Ataques aéreos realizados pela coalizão liderada por sauditas no Iêmen mataram pelo menos 136 civis desde 6 de dezembro e 87 pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters .
Rupert Colville, porta-voz de instituição de direitos humanos que atua na região afirma: “Estamos profundamente preocupados com o recente aumento das vítimas civis no Iêmen, como resultado de intensos ataques aéreos da coalizão, após a morte do ex-presidente Ali Abdullah Saleh, em Sanaa em 4 de dezembro”.
Segundo a ONU, 7 ataques aéreos atingiram uma prisão no distrito de Shaub, Sanaa, matando cerca de 45 presos leais ao internacionalmente reconhecido Abd Abdel Rabbuh Mansur Hadi.
Em outro ataque 14 crianças e 6 adultos morreram em Huydaydah no dia 15 de dezembro. Duas crianças e oito mulheres que estavam retornando de uma festa de casamento de Marib no início desta semana também foram mortas.
A coalizão saudita entrou na guerra do Iémen em março de 2015 em razão de suposto pedido de Hadi para ajudar a combater as ameaças territoriais provocadas pela aliança iraniana com os Houthis e o ex- presidente Ali Abdullah Saleh, em março de 2015. A dinâmica do conflito sofreu mudança significativa quando Saleh cortou as relações com os Houthis e foi morto no início de dezembro . As forças restantes que são leais a Saleh juntaram-se ao exército nacional de Hadi em uma nova aliança para combater os Houthis e recuperar a capital Sanaa.
Os ataques aéreos da coalizão liderada pelos sauditas continuaram em áreas densamente povoadas no Iêmen apoiando a nova aliança contra o Houthis.
Com informações de Middle East Monitor