Ngadda, Bitrus Z. Bala, o Rev. Lawan Andimi, Patience Ishaku, Awagana Kwagwi, Saratu Kwagwi e outros, disse Yanga.

Taku e Ngadda são trabalhadores humanitários cristãos com organizações que ajudam pessoas deslocadas. Ngadda é mãe de dois filhos que trabalha com a UNICEF.

Também está presa Lilian Gyang, uma estudante da Universidade de Maiduguri, sequestrada por terroristas do Boko Haram em 9 de janeiro ao longo da estrada Damaturu-Maiduguri enquanto ela retornava à universidade.

Gyang, um estudante do primeiro ano em Zoologia, é de Foron, no estado de Plateau, no estado de Barkin Ladi. O Senador Istifanus Gyang, que representa o estado de Plateau na Assembléia Nacional da Nigéria, apelou ao governo nigeriano e às Nações Unidas para que rapidamente intervissem pela libertação de Lilian Gyang e outros.

Leah Sharibu era a única cristã entre 110 meninas seqüestradas na Escola Técnica e Científica de Meninas do Governo em Dapchi, estado de Yobe, em 19 de fevereiro de 2018. Meninas muçulmanas foram libertadas enquanto Leah foi impedida por se recusar a renunciar à sua fé cristã. 

O Boko Haram anunciou em um vídeo que ela e Ngaddah agora eram escravas. 

Nigéria está classificada no 12º lugar no ranking de perseguição religiosa, segundo a entidade Portas Abertas que apresenta anualmente a lista dos 50 países onde os cristãos sofrem mais perseguição, mas o país está em segundo lugar no número de cristãos mortos por sua fé, atrás do Paquistão.

Artigo publicado originalmente por Morning Star News. Usado com permissão pelo site Christian Headlines.

Foto cedida por Joshua Oluwagbemiga / Unsplash